Vacina de 3 meses da reação

  • WhatsApp
  • Facebook
  • Twitter
  • Pinterest
  • Linkedin
  • Copiar Link

Muitos pais ficam aflitos antes, durante e depois de seus filhos tomarem imunizantes. Na fase anterior, por vezes surge a ansiedade de esperar a data, e ter de “fazer a criança sofrer”. No dia da vacinação, o sofrimento propriamente dito é compartilhado: da criança, que leva a picadinha e dos pais, que testemunham o desconforto e ficam com o coração apertado. Ao sair do posto ou da clínica de vacinação, vem a preocupação com possíveis reações às vacinas.

+ 11 principais fake news sobre vacinas

Não dá para tapar o sol com a peneira. Sim, em alguns casos e para algumas crianças, podem ocorrer efeitos colaterais. Mas nada que signifique um sofrimento enorme e que não possa ser amenizado. Vale ressaltar que essas reações são apenas uma resposta do organismo ao estímulo que o antígeno vacinal provoca – o que é absolutamente normal. Confira as principais questões ligadas às reações mais frequentes às vacinas, e como lidar com elas.

Quais são as reações mais comuns às vacinas? (Foto: cottonbro/Pexels)

Reações mais comuns

Febre acima de 37.8 graus até 72 horas da aplicação, dor e vermelhidão no local da picada, enjoo e diarreia. Irritabilidade, choro, sono e falta de apetite também podem surgir.

+ Vacina da gripe dá reação em bebês?

Intensidade variada

Os desconfortos, na maioria das vezes, são mínimos. Por isso, em geral, não há motivo para preocupação.

Vacina que pode apresentar mais reações

A que costuma causar mais efeitos colaterais é a chamada pentavalente celular, que a criança toma aos 2, 4 e 6 meses na perninha. É uma das mais reatogênicas (que causa reação).

Quando o pequeno não tem nada

Sorte dele! “Não significa que a vacina “não pegou” ou que não está fazendo efeito. Isso é puro mito. É apenas uma resposta diferente do sistema imune dele, quando estimulado pelo antígeno vacinal”, explica o infectologista pediátrico Victor Horácio, diretor técnico do Hospital Pequeno Príncipe (PR).

Quando é preciso se preocupar

A situação foge da normalidade. Exemplos de casos que merecem atenção, segundo o especialista Victor Horácio: dor que não melhora com analgésicos; febre que não passa com antitérmicos; quadro de diarreia em que a criança apresenta sinais de desidratação; se o pequeno tem crise convulsiva. É importante lembrar que, após 72 horas da aplicação, a persistência dos sintomas pode indicar outra causa – por isso, é importante observar a criança nesse período e consultar o pediatra, se necessário.

Não medique antes

Alguns pais gostariam de dar analgésicos/antitérmicos meia hora antes de o filho tomar vacina para “prevenir” desconfortos. “O ideal é não fazer isso, porque o remédio pode interferir no efeito do imunizante”, diz a pediatra Roberta Virna Vasconcelos de Oliveira, da Vibe Saúde (SP). Depois da vacina, é importante observar a criança atentamente. “Se tiver dor ou febre, fale com o pediatra, que dará a orientação adequada, caso a caso”, afirma o infectologista pediátrico Victor Horácio.

Se a criança for lactante

Dá para planejar a ida ao posto, próximo ao horário da mamada. “É, inclusive, recomendação da Organização Mundial da Saúde: durante a vacinação, o bebê terá o conforto da mãe, que também ficará menos ansiosa e mais segura. Além disso, o leite materno, contém endorfina, substância química que ajuda a diminuir a dor e traz sensação de bem-estar”, afirma a pediatra Roberta de Oliveira.

+ Mães que estão amamentando podem se vacinar?

Por fim, um último recado: “É fundamental entender que, embora as vacinas possam ter efeitos colaterais, eles são mínimos, e não desqualificam nenhuma delas. Por isso, é importante confiar nos imunizantes, e acreditar que eles nos protegem contra uma série de doenças”, conclui Victor Horácio, do Hospital Pequeno Príncipe. Assim, jamais deixe de levar seu filho para se imunizar. Mantenha a carteira de vacinação dele sempre em dia.

Vacinas 20 maio 2021 | AUTOR: Equipe Vacinas.com.br

Muitos pais se perguntam sobre a reação de vacina em bebês e recém-nascidos. Imunizar o seu bebê é a forma mais segura e eficaz de protegê-los contra doenças e mantê-los em segurança.

Nesta faixa etária, o sistema imunológico é mais vulnerável, facilitando o desenvolvimento de doenças infecciosas e as formas graves delas.  

É importante dizer que todas as vacinas passam por longas fases de teste para que sejam verdadeiramente eficazes e seguras.

O que fazer quando o bebê tem reação à vacina?

As recomendações diante das reações são para que se utilizem compressas frias no local da vacina, para alívio da dor e/ou da inflamação. Caso o bebê apresente dores intensas ou febre, poderá ser recomendado por um especialista o uso de analgésicos e antitérmicos adequados para a faixa etária. 

Se as reações forem incomuns ou demorarem a passar, deverão ser notificadas e investigadas.

Principais reações adversas de vacinas em bebês e recém-nascidos

As principais reações adversas nessa faixa etária são vermelhidão e inchaço no local da aplicação, irritabilidade, choro, sono excessivo e febre. Isso não significa que todos os bebês terão algum tipo de reação, pois isso depende de cada indivíduo.

Normalmente os eventos adversos evoluem de forma benigna e não demoram a passar. 

Vacinas do nascimento até os 3 meses:

Vacina BCG

É uma vacina viva atenuada que previne a tuberculose, principalmente as formas graves, como meningite tuberculosa e tuberculose miliar. É indicada desde o nascimento até os cinco anos de idade. 

Evolução esperada da vacina BCG

A vacina BCG é conhecida por causar uma lesão no local da aplicação. A evolução habitual dessa lesão acontece, normalmente, da seguinte forma: 

  • Da 1ª à 2ª semana: mácula avermelhada, com endurecimento de 5 mm a 15 mm de diâmetro.
  • Da 3ª à 4ª semana: pústula que se forma com o amolecimento do centro da lesão, seguida
  • pelo aparecimento de crosta.
  • Da 4ª à 5ª semana: úlcera com 4 mm a 10 mm de diâmetro.
  • Da 6ª à 12ª semana: cicatriz com 4 mm a 7 mm de diâmetro. 

Em alguns casos, pode haver recorrência da lesão, mesmo após a cicatrização completa.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10% dos vacinados não apresentam lesões, isso não indica a ausência de proteção e nem constitui indicação de revacinação.

Em raros casos (em 1 a cada 2500 crianças vacinadas), a vacina BCG pode causar os seguintes eventos adversos:

  • Úlcera com diâmetro maior que 1 cm;
  • Abscessos subcutâneos frios;
  • Abscessos subcutâneos quentes;
  • Granulomas;
  • Linfadenopatia regional não supurada;
  • Linfadenopatia regional com supuração.

Vacina Hepatite B

Vacina inativada capaz de proteger contra a infecção do fígado (hepatite) causada pelo vírus da hepatite B. 

Em 3% a 29% dos vacinados pode ocorrer dor no local da aplicação. Outros sintomas como endurecimento, inchaço e vermelhidão acometem de 0,2% a 17% das pessoas.

As manifestações gerais incluem febre, nas primeiras 24h após a vacinação, fadiga, tontura, cefaleia, irritabilidade e desconforto gastrointestinal leve.

Vacina Tríplice bacteriana (DTP ou DTPa)

Ambas conferem proteção contra difteria, tétano e coqueluche.

Os principais eventos adversos incluem reações locais, febre baixa e moderada, sonolência, anorexia, irritabilidade, vômito, choro persistente, apneia, episódio hipotônico-hiporresponsivo e convulsões.

As reações mais graves como choro persistente, apneia, episódio hipotônico-hiporresponsivo e convulsões são mais comuns com a vacina DTP (que contém a vacina coqueluche de células inteiras) que na vacina DTPa (que contém a vacina coqueluche acelular).

Vacina Haemophilus influenzae b

Trata-se de uma vacina inativada capaz de conferir proteção contra doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, principalmente meningite. 

Os principais eventos adversos incluem manifestações locais como eritema, edema, dor e abscessos locais e manifestações sistêmicas como febre, choro, irritabilidade e sonolência. 

Vacina Pentavalente 

A vacina Pentavalente confere proteção contra cinco doenças diferentes: difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzae tipo b e hepatite B.  Recomendam-se 3 doses, sendo aos 2, 4 e 6 meses de vida. Um primeiro reforço deve ser aplicado entre 12 e 18 meses de idade.

As reações da vacina pentavalente são: dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação; perda de apetite; irritabilidade; choro anormal; inquietação; sonolência e sintomas gastrointestinais (diarreia e vômito). 

Há diferenças entre a vacina pentavalente do SUS e a particular. Entenda:

Vacina pentavalente da rede pública: é composta pelas vacinas difteria, tétano, coqueluche (células inteiras), Haemophilus influenzae tipo b e hepatite B.

Vacina pentavalente particular: é composta pelas vacinas difteria, tétano e coqueluche acelular, Haemophilus influenzae tipo b e poliomielite inativada. 

Também tem a opção da vacina hexavalente disponível nos serviços privados, que confere proteção em uma só vacina contra 06 doenças: difteria, tétano, coqueluche (componente acelular), Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B.

Vacina poliomielite

Previne contra a poliomielite (paralisia infantil). 

Os eventos adversos comuns da vacina poliomielite inativada – VIP são: dor, rubor e endurecimento no local da aplicação. Muito raramente pode ocorrer febre moderada. 

Já a vacina poliomielite (atenuada) – VOP é bem tolerada, e raramente está associada a algum evento adverso. 

Um evento adverso muito raro da VOP é a paralisia pelo vírus vacinal, o que não ocorre com a VIP. Por este motivo, no SUS as 3 primeiras doses são atualmente inativadas (VIP), o que diminui muito este risco. No privado, todas são inativadas (VIP).

Vacina rotavírus

Previne a doença diarreica causada por rotavírus.

Há duas vacinas disponíveis e ambas são pouco reatogênicas. Os sintomas de gastroenterite acometem menos de 10% dos vacinados.

Vacina pneumocócicas conjugadas

VPC10: Manifestações locais, como edema, dor, endurecimento e rubor; Manifestações sistêmicas como febre ≥39°C, irritabilidade, perda de apetite e sonolência; crise convulsiva febril ou afebril; episódio hipotônico-hiporresponsivo e anafilaxia. 

VPC13: Manifestações locais, como edema, dor, endurecimento e rubor; Manifestações sistêmicas como febre ≥39°C, irritabilidade, perda de apetite, sonolência, diarreia e vômito e anafilaxia.

Vacinas dos 3 aos 6 meses:

Vacina meningocócicas conjugadas ACWY/C

Previne as meningites e as doenças meningocócicas causadas pela bactéria meningococo dos sorogrupos A, C, W e Y.

Os principais eventos adversos são dor (que acomete de 30% a 70% dos vacinados), hiperemia (2% a 30%) e edema (1% a 30%), sendo mais frequentes nas doses de reforço.

Outros sintomas também podem ser comuns como febre, irritabilidade, sonolência e hiporexia.

Vacina meningocócica B

Previne as meningites e as infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo do sorogrupo B.

Os eventos adversos comuns são reações locais como dor, hiperestesia, hiperemia e edema.

Em crianças, os eventos sistêmicos mais comuns são febre (65%), irritabilidade (90%), sonolência (87%), hiporexia (72%) e erupção/rash cutâneo não urticariforme (13%). Em adolescentes e adultos, podem ocorrer frequentemente (>10%) febre, cefaleia, mal-estar, mialgia e artralgia. Normalmente esses sintomas ocorrem nas primeiras 24h após a vacinação e resolvem-se espontaneamente no dia seguinte.

Vacinas aos 9 meses:

Vacina febre amarela

Previne a infecção febril causada pela febre amarela.

Além de manifestações locais comuns como dor no local da aplicação, os eventos adversos da vacina febre amarela podem incluir febre, cefaleia e mialgia. 

Já os eventos adversos de anafilaxia e manifestações alérgicas (exantema, urticária, broncoespasmo) são raros e podem ocorrer como reação a qualquer um dos componentes da vacina.

Vacinas aos 12 meses:

Vacina hepatite A

É uma vacina inativada que protege contra a inflamação no fígado causada pelo vírus da hepatite A. 

Na maioria dos casos os eventos adversos são leves, como dor, vermelhidão e, menos comumente, endurecimento.

Vacina tríplice viral

A vacina tríplice viral protege contra o sarampo, rubéola e caxumba.

As manifestações locais não ocorrem com muita frequência. Podem ocorrer ardência de curta duração, eritema, hiperestesia e endurecimento.

Já as manifestações gerais incluem febre de moderada para alta, cefaleia ocasional, exantema e linfadenopatia.

Vacina varicela (catapora)

A vacina varicela serve para prevenir a catapora.

Os sintomas adversos mais comuns são dor e vermelhidão no local da aplicação; febre; erupções avermelhadas na pele; infecção do trato respiratório superior; sonolência; sintomas semelhantes à rinite, faringite, aumento ou surgimento de gânglios próximos à região do local da vacinação.

Outros sintomas raros incluem conjuntivite; diarreia; urticária; anafilaxia; dor abdominal; convulsões e vasculite.

Quanto tempo leva para melhorar a reação das vacinas?

Normalmente, as reações à vacina costumam passar de 24 a 72h após a vacinação. Caso a criança apresente sintomas considerados incomuns, raros ou que demorem a passar, recomenda-se buscar auxílio médico.

Dúvidas frequentes

Muitos pais ainda possuem dúvidas quanto às vacinas do bebê. Devemos lembrá-los que antes de uma vacina ser licenciada, ela passa por diversas fases de teste que comprovam sua segurança e eficácia. 

Tire suas principais dúvidas abaixo:

Posso dar algum analgésico para o bebê após a vacina de 2 meses?

A automedicação não é indicada. O uso de dipirona e paracetamol deve ser orientado e prescrito pelo médico responsável.

É normal o bebê vomitar depois da vacina?

Isso pode acontecer, porém não é muito comum. Se os vômitos persistirem ou estiverem atrelados a outros sintomas, os pais devem procurar atendimento médico.

Quanto tempo depois da vacina pode tomar paracetamol?

De maneira geral, indica-se atualmente medicar com Paracetamol somente se a criança apresentar febre ou dor. Deve-se sempre enfatizar que o uso deste medicamento na dose adequada deve ter sido previamente orientado por médico.

Qual vacina dá mais reação no bebê?

No calendário de vacinação do SUS, a vacina mais reatogênica é a vacina coqueluche. Ela contém a bactéria Bordetella pertussis inteira e inativada e está presente na vacina Pentavalente do SUS (DTP+Hib+Hepatite B), administrada aos 2, 4 e 6 meses de idade e nas doses de reforço da DTP, administradas aos 15 meses e 4 anos de idade.

No privado, a vacina coqueluche administrada é a acelular, que está presente nas vacinas Pentavalente (DTPa+Hib+IPV), Hexavalente (DTPa+Hib+IPV+Hepatite B) e dTpa. Por conter somente alguns componentes da coqueluche, e não a bactéria inteira inativada, esta vacina provoca menos reações.

Já no calendário de vacinação do privado, a vacina mais reatogênica é a vacina meningocócica B. Ela é administrada aos 3 e 5 meses de idade, com reforço após os 12 meses.

É normal ficar um caroço na vacina do bebê?

Não é comum. Alguns bebês vacinados podem apresentar nódulo, que é uma formação sólida (“caroço”), causada por espessamento epidérmico, infiltração inflamatória dérmica ou do tecido subcutâneo, ou por depósitos de substâncias no sítio de administração.

Estes “caroços” podem persistir algumas vezes por até 2 meses, geralmente com um tamanho de um caroço de azeitona, devendo desaparecer após esse período.

Se você notar algo parecido com um caroço na perna do seu bebê, mostre ao pediatra para que ele possa confirmar que é mesmo em decorrência de uma vacina.

A presença destes nódulos não significa que a vacina não fez efeito.

Fonte

Ministério da Saúde. Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação 2021. Disponível em: //sbim.org.br/images/files/manual-vigilancia-epidemiologica-eventos-vacinacao-4ed.pdf

Vacinas relacionadas

Comentários

Quantos dias reação vacina 3 meses?

Os efeitos, que ocorrem geralmente entre as primeiras 48 a 72 horas, são febre baixa a moderada (principalmente na primeira dose), irritabilidade, vermelhidão, dor e inchaço no local da aplicação.

Qual a reação da vacina de 3 meses?

Possíveis reações Reações muito comuns: dor, vermelhidão, inchaço, endurecimento e sensibilidade no local da injeção, dor nas articulações, dor muscular, sonolência, irritabilidade, choro incomum, náusea, vômito, diarreia, dor de cabeça, indisposição.

Quantas vacinas O bebê de 3 meses toma?

Calendário básico de vacinação (crianças) - 2012.

Qual a vacina mais dolorida para o bebê?

A vacina Hexavalente ou a Pentavalente Acelular (do particular) são mais procuradas pois a vacina pentavalente celular (do posto) tem maior chance de dar algum efeito colateral no bebês, principalmente febre e dor local, com choro por alguns dias…

Onde é aplicada a vacina de 3 meses?

3 meses. Meningococo C conjugada (1ª dose): Protege contra a meningite e outras doenças disseminadas pela bactéria meningococo C. Desde 2010 é aplicada gratuitamente nos postos de saúde. Modo de aplicação: Picada no músculo lateral da coxa (intramuscular).

Qual é o nome da vacina de 3 meses?

Calendário - Bebê.

Toplist

Última postagem

Tag