Uma coisa é certa: se você quer aumentar a qualidade do ensino da sua instituição precisa apostar nas melhores soluções de aprendizagem. No entanto, para manter o bom desempenho dos alunos é necessário que, além do conhecimento, eles construam boas relações com a instituição e, principalmente, com os professores, com quem lidam de forma direta e que contribuem para seu aprendizado diariamente. Show
A figura do professor dentro da sala de aula é fundamental para auxiliar o desenvolvimento dos alunos, guiá-los e incentivá-los na busca pelo conhecimento. E além do próprio interesse, é também a partir da maneira de ensinar do educador que o aluno pode ou não sentir-se mais receptivo a aprender o conteúdo. Por isso, ressaltamos: é importante que, além da preocupação com o ensino em si, o professor construa um bom relacionamento com os seus alunos. Para refletir sobre isso, propomos um exercício: você já parou para pensar como é o comportamento dos docentes da sua instituição? Se as atitudes deles em sala de aula (e também fora dela) estão de acordo com o perfil da instituição? Isso é um trabalho que pode ser antecipado pelo setor de Recursos Humanos, já na entrevista pré-contratação. Afinal, é preciso que o profissional cative cada vez mais os alunos pois, em geral, o maior contato que o estudante tem é com o professor e ele se torna a imagem da instituição. Sendo assim, oriente os seus profissionais para agir de acordo com os princípios da instituição e acompanhe as suas ações, assim você consegue detectar e prevenir qualquer problema. Existem diversas atitudes que eles podem adotar no dia a dia para melhorar (e manter cada vez melhor) a relação com os alunos. Então, confira outras condutas que o professor precisa ter para conquistar seus alunos: Estabeleça uma relação de confiançaFaz toda a diferença estabelecer uma relação de confiança com o aluno. Assim, os alunos têm mais disposição para aprender e os professores se sentem mais motivados para aprimorar seu processo didático. Comece, então, pela transparência. Deve haver clareza e transparência no estabelecimento dos critérios avaliativos e na apresentação do plano de aula. Assim os alunos saberão exatamente o que esperar em relação às notas e podem se organizar para as tarefas. Construa um ambiente agradável e aberto a dúvidasOutro ponto importante nessa relação é o ambiente. Procure construir um espaço aberto a questionamentos, que potencialize o aprendizado em conjunto, sem proibir perguntas ou curiosidades. Os alunos precisam estar confortáveis para expressar suas dúvidas, críticas ou comentários. Ao agir dessa maneira, você estimula o espírito de grupo e pertencimento da turma. O diálogo é a base para qualquer relaçãoMesmo que todos os quesitos levantados sejam de extrema importância para a relação professor-aluno, o que mais pesa é o diálogo. Independentemente da personalidade do aluno ou do professor, é preciso estar aberto a conversar. Por isso, cada tarefa deve vir acompanhada de explicações sobre sua importância e também sobre seus propósitos educacionais, permitindo ao estudante compreender ao máximo sua função. Ou seja, um bom diálogo pode prevenir possíveis discussões e falta de entendimento. Então, anote aí: o diálogo é o melhor retorno que o professor pode dar ao aluno – e ainda previne problemas em sala de aula. Faça o possível para ter um convívio saudável com os seus alunos. Hoje em dia existem recursos como o GVmobile que, além de facilitar o processo de aprendizado dos alunos, garantem mais facilidade e agilidade para importantes tarefas dos professores – digitação de conteúdos, frequências e observações, melhorando a eficiência das rotinas docentes e também impactando positivamente a relação professor-aluno. Contate a GVdasa, conheça melhor o GVmobile e as outras soluções que oferecemos e saiba tudo que podemos fazer pela sua instituição de ensino. Estabelecer uma boa relação entre professor e aluno é fundamental para a construção do conhecimento de qualquer estudante, não importa a idade ou o nível de formação. O processo de aprendizagem é uma dinâmica que exige o engajamento de todas as partes envolvidas, para compartilhamento de experiências e informações. Mais do que nunca, é preciso criar uma relação de cooperação e respeito entre os docentes e os discentes, não de imposição. O estudante deve ser tratado como protagonista na construção do seu conhecimento e estimulado a ter uma participação interativa em sala de aula. Cabe ao educador mediar esse processo e, para isso, criar um ambiente saudável e instigante em classe. Neste artigo, você vai ver como a relação entre professor e aluno impacta na educação e a importância de fortalecê-la em sua instituição de educação superior (IES). A importância da relação entre professor e aluno para a aprendizagemÉ provável que você tenha a referência de um professor que marcou a sua vida de alguma forma, seja no ensino básico ou no superior. Quando uma relação de parceria e admiração é desenvolvida entre professores e alunos, o processo de ensino e aprendizagem se torna mais leve e prazeroso. O educador, a partir de componentes motivacionais, relacionais e didáticos, deve estabelecer um ambiente propício para que o aluno aprenda com qualidade e leveza. Sendo assim, estamos falando de uma relação que precisa ser pautada pela empatia e pela reciprocidade. Isso significa que o professor é fundamental como a base desse relacionamento, que envolve o modo de falar, ouvir e compreender as necessidades dos alunos. De forma sensível, o educador pode mediar a construção do conhecimento e inspirar os estudantes. Você já deve ter ouvido ou lido que a emoção interfere no processo de retenção de informação. As pessoas precisam de motivação para adquirir conhecimento, já que a atenção é imprescindível para a construção do saber. E mais: quando uma nova informação é associada a um conhecimento prévio, a formação de memória se torna mais efetiva. É o que mostram investigações neurológicas recentes que tratam sobre o funcionamento cerebral. Elas reforçam teorias como a do psicólogo Jean Piaget (1896-1980). Para ele, a afetividade – termo que prefere em relação à emoção – influencia os processos de aprendizagem, seja positiva ou negativamente. Ou seja, acelera ou atrasa o desenvolvimento intelectual. Professor como observadorPara você ter uma ideia, durante um experimento realizado pela área de neurociência social da Universidade da Califórnia, o cérebro era examinado a partir de um aparelho de ressonância magnética enquanto voluntários jogavam um jogo eletrônico. Na metade do jogo, uma dessas pessoas era excluída da brincadeira. Diante da descoberta sobre a eliminação, ela expressava um sentimento de raiva porque foi julgada e excluída. O fato interessante aqui é que o estudo mostrou que a parte do cérebro responsável pelo sentimento de exclusão é a mesma que causa a dor. Desse modo, a rejeição provoca no cérebro o mesmo tipo de reação da dor física. A situação é a mesma no âmbito educacional. Por isso, ao observar as emoções dos alunos, o professor pode entender como eles são afetados pelo meio ao seu redor. Se estão se sentindo instigados, apáticos ou negligenciados, por exemplo. Trata-se de um modo de tentar construir uma relação mais produtiva com os estudantes, que favoreça a aprendizagem. Está aí a importância de o processo de ensino ser interativo, inclusivo e baseado na empatia. A importância da motivaçãoPara o psicólogo Lev Vygotsky (1896-1934), a cognição tem origem na motivação. Diante disso, mais do que transmitir conteúdos, a instituição de ensino – encabeçada especialmente pelo papel dos docentes, neste caso – deve motivar os estudantes. Para tanto, o professor precisa realizar a proposição de atividades que instiguem a curiosidade e a criatividade dos alunos e os faça enfrentar desafios na busca por respostas. Vale frisar que, ao desenvolverem a sua própria motivação, os educadores terão condições mais favoráveis de estimular a motivação dos estudantes. Segundo um estudo, essa pode ser definida como uma força interior que estimula, dirige e mobiliza a pessoa para uma ação com entusiasmo. Desse modo, a ausência de motivação culmina em baixa qualidade na aprendizagem. Os pontos fundamentais na relação entre professor e alunoA seguir, apresentamos alguns pontos-chave da relação entre professor e aluno que contribuem para um ambiente motivante para o processo de aprendizagem. 1. DiálogoO conceito de pirâmide da aprendizagem criado pelo psiquiatra americano William Glasser (1925-2013) indica que os alunos aprendem cerca de:
O diálogo, portanto, é determinante no processo de construção do conhecimento, uma vez que 70% do aprendizado está relacionado à interação com outras pessoas e 95% ao ato de ensinar.
É a partir do diálogo que o aluno analisa as situações e consegue chegar a conclusões. Para o professor, uma possibilidade neste sentido é dar início a um novo conteúdo a partir de uma pergunta. Essa prática pode estimular os estudantes a desenvolverem uma linha de pensamento que resulte em sua resposta. Manter os discentes motivados envolve fornecer as ferramentas necessárias para que pensem por conta própria e proponham soluções. Para isso, haverá a troca de informações e conhecimentos com o professor e os demais alunos. A comunicação ajudará a fortalecer laços de confiança e a estima com o educador. 2. PertencimentoComo você viu até aqui, é notável que alguns alunos são mais motivados e obtêm resultados melhores na escola. A teoria da Pirâmide de Maslow, baseada em estudos do psicólogo americano Abraham Harold Maslow (1908-1970) também ajuda a explicar isso. Essa teoria estabelece uma série de necessidades comuns a todas as pessoas, que devem ser supridas em ordem de prioridade. Elas são as seguintes:
Diante disso, antes de tratar sobre motivação e realização pessoal, é preciso observar se o estudante é atendido em necessidades anteriores. Naturalmente, as necessidades da base e do meio da pirâmide (das fisiológicas às de estima) são contempladas principalmente pelos primeiros anos escolares. É na escola, por exemplo, que uma criança começa a desenvolver laços de amizade e se sentir parte de um grupo. Já as necessidades de autorrealização, do topo da pirâmide, são bastante fomentadas durante a formação superior. Na universidade, o aluno entra em contato com novos desafios que o ajudarão a se preparar para conquistar a sua independência e satisfação pessoal. Mas, para tanto, a relação entre professor e aluno e entre os próprios estudantes precisa ser de confiança. 3. ConfiançaO professor muitas vezes encabeça uma postura de “detentor do conhecimento” diante dos estudantes, independentemente do nível de ensino. Costuma ser encarado como uma figura distante, cuja sabedoria o distancia de quem está na sala de aula apenas para aprender. Esse distanciamento pode ser bastante prejudicial para a construção de uma boa relação entre professor e aluno. Isso porque o estudante deve enxergar no educador uma pessoa em quem pode confiar e se apoiar. Desse modo, os alunos terão mais disposição para aprender e os docentes, para tornarem cada vez melhor o seu processo didático. Criar momentos de escuta para que os estudantes se sintam vistos e acolhidos pode ajudar a estreitar os laços estabelecidos entre eles e os professores. Como falamos, a empatia é fundamental nessa relação. Do lado da instituição de ensino, uma boa ideia é estimular os educadores a desenvolverem competências socioemocionais, já que elas estão ligadas à criação de conexão com o outro. Ao trabalharem em seu próprio autoconhecimento, os professores saberão como ajudar os alunos a fazerem o mesmo.
4. Ambiente agradávelUm ambiente agradável em sala de aula contribui também para uma boa relação entre professor e aluno. Para criá-lo, a instituição de ensino e o professor podem incentivar a socialização entre os estudantes e explorar o uso de recursos tecnológicos para promover um ensino mais interativo e instigante. No primeiro caso, há a possibilidade de promover rodas de conversa, desenvolvimento de projetos em grupos, além de um espaço agradável para descanso durante os intervalos. Tudo isso pode estimular a convivência entre os alunos, mesmo diante de rotinas atribuladas. Em relação ao uso de tecnologia, o céu é o limite. Hoje, as instituições e os educadores podem explorar recursos como redes sociais, realidade virtual e aumentada, gamificação e muitos outros para tornarem as aulas mais interessantes. Uma ideia é propor aos estudantes o desenvolvimento de projetos que explorem esse tipo de recurso. Por exemplo, em um trabalho de uma disciplina de engenharia, pode-se estimular a criação de soluções gamificadas para a resolução de um problema ou necessidade. 5. Gestão de conflitosQuando o assunto é a relação entre professor e aluno, não podemos deixar de mencionar também o papel dos educadores na gestão de conflitos em sala de aula. É comum que a pluralidade de opiniões ou mesmo aptidões leve os estudantes a um patamar competitivo em determinados momentos, e não há problema algum nisso. Contudo, há o risco de a competição resvalar para o atrito e culminar em situações conflituosas. Sendo assim, o professor deve ficar atento à iminência desse tipo de cenário, tomando medidas para evitá-lo. Há também os conflitos de cunho pessoal, cuja gestão deve ser baseada no diálogo e na escuta dos lados envolvidos. Vale lembrar que, além do educador, esse tipo de mediação pode demandar o envolvimento de outros profissionais da instituição de ensino, como orientadores, coordenadores pedagógicos e psicólogos, por exemplo. Envolver os estudantes na gestão de conflitos também é uma possibilidade que pode ser explorada. Como? A partir da criação de espaços para se debater temas como qualidade das relações e solução de problemas de convivência. Desse modo, os educadores, junto à instituição de ensino, podem propor soluções não violentas para a resolução de conflitos, em uma abordagem preventiva. Levar esse tipo de conscientização para todos na IES ajuda, inclusive, a identificar situações de violência e trabalhar em ações para mitigá-las. É importante não tratar os conflitos de forma pontual, mas ter um plano de ação para diagnosticar e tratar essas situações. Neste artigo, você viu que a relação entre professor e aluno deve ser mais igualitária, empática e baseada no diálogo, para favorecer a construção do conhecimento. O professor não deve se portar como uma figura que detém todo o conhecimento, mas sim como aquele que orienta os estudantes no caminho da pesquisa e na descoberta desse conhecimento. Cabe ao educador assumir sua responsabilidade enquanto mediador em sala de aula e, ao mesmo tempo, reconhecer os saberes e as capacidades individuais dos alunos. Para isso, é necessário que a relação construída com eles seja horizontal e pautada por respeito e confiança. A escuta do aluno é fundamental nesse processo. É dever do educador e da instituição de ensino ouvir suas experiências e expectativas. Falamos ainda sobre a importância da motivação no processo de aprendizado. Como você pôde ver, ao desenvolver a sua própria motivação, os professores estarão mais aptos a estimular a motivação dos alunos. Neste caso, a IES pode ajudar (e muito!), oferecendo aos docentes um ambiente de trabalho satisfatório e sadio, onde sintam prazer em trabalhar. Mostramos também, ao longo do artigo, pontos fundamentais na relação entre professor e aluno: diálogo, pertencimento, confiança, ambiente agradável e gestão de conflitos. Esperamos que este artigo sobre relação entre professor e aluno tenha sido útil para você. Continue acompanhando o nosso blog para ter acesso a mais conteúdos como este! Você já pode, inclusive, aproveitar para conferir o artigo que preparamos sobre a importância e as características do professor EaD. Boa leitura e até a próxima! Quais são as características da relação entre professor e aluno em sala de aula?O diálogo é a base para qualquer relação
Independentemente da personalidade do aluno ou do professor, é preciso estar aberto a conversar. Por isso, cada tarefa deve vir acompanhada de explicações sobre sua importância e também sobre seus propósitos educacionais, permitindo ao estudante compreender ao máximo sua função.
Como deve ser a relação do professor com o aluno?A abertura ao diálogo é a base para estabelecer uma boa relação entre professor e aluno. Criar uma cultura de feedback é um dos caminhos para favorecer a escuta e melhorar a educação. Isso acontece porque permite que o professor conheça melhor as necessidades dos alunos e o que pode ser feito para atendê-las.
Quais são as características do professor que mais facilitam a aprendizagem?Ainda de acordo com Thatiana Segundo, os comportamentos do professor que facilitam a aprendizagem são: dirigir atenção ao aluno; preocupar-se com a aprendizagem do aluno; apoiar o aluno; ser exigente, porém humano; ser calmo e paciente; respeitar o ritmo do aluno; gostar do que faz; ser alegre e engraçado; estimular e ...
Qual a importância da relação professor e aluno na aprendizagem?A relação estabelecida entre professores e alunos, constitui o elemento fundamental do processo de ensino aprendizagem. É por meio dela que professores aprendem e ensinam, levando em consideração a realidade que ambos vivenciam, construindo uma relação de afeto e confiança.
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