O modelo de administração criado entre o final do século XIX e início do século XX, por Frederick Winslow Taylor, que buscou garantir o melhor custo-benefício ao sistema produtivo e ficou conhecido como administração científica, ainda hoje continua se fazendo presente nas organizações.
A busca pela redução dos custos e o aumento da produtividade nas organizações é uma das principais questões com que se defrontam todas as nações industrializadas, também no século XXI.
Ainda hoje, percebe-se que as linhas de produção buscam identificar os profissionais adequados para desenvolverem as tarefas em tempo reduzido, de forma eficiente, aumentando os lucros e minimizando os custos, porém o que está descartada é a ideia da desumanização do trabalhador, que não é visto mais como uma “máquina”. O trabalhador que atua em organizações de base taylorista geralmente é preparado para outras atividades e possui um conhecimento mais generalista do processo, deixando de lado a atitude robotizada.
Superar o taylorismo por completo significa um retrocesso na cadeia produtiva, até porque o método trouxe grandes avanços, como a melhoria da qualidade dos produtos, a organização do trabalho, a redução dos custos, o melhor aproveitamento dos empregados, com redução de jornada de trabalho e aumento salarial. O grande diferencial nos dias atuais é que o bem estar e a segurança do empregado são vistos como essencial para o sucesso organizacional, deixando de lado a visão do empregado como peça de um processo previsível e mecânico.
Marcelle Fernandez, pós graduanda em Psicologia Organizacional na Unifacs Salvador e atualmente é Encarregada de RH em Distribuidora de médio porte da Bahia.
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