A partir da reflexão do historiador, um argumento contrário à transformação promovida

    ENEM PPL 2015 1� Dia - Caderno Amarelo

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    Quest�o 31

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    A conquista pelos ingleses de grandes �reas da Índia deu o impulso inicial � produ��o e venda organizada de �pio. A Companhia das Índias Orientais obteve o monop�lio da compra do �pio indiano e depois vendeu licen�as para mercadores selecionados, conhecidos como “mercadores nativos”. Depois de vender �pio na China, esses mercadores depositavam a prata que recebiam por ele com agentes da companhia em Cant�o, em troca de cartas de cr�dito; a companhia, por sua vez, usava a prata para comprar ch�, porcelana e outros artigos que seriam vendidos na Inglaterra.  SPENCE, J. Em busca da China moderna. S�o Paulo: Cia. das Letras, 1996 (adaptado).

    A an�lise das trocas comerciais citadas permite interpretar as rela��es de poder que foram estabelecidas. A partir desse pressuposto, o processo s�cio-hist�rico identificado no texto �

    a)

    a expans�o pol�tico-econ�mica de pa�ses do Oriente, iniciada nas �ltimas d�cadas do s�culo XX.

    b)

    a consolida��o do cen�rio pol�tico entreguerras, na primeira metade do s�culo XX.

    c)

    o colonialismo europeu, que marcou a expans�o europeia no s�culo XV.

    d)

    o imperialismo, cujo �pice ocorreu na segunda metade do s�culo XIX.

    e)

    as liberta��es nacionais, ocorridas na segunda metade do s�culo XX.

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    Quest�o 32

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    A partir da reflexão do historiador, um argumento contrário à transformação promovida

    As diferentes representa��e  cartogr�ficas trazem consigo as ideologias de uma �poca. A representa��o destacada se insere no contexto das Cruzadas por

    a)

    revelar aspectos da estrutura demogr�fica de um povo.

    b)

    sinalizar a dissemina��o global de mitos e preceitos pol�ticos.

    c)

    utilizar t�cnicas para demonstrar a centralidade de algumas regi�es.

    d)

    mostrar o territ�rio para melhor administra��o dos recursos naturais.

    e)

    refletir a din�mica sociocultural associada � vis�o de mundo euroc�ntrica.

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    Quest�o 33

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    � simplesmente espantoso que esses n�cleos t�o desiguais e t�o diferentes se tenham mantido aglutinados numa s� na��o. Durante o per�odo colonial, cada um deles teve rela��o direta com a metr�pole. Ocorreu o extraordin�rio, fizemos um povo-na��o, englobando todas aquelas prov�ncias ecol�gicas numa s� entidade c�vica e pol�tica todas aquelas prov�ncias ecol�gicas numa s� entidade c�vica e pol�tica. 

    RIBEIRO, D. O povo brasileiro: forma��o e sentido do Brasil. S�o Paulo: Cia. das Letras, 1988.

    Ap�s a conquista da autonomia, a quest�o primordial do Brasil residia em como garantir sua unidade pol�tico-territorial diante das caracter�sticas e pr�ticas herdadas da coloniza��o. Relacionando o projeto de independ�ncia � constru��o do Estado nacional brasileiro, a sua particularidade decorreu da

    a)

    ordena��o de um pacto que reconheceu os direitos pol�ticos aos homens, independentemente de cor, sexo ou religi�o.

    b)

    estrutura��o de uma sociedade que adotou os privil�gios de nascimento como crit�rio de hierarquiza��o social.

    c)

    realiza��o de acordos entre as elites regionais, que evitou confrontos armados contr�rios ao projeto luso-brasileiro.

    d)

    concess�o da autonomia pol�tica regional, que atendeu aos interesses socioecon�micos dos grandes propriet�rios.

    e)

    afirma��o de um regime constitucional mon�rquico, que garantiu a ordem associada � perman�ncia da escravid�o.

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    Quest�o 34

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    A partir da reflexão do historiador, um argumento contrário à transformação promovida

    As novas tecnologias foram massificadas, alcan�ando e impactando de diferentes formas os lugares. A ironia proposta pela charge indica que o acesso � tecnologia est�

    a) vinculado a mudan�as na paisagem.
    b) garantido de forma equitativa aos cidad�os.
    c) priorizado para resolver as desigualdades.
    d) relacionado a uma a��o redentora na vida social.
    e) dissociado de revolu��es na realidade socioespacial.

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    Quest�o 35

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    Se vamos ter mais tempo de lazer no futuro automatizado, o problema n�o � como as pessoas v�o consumir essas unidades adicionais de tempo de lazer, mas que capacidade para a experi�ncia ter�o as pessoas com esse tempo livre. Mas se a nota��o �til do emprego do tempo se torna menos compulsiva, as pessoas talvez tenham de reaprender algumas das artes de viver que foram perdidas na Revolu��o Industrial: como preencher os interst�cios de seu dia com rela��es sociais e pessoais; como derrubar mais uma vez as barreiras entre o trabalho e a vida.

    THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. S�o Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado). 

    A partir da reflex�o do historiador, um argumento contr�rio � transforma��o promovida pela Revolu��o Industrial na rela��o dos homens com o uso do tempo livre � o(a)

    a)

    intensifica��o da busca do lucro econ�mico.

    b)

    flexibiliza��o dos per�odos de f�rias trabalhistas.

    c)

    esquecimento das formas de sociabilidade tradicionais.

    d)

    aumento das oportunidades de confraterniza��o familiar.

    e)

    multiplica��o das possibilidades de entretenimento virtual.

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    Quest�o 36

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    A raz�o principal que leva o capitalismo como sistema a ser t�o terrivelmente destrutivo da biosfera � que, na maioria dos casos, os produtores que lucram com a destrui��o n�o a registram como um custo de produ��o, mas sim, precisamente ao contr�rio, como uma redu��o no custo. Por exemplo, se um produtor joga lixo em um rio, poluindo suas �guas, esse produtor considera que est� economizando o custo de outros m�todos mais seguros, por�m mais caros de dispor do lixo. 

    WALLERSTEIN, I. Utop�stica ou as decis�es hist�ricas do s�culo vinte e um. Petr�polis: Vozes, 2003.

    A press�o dos movimentos socioambientais, na tentativa de reverter a l�gica descrita no texto, aponta para a

    a)

    emerg�ncia de um sistema econ�mico global que secundariza os lucros.

    b)

    redu��o dos custos de tratamento de res�duos pela isen��o fiscal das empresas.

    c)

    flexibiliza��o do trabalho como estrat�gia positiva de corte de custos empresariais.

    d)

    incorpora��o de um sistema normativo ambiental no processo de produ��o industrial.

    e)

    minimiza��o do papel do Estado em detrimento das organiza��es n�o governamentais.