Uma mensagem é enviada para todos os hosts em uma rede remota. qual tipo de mensagem é essa?

   Introdu��o ao Multicast

    Vantagens e Desvantagens

   Aplica��es

   Exemplos

    Requisitos

   Roteamento

                M�ltiplos Unicast

                Endere�amentos Multidestino

                Inunda��o de Pacotes

             �rvores de Distribui��o

   IP Multicast

                Arquitectura

                IGMP

                Mbone

                    T�neis

                    TTL

                    Topologia

    Conclus�o

    Bibliografia

    Autores

    Docente


                                    

Introdu��o ao Multicast

 At� recentemente, grande parte do tr�fego na Internet era por Unicast, ou seja, um transmissor enviava os pacotes de informa��o tantas vezes quanto fossem o n�mero de clientes destino. Durante anos, a transmiss�o Unicast de pacotes pela Internet pareceu ser suficiente. Por�m, com o aumento do tr�fego de multim�dia em tempo real para mais de que um participante, a transmiss�o Unicast mostrou-se insuficiente, principalmente para redes de longa dist�ncia.

Fig.1 - Transmiss�o Unicast

Com o aparecimento do Broadcast, os pacotes seriam enviados apenas uma vez para um endere�o (Broadcast), e todas as esta��es receberiam. Contudo, sabe-se que, na pr�tica, o Broadcast n�o funciona bem para roteamento de pacotes para outras sub-redes. Logo, viu-se necess�rio desenvolver outro m�todo de transmiss�o, que permitisse o roteamento para diversas redes e que somente as esta��es interessadas capturassem os pacotes transmitidos, libertando o resto da rede de tr�fegos desnecess�rios. O Multicast vem preencher esta necessidade, apresentando melhores rela��es de performance em transmiss�es de multim�dia.

O Multicast reside entre o Unicast e o Broadcast, dependendo do n�mero de remetentes: �um para v�rios� e �v�rios para v�rios�. Em ambos os casos os conjuntos de hosts destinat�rios � tipicamente organizados na forma de um �grupo�. As Aplica��es que usufruem de comunica��o Multicast s�o denominadas de �aplica��es Multicast� ou �aplica��es multiponto�.

 

 

Fig. 2 � Transmiss�o Multicast

 
 

            Mas afinal o que � Multicast?

Multicasting � um m�todo ou t�cnica de transmiss�o de um pacote de dados para m�ltiplos destinos ao mesmo tempo. Durante uma transmiss�o Multicast, o transmissor envia os pacotes de dados somente uma vez, ficando a cargo dos receptores captarem esta transmiss�o e reproduzi-la. Esta t�cnica diminui consideravelmente o tr�fego em diversas situa��es, como por exemplo, quando v�rios clientes est�o a assistir a uma transmiss�o de um jogo de futebol, propagado por um servidor.

� poss�vel �emular� um servi�o Multicast atrav�s de Unicast e Broadcast: no primeiro caso, m�ltiplas c�pias do pacote s�o transmitidas, uma para cada destinat�rio. O problema com esta solu��o � que a largura de banda da rede � desperdi�ada, na medida que o mesmo pacote trafega v�rias vezes pelo mesmo link. J� com Broadcast, o pacote � transmitido apenas uma vez, n�o havendo duplica��o; no entanto uma c�pia do pacote � levado a todos os �hosts� da rede, destinat�rios ou n�o, provocando uma grande sobrecarga na rede. Multicast � importe porque os pacotes s�o levados apenas aos �hosts� interessados, n�o havendo duplica��es desnecess�rias.  

Vantagens e Desvantagens

Em aplica��es com m�ltiplos destinat�rios, a transmiss�o via Multicast � vantajosa em rela��o �s alternativas de Unicast e Broadcast porque n�o h� envio desnecess�rio de pacotes: os mesmos s�o encaminhados exactamente ao conjunto de destinat�rios pretendidos.

Considerando o crescimento da Internet, existem hoje em dia aplica��es que tem o potencial para atingir milhares de cibernautas simultaneamente. Por exemplo, milhares de pessoas assistirem em directo a um concerto ou a um jogo de futebol, transmitido com �udio e v�deo via Internet. Multicast permitem que aplica��es escalem, ou seja, que sirvam a um grande n�mero de usu�rios sem sobrecarregar a rede.

O encaminhamento eficiente da pacotes aos m�ltiplos destinat�rios n�o garante entretanto a entrega confi�vel dos dados; mais precisamente, servi�os importantes como o controle de erro, controle de fluxos e de congestionamento s�o tratados na camada superior, de transporte.

Aplica��es de Multicast

H� dois tipos b�sicos de aplica��es multim�dia de tempo real, dependendo do n�mero de participantes que podem remeter: de um para v�rios, como por exemplo, sec��es t�cnicas, e de v�rios para v�rios como teleconfer�ncias e semin�rios. O primeiro tipo de aplica��o corresponde � transmiss�o de eventos, tal como uma transmiss�o pela TV via rede. No segundo caso, o n�mero de participantes estar� naturalmente limitado, e portanto escalabilidade n�o � uma quest�o fundamental.

Aplica��es multim�dia n�o necessitam confiabilidade absoluta, mas possuem rigorosos requisitos em rela��o � lat�ncia de entrega de pacotes e � uniformidade em que os mesmos s�o entregues em cada receptor. Idealmente um �fluxo multim�dia� deve chegar a um receptor de forma suave e cont�nua.

 

Fig. 3 � Classifica��o de Aplica��es Multicast

 

            Exemplos de Aplica��es Multicast

Distribui��o de documentos, P�ginas de Web e Software - precisam ser enviados com Multicast confi�vel de um lugar para v�rios sem restri��es r�gidas de tempo. � necess�rio possuir confiabilidade absoluta.

Aplica��es tipo Streaming � aplica��es que realizam a transmiss�o em tempo real de �udio/v�deo de um servidor para m�ltiplos clientes. H� restri��es quanto � lat�ncia, pois a stream multim�dia deve ser exibida exactamente � mesma velocidade em que foi gravada.

Ensino � Dist�ncia � Multicast � uma tecnologia fundamental para permitir que cursos sejam conduzidos em tempo real via Internet. A diferen�a para streaming � que nesse caso canais reversos s�o necess�rios para permitir que alunos fa�am perguntas ao professor, ou que v�rios alunos comuniquem entre si.  

             Requisitos de Aplica��es Multicast

As aplica��es Multicast variam bastante quanto ao seu prop�sito, e consequentemente quanto aos seus requisitos. Tais como:

Lat�ncia de Entrega � � o tempo que um pacote pode demora at� ser entregue aos receptores.

Ordenamento de Mensagens � a mensagem pode chegar ao receptor de forma ordenada ou n�o. Dependendo da prioridade.

Entrega Confi�vel � a entrega dos pacotes tem que ser entregue duma maneira segura.

Escalabilidade � � a quantidade de receptores que uma determinada aplica��o pode conter. 

 

Roteamento Multicast

O problema fundamental � como encaminhar um pacote de um host �fonte� a um determinado conjunto de hosts destinat�rios.

No encaminhamento de pacotes a destinat�rios, o objectivo � entregar pacotes apenas aos hosts que comp�em o conjunto. � poss�vel identificar pelo menos quatro esquemas b�sicos.

            M�ltiplos Unicasts

O host onde a fonte reside replica as transmiss�es: se h� N destinat�rios, o mesmo pacote ser� enviado N vezes. A grande vantagem � de n�o exigir nenhum suporte especial da rede para transmiss�es multiponto. No entanto e porque � Unicast o esquema sofre dos problemas de desperd�cio de largura de banda. Adicionalmente o fonte precisa gerir a lista de destinat�rios, o que limita mais ainda a escalabilidade do m�todo.

Fig. 4 � Transmiss�o com M�ltiplos Unicasts

            Endere�amento Multidestino

� o envio dum pacote contendo n�o um mas sim uma lista de destino. Cada pacote � encaminhado de acordo com a lista de endere�os no cabe�alho do pacote: � medida que o pacote � distribu�do, os endere�os s�o removidos.

Contrariamente ao anterior, o endere�amento multidestino permite que cada pacote seja propagado apenas uma vez atrav�s de cada link, economizando largura de banda. Outra vantagem � a flexibilidade, pois o transmissor pode variar, pacote a pacote, o conjunto de receptores.

No entanto, ele provoca uma grande sobrecarga, porque cada pacote deve conter a lista completa de endere�os de hosts. Daqui se conclui que este endere�amento � ineficiente e sofre dum problema de escala.

            Inunda��o de pacotes

Neste processo, o host �fonte� inicia enviando o pacote a todos os seus vizinhos. Cada roteador que recebe o pacote envia uma c�pia a todos os seus vizinhos, menos �quele de quem o pacote foi recebido. Este procedimento � a forma de fazer Broadcast numa rede baseada na comuta��o de pacotes.

N�o pode ser ilimitada: se cada host sempre encaminhasse o pacote aos �demais� vizinhos, ciclos na rede fariam com que pacotes fossem sempre replicados. A inunda��o de pacotes � restrita de duas maneiras: limitando-se o �tempo de vida� dum pacote e usando uma ��rvore de caminho mais curto�, (minimiza individualmente a dist�ncia entre cada destinat�rio e o fonte). Cada pacote possui um campo (TTL) que � inicializado com um valor inteiro positivo e decrementado a cada host visitado. Quando o valor do campo atinge zero o pacote � descartado.

Como os pacotes s�o levados a todos os hosts da rede, e n�o apenas aos destinat�rios, o esquema de inunda��o � ineficiente. 

            �rvore de Distribui��o 

                    Baseada no Fonte

As c�pias do pacote devem ser roteadas apenas �s subredes contendo hosts destinat�rios. Cada c�pia do pacote deve atravessar uma �nica vez cada link sendo o pacote replicado quando necess�rio.

Fig. 5 � �rvore Multicast (Baseada na Fonte)

                    Compartilhada

A principal caracter�stica � possuir um n�cleo. O pacote a ser distribu�do � primeiro enviado ao n�cleo pelo fonte; o roteador n�cleo ent�o redistribui uma c�pia do pacote para cada destinat�rio, segundo uma �rvore Multicast cuja raiz � o n�cleo. Quando h� m�ltiplos fontes a enviar para um grupo, eles compartilham uma �nica �rvore de distribui��o Multicast.

Fig. 6 � �rvore Multicast (Compartilhada)

 

 

IP Multicast

O IP Multicast difere no intervalo do endere�o IP utilizado, em vez de utilizar endere�os IP classe A, B ou C, utiliza o classe D (endere�os IP de 224.0.0.0 a 239.255.255.55). Esta distin��o de endere�o permite que um host envie pacotes para um subconjunto de todos os hosts (transmiss�o para grupo), em contraste com o IP tradicional que utiliza transmiss�o Unicast, transmitindo pacotes para um �nico host, ou transmiss�o Broadcast, transmitindo para todos os hosts.

 

Fig. 7 � Formato dos Endere�os IP


            Arquitectura

H� duas arquitecturas Multicast: uma orientada a servidor onde um processo central configura o Multicast, gerando uma lista de hosts membros do grupo. Este modelo � bom para esquemas orientados a conex�o, onde o fonte conhece a identidade dos destinat�rios e abre uma conex�o com os mesmos.

Outra � a orientada a receptor, o conhecimento sobre a composi��o do grupo est� distribu�do pela rede. Portanto, um receptor pode entrar no grupo sem ter que requisitar a um ente centralizado a sua inclus�o. O transmissor, neste caso, n�o precisa conhecer a composi��o do grupo, o que oferece maior escalabilidade e permite que a composi��o do grupo seja din�mica e aut�noma. O modelo � propicio para comunica��o de v�rios para v�rios, onde qualquer membro est� apto a transmitir, bastando para isso fornecer como destino o pacote identidade do grupo. Para enviar para um grupo o remetente n�o precisa ser membro do grupo.

A arquitectura do IP Multicast segue a abordagem orientada a receptor. N�o existe uma entidade centralizada que controle a composi��o dum grupo.

Para realizar Multicast na Internet, s�o necess�rios um protocolo de roteamento Multicast e um protocolo de controle de composi��o de grupo em subredes. O IP Multicast define que o controle de composi��o de grupo � tarefa do protocolo IGMP.


            IGMP

O protocolo IGMP (Internet Group Management Protocol) adiciona informa��es de grupo aos protocolos de roteamento. O IGMP define o di�logo entre um roteador especial na subrede, denominado �roteador designado�, e os hosts de uma subrede, permitindo que hosts entrem (join) e saiam (leave) de grupos IP Multicast.

Existem 3 vers�es de IGMP.

 No IGMP, o roteador designado faz um Broadcast peri�dico na subrede (TTL = 1) consultando (query) se h� hosts com processos �inscritos� em qualquer grupo Multicast. Qualquer host que tenha um ou mais membros responde � consulta enviando � subrede um relat�rio para cada grupo inscrito. Com isso o roteador designado pode colectar relat�rios e determinar quais os grupos que est�o inscritos na subrede que ele controla.

O roteador designado realiza a consulta sobre grupos inscritos na subrede apenas de forma peri�dica. Portanto, pode haver um certo atraso entre join dum host e a chegada da pr�xima consulta. Isso poderia deixar um host temporariamente sem receber pacotes Multicast endere�ados ao grupo. Para diminuir o atraso, um host que solicita a entrada num grupo envia tr�s mensagens consecutivas de join.

 A vers�o 2 do IGMT � um superconjunto do IGMT vers�o 1. A principal diferen�a reside na mensagem de Leave que � enviada por um host para a subrede. O objectivo dessa modifica��o � diminuir a lat�ncia no processo de partida de um grupo.

 A principal melhoria da vers�o 3 em rela��o � vers�o 2 � que ao inscrever um grupo um host n�o precisa receber tr�fego de todos os hosts que enviam ao grupo.

Fig. 8 � IGMP

Que tipo de mensagem é enviada por um cliente DHCP quando sua concessão de endereço IP expirou?

Que tipo de mensagem é enviada por um cliente DHCP quando sua concessão de endereço IP expirou? Explicação: Quando o tempo de concessão do endereço IP do cliente DHCP expira, ele envia uma mensagem unicast DHCPREQUEST diretamente para o servidor DHCPv4 que originalmente ofereceu o endereço IPv4.

Qual é um exemplo de comunicação de rede que usa o modelo cliente

O modelo cliente-servidor foi desenvolvido na Xerox PARC durante os anos 70. Este modelo é actualmente o predominante nas redes informáticas. Email, a World Wide Web e redes de impressão são exemplos comuns deste modelo.

Quais são os dois tipos de mensagens usados no lugar do ARP para resolução de endereços no IPv6 escolha duas?

Quais são os dois tipos de mensagens IPv6 usados no lugar do ARP para resolução de endereços? Explicação: IPv6 não usa ARP. Em vez disso, a descoberta de vizinho ICMPv6 é usada enviando mensagens de solicitação e anúncio de vizinho.

Qual é o número utilizável de endereços IP de host em uma rede que possui uma máscara 26?

Qual é o número utilizável de endereços IP de host em uma rede que possui uma máscara / 26? Explicação: A máscara A / 26 é igual a 255.255.255.192. A máscara deixa 6 bits de host. Com 6 bits de host, 64 endereços IP são possíveis.

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