A administração de medicamentos é um processo que envolve a segurança do paciente, sendo de responsabilidade do profissional de enfermagem. É necessário que esses profissionais tenham a devida atenção para
evitar o erro de medicação. Este estudo objetivou descrever as ações do profissional de enfermagem para garantir a administração segura dos medicamentos. Trata-se de um estudo de revisão de literatura, utilizando a pesquisa bibliográfica, de cunho descritivo e exploratório, com caráter qualitativo. Os resultados evidenciaram que a segurança do paciente na administração de medicamentos é responsabilidade da equipe de enfermagem, sendo esta respaldada por lei para tal
atividade e que se devem utilizar estratégias como os nove certos da enfermagem, a conferência do paciente através da identificação e leito, checar suas medicações após administradas, a utilização do prontuário eletrônico e ter o auxílio do farmacêutico no aprazamento de prescrições com esclarecimento de dúvidas para evitar o erro. Conclui-se que o profissional de saúde deve se atualizar e as instituições de saúde devem promover a educação continuada e estimular os
profissionais pela busca do conhecimento, adotando uma política de prevenção do erro. Não há dados estatísticos. Contemporânea. Professora Assistente do curso de Enfermagem da Escola Bahiana de Medicina e Saúde
Pública Enfermeira, Graduada em enfermagem pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) Enfermeira, Graduada em enfermagem pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP) Autores
DOI:
//doi.org/10.17267/2317-3378rec.v3i1.208 Palavras-chave:
Uso de medicamentos, Enfermagem, Segurança do paciente Resumo
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Biografia do Autor
Marilaine M. de Menezes Ferreira, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Fernanda M. Barberino Jacobina, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Fernanda da Silva Alves, Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Como Citar
Menezes Ferreira, M. M. de, Barberino Jacobina, F. M., & Silva Alves, F. da. (2014). O PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM E A ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS. Revista Enfermagem Contemporânea, 3(1). //doi.org/10.17267/2317-3378rec.v3i1.208
Estudos de Revisão: Sistemática ou Integrativa (apenas) Edição
Seção
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Cuidados na Administração de Medicamentos
A administração de medicamentos é uma grande responsabilidade dos profissionais de saúde. Isso porque o erro na dosagem, a leitura equivocada das prescrições médicas e a falta de atenção podem trazer sérias consequências para o paciente.
É necessária a atenção em todas as etapas da terapia medicamentosa: prescrição, dispensação, preparo, administração e monitoramento.
Diante da rotina acelerada das instituições de saúde, há uma busca incessante por práticas que minimizem os riscos de eventos adversos dos medicamentos. Nesse contexto, uma das melhores alternativas para evitar falhas na administração de medicamentos é adotar uma regrinha que tem um alto nível de eficácia, “A regra dos 9 certos”.
É fundamental garantir a segurança ao paciente na administração de medicamentos:
1. Medicação certa
2. Paciente certo
3. Dose certa
4. Via certa
5.
Horário certo
6. Registro certo
7. Ação certa
8. Forma farmacêutica certa
9. Monitoramento certo
Compreender a relevância desse procedimento e suas implicações na saúde e segurança do paciente é essencial em diferentes contextos. Sob esse ângulo, a conscientização dos riscos e a necessidade de adequação aos padrões de qualidade nos serviços de saúde é um dos protocolos do programa nacional de segurança do paciente.
Leia também: Os 9 certos na administração segura de medicamentos pela enfermagem
As Organizações de saúde precisam reforçar a importância da administração correta de medicamentos no sistema de saúde. Ainda que as estatísticas sejam globais, no Brasil, a realidade também se equipara aos altos índices de erros medicamentosos.
Apesar de tantos conhecimentos disponíveis e de uma gama de insumos tecnológicos específicos para a segurança da prática clínica, os erros de administração de medicamentos ainda são comuns.
As causas mais comuns de erros de medicação incluem:
- falhas de comunicação;
- ambiente de trabalho inadequado;
- ambiguidades nos nomes dos medicamentos, escrita e instruções de uso;
- uso de abreviaturas;
- falhas na execução de procedimentos ou técnicas;
- falta de conhecimento sobre os medicamentos;
- problemas no armazenamento e dispensação;
- problemas de rotulagem ou embalagens semelhantes;
- violação de regras;
- falhas na conferência das doses;
- falta de informação sobre os pacientes;
- erros de transcrição;
- falhas na interação com outros serviços;
- problemas relacionados a bombas e dispositivos de infusão de medicamentos;
- monitoramento inadequado do paciente;
- erros de preparo;
- uso inadequado do medicamento pelo paciente e
- falta de padronização dos medicamentos.
No processo de cuidado em saúde, o estabelecimento de corresponsabilidade com pacientes e seus familiares contribui para aprimorar a segurança do paciente.
Fortalecimento do trabalho em equipe, capacitação continuada de profissionais são estratégias necessárias para qualificar o uso dos medicamentos e fortalecer a implementação da Política Nacional de Segurança do Paciente, e esse é um dos objetivos do Grupo IBES.
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