Vacina triviral e triplice viral é a mesma coisa

Publicado em 01/07/2022 22h36 Atualizado em 05/08/2022 13h24

Após a campanha de vacinação para a proteção das crianças e profissionais de saúde contra o sarampo, a vacina tríplice viral segue disponível nas unidades de saúde e faz parte do Calendário Nacional de Vacinação.

No Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina previne o sarampo, a caxumba e a rubéola. No Calendário Nacional de Vacinação, o imunizante está disponível para pessoas de 12 meses a 59 anos de idade, sendo recomendadas duas doses até 29 anos e uma dose de 30 a 59 anos, em pessoas não vacinadas. A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra o sarampo e o objetivo é interromper a circulação do vírus e reduzir complicações e o número de óbitos pela doença.

Saiba como identificar os principais sintomas da doença, os riscos e as orientações importantes sobre o sarampo.

Transmissão

O sarampo é causado por um vírus altamente transmissível. A contaminação ocorre quando a pessoa doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas.

Sintomas

Febre, manchas vermelhas pelo corpo, tosse, irritação nos olhos, nariz escorrendo ou entupido são sinais de alerta. Os sintomas da doença podem aparecer em torno de 3 a 5 dias, como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas, que em seguida se espalham pelo corpo. Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de atenção e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de 5 anos de idade.

Complicações

Alguns grupos são mais vulneráveis aos sintomas mais graves e sequelas causadas pelo sarampo. No caso das crianças, elas podem desenvolver pneumonia, infecções de ouvido e encefalite. A pneumonia em decorrência do sarampo também é comum em adultos.

Já para as gestantes, o sarampo pode causar o parto prematuro e o bebê pode nascer com baixo peso. É importante que a mulher se vacine antes de engravidar, já que a dose é contraindicada durante a gestação.

Tratamento

Não existe tratamento específico para o sarampo. Os medicamentos são utilizados para reduzir o desconforto ocasionado pelos sintomas da doença. É importante não fazer uso de nenhum medicamento sem orientação médica e procurar o serviço de saúde mais próximo, caso apresente os sintomas.

Ministério da Saúde

Existem duas vacinas com formulações bem parecidas: a tríplice viral e a tetra viral. Até o mecanismo de ação é similar, com vírus atenuados (enfraquecidos). Antes de entender a diferença entre ambas, precisamos saber um pouquinho mais sobre as doenças contra as quais elas protegem.

Contra quais doenças a tríplice viral protege?

A tríplice viral protege contra sarampo, caxumba e rubéola. A gente já falou um pouquinho dela um tempo atrás.

Parecem doenças sobre as quais a gente nem ouve falar, mas que existem no Brasil e no mundo. O vírus do sarampo, por exemplo, provocou surtos e matou milhares de pessoas nos últimos anos. Por causa da vacinação, o Brasil tinha um certificado de zona livre dessa doença, que foi perdido em 2019 por causa de brechas na cobertura, que possibilitaram a reintrodução do problema por aqui.

O vírus do sarampo é altamente contagioso, então já sabe, né? Basta um contaminado e uma brecha na cobertura para tudo virar um problemão de saúde pública em pouco tempo. Também em 2019, a caxumba voltou a dar as caras por aqui. A rubéola, felizmente, continua erradicada, mas a gente precisa manter a vigilância para que ela não apareça de novo. Também causada por um vírus, ela é altamente contagiosa.

E a tetraviral?

A vacina tetraviral protege também contra a varicela, uma doença também provocada por um vírus muito transmissível. Conhecida como catapora, é mais comum entre crianças. Além de febre, os pequenos têm também bolhas avermelhadas no corpo, que coçam e incomodam muito. Em outro blog post, a gente comentou sobre esse problema, que costuma atacar mais agora durante a primavera.

Sarampo, caxumba, rubéola e catapora são transmitidas de formas semelhantes: pelas gotículas contaminadas expelidas durante a fala, espirro ou tosse. Esse contato pode ser direto entre as pessoas ou por meio de superfícies contaminadas, como cobertor e maçaneta. A catapora ainda pode ser passada pela mãe para o bebê durante a gravidez, parto ou amamentação.

Como são as vacinas?

Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações, é considerado protegido contra sarampo, caxumba e rubéola toda pessoa que tiver tomado duas doses da tríplice viral na vida, com intervalo mínimo de um mês, aplicadas a partir dos 12 meses de idade.

Quando há risco de contaminação por sarampo - surtos ou exposição domiciliar (alguém doente na família) - a primeira dose pode ser aplicada quando o bebê tem a partir de 6 meses de vida. Depois o esquema deve seguir normalmente, com a aplicação de mais duas doses.

A própria SBIm e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam que a primeira dose contra sarampo, caxumba e rubéola seja dada aos 12 meses e a segunda aos 15 meses. Pode ser a tríplice ou a tetraviral.

A tetraviral

Quando a gente fala de tetraviral, a recomendação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) é bem parecida: está protegido contra as QUATRO doenças quem recebeu duas doses na vida desse imunizante a partir de 1 ano de idade. O intervalo entre cada uma deve ser de três meses, pois inclui a proteção contra varicela.

A recomendação das SBIm e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) é a mesma: uma dose aos 12 meses e outra entre 15 e 24 meses de vida, sendo que pode ser dado o combo de tríplice viral mais vacina isolada contra catapora. A contraindicação, que existe em relação a todos os imunizantes, é para mulheres grávidas, pessoas com sistema imunológico muito comprometido e quem tem alergia a um dos componentes da vacina. Recomenda-se que pessoas com alergia grave a ovo sejam supervisionadas após a vacinação.

A vantagem da tetraviral é que ao combinar várias proteções em uma única dose ela economiza picadinhas para o pequeno, além de protegê-lo antes contra as doenças. As duas doses só estão disponíveis nas clínicas de vacinação privada. Isso porque o Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza a tetraviral quando o pequeno for tomar a segunda dose de tríplice viral, ou seja, aos 15 meses de idade. Depois, a segunda dose de vacina contra a catapora vem quando ele tem 4 anos de idade, com a vacina da varicela isolada.

Como já dissemos aqui, o governo leva em conta a saúde pública de forma geral, portanto não está errado ofertar apenas uma dose da tetraviral nem a segunda etapa do esquema contra catapora aos 4 anos. Mas aqui na Vacinar você tem a possibilidade de proteger o seu filhote conforme a recomendação das sociedades de Pediatria e de Imunizações, com uma dose de tetraviral aos 12 e outra dos 15 aos 24 meses. Além de ele tomar menos picadinhas, a família toda fica mais tranquila, pois a proteção vem mais cedo.

Ah, importante lembrar que adultos que não tiverem sido vacinados também devem proteger, está bem? Se o indivíduo já tiver sido contaminado pelos vírus do sarampo, da caxumba, da rubéola e da catapora, eles são considerados protegidos, mas é preciso ter certeza do diagnóstico. Na dúvida, é recomendada a vacinação.

Venha já para a Vacinar garantir a proteção de sua família!

Qual a diferença entre a vacina tríplice viral e tetraviral?

Nesse contexto, uma das questões é a diferença entre a vacinação tríplice viral e a tetra viral. Como vimos até aqui, a vacina tríplice viral é um imunizante que protege contra 3 doenças infecciosas. Por sua vez, a vacina tetra viral é uma atualização, que oferece proteção contra as 3 doenças citadas e mais a catapora.

Qual é a vacina triviral?

Qual a composição da triplice viral? A vacina triplice viral é composta por cepas de vírus atenuados de rubéola, sarampo e caxumba. Contém traços de neomicina e gelatina. Eficácia em torno de 95% para sarampo e rubéola e inferior para a caxumba.

Qual o nome da vacina tríplice viral?

IDADE
VACINAS
DOENÇAS EVITADAS
12 meses
SRC (tríplice viral)
Sarampo, rubéola e caxumba
15 meses
VOP (vacina oral contra pólio)
Poliomielite (paralisia infantil)
DTP (tríplice bacteriana)
Difteria, tétano e coqueluche
4 - 6 anos
DTP (tríplice bacteriana
Difteria, tétano e coqueluche
Vacina contra hepatite B - Biblioteca Virtual em Saúdebvsms.saude.gov.br › bvs › dicas › 51vacinacaonull

Qual a vacina tríplice viral e tríplice bacteriana?

Qual é a diferença entre as vacinas tríplice viral e tríplice bacteriana? Enquanto a tríplice protege os indivíduos contra o sarampo, caxumba e rubéola, a vacina tríplice bacteriana previne contra difteria, tétano e coqueluche.

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