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Abre a janela querida Só a Lua de mim tem piedade Como as nuvens que passam depressaSeresteiro da Lua
Venha ver o luar cor de prata
Venha ouvir o som deste meu pinho
Na canção de uma serenata
Sei que dormes sonhando com outro
Desprezando quem é teu amor
Quem tu amas, de ti nem se lembra
Quem te quer você não dá valor
Porque nunca me deixa sozinho
E não sabe fazer falsidade
Ilumina sempre o meu caminho
E o sereno nas folhas das matas
Com o Sol vai caindo
no chão
Vai sumindo como o nosso amor
Foi se embora do seu coração
Foi assim que passou nosso amor
Só te peço que nunca te esqueça
Tudo aquilo que você jurou
Pois quem falta com o juramento
Com o tempo vai se arrepender
Porque o mundo é uma grande escola
Pra ensinar quem não sabe viver
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
País | Brasil |
Gênero(s) | Música sertaneja e moda de viola |
Período em atividade | 1954-2017 |
Integrantes | Joel Antunes Leme (1934-2019) Waldomiro de Oliveira (1929-2017) |
Página oficial | pedrobentoezedaestrada.com.br/ |
Pedro Bento & Zé da Estrada, nomes artísticos de Joel Antunes Leme (Porto Feliz, 8 de junho de 1934[1] — São Caetano do Sul, 3 de janeiro de 2019[2]) e Waldomiro de Oliveira (Botucatu,[1][3] 22 de setembro de 1929 — São José do Rio Preto, 5 de junho de 2017[4]) respectivamente, foi uma dupla sertaneja formada em 1954, gravando seu primeiro álbum no ano de 1959, pela Continental, no qual interpretaram a folia-de-reis "Santo reis".[5]
Carreira[editar | editar código-fonte]
Joel, nascido em Porto Feliz, em 8 de junho de 1934[1], e Waldomiro de Oliveira, nascido em 22 de setembro de 1929[1] na cidade de Botucatu[3][1], são veteranos da música sertaneja que, com seus chapéus de mariachis e instrumentos típicos do estilo mexicano, brotaram com força no interior paulista na década de 1950.
Com uma vantagem em relação às demais dupla da época, com muita altivez, inovaram ao importar as rancheiras que fizeram sucesso na América central: as roupas e os acessórios típicos passaram a fazer parte do cenário do palco a partir de 1963, e assim ganharam o título de "os amantes da rancheira".
Ainda em 1959 emplacaram seu primeiro sucesso, "Seresteiro da Lua".[6] A princípio, eles cantavam música caipira de raiz, mas em meados dos anos 60 preferiram levar adiante as já então muito comuns influências da música mexicana,[7] enfatizando ainda mais os chapelões, trompetes e cu-curu-cu-cus. A mistura deu certo. E assim, o sucesso de Pedro Bento e Zé da Estrada perdura até hoje, sendo uma dupla pioneira e de grande sucesso no mundo sertanejo.
No histórico, feito pelo departamento de jornalismo da RCA, para o relançamento de antigos sucesso da dupla na série Luar do Sertão, Zé da Estrada é apontado acima como filho de Botucatu, mas na realidade ele nasceu em Pratânia, SP, onde inclusive o prefeito Roque Joner criou o Museu Pedro Bento e Zé da Estrada, homenageando a dupla e também outra famosa dupla da região, que é Tonico e Tinoco, que receberam uma sala só para eles.[8] No museu se encontra também o livro Saudade de Minha Terra, em homenagem a Belmonte, de acordo com o site gentedanossaterra.com.br.
Waldomiro de Oliveira, o Zé da Estrada, morreu em São José do Rio Preto, São Paulo, em 5 de junho de 2017, aos 88 anos.[4]
Joel Antunes Leme, o Pedro Bento, morreu em São Caetano do Sul, São Paulo, tendo sido cremado em 4 de janeiro de 2019, aos 85 anos.[2]
Discografia[editar | editar código-fonte]
- 1959 - A fotografia/Abismo de dor • Caboclo • 78
- 1959 - Santo Reis/Teu romance • Continental • 78
- 1959 - Taça de dor/Seresteiro da lua • Continental • 78
- 1960 - Aventureira/Culpada • Sertanejo • 78
- 1960 - Herança de boêmio/Mulher sem nome • Sertanejo • 78
- 1960 - Ingratidão/Divisa da minha vida • Sertanejo • 78
- 1960 - Mineira de Uberaba/Saudades de alguém • Sertanejo • 78
- 1961 - Dois corações/Ladrão de beijos • Sertanejo • 78
- 1961 - Morrendo aos poucos/Mágoa profunda • Sertanejo • 78
- 1961 - Mulher do feiticeiro/Falso amor • Sertanejo • 78
- 1961 - Pião de ouro/Três boiadeiros • Sertanejo • 78
- 1962 - Barbaridade/Chico Bento • Sertanejo • 78
- 1962 - Rei da capa/Aliança • Sertanejo • 78
- 1962 - Zé Claudino/Vai embora • Chantecler • 78
- 1963 - Boiadeiro punho de aço/Fim do malandro • Sertanejo • 78
- 1964 - Casa vazia/Rainha do salão • Caboclo • 78
- 1964 - O peão que montou no diabo/Progresso do Brasil • Sertanejo • 78
- 1995 - Os amantes das rancheiras • Continental • CD
- 1999 - Voa Paloma, voa • Atração • CD
- 2002 - Pedro Bento & Zé da Estrada – CD
- 2006 - Sete palavras – CD
- 2007 - 50 anos de mariachis e grandes sucessos sertanejos – CD
- 2014 - Pedro Bento & Zé da Estrada - DVD
Referências
- ↑ a b c d e «Pedro Bento & Zé da Estrada - Recanto Caipira». www.recantocaipira.com.br. Consultado em 9 de janeiro de 2022
- ↑ a b «Morre aos 84 anos o cantor sertanejo Pedro Bento, da dupla com Zé da Estrada». G1. Consultado em 4 de janeiro de 2019
- ↑ a b «História – Pedro Bento e Zé da Estrada Oficial». Consultado em 9 de janeiro de 2022
- ↑ a b «Morre Zé da Estrada, dupla de Pedro Bento». G1. 5 de junho de 2017. Consultado em 6 de junho de 2017
- ↑ Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, Dicionário Cravo Albin: Pedro Bento & Zé da Estrada,
- ↑ Romildo Sant'Anna. A moda é viola: ensaio do cantar caipira. Arte & Ciência; 2000. ISBN 978-85-7473-004-2. p. 358.
- ↑ Edvan Antunes. De caipira a universitário. Matrix Editora; ISBN 978-85-8230-009-1. p. 44 - 45.
- ↑ FM Integração: Conheça o museu Tonico e Tinoco em Pratânia