Qual região do Brasil tem a maior taxa de mortalidade infantil?

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Taxa de Mortalidade Infantil por mil nascidos vivos – Brasil – 2000 a 2015

Taxa de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos)
2000 29,02
2001 27,48
2002 26,04
2003 24,68
2004 23,39
2005 22,18
2006 21,04
2007 19,98
2008 18,99
2009 18,07
2010 17,22
2011 16,43
2012 15,69
2013 15,02
2014 14,40
2015 13,82

Fonte: IBGE, Projeção da População do Brasil - 2013.

Estados do Norte e do Nordeste registraram as maiores taxas de mortalidade infantil no País em 2016, segundo cálculo feito pelo Estado com base no Sistema Datasus, base de dados do Ministério da Saúde. Roraima, Amapá, Piauí, Bahia e Amazonas têm os maiores índices (de 18,4 a 15,9 óbitos infantis por mil nascidos vivos), enquanto Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Paraná e São Paulo acumulam as mais baixas taxas (entre 8,7 a 11 1).

Em números absolutos, 36,3 mil crianças com menos de 1 ano morreram naquele ano. As duas principais causas nessa faixa etária são problemas originados no nascimento ou nos primeiros dias de vida, como falta de oxigenação no parto ou prematuridade e más-formações congênitas. Juntos, os dois grupos de patologias provocaram 29,1 mil óbitos — 80% do total.

Entra no grupo de más-formações congênitas os quadros de microcefalia provocados pelo vírus da zika, problema que passou a atingir os brasileiros no fim de 2015 e teve seu auge no ano seguinte. Especialistas e o Ministério da Saúde ressaltam que o surto desse vírus também é responsável pelo aumento da mortalidade infantil.

Maria Albertina Santiago Rego, da UFMG, afirma que faltam, em todo o País, “leitos de UTI neonatal e obstétricos”. “O problema fica maior na crise porque, quanto maior a pobreza, mais pessoas ficam dependentes do sistema público.”

Segundo Carmino Souza, do conselho de secretários de saúde paulistas, o problema tem se tornado mais complexo com a mudança no perfil das gestações. “As mulheres vêm retardando (a maternidade). Então há uma idade maior (da gestante) com número maior de crianças. Isso leva à prematuridade, o que exige UTIs neonatais.”

Sem mudar a tendência. Procurado, o Ministério da Saúde disse que 2016 não “caracteriza aumento significativo ou mudança da tendência de redução da taxa de mortalidade infantil”. A pasta destacou que houve redução de 5,3% nos nascimentos no País em 2016, o que reduziu o denominador usado para cálculo da taxa de mortalidade.

A pasta admitiu, porém, que a crise econômica teve impacto, pois “as crianças são as que mais sofrem com as mudanças socioeconômicas”. Foi criado grupo de trabalho com acadêmicos para avaliar causas desse repique na taxa de mortalidade.

O órgão informou também que “há uma reunião com os secretários de saúde de Estados e municípios agendada para o fim de agosto para discutir a situação”. E ressalta que ações de cuidado ao nascer no SUS, como pesagem, avaliação de desenvolvimento neuropsicomotor e oferta de 11 vacinas, colaboraram na redução da mortalidade infantil em 19,4% no País entre os anos de 2008 e 2015.

O estado apresentou taxa de 15,3 mortes para cada mil nascidos vivos, superior à média do Brasil de 11,9.

Conforme o IBGE, a tábua de mortalidade tem sido utilizada como um dos parâmetros necessários à determinação do chamado fator previdenciário para cálculo dos valores relativos às aposentadorias dos trabalhadores que estão sob o Regime Geral de Previdência Social.

O Acre aparece na 10ª posição no ranking das maiores taxas. Com índice de 22,6 óbitos a cada 1 mil nascidos vivos, o Amapá lidera o ranking, seguido de Rondônia, com 18,8.

Em 2018, o estado acreano também ocupava a décima posição no ranking, com taxa de 15,8, um pouco inferior ao índice de 2017, que naquele ano ficou em 16,3.

Dados nacionais

No país, a probabilidade de um recém-nascido não completar o primeiro ano de vida era de 11,9 para cada mil nascimentos no ano passado, ficando abaixo da taxa de 2018 quando a taxa era de 12,4. Esse índice caiu 91,9% desde 1940, quando chegava a 146,6 óbitos por mil nascimentos.

A mortalidade na infância - crianças menores de 5 anos - também declinou no país. Saindo de 14,4 por mil em 2018 para 14,0 por mil em 2019.

Das crianças que vieram a morrer antes de completar os 5 anos de idade, 85,6% teriam a chance de morrer no primeiro ano de vida e 14,4% de vir a falecer entre 1 e 4 anos de idade.

VÍDEOS: G1 em 1 Minuto-AC com Janine Brasil e Tácita Muniz

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Angola é o país com maior taxa de mortalidade infantil do mundo, diz OMS. A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou hoje (19) relatório anual com dados sobre o monitoramento da saúde no mundo.

Qual região tem a menor taxa de mortalidade infantil?

O estado de São Paulo alcançou em 2020 a menor taxa de mortalidade infantil de sua história, chegando à marca de 9,75 óbitos de menores de um ano a cada mil nascidos vivos.

Onde se apresentam os maiores índices de mortalidade infantil?

Rank
País ou território
2010 / 2015
Mundo
33.91
1
Islândia
1.57
2
Hong Kong (China)
1.59
3
Singapura
2.07
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