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A seleção brasileira feminina de vôlei entra em quadra nesta quarta-feira (13) para a disputa das quartas de final da Liga das Nações. Em jogo único, o Brasil enfrenta o Japão na cidade de Ancara, na Turquia, às 9h, horário de Brasília. Quem vencer, avança às semifinais da competição.
Na primeira fase da Liga das Nações, o Brasil terminou em segundo lugar, com 10 vitórias e somente duas derrotas. No entanto, por conta do novo sistema de classificação, a Turquia, sede da fase final, subiu para a primeira posição automaticamente. Dessa forma, o Brasil ficou na terceira posição, enquanto o Japão encerrou na sexta colocação.
Na última etapa da fase classificatória, o Brasil acumulou quatro vitórias consecutivas em Sofia, na Bulgária. Por outro lado, o Japão decepcionou: perdeu todos os seus quatro jogos que realizou em Calgary, no Canadá. O time asiático chegou a liderar a tabela de classificação ao largar com oito vitórias em sequência, mas caiu de rendimento nos últimos confrontos. O último encontro entre os países aconteceu ainda na Olimpíada de Tóquio, no ano passado. O Brasil venceu com facilidade por 3 sets a 0, com parciais de 25/16, 25/18 e 26/24.
Brasil x Japão: como assistir
Brasil e Japão se enfrentam pelas quartas de final da Liga das Nações feminina nesta quarta-feira (13), às 9h, horário de Brasília. O jogo será transmitido pelo canal de assinatura SporTV 2. Caso a seleção de José Roberto Guimarães avance, vai duelar contra o vencedor de Estados Unidos e Sérvia na semifinal, que será disputada neste fim de semana.
Crédito: Volleyball World
Após o vice-campeonato da Liga das Nações, o próximo desafio da seleção brasileira de vôlei feminino é o Campeonato Mundial, que será disputado de 23 de setembro a 15 de outubro, na Polônia e na Holanda.
A competição será disputada por 24 seleções, divididas em quatro grupos de seis; os quatro primeiros vão à segunda fase. O Brasil está no Grupo D e estreia no dia 24 de setembro, contra a República Tcheca.
Veja a ordem dos confrontos do Brasil na primeira fase (os horários são de Brasília):
24/9 – 15h30 – Brasil x República Tcheca
26/9 – 15h30 – Brasil x Argentina
28/9 – 10h – Brasil x Colômbia
30/9 – 9h25 – Brasil x Japão
1/10 – 9h – Brasil x China
Os quatro primeiros dessa fase vão à segunda fase, onde enfrentam os quatro primeiros do Grupo A – que tem como cabeça de chave justamente a Itália, algoz do Brasil na decisão. As outras seleções são Holanda, Bélgica, Porto Rico, Camarões e Quênia. Os resultados da primeira fase continuam contanto.
Os quatro primeiros desse novo grupo vão então para as quartas de final, onde começam os confrontos de mata-mata até a decisão.
No Grupo B, estão Polônia, Turquia, República Dominicana, Coreia do Sul, Tailândia e Croácia. O Grupo C tem Estados Unidos, Sérvia, Alemanha, Bulgária, Canadá e Cazaquistão.
Brasil busca título inédito no vôlei feminino
Duas vezes campeão olímpico e 12 vezes campeão do Grand Prix, a competição que antecedeu a Liga das Nações, o Brasil nunca foi campeão mundial de vôlei feminino.
Os melhores resultados da seleção foram três vice-campeonatos: em 1994, no Brasil, com derrota para Cuba na decisão; e em 2006 e 2010, ambas perdendo para a Rússia na final, ois dois torneios disputados no Japão.
Em 2014, na Itália, o Brasil terminou com a medalha de bronze, derrotando justamente as donas da casa na decisão do terceiro lugar. Em 2018, no Japão, tropeços nas fases iniciais complicaram a vida da equipe, que não conseguiu chegar aos mata-matas e terminou na sétima posição.
Desta vez, o técnico José Roberto Guimarães está confiante. Acha que o bom desempenho na Liga das Nações mostra que o processo de renovação é bem-sucedido. “Surpreendemos muitas pessoas ao chegar nessa final e fico feliz que temos uma geração que ainda vai nos dar muitas alegrias”, disse o técnico.