O que defendiam os agentes históricos das independências na América Espanhola?

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O que defendiam os agentes históricos das independências na América Espanhola?

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Exercício de História da América Independente e Contemporânea - Exercício de Fixação 1 - Tentativa 3 de 3
Questão 1 de 10
De 1808 a 1810, os criollos ilustrados, que eram filhos de espanhóis nascidos na América e educados com uma educação iluminista, insatisfeitos com o domínio espanhol, criam as Juntas Autônomas. Essas Juntas tiveram um grande papel nos processos de independência da América Espanhola. Nesse sentido, a respeito das Juntas Autônomas é corretor afirmar que:
A - As Juntas Autônomas eram organizadas por Criollos mais pobre e tinham como principal objetivo desestruturar as organizações políticas da colônia.
B - As Juntas Autônomas foram criadas por Criollos que estavam insatisfeitos com os pensamentos separatistas em relação a metrópole. Por isso, se reuniam para reformar o poder real nas colônias.
C - As Juntas Autônomas se organizaram para tentar reformar o poderio da metrópole em relações aos moradores das colônias.
D - As Juntas eram um reduto de Criollos que defendiam a permanência do poder da metrópole em relação a colônia.
E - Nessas Juntas, grupos de Criollos se reuniam para tentar propor leis que trouxessem benefícios para a colônia e para uma conseguirem um maior poder político dentro do território americano. Resposta correta
Questão 2 de 10
Durante a colonização existia uma relação entre Metrópole e Colônia. O modelo de administração espanhol era diferente do modelo de administração português. Sobre esta afirmação é correto dizer que:
A - A Espanha assim como Portugal utilizou o modelo de capitanias hereditárias.
B - A Espanha não deixou que a população do seu reino viesse para o território da colônia espanhola e se organizassem da maneira que acreditavam ser a correta.
C - A Espanha subdividiu o território conquistado em vice-reinados cada território administrado por um vice-rei. Enquanto Portugal adotou um modelo diferente.check_circleResposta correta
D - A Espanha utilizou os antigos locais e fez deles vice-reis. Pois acreditava que assim a população local iria obedecer mais facilmente as ordens da metrópole.
E - Na realidade a afirmação é falsa, pois pela proximidade entre Espanha e Portugal houve diversas influências no modo de administrar.
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Questão 3 de 10
ENADE-2014.“Pronto! A explicação perfeita é perfeita! Somos pobres porque fomos fundados pela escória da Europa! Os Estados Unidos são ricos porque tiveram o privilégio da colonização de alto nível da Inglaterra. Adoramos explicações polares: Deus e o diabo, povoamento e exploração, preto e branco. Os livros didáticos consagram isso e o bloco binário povoamento-exploração penetrou como um amplo e lógico conceito em muitos corações. Os EUA foram destinados por Deus ao sucesso e os latinos condenados ao fracasso pelo peso da origem histórica. Ambos deixavam de ser agentes históricos para serem submetidos ao peso insuportável da vontade divina e da carga do passado”. KARNAL, L. et al. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2010, p. 26.
Leandro Karnal problematiza o modelo de abordagem dicotômica, recorrente nos conteúdos didáticos, envolvendo as colonizações ibérica e inglesa e os respectivos padrões de exploração e de povoamento implementados pelas metrópoles no continente. Seguindo a lógica do autor, é possível superar essa dicotomia com:
A -A sistematização dos projetos coloniais, haja vista o fato de que as colônias sul-americanas sofreram uma colonização assistemática e desorganizada, ao passo que as colônias inglesas experimentaram uma colonização sistemática e organizada.
B -A tipologia das diferenças étnicas e sua capacidade explicativa ancorada na homogeneidade inglesa, em detrimento da heterogeneidade ibérica, no contexto das colonizações do século XVI e XVII.
C -As diferenças geográficas, que se manifestam na alta navegabilidade dos rios somada à predominância de grandes planaltos na América do Norte, o que trouxe vantagens à região.
D -As divergências culturais entre os colonizadores, uma vez que os ingleses desconfiavam do progresso econômico em oposição aos ibéricos que vinculavam o lucro à graça divina.
E -O afastamento da hipótese de que às colônias ibéricas dirigiam-se apenas degredados, enquanto as treze colônias nasceram de uma dissidência da sociedade inglesa.Resposta correta
Questão 4 de 10
Pensar os processos de independência das Américas exige alguns exercícios por parte de historiadores. O primeiro deles está em refletir sobre o que foi produzido em termos de conhecimentos historiográficos ao longo das últimas décadas. Esse conhecimento se faz necessário para que o historiador conheça o que já foi escrito sobre o tema, os limites e os avanços das discussões atuais e anteriores. Sobre a historiografia dos processos de independência das Américas, análise as sentenças abaixo:
I. Durante muito tempo, os processos de independência nas Américas eram pensados de forma genérica, não dando atenção para as especificidades de cada processo.
II. Na historiografia atual sobre os processos de independência nas Américas buscar pensar as características de cada contexto, analisar as rupturas e permanências em cada processo específico.
III. Atualmente, os historiadores que pesquisam o tema, buscam trazer temas e elementos que ocorreram em todas as independências, minimizando, assim, as características de cada processo.
IV. Os historiadores que pesquisam sobre os processos de independência nas Américas atualmente, procuram evitar analises que afirmam que o processo de independência das treze colônias foi decisivo para fazer com que os EUA se tornassem um país rico, enquanto a América Latina é pobre por conta de seus processos de independência.
As afirmações corretas em relação a historiografia dos processos de independência das Américas se encontram nas alternativas:
A - I e IV.
B - I, II e III.
C - I, II e IV. Resposta correta
D - II e IV.
E - II, III e IV.
Questão 5 de 10
A Historiografia sobre a Colonização na América passou por várias interpretações ao longo dos anos. Essas mudanças paradigmáticas da historiografia foram fomentadas por um deslocamento central de análise das grandes sínteses e modelos que enfatizam também aspectos do cotidiano, da cultura e da sociedade. Nesse sentido, a respeito do pensamento marxista sobre a Colonização, é correto afirmar que:
A - A interpretação marxista sobre a Colonização da América foi predominante na primeira metade do século XX e acreditava que a América Latina serviria apenas para acumulação e exploração por parte das metrópoles europeias. Resposta correta
B - De acordo com o pensamento marxista sobre a colonização, o maior interesse os países europeus na América era estabelecer novas cidades para fugirem de ataques de outros países europeus.
C - Na visão marxista, a colonização americana foi a maneira que os europeus encontrarem de evoluir sua civilização.
D - Seguindo a lógica marxista de colonização, a América seria a região mais apropriada para que se desenvolvesse o comunismo.
E - Segundo o pensando marxista, a América seria o local ideal que os europeus encontraram para estabelecer uma nova sociedade.
Questão 6 de 10
Simón Bolívar foi um personagem muito importante em alguns processos de Independência da América Espanhola. De maneira geral, ele sempre teve envolvido em questões políticas, ocupando diversos cargos e auxiliando na escrita de textos constituintes e leis. Como era um homem amante das letras, deixou diversos escritos sobre política e sobre suas ideias. A respeito das ideias políticas de Bolívar é corretor afirmar que possuía a ideia de construção de uma unidade latino-americana, no qual os países latinos deveriam:
A - Bolívar acreditava que cada país da América deveria ser individual e deveria se fortalecer sozinho, pois, defendia a independência total dos país.
B - Bolívar defendia a ideia de Pan-americanismo, que consistia na construção de uma unidade latino-americana na qual os países americanos deferiam cooperar entre si para se tornarem fortes. Resposta correta
C - Para

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Quem liderou a independência da América Espanhola e o que cada um defendia?

Os principais líderes do movimento emancipacionista hispano-americano foram Simon Bolívar e José de San Martín. Membros da elite criolla, Bolívar e San Martín, seguindo rotas opostas, percorreram o território latino-americano, difundindo a luta pela independência das colônias em relação à Metrópole espanhola.

Quem apoiou a independência da América Espanhola?

A independência da América Espanhola contou com o apoio dos Estados Unidos e da Inglaterra, que enxergavam as colônias americanas independentes como mercado consumidor dos seus produtos industrializados.

Quais as principais consequências do processo de independência da América Espanhola?

Consequências da Independência da América Espanhola A fragmentação de territórios deu origem a nações completamente novas. No entanto, a consequência mais emblemática foi o enfraquecimento da Espanha como potência mundial.

Porque os criollos queriam a independência?

Porque estavam insatisfeitos com a coroa espanhola por causa de seus impostos e por causa do pacto colonial, e não aceitaram obedecer as ordens dos franceses.