Subtipos
Como vimos, os quatro tipos fundamentais idealizados por Vucetich possibilita-nos um grande n�mero de combina��es "imagin�rias"para o arquivamento, mas a natureza n�o foi avisada disso pois ela n�o segue a mesma distribui��o prevista pela matem�tica. Enquanto algumas combina��es se repetem muito, outras se quer existem. Admite-se que nos grandes arquivos, o n�mero de combina��es catalogadas chega a pouco mais de 0,1% das 1.048.576 combina��es poss�veis. Isto ocorre porque alguns tipos fundamentais s�o mais freq�entes que outros, al�m dos desenhos digitais sofrerem uma simetria bilateral, ou seja, o tipo encontrado em um dos dedos de uma das m�os tende a se repetir no dedo correspondente da outra m�o, s� que invertendo a imagem como o efeito de um espelho.
Essa simetria entretanto n�o � uniforme entre os dedos. Alguns tipos s�o mais sens�veis que outros � seu efeito, seguindo a ordem: presilha, verticilo e arco.
Estudos indicam que a freq��ncia dos tipos nos dedos ocorrem da seguinte forma:
Presilhas: incidem em 60% dos casos, sendo que as externas tendem a ocorrer somente nos dedos da m�o direita e as internas nos dedos da m�o esquerda, com exce��o dos indicadores que tendem a sofrer uma maior altern�ncia desses tipos. As presilhas t�m prefer�ncia de ocorrerem nos dedos m�nimo e m�dio.
Verticilos: incidem em 35% dos casos, distribuindo-se igualmente nas m�os direita e esquerda, sendo o respons�vel pela maior variedade das f�rmulas. Sua apari��o ocorre com maior freq��ncia nos dedos polegar, indicador e anular, sendo o efeito da simetria bilateral maior no dedo polegar.
Arcos: incidem em 5% dos casos, sendo sua ocorr�ncia maior nos dedos indicadores, e seu efeito bilateral � fraco combinando mais freq�entemente comas presilhas do que com os verticilos(Clemil Jos� de Ara�jo, Associa��o Brasiliense de Peritos Papiloscopistas 2001).
Este fen�meno imp�s a necessidade do desdobramento das f�rmulas sendo necess�rio a cria��o de subtipos para os tipos fundamentais, elevando a capacidade do arquivo, dando maior desenvoltura e seguran�a ao arquivamento.
Os subtipos est�o baseados na disposi��o das linhas nucleares de cada tipo:
Figura 29: Arco Plano.
Arco Plano
(fig. 29): s�mbolo PL, as linhas atravessam o campo da impress�o digital, assumindo configura��o mais ou menos abalada, confundindo-se com as linhas basilares e marginais.Figura 30: Arco Angular.
Arco Angular
(fig. 30): s�mbolo AG, as linhas se elevam mais ou menos na parte central da impress�o, assumindo a forma de um �ngulo agudo ou forma de uma tenda.Figura 31: Arco Bifurcado � Direita.
Arco Bifurcado � direita
(fig. 31): s�mbolo BD, no �mbito do arco plano, algumas linhas se desviam � direita, afastando-se da configura��o geral daquelas que formam o arco plano, formando uma esp�cie de pente ou garfo apontado para a direita.Figura 32: Arco Bifurcado � Esquerda.
Arco Bifurcado � esquerda
(fig. 32): s�mbolo BE, no �mbito do arco plano, algumas linhas se desviam � esquerda, afastando-se da configura��o geral daquelas que formam o arco plano, formando uma esp�cie de pente ou garfo apontado para a esquerda.Figura 33: Arco Destro Apresilhado.
Arco Destro apresilhado
(fig. 33): s�mbolo DA, a caracter�stica � uma �nica la�ada que ocorre a direita do observador, assumindo certa semelhan�a com a presilha externa, apresentando um delta a esquerda do observador, n�o existindo por�m nenhuma linha entreposta entre este delta e a la�ada.Figura 34: Arco Sinistro Apresilhado.
Arco sinistro apresilhado
(fig. 34): s�mbolo SA, a caracter�stica � uma �nica la�ada que ocorre a esquerda do observador, assumindo certa semelhan�a com a presilha interna, apresentando um delta a direita do observador, n�o existindo por�m nenhuma linha entreposta entre este delta e a la�ada.Figura 35: Presilha Interna Normal.
Presilha interna
normal (fig. 35): s�mbolo NR, apresenta um delta a direita do observador, e suas linhas nucleares formam la�adas que nascem na extremidade esquerda retornando ao lado de origem sendo mais ou menos regulares em todo o seu trajeto.Figura 36: Presilha Interna Invadida.
Presilha interna
invadida (fig. 36): s�mbolo VD, apresenta um delta a direita do observador, e suas linhas nucleares formam la�adas que nascem na extremidade esquerda formando o �pice das la�adas, e ao retornarem para o lado de origem desviam de sua trajet�ria normal, " invadindo " seu ramo ascendente.Os subtipos da presilha externa s�o os mesmos :
1� Presilha externa normal: s�mbolo NR;
2� Presilha externa invadida: s�mbolo VD;
por�m o delta encontra-se a esquerda do observador.
Figura 37: Verticilo Circular .
Verticilo circular
(fig. 37): s�mbolo CR, al�m de possuir um delta a esquerda e outro a direita do observador apresenta no centro do n�cleo um ou mais c�rculos completamente fechados.Figura 38:Verticilo Espiral.
Verticilo espiral
(fig. 38): s�mbolo SP, al�m de possuir um delta a esquerda e outro a direita do observador apresenta no centro do n�cleo uma �nica linha espiral, desenvolvendo-se do centro para a periferia.Figura 39: Verticilo Ovoidal.
Verticilo ovoidal
(fig. 39): s�mbolo OV, al�m de possuir um delta a esquerda e outro a direita do observador apresenta no centro do n�cleo uma ou mais linhas ovais fechadas, ou por uma linha que se desenvolve do centro para a periferia descrevendo uma curvatura oval tamb�m fechada.Figura 40 Verticilo Sinuoso.
Verticilo sinuoso
(fig. 40): s�mbolo SN, al�m de possuir um delta a esquerda e outro a direita do observador apresenta no centro da impress�o um n�cleo duplo com prolongamento das linhas entre si, assumindo a forma de "S" , "N" ou "Z", considerando-se como centro do n�cleo para efeito de contagem de linhas, o �pice da la�ada central mais pr�xima do delta da esquerda.Figura 41: Verticilo Duvidoso.
Verticilo duvidoso
(fig. 41): s�mbolo DV, al�m de possuir um delta a esquerda e outro a direita do observador apresenta um n�cleo que n�o pode ser definido como os demais, tomando-se para contagem de linha o ponto mais central dentro do n�cleo.