Qual a importância da agricultura ao longo das décadas no nosso país?

Mecanização das atividades agrícolas

As atividades agrícolas estão em constante processo de inovação para obter maior produtividade. Nesse contexto, durante a década de 1950, ocorreu de forma mais intensa o processo de modernização da agricultura que envolveu um grande aparato tecnológico provido de variedades de plantas modificadas geneticamente em laboratório, espécies agrícolas que foram desenvolvidas para alcançar alta produtividade, uma série de procedimentos técnicos com uso de defensivos agrícolas e de maquinários.

Todo esse processo ficou conhecido na década de 1960 como Revolução Verde, programa financiado pelo grupo Rockefeller, sediado em Nova Iorque. Sob o pretexto de aumentar a produção de alimentos para acabar com a fome no mundo, o grupo Rockefeller expandiu seu mercado consumidor, fortalecendo a corporação com vendas de verdadeiros pacotes de insumos agrícolas.

Esse programa surgiu com o propósito de aumentar a produção agrícola através do desenvolvimento de pesquisas em sementes, fertilização do solo e utilização de máquinas no campo que aumentassem a produtividade. Isso se daria através do desenvolvimento de sementes adequadas para tipos específicos de solos e climas, adaptação do solo para o plantio e desenvolvimento de máquinas.

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O aumento da produtividade agrícola foi expressivo, porém, a Revolução Verde não eliminou o problema da fome, pois os produtos plantados nos países em desenvolvimento (Brasil, México, Índia, entre outros), basicamente cereais, eram exportados em grande parte para países ricos industrializados como os Estados Unidos, Canadá e União Europeia.

Ao trabalhar a modernização das atividades agrícolas em sala de aula é importante abordar o contexto histórico desse processo e apontar os aspectos positivos e negativos.

Solicite aos alunos uma pesquisa sobre as principais características e consequências da modernização no campo, em seguida promova um debate.

Principais pontos positivos:
Grande aumento da produtividade de alimentos;
Aumento da produtividade agrícola em países não industrializados;
Desenvolvimento agrícola;
Expansão da fronteira agrícola;
Desenvolvimento tecnológico.

Principais pontos negativos:
O aumento das despesas com o cultivo e o endividamento dos agricultores;
O crescimento da dependência entre os países;
Esgotamento do solo;
Ciclo vicioso de fertilizantes;
Perda de biodiversidade;
Erosão do solo;
Poluição do solo causada pelo uso de fertilizantes;
Redução da mão de obra rural.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Responsável por 26% do PIB em 2020, o agro do país investe em tecnologia para se manter entre os maiores exportadores mundiais de alimentos e fibras através da modernização da produção agrícola

A safra de grãos 20/21 do Brasil deve bater recorde: 133,7 milhões de toneladas

  • Como está o agronegócio no Brasil?
  • A origem da agricultura no Brasil
  • A modernização da agricultura brasileira
  • Qual a importância do agronegócio no Brasil
  • Qual é a importância do agronegócio no Brasil?
  • Incorporação tecnológica do agro: da agricultura 3.0 às ferramentas digitais
  • Qual é o futuro do agronegócio do Brasil?
  • Para produzir mais e melhor, o agronegócio brasileiro sempre está pronto as inovações

Como está o agronegócio no Brasil?

O agronegócio brasileiro se supera ano após ano, posicionando o país como uma das potências mundiais do setor e grande produtor e exportador de diferentes produtos, como soja, milho, celulose, café, carne bovina e de frango, açúcar e suco de laranja.

O agronegócio brasileiro se supera ano após ano, posicionando o país como uma das potências mundiais do setor e grande produtor e exportador de diferentes produtos, como soja, milho, celulose, café, carne bovina e de frango, açúcar e suco de laranja. 

Mas nem sempre foi assim! O Brasil se consolidou como um player global nesse setor nos últimos 25 anos. 

Conheça, nesse artigo, a história do agronegócio no Brasil, as intensas transformações que o setor passou nos últimos 50 anos e o que se pode esperar para o futuro do agro com a modernização da produção agrícola.Os fatores que

SAIBA MAIS: Afinal, o que é agricultura?

A origem da agricultura no Brasil

A história da produção agrícola no Brasil começou pouco depois da chegada dos portugueses. Teve início na região Nordeste, no século XVI, com o cultivo da cana-de-açúcar.

As primeiras mudas chegaram ao Brasil em 1933. Eles acreditavam nas palavras de Pero Vaz de Caminha, que dizia: “aqui se plantando, tudo dá”. 

Só a partir do século XVIII começou a atividade cafeeira. Essa cultura, importante para o agronegócio no Brasil, propiciou o desenvolvimento de diferentes regiões, sobretudo a partir do século XIX quando o café passou a liderar as exportações, logo após o declínio da mineração.

Mas a atividade começou a entrar numa crise global por volta de 1900, provocada principalmente pela queda dos preços da saca do grão no mercado internacional. Processo que levou o Brasil à maior diversificação da atividade agrícola.

Essa mudança ganhou força principalmente a partir da década de 1940, com o aumento da urbanização do país e a necessidade de maior produção de matérias-primas.

Desde o Século XVIII a cafeicultura tem grande importância econômica para o Brasil

A modernização da agricultura brasileira

Apesar do início da diversificação, a agropecuária brasileira não apresentava muita inovação em meados do século passado. Prevalecia o trabalho braçal. Naquela época, menos de 2% das propriedades rurais contavam com máquinas agrícolas.

Segundo o portal “A Trajetória da Agricultura Brasileira”, da Embrapa, praticamente não existiam pesquisas no país.

Faltavam conhecimentos sobre solos e variedades, eram escassas as recomendações de manejos e as tecnologias da informação eram quase desconhecidas no campo.

O resultado era o baixo rendimento por hectare e pequena produção, que passou a ser insuficiente para atender à demanda interna, num período de industrialização e crescimento populacional.

O agronegócio no Brasil iniciou uma fase de modernização entre 1960 e 1970. Um marco foi a criação da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) em 1973, que, com o tempo, estabeleceu unidades de pesquisa em diferentes regiões do país, trabalhando com variadas culturas.

A Embrapa Soja foi criada em 1975, no Campo Experimental de Londrina (PR)

Esse foi um passo fundamental para fomentar a reestruturação produtiva no campo, por meio da incorporação de tecnologias e da expansão agrícola para novas fronteiras, como o Cerrado. 

Um dos frutos desse processo de desenvolvimento do agro brasileiro foi a adesão a métodos agrícolas que melhoram a qualidade do solo. 

A adesão a boas práticas agronômicas possibilitaram realizar o plantio sem precisar revolver o solo, rotacionando culturas e utilizando da palhada como cobertura. O Sistema de Plantio Direto (SPD) passou a ser adotado no país, que hoje é referência mundial nessa prática.

O Sistema de Plantio Direto trouxe vários benefícios para agricultura brasileira

Com o tempo, a agricultura brasileira tornou-se terreno fértil para diferentes tecnologias disruptivas

Com o avanço da engenharia genética e a chegada das biotecnologias, muita coisa mudou no melhoramento. O desenvolvimento de novas cultivares com diferentes atributos genéticos ficou mais preciso, eficiente e, eventualmente, mais rápido.

Como o caso da primeira soja geneticamente modificada, a Soja RR (Roundup Ready), tolerante ao herbicida glifosato. Flexibilizando muito o manejo das plantas daninhas no campo. 

SAIBA MAIS: Manejo Integrado de Pragas e resistência: qual o papel da biotecnologia?

Também foi desenvolvida a biotecnologia Bt, permitindo que cultivos, como os de soja e milho e algodão, estivessem protegidos do ataque de pragas chave, como lagartas desfolhadoras. 

O campo também assistiu outros avanços, como o desenvolvimento das defensivos agrícolas mais seguros e tecnológicos, de máquinas e implementos, de melhores práticas de manejo, de técnicas de irrigação e adubação

Em 2019 o Brasil ultrapassou os Estados Unidos e tornou-se o maior exportador mundial de milho

Os fatores que impulsionaram a modernização da produção agrícola nacional e o resultado da incorporação dessas inovações tecnológicas, fizeram o setor dar um salto no país entre 1975 e 2017. A produção de grãos, que era de 38 milhões de toneladas, cresceu mais de seis vezes, atingindo 236 milhões, enquanto a área plantada apenas dobrou. Esse desenvolvimento consolidou o agronegócio no Brasil como um dos pilares da economia do país. 

De acordo com cálculos do Cepea, em 2020 o segmento alcançou participação de 26,6% no Produto Interno Bruto brasileiro, contra 20,5% em 2019. Em 1970, a participação do agro no PIB era de 7,5%.

O avanço do setor é evidente quando se compara o crescimento da produção em relação à área ocupada pelo agribusiness. Basta conferir o rendimento médio (quilos por hectare) das lavouras de arroz, feijão, milho, soja e trigo, entre a década de 70 e os anos 2000.

Destaque para os aumentos de rendimento de 346% para o trigo, de 317% para o arroz e de 270% para o milho, segundo a Embrapa.

A revolução agrícola dos últimos 40 anos teve um grande efeito transformador na sociedade brasileira e é, de acordo com a CNA, o fato mais importante da história econômica recente do Brasil.

O avanço da agricultura brasileira para novas fronteiras, como o cerrado, permitiu ao país alavancar a produção de alimentos

Qual é a importância do agronegócio no Brasil?

O Brasil é o terceiro maior produtor de alimentos do mundo, ficando atrás apenas da China e dos EUA. Além disso, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), só em 2020, o Brasil exportou comida para mais de 180 países. Confira o desempenho brasileiro em alguns deles.

  • SOJA

Recentemente o Brasil ultrapassou os Estados Unidos e passou a ser o maior produtor e exportador mundial de soja, que é uma das principais commodities do mundo. 

Na safra 2019/2020, após bater recorde de produção do grão (cerca de 125 milhões de t), o Brasil embarcou 70,7 milhões de toneladas, tendo a China como principal cliente

E os sojicultores brasileiros continuam se superando, devendo bater um novo recorde de produção em 2020/21: mais de 136 milhões de t.

  • MILHO

O grão mais produzido e comercializado no mundo é o milho, que é o segundo grão mais cultivado pelo agronegócio brasileiro. 

Depois de obter significativo crescimento de produção nos últimos 20 anos, o Brasil passou a ser, em 2019, o maior exportador mundial. 

Em 2020/21, a produção nacional de milho bateu recorde, atingindo 108,2 milhões de t.

  • CANA-DE-AÇÚCAR

Também é importante na pauta de exportações do agronegócio brasileiro o Complexo Sucroenergético, cujos produtos são oriundos do cultivo da cana-de-açúcar. 

O Brasil é o maior produtor e exportador mundial do açúcar derivado dessa planta, além de ser o segundo maior produtor mundial de etanol. 

E o país nunca comercializou para o exterior tanto açúcar como em 2020: 30,8 milhões de t.

O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, que é matéria-prima para a produção de açúcar e etanol

  • CAFÉ

Outro produto do agro brasileiro que é sinônimo de tradição é o café. O país é o maior  exportador e maior produtor mundial desse produto há 150 anos - o Brasil responde por um terço da produção do planeta. 

E o café foi responsável por outro recorde brasileiro em 2020. As exportações brasileiras do grão atingiram 44,5 milhões de sacas de 60 kg, considerando a soma dos produtos verde, solúvel e torrado & moído.

Mas o sucesso do Brasil na produção e exportação de produtos como soja, milho, açúcar e café não é fruto do acaso. Diferentes fatores contribuíram para o crescimento do agronegócio no Brasil ao longo das últimas décadas, como:

  • Apoio governamental;
  • Investimento em pesquisa e desenvolvimento;
  • Incorporação de novas tecnologias e manejos produtivos;
  • Abertura de novas fronteiras agrícolas, como o cerrado e o Matopiba;
  • Expansão da demanda externa por produtos agrícolas, além do fortalecimento da demanda interna;
  • Disponibilidade de crédito rural;
  • Surgimento interno de um setor forte de fornecimento de insumos, máquinas e tecnologias agrícolas;
  • Produtores rurais cada vez mais interessados em inovações.

SAIBA MAIS: Afinal de contas, o que é a Agricultura Digital e Agricultura 4.0?

Equipamentos com tecnologia embarcada levaram maior eficiência para as operações no campo

Incorporação tecnológica do agro: da agricultura 3.0 às ferramentas digitais 

O processo de transformação do agronegócio brasileiro tomou corpo com o surgimento da Agricultura 3.0, caracterizada pela agricultura de precisão e pela busca de práticas cada vez mais sustentáveis.

Foi importante para conferir a precisão nas operações a utilização do GPS em máquinas agrícolas

Essa ferramenta trouxe para o campo a possibilidade de elaborar mapas detalhados da lavoura, com base em amostras do solo georreferenciadas, e outras informações relevantes como uso de taxa variável.

SAIBA MAIS: Agricultura de precisão, agricultura 4.0 e agricultura digital: é a mesma coisa?

Tecnologia 4.0: A agricultura brasileira passa por um acelerado processo de digitalização 

Mas, no início dos anos 2000, a modernização da produção agrícola deu um novo salto. Em conexão com a agricultura digital, passaram a ser usadas máquinas mais modernas, veículos autônomos, drones, robôs com sensores. 

Nasceu a agricultura 4.0, marcada pela automação, conectividade e geração de dados sobre a atividade agrícola, permitindo maior precisão, acuracidade e assertividade nas decisões tomadas no dia a dia do campo.

Nesse contexto, o campo passou por um processo acelerado de digitalização, que incorporou tecnologias como IoT, Inteligência Artificial, robótica, Big Data, dentre inúmeras outras ferramentas que surgem a cada dia no setor, voltadas a levar maior eficiência, produtividade e redução de custos com a lavoura.

Dentro desse processo acelerado de incorporação das tecnologias 4.0 através da aceleração do agronegócio no Brasil, surgiu a agricultura digital, caracterizada pela utilização dos dados coletados da agricultura para melhorar o gerenciamento da lavoura.

SAIBA MAIS: O "bem casado" da ciência de dados e da agricultura

Mas, ao longo dessa jornada de desenvolvimento do setor, um fator tem sido fundamental para o desempenho cada vez melhor do agro brasileiro: o protagonismo dos agricultores. Eles têm gerido suas lavouras com profissionalismo cada vez maior, com o propósito de aperfeiçoar os resultados do negócio.

Investem em capacitação, aliam práticas modernas com respeito ao meio ambiente, realizam testes de campo para entender melhor seus ambientes de produção e não têm medo de buscar inovações para tirar o máximo de cada metro quadrado da fazenda.

FIQUE POR DENTRO: Entenda como a tecnologia 4.0 pode potencializar o resultado da sua lavoura

A digitalização chegou para ficar no agronegócio brasileiro

Qual é o futuro do agronegócio do Brasil?

Se nos últimos 50 anos, o agronegócio brasileiro cresceu e se tornou um importante fornecedor de alimentos e fibras para o mundo, no futuro esse processo tende a se acelerar, em sintonia com a expansão da demanda global – estima-se que a população mundial atinja 8,5 bilhões de pessoas em 2030.

Mas os ventos que impulsionaram o agronegócio brasileiro a partir de 1970 serão outros ao longo das próximas décadas. 

Confira alguns fatores que influenciarão diretamente o futuro do nosso agro:

  • Agropecuária mais sustentável

As inovações científicas e o uso de novas tecnologias são essenciais para aumentar a produção, mas com maior sustentabilidade. A cobrança por atividades agropecuárias com baixo impacto ambiental e social tende a ser cada vez mais forte, especialmente por parte do mercado internacional.

A agricultura e a pecuária devem ter maior protagonismo na luta contra as mudanças climáticas, por meio da incorporação de práticas e tecnologias que permitam a redução das emissões de gases de efeito estufa, como plantio direto e rotação de culturas.

ENTENDA POR QUÊ: A digitalização do campo pode ser caminho para uma agricultura mais sustentável

  • Modernização da gestão do agribusiness

A evolução do mercado vai exigir cada vez mais profissionalização das empresas familiares. 

Nos últimos anos, existe um forte movimento de governança corporativa e modernização dessas empresas, o que tende a ganhar mais força no setor nos próximos anos, gerando oportunidades de desenvolvimento dos negócios e novos procedimentos corporativos.

CONFIRA: A engenharia em Climate FieldView™: inovação no coração da agricultura digital

  • Incorporação de novas ferramentas tecnológicas

O setor das agtechs vai crescer ainda mais, acelerando no agronegócio a incorporação de novas ferramentas tecnológicas, como a ciência de dados, IoT, Big Data, robótica, veículos autônomos, Inteligência Artificial, mapas e imagens de satélites, Machine Learning, em sintonia com um movimento ainda mais forte de transformação digital.

Máquinas automatizadas e teleguiadas, individualização do gado para melhor tratamento durante a engorda, análise dos dados por imagem com recursos da Nasa e domesticação microbiológica são alguns dos temas ligados à tecnologia que prometem modificar de vez o setor.

OUÇA O EPISÓDIO 08 DO NOSSO PODCAST:  Hubs de Inovação - Quem são os integrantes do ecossistema das soluções inovadoras?

  • Avanço da biotecnologia

Produzir mais com menos pautará, cada vez mais, o agronegócio. Para tanto, as tecnologias estarão focadas em genética avançada, melhoria da eficácia de uso dos recursos de produção, e manejo inteligente dos fatores redutores de produtividade.

Nesse contexto, a biotecnologia propiciará novas variedades geneticamente modificadas, permitindo avanços em proteção de culturas e ganhos de produtividade, advindo, por exemplo, da diversificação das tolerâncias a herbicidas em variedades produzidas com esse tipo de tecnologias, em culturas como soja, milho e algodão.

Pode-se projetar outras conquistas nessa área, como a introdução de características de tolerância à seca na soja e no milho, e de aumento de biomassa e a proteção contra insetos na cana-de-açúcar.

  • O agro no pós-pandemia

O mundo depois da Covid-19 também deverá exigir mudanças do setor agropecuário. Novos mecanismos de intercâmbio entre países passarão a ser adotados tendo em vista a pandemia, com maior controle sanitário e tecnologias de rastreamento.

VEJA TAMBÉM: Como será a agricultura digital nos próximos anos?

No Brasil, 36% dos agricultores já usam ferramentas online

Para produzir mais e melhor, o agronegócio brasileiro sempre está pronto as inovações

Estima-se que os alimentos embarcados pelo Brasil sejam responsáveis pela alimentação de cerca de 800 milhões de pessoas ao redor do mundo. 

Mas isso só tornou-se realidade porque, ao longo dos últimos 40, 50 anos, a sociedade brasileira entendeu que investir no agronegócio no Brasil é estratégico para o país.

O setor apenas é responsável, hoje, por cerca de um quarto das riquezas geradas no Brasil porque o produtor brasileiro aceitou ingressar de vez na agricultura moderna, o que significou aprimorar a gestão e apostar no desenvolvimento tecnológico. 

Apesar disso, os desafios do agro continuam, como continuar aumentando a produção pelo crescimento vertical da lavoura, tornar o negócio cada vez mais sustentável, reduzir custos, investir na qualidade da produção e da distribuição. 

O bom é que o agricultor pode contar com vários aliados tecnológicos para encarar esses desafios, como a agricultura de precisão, a Inteligência Artificial, o IoT, a robotização e os drones, o Big Data, a agricultura digital etc. 

E o produtor brasileiro está cada vez mais aberto a essas inovações. Somente como exemplo, um estudo da Embrapa e da McKinsey mostra que a agricultura brasileira é mais digital que a norte-americana. No Brasil, 36% dos agricultores usam ferramentas online, contra 24% nos EUA. 

Além das citadas acima, o agro brasileiro já está pronto para acolher outras novidades tecnológicas que estão a caminho. Afinal, temos “um mundo” para ajudar a alimentar.  

Quer ficar por dentro do que a agricultura digital pode fazer por você?

Qual a importância da agricultura para o nosso país?

É um dos setores que mais contribui para o crescimento do PIB nacional e que responde por 21% da soma de todas as riquezas produzidas, um quinto de todos os empregos e 43,2% das exportações brasileiras, chegando a US$ 96,7 bilhões em 2019 (Vendas..., 2020).

Qual é a importância da agricultura?

A importância da agricultura é, assim, indiscutível, pois é a partir dela que se produzem os alimentos e os produtos primários utilizados pelas indústrias, pelo comércio e pelo setor de serviços, tornando-se a base para a manutenção da economia mundial.

Qual foi a importância da agricultura para a sociedade Pré

A prática da agricultura possibilitou o plantio e a colheita de sementes. Isso influenciou na produção de peças feitas de argila para armazenar essa produção.

Qual a importância da agricultura para a vida do homem?

Afinal de contas, a agricultura permitia a estocagem de alimentos e o planejamento das colheitas em função das transformações climáticas decorridas ao longo de um tempo. A sobrevivência deixava de lado uma série de riscos para então se transformar em uma ação planejada com base na capacidade intelectual do homem.

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