Você já viu em hospitais, ambulâncias, prontos-socorros e postos de atendimento, placas com os enunciados: urgência ou emergência?
Creio que respondeu “sim”, pois são termos muito comuns aos tipos de ambientes citados acima.
Mas como diferenciá-los? Parecem ter o mesmo significado, não é mesmo?
Como diferenciar algo que é urgente de algo que é emergente? Não é tão simples, pois os significados destes vocábulos são semelhantes, porém, no
âmbito da saúde, são totalmente diferenciados, até por uma questão de encaminhamento.
Emergência é quando há uma situação crítica ou algo iminente, com ocorrência de perigo; incidente; imprevisto. No âmbito da medicina, é a circunstância que exige uma cirurgia ou intervenção médica de imediato. Por isso, em algumas ambulâncias ainda há “emergência” escrita ao contrário e não “urgência”.
Urgência é quando há uma situação que não pode ser adiada, que deve ser resolvida rapidamente, pois se houver demora, corre-se o risco até mesmo de morte. Na medicina, ocorrências de caráter urgente necessitam de tratamento médico e muitas vezes de cirurgia, contudo, possuem um caráter menos imediatista. Esta palavra vem do verbo “urgir” que tem sentido de “não aceita demora”: O tempo urge, não importa o que você faça para tentar pará-lo.
No entanto, há situações de emergência que necessitam de uma intervenção urgente, ou seja, que não podem se prolongar.
A diferença concentra-se mais no campo da medicina. Por exemplo: hemorragias, parada respiratória e parada cardíaca são emergência. Luxações, torções, fraturas (dependendo da gravidade) e dengue são urgência.
Atualmente, na maioria das ambulâncias só vem escrita a palavra AMBULÂNCIA, já que o encaminhamento é feito na chegada ao hospital, e ao motorista só basta saber que deve abrir caminho.
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Por
Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
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Iminente ou eminente? - Você sabe a diferença entre esses dois termos? Clique aqui e saiba mais!
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
VILARINHO, Sabrina. "Emergência e Urgência, Qual a Diferença?"; Brasil Escola. Disponível em: //brasilescola.uol.com.br/gramatica/emergencia-urgencia-qual-diferenca.htm. Acesso em 06 de dezembro de 2022.
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Resumo
O objetivo deste estudo foi caracterizar o atendimento do SAMU às demandas dos usuários em diferentes municípios brasileiros. Trata-se de um estudo de métodos mistos com dados secundários vinculados à pesquisa “Modelagens tecnoassistenciais e produção do cuidado em urgências e emergências e ao paciente crítico: estudos integrados sobre Unidade de Terapia Intensiva e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência na perspectiva da integralidade”. Foram utilizadas informações provenientes de observação ...
O objetivo deste estudo foi caracterizar o atendimento do SAMU às demandas dos usuários em diferentes municípios brasileiros. Trata-se de um estudo de métodos mistos com dados secundários vinculados à pesquisa “Modelagens tecnoassistenciais e produção do cuidado em urgências e emergências e ao paciente crítico: estudos integrados sobre Unidade de Terapia Intensiva e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência na perspectiva da integralidade”. Foram utilizadas informações provenientes de observação sistemática, a qual seguiu os princípios do método tracer. A amostra, definida por amostragem de tempo, foi composta por 49 atendimentos de usuários assistidos pelo SAMU em todas as regiões do território nacional, acompanhados entre julho e agosto de 2015. Utilizaram-se os programas Microsoft Excel® para tabulação dos dados quantitativos e o Microsoft Word® para organização das informações qualitativas. A análise dos dados quantitativos foi fundamentada na estatística descritiva e inferencial (p<0,05) com a utilização do software Statistical Package for the Social Sciences® versão 17.0. Para análise das informações qualitativas construiu-se um conjunto de categorias descritivas. O projeto foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa e obteve como Certificado de Apresentação para Apreciação Ética o número 39013314.1.0000.5327. As demandas clínicas (42,9%) e por causas externas (36,7%) foram as mais prevalentes. A modalidade de Suporte Básico de Vida foi despachada para 65,3% das ocorrências. A residência (40,8%) e a via publica (28,6%) foram os principais cenários de atendimento do serviço. No contexto nacional, há diferenças regionais vinculadas à distribuição dos recursos de suporte às urgências e à composição das equipes. Evidenciaram-se atividades e papéis exercidos pelos trabalhadores, a exemplo a participação do condutor de veículo de urgência em tarefas que não competem a sua função e a autonomia e a liderança atribuídas ao técnico de enfermagem. Esta categoria profissional atua no serviço sem a orientação e a supervisão direta do enfermeiro. Os registros dos atendimentos foram realizados em 89,8% das ocorrências. Os usuários transportados (71,4%) e encaminhados ao serviço hospitalar de emergência (51,0%) representaram a prevalência dos desfechos. Destacam-se aqueles que mesmo fora de risco foram transportados (17,1%) e os incidentes no local (28,6%). Identificou-se a frágil organização dos fluxos de atenção integral às urgências. O tempo resposta do SAMU apresentou mediana de 12 minutos nos municípios avaliados, e as diferenças entre os tempos de atendimento não foram estatisticamente significativas entre as regiões, todavia, foram significativamente menores quando o serviço destinado à continuidade da assistência ao paciente transportado foi a Unidade de Pronto Atendimento em detrimento ao serviço hospitalar de emergência. As experiências de cuidado enfatizando-se a segurança do paciente requerem atenção na perspectiva da assistência pré-hospitalar. Acredita-se que a avaliação do atendimento do SAMU às demandas dos usuários suscita o planejamento da assistência visando à melhoria da qualidade da atenção, visto que a prática poderá ser discutida e reorientada. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Enfermagem. Curso de Enfermagem.