Como os esportes de aventura podem contribuir para a preservação do meio ambiente?
Possibilidade do desenvolvimento sustentável da região onde há a prática esportiva; Possibilidade de criação de novas áreas de proteção ambiental; Restauram-se áreas em processo de degradação ambiental; Visão de totalidade e interdisciplinaridade das questões ambientais.
Qual a importância da preservação da natureza e como os esportes praticados na natureza podem contribuir para isso?
Praticar esportes ao ar livre traz inúmeros benefícios psicológicos, mas também físicos e neurológicos, além de juntar amigos e família para fazer algo prazeroso. ... Esportes praticados fora de ambientes fechados, ao ar livre, aproximam as pessoas da natureza, aumentando a preocupação com a preservação.
Qual o impacto ambiental dos esportes de aventura Cite 03 Exemplos?
O abandono de lixo nas trilhas, o desmatamento das florestas para abertura de vias de escaladas ou pontos de rapel e a poluição dos rios, são os principais danos causados pelos montanhistas.
Qual a citação sobre a Declaração Universal a prática dos esportes na natureza?
Artigo 1 – A prática da educação física, da atividade física e do esporte é um direito fundamental de todos. ... Nos termos da Declaração Universal dos Direito Humanos, o cidadão global tem direitos assegurados em qualquer lugar do planeta.
Qual a importância dos esportes de natureza?
O contato com a natureza, associado aos benefícios da prática regular de exercícios,libera hormônios do bem-estar, como a dopamina, a endorfina e a serotonina, contribuindo, dessa forma, para o alívio do estresse, diminuindo a ansiedade, e até auxiliando a ter uma visão mais positiva dentro da rotina.
Qual a importância da preservação à natureza para a prática de atividades físicas?
O contato com a natureza, associado aos benefícios da prática regular de exercícios,libera hormônios do bem-estar, como a dopamina, a endorfina e a serotonina, contribuindo, dessa forma, para o alívio do estresse, diminuindo a ansiedade, e até auxiliando a ter uma visão mais positiva dentro da rotina.
Como a prática de esportes pode contribuir para a preservação do Meio Ambiente?
- Entender como a prática de esportes de aventura pode colaborar para a preservação do meio ambiente. Somos parte da natureza e dependemos dela para sobreviver. Para satisfazermos alguns desejos às vezes modificamos o ambiente que nos cerca, criando situações especiais a nosso favor.
Como as atividades esportivas podem contribuir para a consciência ambiental?
- Como as atividades esportivas podem contribuir para o desenvolvimento de uma consciência ambiental? Imagine-se visitando dois ambientes: um ecossistema muito modificado pelos humanos, tal como um jardim abandonado (imagem 2), um arroio próximo a sua cidade ou mesmo dentro da cidade.
Como funciona o esporte outdoor com o meio ambiente?
- Funciona assim também com o meio ambiente, é uma relação direta”, explica. Foi por meio do esporte que a ciclista Erika Sallum passou a adquirir práticas sustentáveis na sua rotina e criou uma consciência ambiental. “O esporte outdoor é praticado no meio ambiente, lá é o nosso playground.
Por que somos parte da natureza?
- Somos parte da natureza e dependemos dela para sobreviver. Para satisfazermos alguns desejos às vezes modificamos o ambiente que nos cerca, criando situações especiais a nosso favor. Desde a pré-história o homem vem causando alterações no meio ambiente, mais que os demais seres vivos.
Atividades de aventura e educa��o ambiental: possibilidades nas aulas de Educa��o F�sica escolar Actividades de aventura y educaci�n ambiental: posibilidades en las clases de Educaci�n F�sica escolar *Licenciado em Educa��o F�sica pela Faculdade Governador Ozanam Coelho � Ub�, MG **Doutorando em Ci�ncia do Desporto pela Universidade de Tr�s-os-Montes & Alto Douro, Portugal Camilo Jos� dos Santos Soares* Jairo Ant�nio da Paix�o** (Brasil) Resumo As modalidades que comp�em as atividades de aventura na natureza se apresentam como uma nova possibilidade de lazer, turismo e competi��o e recentemente como conte�do das aulas de Educa��o F�sica escolar. Nesse sentido, a partir de uma pesquisa bibliogr�fica, buscou-se discutir possibilidades de se trabalhar atividades de aventura na
natureza com vistas � educa��o ambiental nas aulas de Educa��o F�sica escolar. Dado ao fato dessas pr�ticas f�sicas ocorrerem nos diferentes meios naturais e tamb�m pela exist�ncia do tema transversal meio ambiente contido nos Par�metros Curriculares Nacionais - PCNs para a Educa��o B�sica, nos fornecem subs�dios suficientes para se estabelecer projetos em diferentes anos que compreendem a Educa��o B�sica.
Unitermos Abstract The circumstances that make the adventure activities in nature are presented as a new possibility of leisure, tourism and competition and recently as the content of physical education classes at high school. In this
sense, from a literature review aimed to discuss possibilities of working adventure activities in nature with a view to environmental education in physical education classes at high school. Given the fact that these physical practices occur in different natural environments and also by the existence of cross-cutting theme environment contained in the National Curricular Parameters - PCN for Basic Education, the grants provide sufficient evidence to establish projects in different years which
comprise the Basic Education. Keywords 1 / 1
//www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - A�o 14 - N� 142 - Marzo de 2010
Introdu��o
A contemporaneidade vem evidenciando o surgimento ininterrupto de novas possibilidades de pr�ticas f�sicas, dentre elas aquelas ligadas � natureza. Nesse sentido, as atividades de aventura surgem em decorr�ncia de uma s�rie de fatores no contexto social como a racionaliza��o do tempo, configura��o atual do trabalho, necessidade de express�o e mudan�as no ser humano, (re)encontro com o meio natural, pr�tica f�sica, contempla��o, supera��o dos pr�prios limites, lazer, experimentar sensa��es de prazer e ou libredade, enfim atributos relacionados � promo��o da sa�de e qualidade de vida (PAIX�O, 2009).
As diferentes modalidades que comp�em as atividades de aventura na natureza configuram-se como possibilidades de lazer, turismo, competi��o e mais recentemente como propostas de temas nas aulas de Educa��o F�sica escolar.
Dado ao fato dessas pr�ticas f�sicas ocorrerem em diferentes ambientes naturais e pela preocupa��o atual com as quest�es ambientais, fornecem subs�dios suficiente para pensarmos uma abordagem da educa��o ambiental no �mbito da Educa��o F�sica escolar por meio das atividades de aventura. Com base no tema transversal meio ambiente contido nos Par�metros Curriculares Nacionais - PCNs para a Educa��o B�sica torna-se poss�vel a transmiss�o de comportamentos de respeito e de preserva��o do meio natural, bem como da aprendizageme viv�ncias diferenciadas do esporte convencional que ainda mant�m sua hegemonia nas aulas de Educa��o F�sica escolar no pa�s.
Nessa perspectiva, o presente estudo objetivou discutir possibilidades em se considerando a rela��o entre as atividades de aventura na natureza, bem como a viabilidade da educa��o ambiental por meio desta pr�tica f�sica no �mbito escolar.
Atividade de aventura: pr�tica f�sica no meio natural
As atividades de aventura na natureza apresentam crescente n�mero de adeptos nas mais variadas modalidades. Estas apresentam as mesmas caracter�sticas positivas da pr�tica desportiva, como os conhecidos benef�cios para a sa�de, a capacidade de promover a socializa��o e a consci�ncia comunit�ria, al�m de oferecer a sensa��o de prazer (TUBINO, 1992). Caracterizam-se por serem praticados em espa�os naturais permeados pelas no��es de aventura, risco calculado, adrenalina, prazer. Trazem consigo diferentes terminologias como, por exemplo, Novos Desportos, Esportes Radicais, Esportes em Liberdade, Californianos, Selvagens, Extremos, Atividades F�sicas de Aventura, na Natureza, Esportes de Aventura e Risco na Natureza entre muitos outros dentre (BETR�N e BETR�N, 1995; MARINHO, 2007). Essas atividades f�sicas na natureza adotam concep��es f�sicas recreativas diferentes do esporte tradicional, variando tanto o grau de motiva��o, quanto �s condi��es e meios utilizados pelo praticante em sua realiza��o.
Existe uma perda das emo��es nos esportes tradicionais devido as diversas regras, e a grande disputa acima de tudo entre os atletas, fatos que tendem a canalizar as emo��es. Dessa forma, as atividades de aventura na natureza ganham cada vez mais adeptos, devido ao fato de serem imprevis�veis e excitantes, e estarem abertos a qualquer pessoa seja qual for idade ou sexo (ELIAS e DUNNING, 1990).
N�o se pode negar que o contato com a natureza, atrav�s das pr�ticas de aventura, apresenta um vi�s positivo e outro negativo. Por um lado, pode, por exemplo, aumentar a consci�ncia ecol�gica dos envolvidos com a pr�tica esportiva, pode inibir a a��o predat�ria em seus locais de pr�tica e contribuir para a melhoria da qualidade de vida. No entanto, quando n�o planejadas, essas mesmas pr�ticas esportivas podem interferir negativamente nos fatores ambientais, podendo ocasionar danos aos ambientes onde s�o praticados. Costa (2000) menciona que embora divulguem que essas pr�ticas junto � natureza s�o preservacionistas, pode haver um desequil�brio nos ecossistemas, devido � constru��o de infra-estruturas de apoio � sua realiza��o. Acrescenta-se ainda a polui��o sonora e ambiental, lixo, devasta��o e eros�o nos locais utilizados para a pr�tica.
Atividades de aventura, educa��o ambiental e Educa��o F�sica escolar
Os PCN�s (1998) recomendam uma Educa��o F�sica que extrapole suas atividades curriculares, e que vise a constru��o de uma escola comprometida com a transforma��o social que favore�a o conhecimento cr�tico da realidade. � nesse sentido que o trabalho com as quest�es ambientais nas aulas de Educa��o F�sica escolar a partir das atividades de aventura se apresenta como uma proposta instigante no curr�culo da Educa��o B�sica.
Ao se pensar as atividades de aventura como parte integrante dos conte�dos da Educa��o F�sica escolar, tomaremos �s id�ias de Darido (2005, p.65) ao afirmar que �... quando nos referimos a conte�dos, estamos englobando conceitos, id�ias, fatos, processos, princ�pios, leis cient�ficas, regras, habilidades cognoscitivas, modos de atividade, m�todos de compreens�o e aplica��o, h�bitos de estudos, de trabalho, de lazer e de conviv�ncia social, valores, convic��es e atitudes�.
A organiza��o did�tico-pedag�gica de um determinado conte�do � neste caso, a �nfase recai sobre as atividades de aventura e suas diferentes modalidades � ir� demandar do professor conhecimentos e habilidades que se configuram no dom�nio deste no processo instrucional, haja vista a sua completa assimila��o e compreens�o1 por parte do(a) aluno(a). Nesse sentido, o conte�do, na perspectiva de Coll, Pozo, Sarabia e Valls (2000), organiza-se a partir de tr�s dimens�es classificadas como conceitual, procedimental e atitudinal.
A dimens�o conceitual refere-se ao que o aprendiz dever� aprender em termos de conceitos e fatos relacionados a um determinado conte�do, como por exemplo: compreender a evolu��o das atividades de aventura como possibilidade de lazer e competi��o na natureza, contextualizar as modalidades existentes, enfocando, por exemplo, sua evolu��o, potencialidades e poss�veis impactos no meio natural na contemporaneidade; conhecer as diferentes denomina��es atribu�das as atividades de aventura e especificidades para a sua pr�tica em diferentes ambientes naturais; e perceber as pr�ticas de aventura no meio natural como espa�o para diferentes manifesta��es expressivas humanas.
A dimens�o procedimental diz respeito ao que se deve saber fazer diante de uma situa��o concreta da pr�tica de um determinado conte�do, como: executar os procedimentos espec�ficos de uma modalidade de aventura e relacion�-los com fatores de ordem cultural, social e emocional ligados a ela; vivenciar fortes emo��es, vertigem, sensa��o do risco e adrenalina propiciados pela pr�tica de uma modalidade nos diferentes ambientes naturais em que se efetiva; e adquirir os princ�pios essenciais para a pr�tica de uma modalidade, como procedimentos de seguran�a, utiliza��o correta de equipamentos, entre outros.
A dimens�o atitudinal refere-se ao que se deve ser, efetivada pela atitude do indiv�duo em seu meio. Tem-se a compreens�o da natureza numa perspectiva que ultrapassa a vis�o de simples cen�rio no qual ocorrem as atividades de aventura, mas tamb�m na urg�ncia de valores e atitudes no sentido de preserv�-la como bem comum; respeitar os limites corporais quando na realiza��o das pr�ticas f�sicas de aventura no meio natural; e vivenciar as modalidades tendo como princ�pios balizadores da pr�tica atitudes de intera��o, solidariedade e companheirismo.
Embora o profissional possa priorizar uma dimens�o em rela��o �s demais, nota-se que no decorrer do processo ensino-aprendzagem, essas dimens�es muitas vezes ocorrem de forma imbricada, o que dificulta a distin��o entre elas. No entanto, o seu conhecimento e sua considera��o s�o essenciais para a assimila��o dos aspectos e valores referentes a uma dada modalidade pelo(a) aluno(a).
Conclus�o
Concluiu-se que essa proposta de aliarmos atividades de aventura e educa��o ambiental nas aulas de Educa��o F�sica apresenta possibilidades significativas. N�o se pode negar o potencial motivador interveniente na busca por fortes sensa��es, no novo, no desconhecido e no n�o convencional que as atividades de aventura exercem sobre as pessoas, principalmente sobre o p�blico jovem que se encontra inserido na Educa��o B�sica.
Apesar do custo elevado de alguns equipamentos espec�ficos para a pr�tica de determinadas modalidades de atividade de aventura, h� aquelas que poderiam ser inclu�das na escola. Mais especificamente, t�m-se, como exemplo, o trekking, corridas de orienta��o, skate, caminhadas ecol�gicas, por serem atividades esportivas que se adaptam bem a realidade da maioria das escolas. Tratam-se de modalidades que n�o requerem equipamentos espec�ficos, o que por sua vez, facilita sua inclus�o.
� importante a �nfase na a��o cr�tica dos alunos nas rela��es que estabelecem com a natureza, apropriando-se de valores ambientais na pr�tica das atividades de aventura junto � natureza, buscando certificar que essas pr�ticas n�o estejam agredindo o meio no qual elas s�o realizadas. E que a natureza seja mais que um mero palco para as atividades, mas que haja uma rela��o de troca, de saber conviver e respeitar.
Acreditamos que a a��o de erigir junto aos alunos(as) uma rela��o consciente com a natureza faz-se necess�ria frente � tentativa de garantirmos a pr�pria vida humana. Este estudo reconhece que o sistema no qual estamos inseridos se caracteriza por in�meras contradi��es, uma delas � a necessidade de pensarmos na natureza, elemento por ele destru�do e danificado, entretanto a garantia dos recursos naturais para nossa sobreviv�ncia nos faz pensar pr�ticas alternativas por dentro do pr�prio sistema, mas sem perder de vista as possibilidades tamb�m de mudan�as.
Nota
1. A defini��o atribu�da ao conte�do por Coll et al. (2000) considera uma vasta gama de elementos, como linguagens, saberes culturais, valores, sentimentos, intencionalidades, entre outros. O referido autor acrescenta ainda que a apreens�o do conte�do contribui para o desenvolvimento e socializa��o do aprendiz em sua vida cotidiana.
Refer�ncias bibliogr�ficas
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COLL, C.; POZO, J. I.; SARABIA, B. & VALLS, E.. Conte�dos na reforma: ensino e aprendizagem de conceitos, procedimentos e atitudes. Artmed: Porto Alegre, 2000.
COSTA, V. L. M. Esportes de aventura e risco calculado na montanha: um mergulho no imagin�rio. S�o Paulo: Manole, 2000.
DARIDO, S. C. Educa��o F�sica na escola: implica��es para a pr�tica pedag�gica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
ELIAS, N. e DUNNING. E. A busca da excita��o. Lisboa: Difel, 1990.
MARINHO, A.; IN�CIO, H. L. Educa��o F�sica, meio ambiente e aventura: um percurso por vias instigantes. Rev. Brasileira de Ci�ncias do Esporte, Campinas, v. 28, n. 3, p. 55-70, maio, 2007.
PAIX�O, J. A. O instrutor de esporte de aventura no Brasil e os saberes necess�rios a sua atua��o profissional. Tese de Doutorado. Programa de doutorado em Ci�ncia do Desporto. Universidade de Tr�s-os-Montes e Alto Douro, Portugal, 2009.
TUBINO, M. Dimens�es Sociais do Esporte. Cortez. S�o Paulo, 1992.
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