Sergio Akira Horita
Sergio Akira Horita
Médico fisiatra e acupunturista. Medicina do Exercício e do Esporte
Published Sep 11, 2019
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O entendimento dos quatro aspectos básicos da interação entre o Yin e o Yang devem ser compreendidos pelos profissionais que utilizam os conhecimentos da Medicina Tradicional Chinesa como recurso terapêutico dos seus pacientes.
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Clínica de Acupuntura na Vila Mariana
May 18, 2017
Originada há > 2.000 anos, a medicina chinesa tradicional (MTC) é um sistema médico que se baseia na filosofia de que a doença resulta de fluxo impróprio da força vital (qi). O qi é restabelecido pelo equilíbrio de forças opostas, yin e yang, que se manifestam no corpo como frio e calor, interno e externo, e deficiência e
excesso. Várias práticas são usadas para preservar e restaurar o qi e, assim, a saúde. As mais comumente utilizadas são Outras práticas são alimentação, massagem e exercícios de meditação chamados qi gong. A MTC muitas vezes usa categorias diagnósticas que não correspondem aos conhecimentos científicos atuais da biologia e das doenças (p. ex., deficiência geral, excesso de yin ou de yang). É difícil obter evidências de alta qualidade, principalmente
porque os princípios ativos das ervas da MTC não são purificados, frequentemente não são identificados e podem ser numerosos. Assim, é difícil ou impossível determinar a dose, e a dose pode variar entre as ervas de diferentes origens. Em geral, não há informações disponíveis sobre biodisponibilidade, farmacocinética e farmacodinâmica. Além disso, os princípios ativos podem interagir entre si de forma complexa e variável. A medicina fitoterápica chinesa tradicionalmente utiliza fórmulas
contendo misturas de ervas para tratar várias doenças. As fórmulas tradicionais podem ser estudadas como um todo ou cada erva que compõe a fórmula pode ser estudada separadamente. Uma erva utilizada isolada pode não ser tão eficaz e apresentar vários efeitos adversos. Entretanto, as pesquisas convencionais atuais favorecem os estudos de ervas isolados para um melhor controle das variáveis. Outro problema é o grande número de misturas de ervas que podem ser estudadas. Revisões sistemáticas
e metanálises dos estudos (a maioria feita na China) mostraram evidências da eficácia da MTC para: Muitas dessas revisões tinham limitações significativas, sugerindo a necessidade de confirmação com estudos prospectivos adicionais.
Estudos das ervas e das misturas de ervas da MTC para a síndrome do cólon irritável tiveram resultados mistos, e revisões desses estudos concluíram que são necessários estudos mais rigorosos.
Um problema com a MTC é a padronização e o controle de qualidade das ervas chinesas. Várias não são regulamentadas na Ásia e podem estar contaminadas com metais pesados originados da poluição da água do solo ou podem ser adulteradas com fármacos como antibióticos e corticoides. Muitas vezes os ingredientes são substituídos, em parte porque os nomes das ervas são traduzidos incorretamente.
Nas misturas de ervas, os efeitos adversos também podem resultar de interações entre os princípios ativos. Também podem ocorrer interações entre as ervas da MTC e os medicamentos.
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