A Seleção Brasileira de futebol feminino venceu a África do Sul por 5 a 0 em amistoso realizado nesta segunda-feira, no estádio Moses Mabhida, em Durban, na África do Sul. O jogo faz parte de uma sequência de testes visando o Mundial de 2023, que será realizado na Austrália e na Nova Zelândia.
Não demorou muito para o Brasil abrir o placar. Logo aos quatro minutos de partida, após confusão da goleira da África do Sul, Adriana recebeu a sobra livre dentro da área e mandou para o fundo da rede. O Brasil controlou o jogo e criou boas chances para ampliar. Nos acréscimos do primeiro tempo, Debinha recebeu lançamento e chutou de cobertura para encaminhar a vitória.
A Seleção não deixou o ritmo cair na volta do intervalo. Aos três minutos, Bia Zaneratto sofreu falta dentro da área e a mesma bateu e converteu. Em seguida, da mesma forma que ocorreu no segundo gol, Debinha foi lançada em profundidade e ficou de cara para o gol. Dessa vez, a goleira adversária defendeu, mas no rebote Duda teve calma para driblar a zagueira e mandar para o gol. Kathellen e Debinha completaram a goleada no segundo tempo.
Aquele abraço na comemoração do primeiro gol! A Adriana abriu o placar para a nossa Seleção!
📸 Rafael Ribeiro / CBF
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— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) September 5, 2022
Essa foi a segunda vez que o Brasil encarou a África do Sul no período de preparação para o Mundial. Na última sexta-feira, a Seleção bateu as africanas por 3 a 0, no Orlando Stadium, em Johannesburgo. Na ocasião, apesar da vitória, as jogadoras e comissão técnica admitiram que não tiveram um grande desempenho contra as atuais campeãs da Copa Africana de Nações. Mas com o triunfo desta segunda-feira, a evolução ficou visível e a equipe comandada pela técnica sueca Pia
Sundhage fez um bom jogo do início ao fim.
O Mundial feminino acontecerá entre os dias 20 de julho e 20 de agosto de 2023. Ele terá um novo formato com 32 seleções nacionais. Em nove edições da competição já realizadas, o Brasil nunca conquistou o título.
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Seleção brasileira feminina supera Colômbia e conquista a Copa América pela 8ª vez
Foto: Reprodução/Twitter/Copa América
Seis jogos, 100% de aproveitamento, 20 gols anotados e nenhum sofrido. Não há rivais para a seleção brasileira feminina na América do Sul. Com campanha perfeita coroada com 1 a 0 sobre a anfitriã Colômbia, neste sábado, no Estádio Alfonso López, em Bucaramanga, a equipe de Pia Sundhage ergueu a taça da Copa América pela oitava vez em nove edições. Apenas em 2006 o troféu foi para outro país, com a Argentina.
Em seu jogo mais complicado na competição, a seleção brasileira passou alguns sustos e precisou de um pênalti para garantir nova conquista. Debynha foi derrubada e bateu com estilo para colocar o Brasil na frente - gol solitário da partida. Pela primeira vez, um jogo no continente teve a arbitragem de vídeo.
Foi a primeira conquista sob a direção de Pia Sundhage. Justamente no dia em que a treinadora sueca completou três anos no comando verde amarelo. Um prêmio justo para a treinadora que levou uma equipe renovada para a competição na Colômbia.
Na cerimônia que antecedeu a final, a ex-jogadora Formiga entrou com a taça no estádio. Ídolo e pioneira da seleção brasileira, a eterna camisa 8 acompanhou a conquista das tribunas.
O JOGO
Atrás de sua oitava taça em nove edições da copa América de Futebol Feminino, a seleção brasileira entrou em campo com o clima todo adverso. Além de toda a torcida colombiana contra, havia ainda a cobrança de um melhor futebol após não se postar bem diante do Paraguai, na semifinal.
Do lado positivo, o fato de ter vencido seus cinco jogos sem sofrer gols na competição e com ataque arrasador de 19 gols (4 a 0 na Argentina, 3 a 0 no Uruguai, 4 a 0 na Venezuela, 6 a 0 no Peru e 2 a 0 contra o Paraguai). As oponentes também tinham 100% de aproveitamento.
A técnica Pia Sundhage prometeu uma melhor apresentação na decisão e manutenção na posse de bola. Mas um lance logo aos seis minutos deixou as brasileiras abaladas. Angelina lesionou o joelho em dividida no meio-campo e acabou substituída. No banco de reservas, chorava muito até ser retirada de maçã.
Foram minutos de domínio das donas da casa, empurradas pelas arquibancadas lotadas. A prodígio Caicedo, de 17 anos, assustou. A Colômbia ainda balançou a rede pelo lado de fora com Ramirez e viu a cobrança de falta de Ushe parar em defesaça de Lorena até o Brasil equilibrar a decisão. A primeira grande chance das brasileiras ocorreu na metade da primeira etapa, com Antonia batendo para fora. A forte marcação dificultava as ações, irritando Pia, que pedia calma e gesticulava com as jogadoras.
A cobrança deu resultado. Adriana assustouem batida raspando para aplauso da treinadora. Aos poucos, o Brasil começava a impor seu jogo e assustar as colombianas. Em linda troca de passes, Debynha só foi parada com pênalti. A camisa 9 pegou a bola e deslocou a goleira para abrir o marcador. Antes do intervalo, ainda perdeu chance preciosa de aumentar. Depois de um primeiro tempo muito abaixo do esperado, o Brasil voltou com nova postura na etapa final, sufocando a equipe local. Antes dos dez minutos, a vantagem poderia ser maior com boas oportunidades desperdiçadas por Antonia, Bia Zaneratto e Debynha.
Perdidas em campo e sem esconder o nervosismo, as colombianas só conseguiam parar as brasileiras nas faltas, algumas com excesso de força. Apenas aos 27 elas conseguiram chegar no gol de Lorena. Em chute fraco. O Brasil já não tinha o mesmo ímpeto do início e novamente começou a levar sustos. A intransponível defesa, contudo, se fez valer e a taça acabou com as favoritas.
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