A ferramenta mais adequada para se realizar uma análise de frequência de dados classificatórios e o:

Publicado em 16/03/2018 18h25 Atualizado em 16/04/2018 18h04

Blog da Estratégia - Stratec

Está em busca de uma maneira mais eficiente de identificar e solucionar os problemas de sua empresa? As Análises de Pareto existem para tornar mais simples o desafio de lidar com crises e encontrar soluções eficazes e, por isso, são fortes aliadas da rotina de um gestor.

Se você ainda não conhece, não sabe para que serve e nem como utilizar essa ferramenta, não se preocupe. Fizemos este post justamente para te contar sobre a Análise de Pareto e sua aplicação. Assim, ao final da leitura, você estará ainda mais preparado para contribuir para a conquista de melhores resultados em sua empresa! Vamos lá? 

O que são as Análises de Pareto

Vilfrido Pareto foi um economista italiano que constatou que 80% da riqueza de seu país se concentrava nas mãos de 20% da população, o que causava problemas econômicos.

Essa análise levou à ideia de que 80% dos problemas têm origem em 20% das causas. Uma teoria que pode ser utilizada para além da economia e que, por isso, levou ao desenvolvimento da Regra 80/20, Curva ABC, Diagrama de Pareto ou Análises de Pareto.

Para que servem essas análises?

Em ambiente empresarial, as Análises servem para indicar que grande parte dos problemas com os quais gestores lidam diariamente tem origem em causas mais específicas do que, por vezes, pode parecer.

Isso porque, sem realizar uma análise, fica difícil identificar com clareza qual a origem real dos desafios que a empresa enfrenta. Dessa forma, gestores e colaboradores acabam direcionando seus esforços a soluções que acabam sendo apenas paliativas sem, de fato, chegar ao cerne da questão.

Assim sendo, as Análises de Pareto fornecem informações valiosas para o desenvolvimento de estratégias mais assertivas, soluções eficazes e duradouras e para evitar a ocorrência de novas crises.

Tudo isso de forma mais fácil e segura, poupando esforços, tempo e recursos. E, portanto, levando a resultados melhores e mais promissores.

Como aplicar as Análises de Pareto na sua empresa

As Análises de Pareto se baseiam no desenvolvimento de tabelas, planilhas e gráficos. Ainda que tudo isso possa ser feito manualmente ou com o apoio do Excel, o mais indicado é buscar por um software que reúna todas essas funcionalidades.

Vale considerar que esse tipo de tecnologia, além de tornar o processo mais simples, facilita o cruzamento de informações para uma análise mais rica e completa.

Seja qual for a sua escolha para o desenvolvimento das Análises, é importante saber que a relação 80/20 não é exata e pode variar de acordo com a realidade de cada empresa. A ideia, porém, permanece, bem como a eficácia do método.

Desenvolvimento do diagrama

O Diagrama de Pareto é feito com base na coleta e organização de dados relativos aos problemas e causas identificados na empresa. Num primeiro momento, o processo pode parecer trabalhoso, mas leva a resultados claros e que tendem a apresentar uma nova visão para a solução de crises.

-  O primeiro passo é justamente listar os problemas identificados e suas causas;

-  O segundo passo é ordenar essa lista, do problema mais recorrente ao menos recorrente;

-  O terceiro passo é fazer um cálculo da porcentagem da ocorrência de cada problema, com base no número de causas;

-  O quarto e último passo é organizar esses dados em um gráfico de barras que relacione problemas x frequência.

Análise dos dados

Uma vez desenvolvido o diagrama ou gráfico, fica visualmente fácil de identificar a verdadeira relação entre problemas e causas e suas consequências para a rotina e resultados da empresa.

O acesso a dados mais precisos favorece o desenvolvimento de soluções, contribui para a análise de qualidade dos processos e estratégias aplicadas e, ainda, para o processo global de tomada de decisões.

Depois da análise dos dados levantados, é hora de colocar um plano de ação em funcionamento!

Imagem: Pixaby 

  • 9 de novembro de 2016

O que é o Histograma?

Considerado uma das 7 Ferramentas da Qualidade, o Histograma ou Gráfico de distribuição de frequências é uma representação gráfica para distribuição de dados numéricos, ou seja, um modelo estatístico para a organização dos dados, exibindo a frequência que uma determinada amostra de dados ocorre. Estamos sempre lidando com variáveis quantitativas como: peso, largura, comprimento, temperatura, volume, tempo, entre outras grandezas. Após coletarmos esses dados em um determinado intervalo de tempo, podemos fazer uma análise gráfica do comportamento dessa variável, que pode ser de números absolutos ou não. Se falarmos, por exemplo, de uma pesquisa de satisfação onde os clientes avaliam o seu produto de 1 a 5, o Histograma te ajudará a visualizar graficamente quantas vezes cada nota foi dada.

O histograma é uma variação do gráfico de barras. Enquanto o gráfico de barras descreve os dados em barras e categorias separadas, o histograma representa os dados  da mesma categoria no intervalo analisado, por isso, sem espaço entre as barras.

Quando os dados são dispostos no histograma, o gráfico pode apresentar vários formatos:

Histograma simétrico ou normal: acontece quando o processo é padronizado e os dados são estáveis, permitindo variações pequenas. O pico dos dados fica ao centro do gráfico, e suas variações vão decrescendo de maneira simétrica dos dois lados.

Histograma assimétrico: acontece geralmente quando os dados são tolerados até um número limite, não podendo ultrapassar este limite. Seu pico é concentrado em um dos lados, e os dados fora de padrão decrescem para o lado oposto.

Histograma com dois picos: acontece quando são apresentadas duas coletas de dados diferentes para comparação. A análise deve ser feita separadamente, observando ao desenho dos dois gráficos.

Histograma “platô”: acontece geralmente quando há anormalidade nos dados decorrentes de falhas. As barras têm praticamente os mesmos tamanhos.

Histograma aleatório: acontece quando os dados analisados não apresentam nenhum padrão. As barras sobem e descem sem critério

Quando utilizar o Histograma?

O histograma é usado para analisar a frequência de vezes que as saídas de um processo estão padronizadas, atendendo aos requisitos estabelecidos e qual a variação que elas sofrem.

Com os dados dispostos graficamente, o Histograma permite a visualização de resultados históricos e a análise de evidências para a tomada de decisão da variação de frequências de maneira visual facilmente

Como fazer?

  1. Colete a amostra com um número significativo de dados dados, usando a folha de verificação.
  2. Organize os dados;
  3. Determine o número de categorias e o intervalo entre as categorias (caso faça no Excel, esse valor é calculado automaticamente);
  4. Organize os dados, colando-os dentro das categorias, de acordo com o intervalo.
  5. Coloque os dados no gráfico, com as categorias no eixo horizontal e a frequência de ocorrência no eixo vertical;
  6. Verifique e analise a forma do gráfico.

Exemplo de Histograma

O responsável de uma linha de produção queria saber se a densidade do produto metálico estavam conforme o esperado. Ele coletou 80 amostras do produto.

Amostras do Produto
40,9 43,6 41,3 39,9 40,6 39,8 44,2 37,9
40,8 36,6 42,3 43,5 41,0 39,6 41,3 43,5
41,5 43,7 39,9 41,0 41,8 42,3 40,2 39,1
43,2 38,4 41,9 39,2 38,0 40,4 40,1 39,4
38,7 41,3 41,4 40,9 40,3 39,2 39,0 40,7
42,3 40,6 41,2 40,2 40,4 39,5 45,0 39,9
43,4 40,4 41,6 40,6 40,2 42,8 43,7 39,7
41,5 40,1 41,7 41,8 42,9 43,4 43,3 41,9
43,4 41,7 40,0 38,3 42,1 39,3 37,2 43,8
39,6 41,0 42,3 39,2 40,4 35,4 39,2 42,6

Colocando os dados no gráfico, a disposição ficou conforme a seguir:

Assim, ele pode perceber que as saídas estavam seguindo o padrão normal de variação. As amostras do produto analisadas ficaram dispostas próximas do centro em (torno de 80%), e que alguns frascos (em torno de 20%) apresentam concentração próxima dos valores mínimos. Ou seja, nessa amostra coletada a maior parte dos produtos estão em conformidade com o esperado.

Entretanto, se o valor entre 35,4 a 36,8 fossem considerados não conformes, por exemplo, teríamos uma pequena quantidade de produtos fora das especificações planejadas, e a partir de então, poderíamos aplicar ações corretivas nesse processo.

Vídeo sobre Histograma

Modelo de Histograma para Download

Modelo de Planilha para
ultilização do Histograma

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Qual a ferramenta mais adequada para se realizar uma análise de frequência de dados classificatórios?

Gráfico de barras e setores. São ferramentas para estudar a distribuição de dados classificatórios (qualitativos).

Para que serve o Sipoc?

O principal objetivo do diagrama SIPOC é analisar o processo de maneira ampla. Portanto, ele permite que você enxergue onde seus esforços estão localizados. Ou seja, ele facilita o mapeamento de processos, identificando fornecedores, entradas, saídas e clientes.

Por que usar o Sipoc no define?

SIPOC é uma das ferramentas da qualidade que tem como objetivo mapear processos, determinando de forma abrangente o principal processo envolvido em um projeto e assim, permite uma visão clara do escopo de trabalho. É frequentemente utilizado na fase "Definir" do Roteiro DMAIC, método base da metodologia Seis Sigma.

Quais são as ferramentas do Seis Sigma?

Ferramentas do Lean 6 Sigma.
Quality Function Deployment (QFD) ... .
Diagrama de espinha de peixe (Diagrama de Ishikawa) ... .
Matriz de causa e efeito (C&E) ... .
Failure Mode and Effect Analysis (FMEA) ... .
T-Teste. ... .
Gráficos de Controle (Controle Estatístico de Processo ou CEP) ... .
Design of Experiments (DOE) ... .
Escala da qualidade..

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