O
verão pode ser uma época que traz muita felicidade para nós, brasileiros, já que podemos aproveitar as férias, conhecer as praias do nosso litoral e se divertir com os amigos. Mas esta estação costuma vir com muita
chuva em diversas cidades do país na temporada, causando enchentes, deslizamentos de terra e outros desastres naturais.As chuvas intensas de verão vêm causando muitos estragos, causados pelos deslizamentos de terra, pelas cidades do nosso país nos últimos meses. Saiba como isso acontece e como evitá-lo.
Leia mais
O caso mais recente é o que está acontecendo em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Com dias de chuva muito forte, o solo das áreas com encostas muito íngremes acabou cedendo, causando o deslizamento, destruindo casas e provocando a morte de mais de 200 pessoas, até o momento, além de diversas outras desabrigadas.
A tragédia no município carioca alerta outros locais com a situação parecida e aponta para a importância de buscar soluções para evitar que acidentes assim continuem acontecendo nas encostas de todas as regiões brasileiras – que segundo o Serviço Geológico do Brasil são mais de 14 mil áreas.
O que é o deslizamento de terra?
O deslizamento de terra é o processo de quedas de barreiras em uma encosta, provocando o escorregamento do solo, vegetação e outros materiais no local. Os acidentes acontecem, principalmente, nas épocas de chuva intensa, quando a quantidade de água enfraquece o solo e causa o deslize.
Como eles acontecem?
A água da chuva atravessa as camadas do solo chegando até a camada inferior, a rocha. O alto nível da água, quando não encontra uma passagem, pode se acumular em um único local e saturar as camadas finas do solo, acarretando no deslizamento da terra sobre a rocha.
O fenômeno é mais suscetível a acontecer em encostas mais íngremes, apesar de também ser um processo natural que acontece nas encostas de diversas vegetações de serras, morros e montanhas. O fator que pode acelerar o processo do sedimento do solo são as construções irregulares feitas no local e o acúmulo de materiais.
Podemos evitar o deslizamento?
Há cuidados que podem ser tomados para evitá-lo, como:
– não destruir as vegetações das encostas e não construir em locais desmatados que perderam a proteção natural do solo;
– não jogar lixo na rua e evitar acúmulos que dificultam a passagem da água;
– criar canais para escoar a água;
– não fazer cortes nos terrenos das encostas sem a autorização de órgãos públicos;
– não plantar árvores grandes e/ou com raízes pequenas que acumulam água, como bananeiras, mamoeiros e mangueiras;
– plantar gramas e capins para fortalecer o solo.
Fique atento aos sinais
Em caso de algum sinal listado abaixo, entre em contato com a Defesa Civil, o número nacional de emergência é o 199!
– rachaduras nas paredes;
– inclinação de troncos de árvores e postes;
– acúmulos de água maiores que o de costume;
– portas e janelas emperradas.
O que fazer em caso de deslizamento?
Se você mora em áreas de risco, fique vigilante e atento em dias de chuva forte. Caso haja ordens de evacuação, não as ignore e abandone o local imediatamente. Caso você tenha essa opção, já tenha um local em mente para se abrigar: casa de familiares e/ou amigos!
Se você ficou preso em algum local, procure ficar próximo a móveis sólidos ou cantos da casa, e proteja sua cabeça envolvendo seus braços em volta dela. É extremamente perigoso atravessar vias ou pontes que estão com a água/barro do deslizamento fluindo!
Participe do grupo e receba as principais notícias
de Joinville e região na palma da sua mão.
Um deslizamento ou escorregamento de terra ou desabamento é um fenômeno de ordem geológica e climatológica que inclui um largo espectro de movimentos do solo, tais como quedas de rochas, falência de encostas em profundidade e fluxos superficiais de detritos.
Os deslizamentos de encostas são uma das mais comuns e trágicas ocorrências enfrentadas pelas Defesas Civis. Grande parte das encostas dos morros e barrancos são áreas de risco potencial. E a causa normalmente é a ocupação das encostas com construções irregulares e suas conseqüências: cortes e aterros incompatíveis com o terreno; acúmulo de lixo nas partes mais altas; desmatamento; obstrução dos caminhos de descida das águas, etc.
Os moradores e as Associações de Moradores podem ajudar muito a evitar tragédias e por isso devem conhecer os riscos e saber como evitá-los, principalmente, preservando o ambiente e a natureza.
Existem pessoas que quando aconselhado pela Defesa Civil a sair de casa, respondem: ” mas eu não tenho para onde ir…”
É importante compreender que o problema não é ir para outro lugar, mas sair de onde está, do contrário, seu próximo endereço poderá ser num hospital ou algo ainda pior.
Separamos abaixo algumas informações que podem ajudar e fazer a diferença e salvar vidas
Quais as áreas sujeitas a deslizamentos?
- Locais onde houveram deslizamentos anteriormente.
- Encostas íngremes (45º ou mais) ou na sua base.
- Base ou topo de uma encosta aterrada.
- Base ou no topo de um corte de terreno.
- No caminho das águas das chuvas.
- Pedreiras desativadas.
- Encostas desmatadas e com construções irregulares.
Quais são as ações preventivas?
- Não execute cortes e aterros.
- Não desmate.
- Não remova a vegetação superficial;
- Não jogue lixo nas encostas;
- Não desvie o caminho das águas;
- Não construa às margens de rios;
- Não estrangule o rio;
- Não obstrua a drenagem.
- Não construa em encostas.
- Esteja atento para qualquer sinal de anormalidade.
Sinais de que o perigo se aproxima
- Portas ou janelas empenam ou emperram de repente;
- Aparecem rachaduras novas no reboco, concreto, tijolos ou fundações;
- Rachaduras antigas se alargam;
- Paredes externas e calçadas começam a se afastar do prédio;
- Cercas, muros, postes e árvores se inclinam ou movem;
- Aparecem água e protuberâncias na base da encosta.
Leia também: Chuva da trégua mas defesa civil mantem alerta em Campos do Jordão. Saiba também as condições das estradas.
This post will expire on Wednesday February 10th, 2016 – 9:54pm.