Por que a gestão estratégica de custos e importante para a empresa?

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as empresas precisam buscar alternativas para assegurar sua sobrevivência e ainda ter rentabilidade. A gestão estratégica de custos é um dos métodos essenciais para atingir essas metas.

Gestores dos mais diversos campos perceberam, ao longo do tempo, que a redução de custos por si só, centrada apenas na produção e com vistas ao barateamento dos produtos e serviços, não é mais suficiente para obter resultados de excelência.

Especialmente no contexto de mudanças mercadológicas e tecnológicas constantes, é necessário ir além e ter controle real dos custos de um projeto de ponta a ponta, garantindo que todos os setores possam ser integrados e impactos positivamente.

Se a gestão estratégica envolve mobilizar e orientar os diversos aspectos de um negócio a favor de um planejamento e conjunto de metas, a gestão de custos deve estar alinhada e articulada com a estratégia de negócios.

Dessa maneira, é possível ter outro nível de informação sobre custos e processos, identificar oportunidades de melhorias e tomar decisões com mais assertividade.

Neste artigo, discorremos um pouco sobre essa prática gerencial, sua importância e seus benefícios. Boa leitura!

Gestão estratégica de custos (GEC) é uma ferramenta ou um conjunto de práticas

para medir e gerenciar os custos, articulando-os ao planejamento estratégico geral. Os dados obtidos auxiliam os gestores a entender e implementar medidas, diagnosticar o desempenho e as decisões para melhores resultados.

Fases da GEC

De forma simplificada, há três etapas centrais para esse tipo de gerenciamento:

  1. Formulação da estratégia
  2. Implementação da estratégia
  3. Controle estratégico

O que considerar para realizar um gerenciamento de custos?

Os aspectos mais básicos para realizar um GEC eficiente são a mobilização do setor contábil e financeiro, que pode apoiar todo o processo, e o conhecimento sobre os tipos de custos do projeto ou negócio.

Em linhas gerais, há quatro tipos mais comuns:

  1. Custos fixos: permanecem invariáveis em função do volume produtivo
  2. Custos variáveis: dependem do volume de produção ou da prestação de serviço
  3. Custos diretos: aqueles que podem ser identificados facilmente no produto (mão de obra, materiais, insumos etc.)
  4. Custos indiretos: não podem ser apreendidos diretamente nos produtos ou serviços, são adjacentes

Além disso, há outros conceitos ligados às finanças e aos custos de uma empresa:

  • Gastos: transações financeiras diversas com que as empresas arcam e se responsabilizam com o fim de obter bens e serviços. Custos, despesas, investimentos, desembolsos, desperdícios e perdas são todos gastos para uma organização.
  • Investimentos: gastos ativados em função de benefícios em momento futuro.
  • Despesas: gastos que ocorrem no processo de geração de receitas, normalmente associados com o setor de administração da empresa, e não ao de produção.
  • Desembolso: saída de dinheiro para pagamento da aquisição de bens e serviços.
  • Perdas: gastos anormais, involuntários e que não geram receitas.

Principais práticas de gestão estratégica de custos em empresas

Há um conjunto de ações que podem fazer parte de um plano de gerenciamento estratégico de custos. Confira uma breve lista com algumas ações.

  • Custeio baseado em atividades (custeio ABC): trata-se de um mecanismo capaz de identificar, quantificar, reduzir e excluir atividades que não agregam valor para o cliente
  • Benchmarking: estudo, identificação, comparação e adoção das melhores práticas de gestão de mercado
  • Acompanhamento da posição competitiva: levantamento de dados relativos à concorrência no que tange a vendas, custos, espaço no mercado, entre outros aspectos
  • Estimativa do custo da concorrência: sondagem e levantamento indireto com fornecedores em comum, por exemplo, e outras metodologias
  • Análise de custo logístico: exame dos custos de abastecimento, aquisição, distribuição e armazenagem de insumos e produtos
  • Custeio do ciclo de vida: análise do custo integral dos produtos ao longo das etapas do seu ciclo de vida
  • Custeio da qualidade: acompanhamento dos custos da qualidade em virtude de problemas internos e externos com a produção
  • Custeio e precificação estratégicos: avaliação dos custos para posição de mercado, alcance e manutenção da vantagem competitiva
  • Custeio-meta: valor obtido com a subtração da lucratividade desejada do valor de venda aceitável no mercado
  • Análise de custo ambiental: avaliação dos custos para alcançar sustentabilidade ambiental na operação

Quais são os benefícios de utilizar a gestão estratégica de custos?

Além do controle mais eficiente sobre um importante setor do negócio, a GEC possibilita melhoria contínua dos processos e outras vantagens.

Diminuição dos riscos do negócio

Ter controle aprofundado sobre a evolução dos custos auxilia na sobrevivência da empresa, permitindo conhecer melhor a sua saúde e evitar situações de risco. Negócios que se munem de informação, tornando-se data-driven, tomam decisões que fortalecem a estratégia.

Precificação e competitividade

Uma gestão mais completa dos custos possibilita identificar pontos a ser otimizados que impactarão a precificação. Com preços adequados e eficientes, a competitividade também se eleva.

Queda nos gastos

A execução ótima da GEC fornece um panorama dos desperdícios e dos aspectos que podem ser enxugados em todos os setores de forma coerente, sem comprometer a operação e a qualidade dos produtos/serviços.

Aumento da lucratividade

Com monitoria da dinâmica de custos, ações de otimização, eliminação de gastos desnecessários, controle do orçamento e informação útil que melhora o preço de venda, a tendência é que os lucros aumentem.

Planejar e executar a GEC ou integrá-la ao gerenciamento geral de projetos/processos/negócios é uma tarefa complexa, que exige assertividade e conhecimento sólido, já que erros podem conduzir a aumento dos riscos, perda de competitividade e de lucros. Por isso, fazer uma capacitação é fundamental.

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Por que a gestão estratégica de custos e importante para a empresa?

A gestão estratégica de custos é importante para as organizações, pois auxiliará nas suas decisões, quando colocada em prática, seja no planejamento, na execução de suas ações e na tomada de decisão.

Por que a gestão estratégica de custos e importante para a empresa e quais outras áreas também podem contribuir na elaboração das estratégias?

Uma gestão de custos eficaz viabiliza a análise antecipada dos riscos, bem como a possibilidade de elaboração de ações para evitá-los ou, ao menos, reduzir seus impactos nos resultados. Ao diminuí-los, consegue-se também minimizar as oscilações na produção.

O que e uma gestão estratégica de custos?

O que é gestão estratégica de custos? para medir e gerenciar os custos, articulando-os ao planejamento estratégico geral. Os dados obtidos auxiliam os gestores a entender e implementar medidas, diagnosticar o desempenho e as decisões para melhores resultados.

Qual a importância da análise estratégica de custos?

Saber gerenciar e usar de forma estratégica os custos revelam a compressão de muitos fatores dentro de uma organização. A partir de um bom gerenciamento a organização vem a ter maior controle de seus gastos e de onde pode investir, eliminar desperdícios, entre outras ações.

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