Candidatos a presidente da República Portugal

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De acordo com a Constituição, o Presidente da República “representa a República Portuguesa, garante a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas e é, por inerência, Comandante Supremo das Forças Armadas.”

Na eleição para o Presidência da Presidente da República, existe um só círculo eleitoral, com sede em Lisboa, a que corresponde o total do colégio eleitoral, ou seja, o universo dos cidadãos com capacidade para votar.

As candidaturas são apresentadas por um mínimo de 7 500 e um máximo de 15 000 eleitores, sendo o Presidente da República eleito numa lista uninominal, para um mandato de 5 anos.

Vigora o sistema eleitoral maioritário a 2 voltas. Será eleito o candidato que obtiver mais de metade dos votos validamente expressos, não se considerando como tal os votos em branco. Se nenhum dos candidatos obtiver esse número à primeira volta haverá uma segunda votação a que concorrem apenas os dois candidatos mais votados.


Nas eleições para Presidente da República podem candidatar-se os cidadãos portugueses de origem com mais de 35 anos de idade.


Podem votar os cidadãos portugueses recenseados no território nacional.

São também eleitores os cidadãos portugueses residentes no estrangeiro desde que inscritos nos cadernos eleitorais, bem como os cidadãos de outros países de língua portuguesa que residam no território nacional e beneficiem do estatuto de igualdade de direitos políticos, nos termos de convenção internacional e em condições de reciprocidade, desde que estejam inscritos como eleitores no território nacional.


A votação é feita presencialmente, salvo nos casos previstos de voto antecipado, e deverá ser exercido directamente pelo eleitor, à excepção do voto dos deficientes.

Pode saber mais sobre a Presidência da República em www.presidencia.pt.

Partindo de hoje, faltarão 1298 dias para o próximo Presidente da República tomar posse. Três anos, seis meses e 18 dias até 9 de março de 2026, o dia marcado (porque é sempre a 9 de março) para Marcelo Rebelo de Sousa entregar as chaves do Palácio de Belém a quem lhe suceder.

Tempo não falta portanto para as candidaturas serem pensadas, preparadas e lançadas (ou não). Contudo, o tema já vai ocupando algum espaço no comentariado político. Há dias, ao aparecer na (ressuscitada) Festa do Pontal do PSD, de braço dado com Luís Montenegro, Pedro Passos Coelho deu mais fôlego às especulações.

Desta vez, o PS parece ter o problema já resolvido. Augusto Santos Silva, presidente da Assembleia da República (AR) quer ser candidato e António Costa apoia-o. Do plano de lançamento da candidatura fez aliás parte, precisamente, ser agora nº 2 da hierarquia do Estado, presidindo ao Parlamento. E a atitude impositiva de Santos Silva no exercício do cargo, arvorando-se em porta-voz supremo no combate ao "discurso do ódio" racial e xenófobo que atribui ao Chega, revelam que Santos Silva já procura não só fixar em torno de si o eleitorado do PS como o eleitorado à esquerda do PS. Sendo que, enquanto ministro, nunca foi conhecido por ser excessivamente adepto da "geringonça", é natural que o faça. A maioria absoluta PS conquistada nas últimas legislativas foi para si um bálsamo. Se um PS sem maioria tivesse de ter o apoio do BE e do PCP para eleger um presidente socialista da AR - como teve para eleger Ferro Rodrigues - , não seria Augusto Santos Silva o escolhido (porque dificilmente teria o apoio dos dois principais partidos à esquerda do PS). A maioria absoluta proporcionou-lhe o cargo sem ter de o negociar e essa é a plataforma que já está a usar para afirmação do seu programa. O histórico das presidenciais prova que nenhum candidato do PS consegue ser eleito sem apoios à esquerda do PS. Mário Soares, em 1986, foi o exemplo máximo.

Santos Silva já admitiu explicitamente que não exclui nada e definiu 2025 como o ano em que se esclarecerá definitivamente. Avançando, irá provavelmente renunciar à presidência da AR - podendo então o cargo transitar para a atual vice-presidente socialista, Edite Estrela. É, contudo, uma decisão política. Em rigor, nada o impede, legalmente, de ser deputado, presidente do Parlamento e, ao mesmo tempo, candidato presidencial. Legalmente, só teria de renunciar em sendo eleito PR.

À direita do PS, Luís Marques Mendes - ex-ministro, ex-líder do PSD, conselheiro de Estado pessoalmente escolhido por Marcelo e comentador político dominical na SIC - também já deu sinais de querer ser candidato. Há dias, disse que fica "sensibilizado" quando as pessoas lhe "apontam" esse "objetivo".

Mendes parece ter contra si o facto de não suscitar nenhum entusiasmo especial no seu próprio partido. E sabe que Pedro Passos Coelho reúne ali - e até no conjunto da direita - um apoio muito mais forte. Avançando Passos, é natural que Mendes recue. Até lá, vai observando, de forma muito bem informada, como se vão colocando no cenário os vários protagonistas, mantendo-se visível no espaço público com o seu comentário político semanal da atualidade.

E depois há o caso do almirante Gouveia e Melo, atualmente chefe do Estado Maior da Armada. Uma sondagem recente da Intercampus realizada para o Correio da Manhã dava-o como o melhor colocado numa primeira volta (31,7 por cento) contra candidatos como Paulo Portas (10,9), Marques Mendes (10,4), Augusto Santos Silva (7,8), André Ventura (6,1) e João Ferreira (3 por cento).

Embora já se afirmando cansado das perguntas sobre as suas ambições políticas, o almirante sempre vai dizendo que "logo se vê" e "o futuro a Deus pertence". O seu caso é interessante porque há muito que o país não via ninguém tão forte emergir fora do quadro dos partidos (depois de Eanes, todos os Presidentes eleitos tinham sido antes líderes dos respetivos partidos). E muito menos um militar.

Gouveia e Melo tornou-se popular com a forma com conduziu o processo de vacinação anti covid-19. O país apreciou a eficácia da operação, que o almirante sempre se esforçou por apresentar como uma operação militar, apresentando-se de camuflado, como se estivesse em guerra. O poder político agradeceu, oferecendo-lhe a chefia da Marinha - e fala-se que o próximo passo poderá ser a chefia das Forças Armadas (mas o atual chefe é marinheiro e se Gouveia e Melo fosse o escolhido isso romperia com a tradição de rotatividade entre os ramos no cargo). O seu perfil, que remete para uma ideia de ordem e autoridade, porventura com mais efeito nos setores mais à direita do eleitorado, teria o condão de baralhar as contas dos candidatos com origem partidária. Objetivamente, o principal beneficiado tenderia a ser o Augusto Santos Silva.

...e os que estão a pensar nisso

Pedro Passos Coelho Falta muito tempo mas já se pode dizer isto: o antigo líder do PSD e antigo primeiro-ministro só não se será candidato presidencial se não quiser. Do seu partido - e em particular da atual liderança - terá todo o apoio, incondicional. Passos reúne também condições para cativar eleitorado que votou na Iniciativa Liberal e no Chega (afinal foi ele quem "inventou" André Ventura como figura política), para já não falar no que resta do CDS-PP.

Paulo Portas Desde que deixou a governação e a liderança do CDS-PP que tem tido o cuidado de se manter no espaço público, fazendo comentário semanal na TVI. Evitando opinar sobre a política nacional, tenta cultivar uma pose presidenciável. Ser candidato não é algo que exclua. O desaparecimento parlamentar do CDS-PP joga no entanto contra grandes sonhos. Como Freitas do Amaral em 1986, Portas só poderá ambicionar ser um candidato com potencial vencedor se o PSD o apoiar.

André Ventura Pela lógica natural das coisas, André Ventura poderia de novo ser candidato. É da sua natureza ser candidato a tudo. Um eventual avanço de Passos Coelho retira-lhe porém espaço, podendo até o Chega apoiá-lo. E o mesmo acontecerá com o almirante Gouveia e Melo - mesmo que o Chega seja o partido albergue de todos os conspiracionistas anti-vacinas. Para o Chega as opções são agora muito menos lineares do que foram nas últimas presidenciais.

Iniciativa Liberal Tal como o Chega, também a Iniciativa Liberal sabe que o espaço de uma candidatura própria lhe será reduzido se Pedro Passos Coelho avançar. Caso apareça uma candidatura forte à direita do PS, o partido de João Cotrim Figueiredo terá de decidir se a apoia ou se arrisca, com uma candidatura própria, voltar a ser acusado de ser divisionista - como foi nas autárquicas em Lisboa, face à candidatura de Carlos Moedas.

Partido Comunista Português Uma certeza: o PCP terá um candidato presidencial. Tem sempre - e só resta saber se irá a votos. Num eventual quadro de forte bipolarização esquerda/direita, os votos comunistas, apesar de serem cada vez menos, serão decisivos para a vitória do candidato da esquerda. As próximas presidenciais deverão ocorrer num tempo em que o líder já não será Jerónimo de Sousa, cujos sinais de desgaste são evidentes.

Bloco de Esquerda A tendência bloquista é ter candidato próprio. Em 2021, os resultados foram porém bastante sofríveis (3,95 por cento), aviso sobre o que viria a ser depois a derrocada das legislativas de janeiro deste ano. O BE vive dias difíceis e as próximas eleições presidenciais farão parte disso. A não ser que, a bem de uma derrota clara da direita, o partido decidir declarar imediatamente apoio ao candidato mais forte que surgir à esquerda.

Quem pode ser presidente de Portugal?

Portugal. Em Portugal, para que um cidadão possa concorrer ao cargo de presidente deve ser português, ter no mínimo 35 anos, ter o pleno exercício dos direitos políticos, ser eleitor/a e ter domicílio eleitoral em Portugal. O número máximo de mandatos consecutivos é de dois.

Quando é a eleição para presidente em Portugal?

As eleições legislativas portuguesas de 2022 (também designadas eleições para a Assembleia da República) realizaram-se antecipadamente a 30 de janeiro de 2022 e constituirão a XV Legislatura da Assembleia da República.

O que é preciso para ser presidente da República?

Para concorrer à Presidência, é necessário observar as limitações impostas pela Constituição: ser brasileiro nato; ter a idade mínima de 35 anos, completos antes do pleito; ter o pleno exercício de seus direitos políticos; ser eleitor e ter domicílio eleitoral no Brasil; ser filiado a uma agremiação ou partido político ...

Como funcionam as eleições presidenciais em Portugal?

Sistema eleitoral. De acordo com a lei portuguesa, o candidato deve receber a maioria absoluta dos votos (50% mais um voto) para ser eleito. Se nenhum candidato alcançar a maioria na primeira volta, deve ser realizada uma segunda volta, entre os dois candidatos que receberam mais votos na primeira.