Cientistas britânicos testam medicamento para prevenir infecção por coronavírus

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Cientistas britânicos testam coquetel que pode prevenir infecção causada pela COVID-19

Cientistas britânicos testam coquetel que pode prevenir infecção causada pela COVID-19

Cientistas do Reino Unido estão testando um novo medicamento para evitar que pessoas expostas ao coronavírus adoeçam de COVID-19, informou a mídia britânica... 26.12.2020, Sputnik Brasil

2020-12-26T00:16-0300

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00:16 26.12.2020 (atualizado: 14:22 20.11.2021)

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Cientistas britânicos testam medicamento para prevenir infecção por coronavírus

Cientistas do Reino Unido estão testando um novo medicamento para evitar que pessoas expostas ao coronavírus adoeçam de COVID-19, informou a mídia britânica nesta sexta-feira (25).

De acordo com o jornal The Guardian, a terapia consiste em um coquetel de anticorpos e está sendo desenvolvida pela University College London Hospitals NHS Foundation Trust (UCLH) e pela empresa AstraZeneca, a mesma farmacêutica responsável pela produção de uma vacina em parceria com a Universidade de Oxford.

Segundo a pesquisa, o coquetel de anticorpos ofereceria imunidade instantânea contra a doença e poderia ser administrado como um tratamento de emergência para pacientes internados em hospitais e residentes em asilos, ajudando a conter os surtos da doença. Além disso, a proteção contra a COVID-19 oferecida pela fórmula poderia durar entre seis meses e um ano.

"Se pudermos provar que este tratamento funciona e evitar que as pessoas expostas ao vírus desenvolvam a COVID-19, seria um acréscimo empolgante ao arsenal de armas em desenvolvimento para combater esse vírus terrível", disse a virologista Catherine Houlihan, que lidera o estudo, segundo o The Guardian.

Além do tratamento de emergência para pacientes em hospitais e asilos, a fórmula pode ser útil para pessoas que tiveram contato com doentes e para os estudantes universitários que vivem, estudam e socializam em grandes comunidades.

"Até o momento, administramos [o coquetel] em dez participantes - funcionários, estudantes e outras pessoas - que foram expostos ao vírus em casa, no ambiente hospitalar ou em alojamentos estudantis", disse à publicação britânica Houlihan, que acrescentou que ela e seus colegas acompanhariam de perto os participantes para ver qual deles desenvolveria a COVID-19.

Os participantes da pesquisa estão recebendo o coquetel em duas doses. Se for aprovado, a fórmula será oferecida a alguém que foi exposto à COVID-19 nos oito dias anteriores. O teste envolve a UCLH, outros hospitais britânicos e uma rede de 100 locais em todo o mundo. Caso seja aprovado, o medicamento estará disponível para uso público em março ou abril de 2021.

Pesquisadores do Reino Unido estão testando um novo medicamento que pode impedir que alguém exposto ao novo coronavírus desenvolva a Covid-19. A terapia com anticorpos conferiria imunidade instantânea contra a doença, revelou o jornal The Guardian.

Chamado de AZD7442, o medicamento desenvolvido pela University College London Hospitals (UCLH) e o laboratório Astrazeneca é uma combinação de dois anticorpos monoclonais, feitos em laboratório a partir de anticorpos de pessoas que se recuperaram da Covid-19.

Droga é estudada em pessoas que tiveram contato com o vírus, mas ainda não desenvolveram a doença, e poderia ser administrada como um tratamento de emergência para pacientes internados em hospitais para ajudar a conter os surtos. O medicamento impediria a doença de se manifestar ao combater a ação viral logo no início, agindo como uma profilaxia pós-exposição.

Outro protocolo de pesquisa tem como objetivo testar a droga em pessoas que ainda não tiveram contato com o vírus, para que sua ação preventiva seja investigada, revelou o Estadão. Nos dois casos, o medicamento tem como alvo a proteína spike do vírus, responsável por sua entrada na célula humana.

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“A proteína spike do SARS-CoV-2 contém o RBD (domínio receptor-obrigatório) do vírus, que permite que ele se ligue a receptores nas células humanas. Ao alvejar esta região da proteína spike do vírus, os anticorpos podem bloquear sua ligação às células humanas e, portanto, espera-se que bloqueiem a infecção”, destacou a Astrazeneca nos protocolos dos estudos registrados no site clinicaltrials.gov, plataforma de pesquisas clínicas do governo americano, conforme o Estadão.

Além da UCLH, o teste envolve outros hospitais britânicos e uma rede de 100 locais em todo o mundo. Se for aprovado pelo órgão regulador de medicamentos, a droga pode estar disponível em março ou abril. O hospital University College tornou-se o primeiro local no mundo a recrutar, em dezembro, pacientes para o ensaio clínico randomizado.

“Até o momento, testamos a droga em dez participantes – funcionários, alunos e outras pessoas – que foram expostos ao vírus em casa, em um ambiente de saúde ou em salas de aula”, afirmou ao The Guardian a virologista da UCLH, Catherine Houlihan, que está liderando o estudo sobre a droga, chamado Storm Chaser. Ela e seus colegas acompanham de perto os participantes para ver qual deles desenvolveria a Covid-19.

“Se pudermos provar que o tratamento funciona e evitar que as pessoas expostas ao vírus desenvolvam a Covid-19, seria uma contribuição importante ao arsenal de armas que está sendo desenvolvido para combater esse vírus terrível”, adicionou Catherine.

A proteção imediata que o medicamento promete pode desempenhar um papel vital na redução do impacto do vírus até que todos estejam imunizados. “A vantagem do medicamento é que ele fornece anticorpos imediatos”, completou a virologista.

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Para o professor de medicina e especialista em doenças infecciosas da University of East Anglia, Paul Hunter, o novo tratamento pode reduzir significativamente o número de mortes por Covid-19.

“Se você está lidando com surtos em ambientes como lares de idosos, ou se você tem pacientes que estão particularmente sob risco de contrair Covid-19 grave, isso pode salvar muitas vidas. Contanto que seja confirmado nos testes de fase 3, pode desempenhar um grande papel em manter vivas pessoas que, de outra forma, morreriam”, frisou Hunter ao Guardian.

A nova droga já está na fase 3 de testes clínicos, mas etapas anteriores da pesquisa demonstraram que a imunidade conferida por ela não seria permanente – duraria de seis a 12 meses, de acordo com a Astrazeneca. Os participantes do ensaio estão recebendo a droga em duas doses. Se for aprovado, será oferecido a quem foi exposto à doença nos oito dias anteriores.

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