Como e onde surgiu o calendário que utilizamos atualmente?

No dia 24 de fevereiro de 1582, o Papa Gregório XIII decretou uma mudança na contagem do tempo. A alteração foi determinada por meio da bula papal chamada “Inter Gravíssimas”.
O documento criou o Calendário Gregoriano, para ajustar o ano civil ao ano solar, período que a Terra leva para dar uma volta ao redor do Sol.

A reforma substituiu o Calendário Juliano, que estava defasado em quase uma semana. A mudança estabeleceu uma duração mais exata para o calendário e uma base de cálculo para as festas móveis cristãs, como a Páscoa.

O Calendário Gregoriano começou a valer em outubro daquele mesmo ano. Para que o ajuste fosse feito, dez dias do mês deixaram de existir: o dia quatro pulou direto para o dia 15.

O novo calendário oficial foi adotado primeiro em Portugal, Espanha e Itália, até ser seguido pela maior parte do mundo.

O ano solar é calculado hoje em 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos.

Produção: Salete Sobreira
Sonoplastia: Messias Melo

História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados a cada dia do ano. É publicado de segunda a sexta-feira. Acesse aqui as edições anteriores.

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Como e onde surgiu o calendário que utilizamos atualmente?

Etiópia e Coréia do Norte são os dois únicos países do mundo que têm calendários oficiais únicos (Foto: Reprodução)

Desde os primórdios da agricultura e do convívio social, o ser humano sente a necessidade de contar, cronologicamente, os dias. Os calendários que tiveram mais aceitação e são usados até hoje combinam ciência e religião, o que não é novidade cristã. Os maias utilizavam a combinação ciclo solar-deuses para marcar o tempo milênios antes da criação do Calendário Gregoriano, o que utilizamos até hoje.

Conheça abaixo as especificiades e peculiaridades de oito calendários usados atualmente, em diversas partes do mundo:

Calendário Gregoriano

O Calendário Gregoriano foi promulgado pelo Papa Gregório XIII, em fevereiro de 1582. O marco inicial é o nascimento de Jesus Cristo, no ano 0 a.C. O uso internacional deste calendário não tem motivações religiosas. Como a Europa era a maior exportadora de cultura na Idade Média, convencionou-se usar a marcação de dias estabelecida no Vaticano para facilitar o relacionamento entre as nações. É um calendário solar, ou seja, leva em consideração o ciclo solar. Como o ciclo solar tem 365 e 6 horas, estas horas que “sobram” são acumuladas por quatro anos até serem suficientes para acrescentar um dia num ano, o chamado ano bissexto, que tem 366 dias.

De acordo com o calendário Gregoriano, estamos no ano de 2016.

Calendário Juliano

O Calendário Juliano foi implementado pelo imperador romano Caio Júlio César, em 46 a.C. É basicamente o calendário romano, utilizado até então, com algumas alterações. O imperador pediu para que novo calendário fosse criado porque as festas em comemoração às flores, que deveria acontecer em março – primeiro mês do ano, à época , contraditoriamente aconteciam no inverno. Assim, o astrônomo Sosígenes sugeriu que os meses Januarius e Februarius passassem a ser os primeiros do ano e que os meses Unodecembris e Decembris foram criados para encerrar o ano.

O calendário Juliano está sempre 13 dias atrás do Gregoriano e ainda é usado por alguns cristãos ortodoxos.

Calendário Chinês

O Calendário Chinês é lunissolar, ou seja, leva em consideração os ciclos do Sol e da Lua. É o mais antigo registro cronológico que se tem registro em toda a história, tendo começado nos primeiros anos de governo do imperador Huang Di, também chamado de Imperador Amarelo, que reinou na China entre 2697 a.C. a 2597 a.C. Além de contar o tempo em anos, o calendário também considera ciclos. Cada ciclo tem doze anos, que recebem os nomes dos animais do horóscopo chinês: Boi, Cão, Carneiro, Cavalo, Coelho, Dragão, Galo, Macaco, Porco, Rato, Serpente, Tigre.

Desde o dia 18 de fevereiro de 2015, no calendário Gregoriano, o calendário chinês está no ano da Cabra de 4713.

Calendário Judaico

O Calendário Judaico foi estabelecido pelos hebreus na época do Êxodo, aproximadamente no ano 1447 a.C. Também é lunissolar, já que leva em consideração o ciclo lunar e o ciclo solar, fazendo com que os anos se alternem entre doze e treze meses. É usado pelo povo de Israel há mais de três milênios para a determinação de datas festivas, aniversários, mortes e serviços religiosos.

Atualmente, está no ano 5776.

Calendário Islâmico

O Calendário Islâmico também é conhecido como calendário hegírico, por ter seu marco inicial na Hégira, a fuga do profeta Maomé da cidade de Meca para Medina, no ano de 622 d.C. É um calendário lunar, composto por doze meses de 29 ou 30 dias, formando um ano de 354 ou 355 dias. Os muçulmanos ortodoxos celebram datas religiosas e festivas, como mês do Ramadã ou o Ano Novo Islâmico, de acordo com este calendário.

O calendário islâmico está, atualmente, no ano 1437.

Calendário Juche

Este calendário é utilizado somente na Coréia do Norte, que segue a ideologia Juche, uma mistura de marxismo, leninismo e kimilsunismo (as ideias de Kim Il-sung, primeiro-comandante do país). Os meses, semanas e dias têm a mesma marcação do calendário Gregoriano. A contagem cronológica do Calendário Juche começou em 1912, ano do nascimento de Kim Il-Sung, cultuado quase como uma divindade no país. Os anos anteriores ao nascimento do ex-comandante são grafados com o número, precedido da expressão a.J.

Atualmente, o calendário Juche está no ano 105.

Calendário Etíope

A Etiópia é um país no extremo leste africano, localizado na região conhecida como Chifre Africano. A nação também tem um calendário próprio, que começa no dia 11 de setembro do Calendário Gregoriano. O Calendário Etíope é uma variação do Calendário Juliano e tem doze meses de 30 dias e um mês com apenas seis dias. Outra curiosidade é que a primeira hora do dia, de acordo com o horário etíope, é o nascer do sol.

O ano de 2016 do calendário Gregoriano corresponde ao ano 2008 do calendário Etíope.

Calendário Maia

O famoso e apocalíptico Calendário Maia divide-se em dois: o tzolk’in e o haab’. O tzolk’in era um calendário de 260 dias divididos em 20 meses, utilizado para marcar rituais e datas festivas ou religiosas. O calendário haab’ era utilizado no cotidiano maia, além de servir para marcar as estações para uso na agricultura. Era composto por dezoito meses de vinte dias e um período de cinco dias conhecido como Wayeb’, em que os maias acreditavam que os portais entre os mundos dos vivos e dos mortos se dissolviam e toda a sorte de coisas ruins poderia acontecer.

O haab’ ainda é utilizado por algumas sociedades maias modernas no interior da Guatemala.

(Via Nexo Jornal)

*Com supervisão de Cláudia Fusco

Como surgiu o calendário que usamos hoje?

No dia 24 de fevereiro de 1582, o Papa Gregório XIII decretou uma mudança na contagem do tempo. A alteração foi determinada por meio da bula papal chamada “Inter Gravíssimas”. O documento criou o Calendário Gregoriano, para ajustar o ano civil ao ano solar, período que a Terra leva para dar uma volta ao redor do Sol.

Onde e quando surgiu o calendário?

O primeiro calendário solar surgiu com os egípcios por volta de 3000 a.C., com uma medição de 365 dias. Atualmente seguimos o chamado calendário gregoriano, que foi criado em 1582 pelo Papa Gregório XIII (1502 – 1585) — daí o nome “gregoriano”.

Como se chama o calendário que nós usamos?

Calendário Gregoriano Ele foi criado pelo Papa Gregório XIII no ano de 1582! A contagem dos dias do Calendário Gregoriano é o nascimento de Jesus Cristo e leva em conta o ciclo solar, que possui 365 dias e 6 horas, tá?

Como surgiu o calendário que utilizamos hoje no Brasil Brainly?

O calendário gregoriano foi instituído pelo papa Gregório XIII, a partir de 1582, e representou uma reformulação do calendário juliano. Essa correção foi proposto com o objetivo de ajustar o ano civil ao ano solar.