As funções da linguagem estão relacionadas com os usos da linguagem, onde cada uma possui uma função de acordo com os elementos da comunicação. Elas são classificadas em seis tipos: função referencial, função emotiva, função poética, função fática, função conativa e função metalinguística. Questão 1(UEMG-2006) Assinale a alternativa em que o(s) termo(s) em negrito do fragmento citado NÃO contém (êm) traço(s) da função emotiva da linguagem. a) Os poemas (infelizmente!) não estão nos rótulos de embalagens nem junto aos frascos de remédio. Ver Resposta Alternativa correta: c) Outras leituras significativas são o rótulo de um produto que se vai comprar, os preços do bem de consumo, o tíquete do cinema, as placas do ponto de ônibus (...) Na função emotiva, o escritor (emissor) tem como principal objetivo transmitir emoções, sentimentos e subjetividades por meio da própria opinião. Portanto, ao ler os fragmentos acima, notamos que certas expressões em negrito possuem essas características: infelizmente; cobaia de laboratório; ratinhos mortos, prontinhos e picadinhos. Questão 2(UFV-2005) Leia as passagens abaixo, extraídas de São Bernardo, de Graciliano Ramos: I. Resolvi estabelecer-me
aqui na minha terra, município de Viçosa, Alagoas, e logo planeei adquirir a propriedade S. Bernardo, onde trabalhei, no eito, com salário de cinco tostões. Assinale a alternativa em que ambas as passagens demonstram o exercício de metalinguagem em São Bernardo: a) III e V. Ver Resposta Alternativa correta: a) III e V. A função metalinguística utiliza o código para explicar o próprio código. Ou seja, trata-se de uma linguagem que fala dela mesma, por exemplo, um filme que aborda sobre o cinema. Nos trechos acima, podemos notar que em duas passagens da obra temos a função metalinguística presente:
Questão 3(PUC/SP-2001) A Questão é Começar Coçar e comer é só começar. Conversar e escrever também. Na fala, antes de iniciar, mesmo numa livre conversação, é necessário quebrar o gelo. Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde, como vai?” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol. No escrever também poderia ser assim, e deveria haver para a escrita algo como conversa vadia, com que se divaga até encontrar assunto para um discurso encadeado. Mas, à diferença da conversa falada, nos ensinaram a escrever e na lamentável forma mecânica que supunha texto prévio, mensagem já elaborada. Escrevia-se o que antes se pensara. Agora entendo o contrário: escrever para pensar, uma outra forma de conversar. Assim fomos “alfabetizados”, em obediência a certos rituais. Fomos induzidos a, desde o início, escrever bonito e certo. Era preciso ter um começo, um desenvolvimento e um fim predeterminados. Isso estragava, porque bitolava, o começo e todo o resto. Tentaremos agora (quem? eu e você, leitor) conversando entender como necessitamos nos reeducar para fazer do escrever um ato inaugural; não apenas transcrição do que tínhamos em mente, do que já foi pensado ou dito, mas inauguração do próprio pensar. “Pare aí”, me diz você. “O escrevente escreve antes, o leitor lê depois.” “Não!”, lhe respondo, “Não consigo escrever sem pensar em você por perto, espiando o que escrevo. Não me deixe falando sozinho.” Pois é; escrever é isso aí: iniciar uma conversa com interlocutores invisíveis, imprevisíveis, virtuais apenas, sequer imaginados de carne e ossos, mas sempre ativamente presentes. Depois é espichar conversas e novos interlocutores surgem, entram na roda, puxam assuntos. Termina-se sabe Deus onde. (MARQUES, M.O. Escrever é Preciso, Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 1997, p. 13). Observe a seguinte afirmação feita pelo autor: “Em nossa civilização apressada, o “bom dia”, o “boa tarde” já não funcionam para engatar conversa. Qualquer assunto servindo, fala-se do tempo ou de futebol.” Ela faz referência à função da linguagem cuja meta é “quebrar o gelo”. Indique a alternativa que explicita essa função. a) Função emotiva Ver Resposta Alternativa correta: c) Função fática Para responder essa questão, é necessário compreender cada uma das funções da linguagem citadas acima:
Questão 4(Enem-2007) O canto do guerreiro Aqui na floresta (Gonçalves Dias.) Macunaíma (Epílogo) Acabou-se a história e morreu a vitória. Não havia mais ninguém lá. Dera tangolomângolo na tribo Tapanhumas e os filhos dela se acabaram de um em um. Não havia mais ninguém lá. Aqueles lugares, aqueles campos, furos puxadouros arrastadouros meios-barrancos, aqueles matos misteriosos, tudo era solidão do deserto... Um silêncio imenso dormia à beira do rio Uraricoera. Nenhum conhecido sobre a terra não sabia nem falar da tribo nem contar aqueles casos tão pançudos. Quem podia saber do Herói? (Mário de Andrade.) Considerando-se a linguagem desses dois textos, verifica-se que a) a função da linguagem centrada no receptor está ausente tanto no primeiro quanto no segundo texto. Ver Resposta Alternativa correta: c) há, em cada um dos textos, a utilização de pelo menos uma palavra de origem indígena. A partir da leitura dos textos, podemos constatar que existe uma relação no conteúdo, uma vez que ambos tem como foco a figura do indígena brasileiro. No entanto, a realidade indígena do primeiro texto é positiva e idealizada; enquanto no segundo, ela é negativa e crítica. Outra diferença a se destacar é que o texto de Gonçalves Dias está em forma de poesia, com a presença de versos, e o de Mario de Andrade, em prosa. Embora ambos utilizem palavras indígenas (tacape, Uraricoera), a linguagem utilizada não é considerada informal, coloquial. Questão 5(Enem-2012) Desabafo Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado. CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento). Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois a) o discurso do enunciador tem como foco o
próprio código. Ver Resposta Alternativa correta: b) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito. A função emotiva da linguagem prioriza o discurso subjetivo, onde o emissor transmite suas emoções e sentimentos. Portanto, esse tipo de texto é focado no emissor e escrito em primeira pessoa. De acordo com as opções e o foco de cada uma das funções da linguagem, temos: a) função metalinguística Questão 6(Ibmec-2006) Me devolva o Neruda (que você nem leu) Quando o Chico Buarque escreveu o verso acima, ainda não tinha o “que você nem leu”. A palavra Neruda - prêmio Nobel, chileno, de esquerda - era proibida no Brasil. Na sala da Censura Federal o nosso poeta negociou a proibição. E a música foi liberada quando ele acrescentou o “que você nem leu”, pois ficava parecendo que ninguém dava bola para o Neruda no Brasil. Como eram burros os censores da ditadura militar! E coloca burro nisso!!! Mas a frase me veio à cabeça agora, porque eu gosto demais dela. Imagine a cena. No meio de uma separação, um dos cônjuges (me desculpe a palavra) me solta esta: me devolva o Neruda que você nem leu! Pense nisso. Pois eu pensei exatamente nisso quando comecei a escrever esta crônica, que não tem nada a ver com o Chico, nem com o Neruda e, muito menos, com os militares. É que eu estou aqui para dizer um tchau. Um tchau breve porque, se me aceitarem - você e o diretor da revista -, eu volto daqui a dois anos. Vou até ali escrever uma novela na Globo (o patrão vai continuar o mesmo) e depois eu volto. Esperando que você já tenha lido o Neruda. Mas aí você vai dizer assim: pó, escrever duas crônicas por mês, fora a novela, o cara não consegue? O que é uma crônica? Uma página e meia. Portanto, três páginas por mês e o cara me vem com esse papo de Neruda? Preguiçoso, no mínimo. Quando faço umas palestras por aí, sempre me perguntam o que é necessário para se tornar um escritor. E eu sempre respondo: talento e sorte. Entre os 10 e 20 anos, recebia na minha casa O Cruzeiro, Manchete e o jornal Última Hora. E lá dentro eu lia (me invejem): Paulo Mendes Campos, Rubem Braga, Fernando Sabino, Millôr Fernandes, Nelson Rodrigues, Stanislaw Ponte Preta, Carlos Heitor Cony. E pensava, adolescentemente: quando eu crescer, vou ser cronista. Bem ou mal, consegui meu espaço. E agora, ao pedir de volta o livro chileno, fico pensando em como eu me sentiria se, um dia, um desses aí acima escrevesse que iria dar um tempo. Eu matava o cara! Isso não se faz com o leitor (desculpe, minha amiga, não estou me colocando no mesmo nível deles, não!) E deixo aqui uns versinhos do Neruda para as minhas leitoras de 30 e 40 anos (e para todas): Escuchas otras voces en mi voz dolorida Desculpe o mau jeito: tchau! (Prata, Mario. Revista Época. São Paulo. Editora Globo, Nº - 324, 02 de agosto de 2004, p. 99) Relacione os fragmentos abaixo às funções da linguagem predominantes e assinale a alternativa correta. I - “Imagine a
cena”. a) Emotiva, poética e metalingüística, respectivamente. Ver Resposta Alternativa correta: d) Apelativa, emotiva e metalingüística, respectivamente. Para responder essa questão, precisamos entender as principais características das seis funções da linguagem:
Questão 7(Fuvest-2004) Observe, ao lado, esta gravura de Escher: Na linguagem verbal, exemplos de aproveitamento de recursos equivalentes aos da gravura de Escher encontram-se, com frequência, a) nos jornais, quando o repórter registra uma ocorrência que lhe parece extremamente
intrigante. Ver Resposta Alternativa correta: d) na literatura, quando o escritor se vale das palavras para expor procedimentos construtivos do discurso. Segundo a imagem acima, nota-se a presença da função metalinguística, com foco no código da mensagem. Nessa função, a principal característica é o uso da metalinguagem, uma linguagem que refere-se à ela mesma. Assim, o emissor explica um código utilizando o próprio código. No caso da figura acima, temos a função metalinguística na pintura, onde vemos as mãos do pintor desenhando. Esse recurso é muito utilizado na literatura, por exemplo, um poema que fala da construção da poesia. Questão 8(Unifesp-2002) Texto I: Perante a Morte empalidece e treme, (Cruz e Souza, Perante a morte.) Texto II: Tu
choraste em presença da morte? (Gonçalves Dias, I Juca Pirama.) Texto III: Corrente, que do peito destilada, (Gregório de Matos, Aos mesmos sentimentos.) Texto IV: Chora, irmão
pequeno, chora, (Mário de Andrade, Rito do irmão pequeno.) Texto V: Meu Deus! Meu Deus! Mas que bandeira (Castro Alves, O navio negreiro.) Dois dos cinco textos transcritos expressam sentimentos de incontida revolta diante de situações inaceitáveis. Esse transbordamento sentimental se faz por meio de frases e recursos linguísticos que dão ênfase à função emotiva e à função conativa da linguagem. Esses dois textos são: a) I e IV. Ver Resposta Alternativa correta: c) II e V. Após a leitura dos textos acima, podemos constatar que o tom de revolta está presente nos textos II e V. Embora nos outros nota-se a presença de sentimentos como a angústia, a dor e o fracasso, eles não transmitem indignação, e sim um certa constatação e conformidade. O texto II, de Gonçalves Dias, expõe a indignação e revolta do pai que se preocupa com as ações covardes do filho diante dos inimigos. Já o texto V, de Castro Alves, apresenta a revolta do poeta com a situação dos escravos trazidos para o Brasil. Questão 9(Enem-2014) O telefone tocou. (ANDRADE, C. D. Contos de aprendiz. Rio de Janeiro: José Olympio, 1958.) Pela insistência em manter o contato entre o emissor e o receptor, predomina no texto a função a) metalinguística. Ver Resposta Alternativa correta: b) fática. Na função fática, com foco no canal da mensagem, a principal característica é estabelecer ou interromper a comunicação, sendo que o mais importante é a relação entre o emissor e o receptor da mensagem. Assim, de acordo com o trecho acima, temos a insistência do emissor e do receptor em continuar a conversa pelo telefone. Questão 10(Insper-2012) Para fazer um poema dadaísta (Tristan Tzara) A metalinguagem, presente no poema de Tristan Tzara, também é encontrada de modo mais evidente em: a) Receita de Herói Tome-se um homem feito de nada FERREIRA, Reinaldo. Receita de Herói. In: GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991, p.185. b) c) d) e) Ver Resposta Alternativa correta: letra c. Vale lembrar que a função metalinguística é aquela caracterizada pelo uso da metalinguagem, ou seja, a linguagem que refere-se à ela mesma. No texto de Tristan Tzara "Para fazer um poema dadaísta", o artista aponta sobre o próprio ato de escrever e, portanto, utiliza a função metalinguística. De acordo com as imagens, podemos notar que é na tirinha do Garfield que essa mesma função é utilizada. Nesse tipo de texto, cujo código é predominantemente visual, nota-se o abaulamento da segunda imagem, o que sugere o excesso de peso do gato. Para isso, o autor delimita as linhas horizontais no desenho do segundo quadro, substitui as linhas retas, que são usadas no primeiro e último quadros, por uma curva. Questão 11(UFS) Disparidades raciais Fator decisivo para a superação do sistema colonial, o fim do trabalho escravo foi seguido pela criação do mito da democracia racial no Brasil. Nutriu-se, desde então, a falsa ideia de que haveria no país um convívio cordial entre as diversas etnias. Aos poucos, porém, pôde-se ver que a coexistência pouco hostil entre brancos e negros, por exemplo, mascarava a manutenção de uma descomunal desigualdade socioeconômica entre os dois grupos e não advinha de uma suposta divisão igualitária de oportunidades. O cruzamento de alguns dados do último censo do IBGE relativos ao Rio de Janeiro permite dimensionar algumas dessas inequívocas diferenças. Em 91, o analfabetismo no Estado era 2,5 vezes maior entre negros do que entre brancos, e quase 60% da população negra com mais de 10 anos não havia conseguido ultrapassar a 4ª. série do 1º. grau, contra 39% dos brancos. Os números relativos ao ensino superior confirmam a cruel seletividade imposta pelo fator socioeconômico: até aquele ano, 12% dos brancos haviam concluído o 3º. Grau, contra só 2,5% dos negros. É inegável que a discrepância racial vem diminuindo ao longo do século: o analfabetismo no Rio de Janeiro era muito maior entre negros com mais de 70 anos do que entre os de menos de 40 anos. Essa queda, porém, ainda não se traduziu numa proporcional equalização de oportunidades. Considerando que o Rio de Janeiro é uma das unidades mais desenvolvidas do país e com acentuada tradição urbana, parece inevitável extrapolar para outras regiões a inquietação resultante desses dados. (Folha de São Paulo, 9. de jun. de 1996. Adaptado). Considerando as funções que a linguagem pode desempenhar, reconhecemos que, no texto acima, predomina a função: a) apelativa: alguém pretende convencer o interlocutor acerca da superioridade de um produto. Ver Resposta Alternativa correta: e) referencial: o autor discorre acerca de um tema e expõe sobre ele considerações pertinentes. De acordo com a leitura do texto e as alternativas oferecidas, podemos constatar que trata-se de um texto jornalístico em que há o predomínio da linguagem formal (denotativa), onde o foco maior está no contexto ou no referente. Aqui, o emissor tem como objetivo principal informar sobre algo, nesse caso, sobre o tema das disparidades raciais no Brasil. Questão 12(Enem-2014) Há o hipotrélico. O termo é novo, de impensada origem e ainda sem definição que lhe apanhe em todas as pétalas o significado. Sabe-se, só, que vem do bom português. Para a prática, tome-se hipotrélico querendo dizer: antipodático, sengraçante imprizido; ou talvez, vicedito: indivíduo pedante, importuno agudo, falta de respeito para com a opinião alheia. Sob mais que, tratando-se de palavra inventada, e, como adiante se verá, embirrando o hipotrélico em não tolerar neologismos, começa ele por se negar nominalmente a própria existência. (ROSA, G. Tutameia: terceiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001) (fragmento). Nesse trecho de uma obra de Guimarães Rosa, depreende-se a predominância de uma das funções da a) metalinguística, pois o trecho tem
como propósito essencial usar a língua portuguesa para explicar a própria língua, por isso a utilização de vários sinônimos e definições. Ver Resposta Alternativa correta: a) metalinguística, pois o trecho tem como propósito essencial usar a língua portuguesa para explicar a própria língua, por isso a utilização de vários sinônimos e definições. De acordo com a leitura do trecho de Guimarães Rosa, o autor nos oferece a explicação de um termo novo da língua portuguesa "hipotrélico". Assim, há presença da função metalinguística, onde ele utiliza de um código para falar do próprio código. Questão 13(Enem-2013) Lusofonia rapariga: s.f., fem. de rapaz: mulher nova; moça; menina; (Brasil), meretriz. Escrevo um poema sobre a
rapariga que está sentada JÚDICE, N. Matéria do Poema. Lisboa: D. Quixote, 2008. O texto traz em relevo as funções metalinguística e poética. Seu caráter metalinguístico justifica-se pela a) discussão da dificuldade de se fazer arte inovadora no mundo contemporâneo. Ver Resposta Alternativa correta: d) tematização do fazer artístico, pela discussão do ato de construção da própria obra. A metalinguagem é caracterizada pela linguagem que refere-se à ela mesma. No caso do poema acima, o escritor foca na produção do poema e, portanto, utiliza da função metalinguística. Questão 14(Enem-2010) A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma tem múltiplos mecanismos que regulam o número de organismos dentro dele, controlando sua reprodução, crescimento e migrações. DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Predomina no texto a função da linguagem a) emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relação à ecologia. Ver Resposta Alternativa correta: e) referencial, porque o texto trata de noções e informações conceituais. O texto acima utiliza a função referencial, uma vez que o intuito é informar sobre alguns conceitos relacionados à biosfera. Lembre-se que a função referencial tem como objetivo informar, indicar ou referenciar sobre algum tema. Assim, de forma objetiva e por meio de uma linguagem denotativa, ela apresenta um assunto sem que haja aspectos subjetivos ou emotivos. Questão 15(Enem-2009) Canção do vento e da minha vida O vento varria as folhas, [...] O vento varria os sonhos BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1967. Predomina no texto a função da linguagem: a) fática, porque o autor procura testar o canal de comunicação. Ver Resposta Alternativa correta: e) poética, pois chama-se a atenção para a elaboração especial e artística da estrutura do texto. A função poética está focada na mensagem e tem como característica o uso da linguagem conotativa (figurada) e das figuras de linguagem. Assim, ela preocupa-se com a forma do discurso, ou seja, o modo de transmitir a mensagem poética. Leia também: Funções da linguagem Exercícios sobre variações linguísticas Licenciada em Letras pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) em 2008 e Bacharelada em Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense (UFF) em 2014. Amante das letras, artes e culturas, desde 2012 trabalha com produção e gestão de conteúdos on-line. |