Qual o profissional habilitado para elaborar treinos o que faz esse profissional?

Introdu��o

    De uma maneira geral, nota-se no mercado do fitness uma tend�ncia � utiliza��o dos servi�os de treinamento personalizado, prestados pelo Personal Trainers (PTs). As pessoas que buscam esse tipo de atendimento para o desenvolvimento de um programa personalizado de atividade f�sica (PPAF) o fazem por motivos variados. Estes podem estar relacionados � manuten��o ou melhora das capacidades f�sicas; ao alcance de resultados mais positivos em rela��o � est�tica; � necessidade de motiva��o para a pr�tica de uma atividade f�sica estruturada, seja por cansa�o ou por n�o estarem acostumados � pr�tica rotineira de exerc�cios f�sicos, ou ainda, por visarem um acompanhamento mais eficaz durante a pr�tica deste tipo de atividade, o que se traduz em necessidade de orienta��es mais seguras (MOTA, 2002).

    Segundo Barros (2005) Personal Trainer � a denomina��o inglesa usada que, na presta��o de servi�os para n�o-atletas, significa orientador particular ou individual, ou privado de exerc�cios f�sicos, e para atletas treinador particular, individual ou privado, ou preparador f�sico.

    A influ�ncia sobre a imagem corporal na sociedade atual leva os indiv�duos a uma busca pela perfei��o. Essa crescente comercializa��o do corpo t�o incutida na cultura atual produz um paradoxo entre a beleza corporal e o artificial, aderindo suavemente � imagem corporal, relacionando a um padr�o corporal pr�-definido como refer�ncia de sa�de, qualidade de vida e beleza. A atividade f�sica como meio para desenvolver no indiv�duo habilidades e capacidades tanto f�sicas, mentais e sociais, tem muito contribu�do para esta forma��o (ADAMI et al., 2005).

    Segundo a resolu��o n� 046/2002/CONFEF, �o Profissional de Educa��o F�sica � especialista em atividades f�sicas, nas suas diversas manifesta��es - gin�sticas, exerc�cios f�sicos, desportos, jogos, lutas, capoeira, artes marciais, dan�as, atividades r�tmicas, expressivas e acrob�ticas, muscula��o, lazer, recrea��o, reabilita��o, ergonomia, relaxamento corporal, ioga, exerc�cios compensat�rios � atividade laboral e do cotidiano e outras pr�ticas corporais, tendo como prop�sito prestar servi�os que favore�am o desenvolvimento da educa��o e da sa�de, contribuindo para a capacita��o e/ou restabelecimento de n�veis adequados de desempenho e condicionamento fisiocorporal dos seus benefici�rios com responsabilidade, seguran�a, qualidade t�cnica e �tica no atendimento individual e coletivo.�

    Segundo o CONFEF, o Personal Trainer � o profissional graduado/bacharel em Educa��o F�sica habilitado a desenvolver e aplicar programas de atividade f�sica de forma individualizada, oferecendo o produto Personal Training.

    O PT deve orientar seus clientes na busca de melhores condi��es de trabalho nos locais de treino e manter uma constante preocupa��o quanto ao atendimento do mesmo (NOVAES e VIANNA, 1998, p.08). O treinamento personalizado � um processo de aplica��o e execu��o de testes e tarefas realizados de maneira sistem�tica e individualizados. V�rios estudiosos e especialistas da �rea do fitness concordam quanto aos requisitos ideais para se atuar como PT (OLIVEIRA, 1999; BROOKS, 2000; MELHER, 2000; MONTEIRO, 2002; LUBISCO, 2005; ACSM, 2006). A partir desta preocupa��o para com o cliente, o PT cria um elo de compromisso profissional e pessoal com o mesmo.

Objetivo

    O objetivo do presente estudo � averiguar e analisar o perfil profissional de atua��o do Personal Trainer com rela��o a sua forma��o e interven��o no processo de treinamento dos clientes nas academias das cidades (Alfenas, Machado, Paragua�u e Varginha), pertencentes � regi�o do circuito do Lago de Furnas/Sul de Minas Gerais.

Justificativa

    Este trabalho � de suma import�ncia, pois possibilitar� aos profissionais que atuam no mercado fitness, realizar uma analise critica para auto capacita��o colaborando para uma melhor coloca��o profissional, proporcionando desta forma um trabalho de qualidade e m�o-de-obra especializada.

    Objetivando tra�ar o perfil profissional do Personal Trainer, optou-se por elaborar sub-quest�es no estudo, com determinadas categorias de an�lise, facilitando, assim a constru��o te�rica do modelo proposto.

  1. Quanto � forma��o do profissional: Sexo, Forma��o acad�mica, Especializa��o, Trabalho em conjunto com outros profissionais, Clientes espec�ficos e Dificuldades encontradas;

  2. Quanto � interven��o do profissional no processo de treinamento do cliente: Realiza��o de anamnese, exig�ncia de atestado m�dico, avalia��es aplicadas e tempo de realiza��o do teste de carga m�xima.

Referencial te�rico

    O treinamento personalizado teve seu primeiro desenvolvimento com Eugen Sandow, um alem�o nascido em 1867, que se tornou um �dolo do esporte e por tr�s d�cadas foi considerado o melhor f�sico do mundo. Trabalhando em circos promoveu seu desenvolvimento muscular e passou a treinar com pesos e a posar, atuou ent�o em varias cidades com exibi��es de for�a. Passou ent�o a atuar e a ganhar a vida utilizando seu f�sico e sua beleza, fosse para lutas, fosse para poses em exibi��es particulares para mulheres ou ainda em shows de levantamento de peso, vale destacar que ate nos dias atuais seus shows de levantamento de peso n�o foram superados (SCHWARZENEGGER, 2002).

    Ap�s sofrer um colapso nervoso, se recuperar e se casar passou a abrir gin�sios de cultura f�sica e reformular os h�bitos alimentares das pessoas (DOBBINS, 2002).

    No ano de 1898 iniciou a publica��o de uma revista a �Sandow Magazine�, publicou v�rios livros, inclusive o �Bodybuilding, Or Man in the Manking�. Inventou v�rios aparelhos e desenvolveu cursos de gin�stica por correspond�ncia, defendeu a cria��o do ensino de educa��o nas escolas, desenvolveu exerc�cios para reduzir as dores no parto e pediu a empres�rios que permitissem aos funcion�rios praticar um pouco de gin�stica por dia, sugerindo ser ele o criador da gin�stica laboral (SCHWARZENEGGER, 2002).

    Foi talvez o primeiro Personal Trainer da hist�ria, pois era professor particular dos reis Eduardo VII e George V, da Inglaterra. Foi um benfeitor da humanidade no que tange o aspecto do treinamento com pesos, da cultura f�sica, do exerc�cio e da educa��o f�sica (DOBBINS, 2002).

    Morreu em 1925 tentando tirar o seu carro que caiu em um buraco ap�s ter derrapado na estrada. Com o esfor�o teve uma hemorragia cerebral, provavelmente n�o s� do esfor�o, mas tamb�m da queda e batida do carro. Foi enterrado como indigente, devido a problemas com a mulher, no cemit�rio londrino de Putney Vale (SCHWARZENEGGER, 2002).

    O homem que foi intitulado pelo rei George I da Inglaterra como: "Professor da Ci�ncia da Cultura F�sica de sua Majestade", hoje est� imortalizado pela homenagem de Joe Weider que escolheu sua imagem (segurando uma barra com pesos de bola) para o trof�u de premia��o para o maior evento do mundo de muscula��o que � o Mr. Olympia. Neste sentido, Eugen Sandow (1867-1925) deve ser respeitado e perpetuado um dos grandes homens de todos os tempos na Muscula��o (DOBBINS, 2002).

    Segundo Fernandes (1998), o Personal Treinar surgiu em Hollywood-EUA, onde muitas pessoas preocupadas com sua apar�ncia pessoal, por motivos profissionais, recorreram a treinadores pessoais para atingirem seus objetivos em termos f�sicos. Na realidade, foi assim que esta profiss�o chegou � m�dia e contou com seu apoio para popularizar-se. Os artistas americanos, com desejo de melhorarem a sua imagem, j� que � dela que vivem contribu�ram imensamente na divulga��o de seus Personal Trainers. Madonna � o maior exemplo, culminando no casamento com o seu treinador pessoal.

    O PT ou treinador personalizado apareceu no Brasil acerca de duas d�cadas sob influ�ncia de profissionais oriundos dos Estados Unidos da Am�rica do Norte (LUBISCO, 2005).

    O mercado brasileiro do fitness tem crescido muito nos �ltimos anos estimulado pelo crescimento do pr�prio segmento de sa�de e pelo fato das pessoas cada vez mais desejarem ter ao seu alcance um profissional capaz de desenvolver um treinamento personalizado (LUBISCO, 2005). Nos primeiros anos de tal atividade o PT prestava servi�o a um p�blico elitizado e selecionado, como artistas, grandes empres�rios e pessoas com um alto poder aquisitivo que tinham a sua imagem corporal como um dos instrumentos de trabalho, o que n�o � diferente dos dias atuais. O PT inicialmente prescrevia exerc�cios com o objetivo de manuten��o da sa�de f�sica de forma geral e especificamente a imagem corporal (LUBISCO, 2005).

    Hoje este servi�o � extensivo a pessoas da classe-m�dia, estudantes, profissionais liberais, aposentados, ou seja, grupos variados buscando melhoria de vida com qualidade. Atualmente, o Personal Trainer atua em resid�ncias, cl�nicas, est�dios, empresas, escrit�rios, ao ar livre e academias. Junto com este crescimento surgiu uma grande preocupa��o, o que significa realmente um atendimento personalizado e o quanto os profissionais que se prop�em a ministrar tal atendimento est�o capacitados para faz�-lo (BROOKS, 2000).

    Quanto a isso, Brooks (2000, p.230) um dos primeiros Personal Trainers nos Estados Unidos, diz que o �atendimento personalizado deve constar de um programa vers�til e eficaz que requer uma combina��o de atividades que satisfa�am especificamente as necessidades de sa�de e mudan�as de n�veis de aptid�o f�sica do cliente�.

    Barros (2000) cita que o futuro da profiss�o em Educa��o F�sica, al�m da regulamenta��o, depende da compet�ncia t�cnica - cientifica e qualidade �tica dos seus profissionais. Um professor/treinador competente que assuma um compromisso altru�sta com a profiss�o e com a sociedade, de prestar sempre o melhor servi�o a um n�mero cada vez maior de pessoas, retrata o perfil desejado. Dessa forma, manter-se atualizado se faz necess�rio, pois muito do que se faz hoje em dia (avalia��o f�sica, interpreta��o e prescri��o, meios e m�todos de treino), n�o difere tanto de outros tempos apenas se apresenta de maneira diferente, ou seja, � um ciclo que se repete e que precisa de novas t�ticas de renova��o para n�o se tornar repetitivo (DOMINGUES, 2006).

Materiais e m�todos

    Trata-se de um estudo para verifica��o da forma��o e atua��o do profissional da �rea da educa��o f�sica que desenvolve um trabalho individualizado, atuando como personal trainer.

    A pesquisa �, entretanto de natureza mista, uma vez que ao estudo de inqu�rito se somar� a uma pesquisa qualitativa das condi��es de forma��o acad�mica e m�todos de atua��o do personal trainer no seu campo de atua��o.Fizeram parte deste estudo 36 profissionais de educa��o f�sica, de ambos os sexos, com faixa et�ria de dezoito a quarenta e cinco anos de idade, formados ou que estejam concluindo o curso de educa��o f�sica, como tamb�m sem restri��o ao tipo de forma��o acad�mica (bacharel e licenciado). Profissionais esses que atuam como personal trainer em est�dios e academias de gin�stica nas cidades de Alfenas, Machado, Paragua�u e Varginha.

    Todos foram informados sobre os procedimentos de coleta e assinaram um termo aceitando participar do estudo, que obteve aprova��o do Comit� de �tica em Pesquisa da Universidade Jos� do Ros�rio Vellano da cidade de Alfenas - MG - UNIFENAS. Para coleta dos dados foi aplicado um question�rio elaborado pelos pesquisadores onde foram abordados dados referentes ao sexo, forma��o acad�mica, especializa��o, trabalho em conjunto com outros profissionais, clientes espec�ficos, realiza��o de anamnese, exig�ncia de atestado m�dico, avalia��es aplicadas, tempo de realiza��o do teste de carga m�xima e dificuldades encontradas.

Crit�rios de inclus�o e exclus�o

  • Inclus�o: Profissionais de ambos os sexos, com faixa et�ria de dezoito a quarenta e cinco anos de idade, formados ou que estejam concluindo o curso de educa��o f�sica, como tamb�m sem restri��o ao tipo de forma��o acad�mica (Bacharel e Licenciado). Profissionais esses que atuam como Personal Trainer em est�dios e academias de gin�stica no sul de Minas Gerais, Brasil.

  • Exclus�o: Profissionais menores de dezoito anos de idade e maiores de quarenta e cinco anos de idade, que n�o atuam como Personal Trainer em est�dios e academias de gin�stica no sul de Minas Gerais, Brasil.

Amostragem

    Os profissionais convidados a participarem da referida pesquisa atuam como Personal Trainer no sul de Minas Gerais, Brasil.

    Utilizou-se para compila��o dos dados o programa Microsoft Office Excel vers�o 2007 e os resultados foram apresentados em forma de gr�ficos.

Materiais

    Foi necess�rio para coleta de dados folha A4 branca, contendo o question�rio impresso; caneta esferogr�fica; prancheta e impressora.

    Na realiza��o da pesquisa foram utilizados para deslocamentos ve�culos automotivos pr�prios, sendo que todas as despesas foram patrocinadas pelos pr�prios acad�micos.

Procedimentos

    Inicialmente foram realizados contatos via telefone ou e-mail, com os profissionais atuantes nas referidas cidades, para verifica��o de disponibilidade em rela��o � data e hora. Ap�s o agendamento com os profissionais realizou-se a pesquisa atrav�s da aplica��o de um question�rio.

Discuss�o e resultados

    Como se v� no gr�fico 1 a primeira an�lise realizada constatou-se que a maior parte dos profissionais entrevistados sendo 75% s�o do sexo masculino, e 25% s�o do sexo feminino. Sendo esses dados com as mesmas considera��es de Domingues e Santos (2001) sobre a maior quantidade de profissionais do sexo masculino na atua��o como personal trainer.

Gr�fico 1. Caracteriza��o dos profissionais quanto ao sexo

    J� no (Gr�fico 2) percebe-se que todos os profissionais atuantes na �rea possuem forma��o, sendo que 50% possuem forma��o em licenciatura plena, 31% tem forma��o em bacharel e 19% atuam com a licenciatura. Quando observado que 19% dos entrevistados atuam com a forma��o em licenciatura, nos mostra que esse numero esta sobre desrespeito com as especificidades da interven��o profissional, encontrados na RESOLU��O CONFEF n� 046/2002, onde que o licenciado n�o � habilitado para intervir com a especificidade do trabalho do Personal Trainer.

Gr�fico 2. Caracteriza��o dos profissionais quanto � forma��o acad�mica.

    Quando questionados a respeito de atualiza��o e aperfei�oamento os dados apresentados no (Gr�fico 3), mostram que 80% dos entrevistados possui algum tipo de especializa��o Latu sensu, sendo estes dados superiores aos demonstrados por Domingues e Santos (2001). Mostram tamb�m que a maioria dos profissionais possui mais de uma especializa��o, sendo nas �reas da muscula��o 31%, personal trainer 27%, fisiologia do exerc�cio 14% e outras perfazendo um total de 8% temos que considerar que 20% dos entrevistados n�o possu�am especializa��o alguma.

Gr�fico 3. Caracteriza��o dos profissionais quanto � especializa��o

    A interdisciplinaridade no trabalho individualizado qualifica e d� credibilidade, sendo assim o personal trainer tem a capacidade de realizar um trabalho �timo. Verifica-se nesta quest�o, que apenas (18%) dos entrevistados n�o interagem com outras �reas de sa�de. Assim podemos observar que algumas �reas como a medicina, fisioterapia, nutri��o e psicologia s�o utilizadas de forma interdisciplinar pela maioria dos entrevistados, sendo que (36%) trabalham com nutricionista, (29%) utilizam do servi�o do fisioterapeuta, (13%) prop�em trabalhar com m�dico e (4%) possui um conjunto de trabalho com um psic�logo. Assim podemos observar pela pesquisa de Domingues e Santos (2001) que a interdisciplinaridade segue na mesma sequ�ncia de prefer�ncia pela utiliza��o de servi�os de outros profissionais da �rea de sa�de. (Gr�fico 4).

Gr�fico 4. Intera��o com outras �reas de sa�de

    Estudos indicam uma influ�ncia positiva da atividade f�sica no controle do peso corporal e melhora da distribui��o da gordura corporal; mantendo uma vida independente e reduzindo o risco de quedas entre os idosos; melhorando o estado de humor; aliviando os sintomas de depress�o e ansiedade; e elevando os padr�es de sa�de relacionados � qualidade de vida (GHORAYEB, 2009). O foco de trabalho da maioria dos profissionais entrevistados est� caracterizado na melhoria da sa�de e qualidade de vida. Visto que 20% dos profissionais trabalham com obesos, 16% possui clientes hipertensos e outros 16% realizam trabalho com a melhor idade. Observando tamb�m que 11% dos entrevistados t�m uma especificidade de trabalho com atletas, enquanto 2% possui outro tipo de trabalho e 3% n�o possui qualquer especificidade em seu trabalho personalizado (Gr�fico 5).

Gr�fico 5. Clientes espec�ficos

    Ao observar as avalia��es realizadas pelos respondentes obteve-se um resultado para avalia��o de anamnese de 100%. Verificou-se ainda que 69% dos entrevistados exigem atestado m�dico para clientes inicias.

    Em rela��o ao tipo de avalia��o a ser aplicado pelos profissionais, o gr�fico 6 abaixo mostra que 36% dos entrevistados utilizam a avalia��o morfol�gica como par�metro para aplica��es de treinos e de compara��es temporais, ainda que outros 26% fazem uso da avalia��o fisiol�gica, 17% da nutricional, 12% da m�dica e 4% faz utiliza��o de outras avalia��es.

Gr�fico 6. Avalia��es realizadas

    Considerando a import�ncia da aplica��o do teste de carga m�xima para um programa de treinamento, o estudo nos mostrou que 47% dos profissionais n�o faz uso dessa aplica��o, sendo que, dos que utilizam 22% realizam de tr�s em tr�s meses, 19% s� aplicam de seis em seis meses, 6% utilizam quando necess�rio e outros 6% estar� realizando de acordo com o cliente como vemos no gr�fico 7 a seguir.

Gr�fico 7. Analise do tempo de aplica��o do teste de carga m�xima

    J� no (Gr�fico 8) demonstra as principais dificuldades encontradas no presente estudo, sendo que 50% dos entrevistados reclamam dos valores de mercado, 17% em quest�o de valoriza��o, 12% est�o preocupados com a concorr�ncia e outros 12% est�o preocupados com a clientela. Assim apenas 7% encontram dificuldades com a qualifica��o profissional e 2% se preocupam com a fiscaliza��o.

Gr�fico 8. Dificuldades para o desenvolvimento da profiss�o

Conclus�o

    De acordo com as informa��es adquiridas na an�lise dos question�rios, a correspond�ncia com resultados obtidos e dentro das condi��es do presente trabalho concluiu que por meio deste estudo, obtivemos uma vis�o mais clara e objetiva do real comportamento dos profissionais na sua forma��o e atua��o. Assim de acordo com objetivo da pesquisa e a descri��o feita acima pode-se afirmar que os profissionais formados em Educa��o F�sica que atuam como Personal Trainer preocupam-se com sua forma��o e especializa��o, al�m de possu�rem conhecimento do mercado em que atuam e demonstrarem responsabilidade com o bem estar de seus clientes na busca de seus objetivos. Faltam apenas pequenas adequa��es por parte dos Personal Trainers para que os trabalhos por eles desenvolvidos sejam em toda sua plenitude seguros e confi�veis.

Refer�ncias bibliogr�ficas

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Qual profissional habilitado para elaborar treinos?

O personal trainer é um treinador pessoal. Ou seja, um profissional que ajuda os clientes a cuidarem do corpo e da saúde. Para isso, ele elabora rotinas de exercícios, supervisiona a execução das atividades físicas e acompanha a evolução de quem o contrata.

Qual o papel de um profissional de Educação Física na orientação?

O profissional de Educação Física saberá orientar as pessoas que necessitam de ajuda, tirando proveito necessário das atividades físicas, sem prejudicar a saúde. Dentre os vários benefícios da prática de exercícios físicos supervisionados por educadores físicos, destaca-se: Diminuição de Riscos e Lesões.

Qual a importância de se realizar um treinamento orientado por um especialista?

Além de indicar as melhores atividades para as condições do praticante e corrigir a sua postura, esse profissional define a intensidade com a qual os exercícios devem ser realizados. Com isso, as articulações e a musculatura não sofrem esforços excessivos e o risco de lesão é reduzido de maneira bastante significativa.

Para quem se deve orientar a prática de musculação?

A musculação pode ser realizadas por diferentes grupos de indivíduos, desde crianças, adolescentes à idosos, passando por aquelas pessoas que precisam de cuidados especiais, como cardiopatas (portadores de distúrbios no coração), diabéticos, hipertensos (indivíduos com pressão arterial acima do normal), portadores de ...

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