A cantora Verônica Sabino começa com a faixa-título Meu Laiaraiá, e segue com Quero Quero, Disritmia, Ex-amor, Madrugada, Carnaval e Chuva, Renascer das Cinzas, Quem é do Mar Não Enjoa, Samba da Cabrocha Bamba e Madalena do Jucu. São músicas do grande Martinho da Vila. Show As nove releituras intimistas, com o violão sete cordas impecável de Luís Filipe de Lima e a percussão moderna, e, ao mesmo tempo, respeitosa com as tradições de Marcos Suzano, são um bom trabalho sobre a obra clássica de Martinho da Vila. “Costumo dizer que não sou eu que escolho as canções, são as canções que me escolhem. Com Martinho da Vila foi exatamente o que aconteceu. Uma espécie de encantamento, ao assistir uma apresentação intimista dele, acompanhado apenas de violão e pandeiro. Um desejo de dar esse mergulho em seu repertório”, diz a intérprete. Verônica Sabino é cantora já escolada – esse é o 11º álbum solo – e passa fácil pela obra cheia de malemolência do sambista. A cantora já havia participado em duas faixas do último álbum de Martinho. O Meu Laiaraiá – ao vivo, de Verônica Sabino, integra o projeto Quatro Cantos, da Cabanas Produções, com recursos da Lei Aldir Blanc. A gravação é fruto de uma live realizada em fevereiro. A produção artística é da própria Verônica Sabino e Luís Filipe de Lima. PandemiaA intérprete diz vivermos um período difícil. “Atravessar este momento pandêmico em que perdas humanas são imensas, diárias, sem uma política coesa, direcionada, inteligente e humanitária, potencializa um senso de instabilidade, um desnorteamento mesmo”. Ela ressalta que os movimentos culturais hoje têm sido muito mais do que expressões artísticas, mas também como ações de resistência e sustentação. “A arte sempre teve esse papel. O de preservar a nossa integridade, nossos valores, nossas alegrias, a saúde de nossas almas. Tenho na minha casa um quadro com a frase da artista francesa Louise Bourgeois que diz: ‘ Art is a guaranty of Sanity’ [Arte é garantia de sanidade], que faz muito sentido nos tempos atuais”. A artista quer voltar logo aos shows presenciais e estuda apresentar o trabalho sobre a obra de Martinho da Vila em Portugal. No V da Vibe é um novo projeto, mais autoral, que está sendo gestado por ela em parceria com o produtor mineiro Rogério Delayon durante a pandemia. “São canções próprias lançadas uma a uma no digital, e que no final vão compor um novo CD. O próximo single será lançado em maio”, conta. “Mas acima de tudo, o projeto maior neste momento é sobrevivermos. Que possamos todos sobreviver à pandemia e à ignorância. Que possamos ‘Renascer das Cinzas’, como diz a canção do Martinho”, conclui. postado em 01/12/2015 12:06 No início, a intenção era homenagear a gravadora Elenco, selo capitaneado por Aloysio de Oliveira nos anos 1960, que virou icônico graças à música sofisticada e às capas de identidade única. No final das
contas, as referências mais explícitas ficaram na arte da capa e no eficiente cenário. Mas, à medida que ia construindo o espetáculo Esse meu olhar, que deu origem ao seu segundo DVD, Verônica Sabino foi abrindo o leque e seguindo sua memória afetiva de um repertório que ajudou a filha de Fernando Sabino a seguir a carreira artística. Com curadoria musical de Roberto Menescal e direção artística de Stella Miranda, o DVD, que também tem versão em CD, conta com doze faixas que privilegiam a
produção dos anos 1950 e 1960, com ênfase na Bossa Nova, mas inclui desde um bolerão megahit dos anos 1940 (Besame mucho) a Garota nacional, do Skank, delicadamente acoplada à Garota de Ipanema (Tom Jobim/ Vinicius de Moraes), para simbolizar a ponte que ela e o pai sempre fizeram entre Rio e Belo Horizonte. O que poderia ser um lado B de LP da Elenco começa com o quarto pot-pourri, dedicado a Carlos Lyra: Você e eu e Se é tarde me perdoa. Aí entra em cena Menescal, que, como se estivesse nos célebres shows que fez com Nara Leão nos últimos anos de carreira, traz violão e voz para duetos numa sequência com O barquinho
(Menescal/Bôscoli), um pot-pourri de Jobim (Este teu olhar/ Só em teus braços) e fecha ensolarado com o Samba de verão (Marcos e Paulo Sérgio Valle). A sonoridade, que vai do clima de Beco das Garrafas ao uso bem dosado de efeitos eletrônicos, está acima do simplesmente agradável. Sem buscar reinvenção da roda, ela demonstra que está com fôlego. E que está pronta para retomar a carreira autoral, de discos de material inédito, que não exerce desde o bom Agora, de 2003. Quantos anos tem hoje a cantora Verônica Sabino?62 anos (4 de outubro de 1960)Verônica Sabino / Idadenull
Onde mora a cantora Verônica Sabino?Verônica Estill Sabino (Rio de Janeiro, 4 de outubro de 1960) é uma cantora e compositora brasileira.. É filha de Fernando Sabino, escritor e jornalista brasileiro, mineiro radicado no Rio de Janeiro.
Onde nasceu Verônica Sabino?Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, BrasilVerônica Sabino / Local de nascimentonull
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