Podemos ser livres por quê

COMO PODEMOS SER LIVRES?

Todos os seres buscam a liberdade, pois uma vida sem liberdade parece não ter sentido. Mas o que é ser livre? Como uma pessoa pode conquistar definitivamente sua liberdade? Nessa oportunidade vamos falar um pouco sobre livre arbítrio, prisão, programações mentais e emocionais e sobre a verdadeira liberdade a que o ser humano pode ter acesso. Vamos abordar nossas explicações em tópicos, para facilidade a assimilação do conteúdo.

Para iniciar, devemos compreender que livre arbítrio não é necessariamente sinônimo de liberdade. Muitas pessoas se esquecem disso, mas é certo que a livre escolha de alguém pode conduzi-la a uma prisão e não para uma condição de liberdade cada vez maior. Uma pessoa que pode escolher não é necessariamente uma pessoa que está livre dentro de suas escolhas. Por exemplo, uma mulher que está insatisfeita num casamento pode escolher permanecer casada, mesmo sendo infeliz com seu marido. Ela tem o poder de decisão, mas como não tem coragem de enfrentar sozinha as implicações de um divórcio, ela pode decidir permanecer num casamento que a aprisiona e sufoca. Observe nesse exemplo que a mulher tem o livre arbítrio e o exerceu, mas esse livre arbítrio a conduziu para uma prisão, que no caso dela é o cárcere de um matrimônio infeliz que a podava. Sim, uma pessoa pode escolher permanecer numa prisão, porque ela prefere essa prisão ao invés do enfrentamento do mundo externo. Nesse sentido, fica claro que uma pessoa pode usar seu livre arbítrio, mas mesmo assim pode ceder ao medo e decidir permanecer numa prisão matrimonial, psicológica, emocional, etc. Por isso dizemos que o livre arbítrio não é sinônimo de liberdade no sentido mais puro da palavra.

Fazer o que se gosta não é necessariamente ser livre. Isso é um erro muito comum, uma ilusão que precisa ser desfeita em nossa mente. Para entender isso, vamos imaginar a seguinte situação. Uma pessoa gosta de chocolate. Ela vai ao mercado e compra um chocolate para comer. Ela come a banana e fica satisfeita. Quase todas as pessoas diriam que ela exerceu sua liberdade: foi ao mercado, comprou o que gosta e consumiu, satisfazendo seu apetite e seu desejo. Nesse exemplo aparentemente encontramos delineada uma sequência de eventos que faz uma pessoa ser livre em suas escolhas. Sim, nossa sociedade se ilude acreditando que liberdade é alguém fazer o que gosta e o que quer. A maioria acredita que somos livres quando realizamos nossos sonhos, nossos ideais e vivenciamos intensamente o usufruto dos nossos desejos. No entanto, será que é mesmo assim? Vamos analisar isso… No exemplo do chocolate, uma pessoa acredita que teve a livre escolha de ir ao mercado, comprar e consumir o chocolate que ela tanto gosta. No entanto, vem a pergunta: essa pessoa algum dia escolheu gostar de chocolate? A resposta é muito clara: não. Ela simplesmente gosta de chocolate e por isso ela sempre decide consumir um chocolate. Assim, podemos questionar: essa pessoa, que já gosta de chocolate, está exercendo sua verdadeira liberdade ao comer o que já gosta? Não… pois ela nunca escolheu gostar de chocolate, assim como outra pessoa nunca escolheu não gostar de chocolate, ela simplesmente gosta, já nasceu gostando, ou adquiriu esse hábito e seu organismo passou a sentir prazer com o consumo de chocolate. Onde está, nesse caso, a livre escolha de alguém que há nasceu adorando comer chocolate?

Vejamos outro exemplo: uma pessoa pode dizer que é livre para escolher que faculdade quer cursar. Ela teve várias opções, mas escolheu uma ao invés das outras. Vamos pensar sobre isso fazendo o mesmo questionamento a respeito do gosto pelo chocolate. Essa mesma pessoa que gosta de chocolate escolheu cursar medicina. Podemos perguntar a essa pessoa porque ela escolheu cursar medicina. A pessoa responde: eu escolhi porque eu gosto de medicina e inclusive é uma área boa para se ganhar muito dinheiro. Nessa resposta observamos duas tendências que já existem a priori, ou seja, que já existe dentro da pessoa sem que esta um dia exercera seu poder de decisão, que é gostar de medicina e gostar de dinheiro. Isso significa que ela decidiu cursar medicina porque ela gosta de medicina, já existe nela a tendência ou a inclinação a um prazer relacionado às ciências médicas e biológicas. Ela gosta mais do estudo do corpo humano do que, por exemplo, do estudo do Direito, ou de Economia, ou de Psicologia, etc. Assim, mais uma vez questionamos: se ela já gosta mais do estudo do corpo humano e das ciências biológicas, ela realmente escolheu medicina, ou ela apenas está dando vazão a uma tendência ou gosto que já existe dentro dela? Precisamos refletir seriamente nesse questionamento, pois ele é a base de nossa reflexão. Se ela gostasse mais do estudo da mente e do comportamento, ela não faria medicina, faria psicologia. Ela poderia escolher medicina se gostasse mais de psicologia? Seria muito difícil, mas sim, poderia. Em que situações ela poderia escolher medicina? Sua escolha poderia estar pautada, por exemplo, no desejo de ganhar dinheiro, pois medicina é uma área que oferece melhores salários e rendimento que a Psicologia. Mas nesse caso, a pessoa está exercendo uma livre escolha, ou ela está escolhendo a medicina com base no desejo que ela já tem de ganhar dinheiro? E essa pessoa escolheu gostar de dinheiro, ou ela simplesmente já gosta? Esses exemplos nos mostram que o ser humano realiza suas escolhas com base em tendências prévias, inclinações já pré-existentes dentro dele mesmo. Se remontarmos o passado desse indivíduo não será difícil constatar que ele nunca escolheu gostar de chocolate, gostar de medicina, gostar de dinheiro… ele simplesmente gosta e não pode escolher não gostar.

O mesmo ocorre com relacionamentos. Escolhemos não sentir nenhuma afinidade com uma pessoa? Ou por outro lado, escolhemos gostar ou amar uma pessoa ao invés de outra? Escolhemos pensar e ficar lembrando e revivendo certas experiências com alguém, ou isso é algo que simplesmente acontece sem que possamos escolher? Racionalmente, pensamos de um jeito, mas nossas emoções e impulsos nos arrastam a outro caminho. Por exemplo, um homem foi traído por uma mulher. Racionalmente ele pensa: “tudo bem, ela escolheu outro, vou também encontrar outra pessoa e seguir em frente”. Mas, sinceramente, conseguimos fazer isso? Não… ficamos relembrando, remoendo, com saudades, tristeza, com raiva, nosso pensamento volta a todo momento na pessoa e nas boas e más experiências vividas. Escolhemos ficar assim? Não… Isso é nosso, está em nós, arraigado, preso, nos envolvendo e não podemos evitar. Por mais que tentemos fixar nosso pensamento em outras coisas, ele sempre retorna e iniciamos um ciclo vicioso de pensamentos e sentimentos que nos envolvem e nos tiram a paz. É como um programa que fica rodando, se repetindo, nos atormentando e que é dificílimo de soltar. Podemos escolher não sentir ou não pensar? Na maioria das vezes não… podemos apenas tentar retirar a dose de poder que damos aos pensamentos e sentimentos. Podemos escolher seguir em frente… mas os pensamentos e sentimentos podem ficar em nós por longos períodos. Escolhemos ficar assim? Não… as pessoas escolhem ceder ou não ceder a esses estados emocionais, dar maior ou menor valor a eles. Mas eles já vieram conosco… e fazem parte de certos programas mentais e emocionais que estão muito arraigados dentro de nós e que na maioria das vezes não temos quase nenhum controle. Nesse sentido, entramos numa prisão emocional que o poder consciente de nossa escolha não é suficiente para nos permitir a liberdade interior.

Podemos estender esses exemplos ad infinitum. Uma mulher gosta de tatuagens. Ela escolheu colocar as tatuagens, ou ela coloca simplesmente por que gosta? O gostar não antecede a escolha? Sim… o gosto, as tendências e as pré-disposições interiores, as quais nunca escolhemos ter, antecedem e ditam nossas escolhas. Ela faz as tatuagens porque gosta, mas nunca escolheu gostar de fazer, simplesmente gosta e ponto final. Ela poderia escolher não gostar de tatuagens? Não… ela poderia apenas escolher não fazer… mas não pode escolher gostar ou não gostar. Cada pessoa que esteja lendo estas linhas pode, nesse momento, fazer uma revisão sua vida e buscar em sua própria história os momentos em que escolheu gostar de uma ou outra coisa, despertar um ou outro desejo. Por mais que busquemos, não seremos capazes de encontrar o início, a causa, a fonte de nossos desejos, nossos impulsos, nossos anseios, simplesmente porque eles existem dentro de nós desde nosso nascimento.

Uma pessoa pode argumentar: mas eu não gostava de bebida, tomava e achava horrível, mas fui bebendo e aos poucos comecei a gostar. Primeiro de tudo… essa pessoa poderia tanto passar a gostar de bebida quanto ela poderia mesmo tomando centenas de vezes não gostar. Se ela realmente não gostasse, poderia beber por anos e mesmo assim não sentiria prazer bebendo. Em segundo lugar, por que ela começou a beber? Para melhorar seu convívio social com pessoas que bebem? Para aproveitar o efeito desinibidor da bebida a fim de se tornar menos tímida? No primeiro caso, ele escolheu forçar o prazer da bebida para melhorar seu convívio social. Isso significa que ele não tinha um bom convívio. Aqui vem a pergunta: ele decidiu não ter um bom convívio, ou isso é um limite ou programa que veio com ele? A timidez por acaso foi uma escolha? Não… ela já é tímida, nunca escolheu ser tímida. Escolher beber para se desinibir é uma escolha? Ou essa pessoa escolheu beber para tentar minimizar o efeito de um programa de timidez? Tudo isso pode parecer muito complexo e cheio de nuances, mas em essência é simples: basta compreender que em quase 100% das vezes agimos para corresponder a uma pré-disposição já existente e apenas ceder a essa pré-disposição não pode ser considerado uma escolha, mas tão somente o cumprimento de um ditame subjetivo que em nenhum momento teve nosso aval decisório consciente. Diante desses fatos, cabe a pergunta: somos mesmo livres e desimpedidos para escolher o que desejamos, ou o desejo é que nos impõe a escolha para que ele possa se satisfazer?

Esses exemplos nos mostram que os seres humanos podem não ser tão livres em suas escolhas quanto acreditam. O motivo disso é simples: o ser humano está sempre seguindo uma certa “programação” baseada em gostos, tendências e pré-disposições, que ele já possui desde o seu nascimento, que podem ser pré-disposições biológicas, genéticas, culturais, etc. Uma pessoa que come um chocolate porque gosta está seguindo uma programação baseada no gosto, ou no desejo, que já é dela, que já nasceu com ela e que ela simplesmente não controla. Ninguém decidiu gostar mais de vinho ou de cerveja. Ninguém escolheu gostar de doce ou de salgado, ninguém escolheu gostar mais de vinho ou de conhaque, ninguém escolheu gostar mais de amarelo ou azul. Simplesmente gostamos e ponto final. Claro… uma pessoa pode tentar resistir a esse desejo e não comer doces, ela pode aos poucos ir se desprogramando do desejo de comer doces, ela pode simplesmente tentar comer outras coisas para se acostumar com outros sabores. Em alguns casos, isso pode acontecer.

No entanto, por que a pessoa escolhe resistir ao desejo de comer doce? Ela pode, por exemplo, ser alguém muito preocupada com seu peso. Mas por que ela é preocupada com seu peso? Por que ela quer, por exemplo, ficar magra para atrair mais homens e encontrar um marido. Mas por que ela quer encontrar um marido? Por que o sonho dela é casar. Agora repetimos a mesma indagação: em algum momento ela decidiu ter o forte desejo de se casar, ter filhos e conviver com um bom marido? Não… esse é um desejo que sempre a acompanhou. Algumas pessoas podem argumentar: mas ela observou muitos casamentos felizes e decidiu que, para ser feliz, precisava se casar. Nesse caso, existe aqui uma programação que e cultural, e de qualquer forma, não há como negar, é uma programação que se inseriu em sua mente. Ela associou que felicidade = casamento. Ser amada = ser casada. Ela pode estar escolhendo não comer doce apenas para encontrar um marido. Nesse caso, questionamos: ela é livre em sua escolha, ou está apenas obedecendo a uma programação cultural, ou a um desejo, ou a uma tendência? Sim… em qualquer dos casos, independente de qual seja a causa, ela está apenas expressando um programa que já existe dentro dela, e que, em momento nenhum, ela escolheu ter.

O que nós escolhemos então? Quando somos livres de fato? Ao ler estas linhas, algumas pessoas podem supor que estamos pregando a inexistência completa da liberdade. Não… existe sim uma forma de liberdade, ainda que seja bem tímida, em todo esse contexto. Para compreender essa liberdade mais real, voltemos ao exemplo do doce. Uma pessoa adora doces e todos os dias sente um forte desejo de saborear um doce. No caso dessa pessoa ir ao mercado e comer um doce, não se pode falar em liberdade ou que essa pessoa é livre para decidir, pois ela está simplesmente correspondendo ao seu desejo, cumprindo o que seu desejo lhe dita, seguindo ou se deixando levar pela forte vontade, pela gana de degustar uma guloseima. Qual seria então a única forma possível de liberdade no caso do doce? Ela passará a ser mais livre quando ela sentir o desejo de saborear um doce e mesmo assim não corresponder as imposições desse desejo. Neste caso, sim… ela está iniciando ou ensaiando um rompimento com o padrão do seu desejo, uma quebra das imposições ou programações dos seus anseios e vontades e está começando a abrir uma porta para uma condição mais livre e menos aprisionada aos programas do desejo. Observe que, nesse caso, ela não faz apenas o que o seu desejo impõe, ela resiste ao impulso de comer o doce e, assim, conquista um domínio maior de si mesmo que vai proporcionar uma maior liberdade em sua vida. Isso significa que, ao contrário do que a maioria pensa, ceder aos desejos e aos impulsos da vontade que já existe em nós não pode jamais ser considerada uma forma de liberdade. Liberdade é quando escolhemos entre ceder ou não ceder ao impulso. No entanto, mesmo não cedendo ao impulso de comer doce, quase sempre continuamos presos ao desejo de comer o doce. Mas o rompimento com a concretização dos desejos já é o primeiro passo para nossa libertação. Iniciamos uma jornada rumo à uma liberdade mais pura e verdadeira.

Nem todos os programas que existem dentro de cada pessoa são conscientes. Muitos desses padrões de ação são inconscientes e nem fazemos ideia que estão presentes dentro de nós. A ideia do inconsciente como produtor de crenças, comportamentos e desejos teve seu início na psicanálise. Antes de Freud os ocidentais acreditavam piamente que eram livres na escolha de teorias, de comportamentos e de como iriam viverem suas vidas. Essa é mais uma evidência de que somos controlados por forças desconhecidas e que só podem ser entrevistas por certos sinais que aparecem em maior em menor número em nosso comportamento.

Nessa altura de nossa reflexão é importante mencionar algo interessante. Muitas pessoas tentam impor sua liberdade as outras. Muitos exemplos poderiam ser dados desse tipo de conduta. Por exemplo, o homem que gosta de ouvir música altíssima de madrugada e acorda toda a vizinhança. Nesse caso, esse homem acredita que é livre no momento em que “escolhe” ouvir música alta. No entanto, aquele que tenta sempre impor a sua liberdade aos outros pode ser tudo, menos livre… A imposição de nossos desejos demonstra da forma mais cabal possível que existe uma necessidade de imposição, uma necessidade que não pode deixar de ser expressa. Assim, o homem que precisa provar aos outros que é livre… é livre de fato? Ou será que ele está preso a necessidade de demonstrar sua ilusória liberdade? Ele impõe sua liberdade justamente porque não se sente livre. É como o político que se torna um tirano quando assume o poder. Ele sente necessidade de exercer sua tirania porque está preso a necessidade de ter poder. Ele está tão preso ao seu desejo pelo poder que não pode viver sem escravizar os outros dentro de suas necessidades. É como o marido que tenta dominar a mulher porque está dominado pelo desejo de possui-la. Ele tenta controlar porque está aprisionado a necessidade de ter essa pessoa apenas para ele. Nesse caso, o maior prisioneiro é ele mesmo. Assim, aquele que tenta provar ao outro que é livre, ou que tenta impor a sua liberdade ao outro, não é livre de verdade, mas está aprisionado na exigência de ser livre. Ninguém precisa provar para si mesmo que é livre, se ela já sente essa liberdade.

É importante também mencionar que muitas vezes exercemos nossa suposta liberdade trocando uma programação por outra. Um alcoólatra pode passar a comer muito ao invés de beber. Ele se torna livre em relação à bebida, mas acaba se prendendo em uma segunda programação para conseguir fugir da primeira. Muitas pessoas que abandonam vícios graves apresentam um aumento considerável em seu peso, pois o impulso de beber vai mudando sua forma de expressão e se tornando o impulso de comer. Isso nada mais é do que trocar uma programação mais grave e prejudicial por uma menos grave e menos prejudicial ao organismo. Muitas vezes em nossa vida fazemos o mesmo: acreditamos estar nos libertando de um programa e na verdade estamos apenas o trocando por outro, talvez um pouco menos rígido e mais flexível. Uma pessoa pode ir do fanatismo religioso para o fanatismo ateísta. Em ambos os casos há o fanatismo, ele apenas mudou a sua forma de expressão. Em ambos os casos, há programas mentais e ideias fixas envolvidas. Um homem pode trocar sua obsessão por uma mulher pela obsessão em outra mulher; pode trocar a obsessão de comer muito pela obsessão à saúde e dietas; pode trocar a desvitalização de uma depressão pela exacerbação do humor em casos de mania, onde se desenvolve uma depressão bipolar. São bem variados os casos em que trocamos um programa por outro, seja como compensação, seja como fuga.

(CONTINUA…)

(Hugo Lapa)

Tratamento espiritual de vidas passadas à distância

Por que somos livres?

Liberdade significa o direito de agir segundo seu livre arbítrio, segundo a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa. É não depender de ninguém. Liberdade também corresponde ao conjunto de ideais liberais e dos direitos de cada cidadão.

O que é ser livre para a filosofia?

Segundo o Dicionário de Filosofia, em sentido geral, o termo liberdade é a condição daquele que é livre; capacidade de agir por si próprio; autodeterminação; independência; autonomia.

Por que ser livre não é fazer o que se quer?

Ser livre não é fazer tudo o que queremos , mas sim poder escolher o melhor caminho, é poder tomar uma opção dificil mas correcta na nossa vida. Ser livre não é voar como um pássaro, nem sair á noite todos os dias, nem ter mais de dezoito anos , ser livre é ter opoção de escolha e motrar que merecemos ser livre.

Será que podemos nos considerar totalmente livres?

Resposta. Não, pois, muitas vezes, outras pessoas querem que nós vivemos do jeito delas.

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