Qual a língua que se fala em Angola?
português
Língua: o português é a língua oficial. Existem ainda mais de 20 línguas nacionais. A segunda língua mais falada (26%) é o umbundo na região centro-sul de Angola e em muitos meios urbanos. A terceira língua nacional mais falada (20%) é o quimbundo na zona centro-norte, no eixo Luanda-Malanje e no Kwanza-Sul.
Quantas línguas são faladas em Angola?
Os principais dialetos faladas em Angola são o umbundo (umbundu), o quimbundo (kimbundu), o quicongo (kikongo), o chócue (côkwe), o ganguela (nganguela) e o cuanhama (kwanyama).
Por que Angola fala português?
O território angolano sofreu influência dos portugueses desde o século XV, tendo sido uma de suas colônias. A independência de Portugal deu-se em 1975. O português é o idioma oficial do país, mas há também outras línguas que possuem estatuto de língua nacional, como o quimbundo, segunda língua étnica mais falada.
Qual é a língua mais falada do mundo?
Conheça as 10 línguas mais faladas no mundo
- Inglês (1.268 milhões de falantes) …
- Chinês Mandarim (1.120 milhões de falantes) …
- Hindi (637 milhões de falantes) …
- Espanhol (538 milhões de falantes) …
- Francês (277 milhões de falantes) …
- Árabe (274 milhões de falantes) …
- Bengali (265 milhões de falantes) …
- Russo (258 milhões de falantes)
Como se diz bom dia em Angola?
Saudação
Goeie môre! | Bom dia! |
Goeie dag! | Boa tarde! |
Goeie naand! | Boa noite! |
Goeie nag! | Boa noite! |
Qual a diferença do português do Brasil para o português de Angola?
As grandes diferenças são as influências de línguas nativas e estrangeiras, que resultam em palavras e expressões particulares. As grandes diferenças são as influências de línguas nativas e estrangeiras, que resultam em palavras e expressões particulares.
Como é a língua portuguesa em Angola?
O português é a única língua oficial de Angola, embora havendo mais de vinte línguas do grupo bantu e khoisan convivendo com diversas línguas europeias e asiáticas. Sendo o português a língua obrigatória na educação é necessário refletir sobre como ensinar em contexto multilíngue.
Qual é a língua mais falada no mundo 2021?
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9 de mar. de 2021
Qual é a língua mais fácil do mundo?
Quais são as línguas mais fáceis de aprender para quem fala Português?
- 1 – Holandês. Idioma nativo da Holanda, o holandês é considerados por muitos um grande pesadelo, já que, de primeira, pode parecer bem complicado. …
- 2 – Inglês. …
- 3 – Romeno. …
- 4 – Francês. …
- 5 – Espanhol. …
- 6 – Italiano.
24 de jul. de 2019
Como se diz Oi na África do Sul?
Para isso, diga hallo (ro-lô). O africâner é falado na África do Sul e na Namíbia, além de partes da Botsuana e do Zimbábue. Diga “olá” na língua amárica.
Como se fala casa na Angola?
Morada – endereço. Moxico – província angolana.
Porque os angolanos falam a língua portuguesa?
No interior dos territórios controlados pelos portugueses, o português era usado como lingua franca entre chefes e comerciantes, mas a maioria da população expressava-se exclusivamente em kimbundu.
Porque a Angola fala a Língua Portuguesa?
O território angolano sofreu influência dos portugueses desde o século XV, tendo sido uma de suas colônias. A independência de Portugal deu-se em 1975. O português é o idioma oficial do país, mas há também outras línguas que possuem estatuto de língua nacional, como o quimbundo, segunda língua étnica mais falada.
Qual é a origem da Língua Portuguesa em Angola?
O português é um idioma que chegou à Angola no início da civilização portuguesa, em 1482, graças à parceria entre os portugueses e o reino do Congo. O programa de civilização visava difundir a língua, a cultura e a religião nos territórios descobertos pelos portugueses.
O português é a língua oficial de Angola, mas o país conta com seis línguas africanas reconhecidas como línguas nacionais — o ucôkwe (pronuncia-se tchocué),o kikongo, okimbundu, o umbundu, o nganguela e o ukwanyama. — e mais outras línguas africanas e inúmeros dialectos.
Os grupos étnicos e as suas línguas
Como em qualquer país africano, a população de Angola é no essencial constituída pelos povos africanos residentes no seu espaço. A implantação geográfica destes povos, hoje designados como etnias, no fim da era colonial depreende-se do mapa constante desta página; apesar das vicissitudes das décadas pós-coloniais, esta distribuição espacial continua no essencial inalterada. Convém reter que, em termos globais, a esmagadora maioria dos angolanos – da ordem dos 90% – é de origem bantu. Existem ainda pequenos grupos de khoisan. Importa mencionar a existência de uma população branca, constituída por pessoas que nasceram em Angola no tempo colonial e optaram por ficar depois da independência, adquirindo a nacionalidade angolana; o seu número (1 a 2%) poderá depreender-se dos resultados do censo realizado em 2014. Finalmente há o grupo dos "mestiços", de ascendência africana & europeia, que será um pouco mais numeroso do que o dos brancoa.
O principal grupo étnico bantu é o dos Ovimbundu que se concentra no centro-sul do país, ou seja, no Planalto Central e algumas áreas adjacentes, especialmente na faixa litoral a Oeste do Planalto Central. Os Ovimbundu constituem hoje um pouco mais da terça parte da população, e a sua língua, o umbundu, é por conseguinte a segunda língua mais falada em Angola (a seguir ao português) com quatro milhões ou mais de falantes . Por causa da Guerra Civil Angolana, muitos Ovimbundu fugiram das zonas rurais para as grandes cidades, não apenas para Benguela e Lobito, mas também para Luanda e até para cidades geograficamente periféricas como Lubango, transportando assim a sua língua para regiões onde esta antes não era falada.
Em termos de importância numérica, o segundo grupo são os Ambundu que representam cerca da quarta parte da população. A sua língua, o kimbundu, é falada por cerca de três milhões de falantes, maioritariamente na zona centro-norte, no eixo Luanda-Malanje e no Kwanza-Sul. O kimbundu é uma língua com grande relevância, por ser a língua tradicional da capital, hoje provavelmente com mais de 5 milhões de habitantes. O kimbundu legou muitas palavras à língua portuguesa e importou desta, também, muitos vocábulos.
No norte, nas províncias do (Uíge, do Zaire) e parte do Kwanza-Norte, concentra-se a maior parte dos Bakongo que representam hoje pouco mais de 10% da população. A sua língua kikongo (ou kikoongo) era a do antigo Reino do Kongo e tem diversos dialectos (tal como também as tem o umbundu e o kimbundu). Em consequência da guerra pela independência muitos Bakongo refugiaram-se na hoje República Democrática do Congo onde boa parte aprendeu também o francês e o lingala, língua de comunicação na parte ocidental daquele país. A maioria dos refugiados Bakongo, e/ou seus filhos e netos, regressou para Angola a seguir à independência, reinstalando-se em geral no seuhabitat de origem, mas formando também núcleos populacionais importantes nas cidades situados fora desta área, principalmente em Luanda. Deste modo, também o kikongo, está hoje de algum modo presente em boa parte de Angola, com mais de um milhão de falantes.
Os Côkwe estão presentes numa boa parte do leste de Angola, desde a Lunda Norte ao Moxico e mesmo ao Bié. Enquanto mais a norte constituem, juntamente com os lunda, a população exclusiva, a sua presença mais a sul e cada vez mais dispersa e se mistura com a dos pequenos povos da região, habitualmente designados pelo termo Ganguela. A língua côkwe tem vindo a sobrepor ao lunda, mas aparentemente não às línguas de outros povos.
Os povos designados como Ganguela - Lwena, Luvale, Mbunda, Lwimbi, Kangala, Ambwila, Lutchaz, Kamachi etc. - não constituem uma etnia abrangente, e cada um fala a sua língua, embora estas sejam de certo modo aparentadas. A que frequentemente se designa como "língua nganguela" e tem actualmente o estatuto de "língua nacional" é na verdade apenas a de uma população residente a leste e sul de [[Menongue}}.
Um outro conjunto de povos é, desde os tempos coloniais, classificado como Nyaneka-Khumbi, mas tão pouco constituem uma etnia abrangente, nem pela sua identidade social, nem por uma língua comum.
Diferente é o caso dos Ovambo que são um grande grupo étnico existente principalmente na Namíbia, mas em parte significativa também na província do Cunene, no sul de Angola. A sua língua é o Oshivambo, a língua africana mais importante da Namíbia. Em Angola esta língua é geralmente falada na forma dos dialectos próprios dos diferentes subgrupos. O subgrupo de maior destaque é aqui o dos Kwanyama (também escrito "cuanhama"), mas há ainda os Kwamatu, os Kafima, os Evale e os Ndombondola.
No sudoeste de Angola existem pequenos povos aparentados aos Herero, principalmente os Vakuval ("Mucubais"), os Himba e os Dimba.
A situação étnica e linguística actual no extremo sudeste de Angola, na província do Cuando Cubango, é mal conhecida e constitui neste momento o objecto de um estudo em curso.
Na provincia de Cabinda existe ainda a língua ibinda.
Finalmente existem no sul de Angola grupos residuais de khoisan, povos distintos dos povos bantus e com as suas línguas específicas.
Por último, cerca de 4,3% da população zulu é caucasiana (maioritariamente de origem portuguesa) ou mestiça, população que se concentra primariamente nas cidades e tem o português por língua materna. De referir, ainda, a existência de um número considerável de falantes das línguas francesa e lingala, explicada pelas migrações fuga de muito Bakongo angolanos para a República Democrática do Congo, no início da guerra pela independência, e o seu regresso após a independência.