Os sangramentos intermenstruais, também conhecidos como "escape", ocorrem quando há uma diminuição dos hormônios no organismo, o que pode provocar a descamação do endométrio e o sangramento antes do fim da cartela de comprimidos. Show Ele é considerado normal quando há mudanças de contraceptivo ou quando a mulher toma pílulas com menor dose. É importante que a mulher preste atenção ao seu corpo, para ver como ele reage ao anticoncepcional. Isso porque, algumas vezes, existem efeitos colaterais iniciais que podem acontecer no primeiro ou segundo mês e que, na maioria das vezes, desaparecem depois de três meses de uso. RelacionadasMas o sangramento fora do período menstrual também pode ser sinal de gravidez, estresse, pré-menopausa, síndrome do ovário policístico ou até problemas na tireoide. O alerta só precisa acontecer caso o sangramento for mais forte e persista por mais do que três dias. Então, é importante ir ao ginecologista e fazer um exame de diagnóstico, para identificar se a causa tem relação com o anticoncepcional ou se há algum outro problema hormonal. Fontes: Carlos Alberto Politano, membro da Comissão Nacional Especializada em Anticoncepção da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia); Helga Marquesini, ginecologista do Centro de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo; Lisandra Stein Bernardes, coordenadora da obstetrícia e do centro de medicina fetal e cirurgia fetal do Hospital Sepaco, em São Paulo; Maria Celeste Osório Wender, chefe do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Quais são suas principais dúvidas sobre saúde do corpo e da mente? Mande um email para . Toda semana, os melhores especialistas respondem aqui no VivaBem. Delavande, A. (2008). Pill, patch, or shot? Subjective expectations and birth control choice. International Economic Review, 49(3), 999-1042. Hall, K. S., White, K. O. C., Reame, N., & Westhoff, C. (2010). Studying the use of oral contraception: a review of measurement approaches. Journal of Women's Health, 19(12), 2203-2210. Hillard, P. J. A. (1989). The patient's reaction to side effects of oral contraceptives. American Journal of Obstetrics & Gynecology, 161(5), 1412-1415. Petitti, D. B., & Sidney, S. (2005). Four decades of research on hormonal contraception. The Permanente Journal, 9(1), 29. Potts, D. M., & Swyer, G. I. (1970). Effectiveness and risks of birth-control methods. British medical bulletin, 26(1), 26-32. Rosenberg, M. J., Waugh, M. S., & Meehan, T. E. (1995). Use and misuse of oral contraceptives: risk indicators for poor pill taking and discontinuation. Contraception, 51(5), 283-288. Westhoff, C. L., Heartwell, S., Edwards, S., Zieman, M., Stuart, G., Cwiak, C., ... & Kalmuss, D. (2007). Oral contraceptive discontinuation: do side effects matter?. American journal of obstetrics and gynecology, 196(4), 412-e1. Parei de tomar pílula anticoncepcional e minha menstruação atrasa com frequência. O que pode ser? Isso é perigoso? É normal que com a interrupção da pílula anticoncepcional a menstruação fique irregular. A situação pode ocorrer por até dez meses, normalizando após esse período. Além da mudança no uso da pílula, outros fatores também podem influenciar o ciclo menstrual, como viagens com mudança de fuso, ganho ou perda de peso, uso de medicamentos e até mesmo mesmo motivos emocionais. Considera-se que os ciclos menstruais sejam de 28 dias, contudo, alterações de quatro ou cinco dias são naturais, e por isso não são motivo de preocupação. Segundo Leila Correa, ginecologista do Hospital Sírio-Libanês, somente ciclos de 40 ou mais dias devem ser motivo de atenção e investigação. "Ela deve procurar um ginecologista para que sejam realizados exames clínicos e laboratoriais, e, eventualmente, exames de imagem para um diagnóstico mais preciso", diz Correa. Dependendo do motivo do atraso, podem ser utilizados medicamentos hormonais que normalizam o ciclo. O tratamento de quadros de muito atraso é importante. A longo prazo, esse tipo de ciclo irregular pode aumentar o risco de doenças do endométrio. Fora esses casos de grandes e constantes atrasos, "não há necessidade de preocupação", diz Correa. Envie sua DúvidaA cada semana, nas edições de sábado do jornal impresso, a editoria de Saúde da Folha responde a uma pergunta dos leitores sobre saúde. É dada preferência a questões mais gerais sobre doenças, cuidados com a saúde e hábitos saudáveis. Mande sua dúvida para o nosso Facebook, e-mail ou use #sdresp em alguma de suas redes sociais para falar sobre sua dúvida. Por carta, escreva para Editoria de Saúde, al. Barão de Limeira, 425, 4º. andar, CEP 01202-900, São Paulo-SP. Quando se toma o primeiro anticoncepcional a menstruação para?Por isso, é comum que quando se começa a tomar anticoncepcional no primeiro dia da menstruação, o fluxo vá diminuindo e o sangramento pare. Só vai descer novamente quando se fizer um intervalo na tomada das pílulas ocorrendo, consequentemente, uma queda de hormônios no corpo similar à menstruação.
O que fazer quando a menstruação não descer mesmo tomando anticoncepcional?O que pode ser? Em geral, a mulher que usa anticoncepcional apresenta o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso é uma situação normal e não há necessidade de maiores preocupações se você faz uso adequado do anticoncepcional.
Pode acontecer de tomar anticoncepcional e não menstruar?Sim, é normal ter o fluxo sanguíneo reduzido quando se toma anticoncepcional, os médicos inclusive dizem que enquanto a gente usa o anticoncepcional, a gente não menstrua mas passa pelo “sangramento de privação“.
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