Elisabeth Meirelles e Wagner Costa Ribeiro falam no “Diálogos na USP” sobre as mudanças climáticas e as estratégias para o cenário econômico 18/10/2019 - Publicado há 3 anos Atualizado: 05/11/2019 as 11:46 Quando se fala em mudanças climáticas, pensa-se logo em problemas envolvendo o meio ambiente. No entanto, o fato não se resume a isso, mas envolve também um desafio social e econômico. Este foi o tema do Diálogos na USP, da Rádio USP, desta semana. Apresentado pelo jornalista Marcello Rollemberg, o programa contou com a presença de Elisabeth de Almeida Meirelles, professora da Faculdade de Direito (FD) da USP e especialista em Direito Internacional Público e Direito Ambiental, e de Wagner Costa Ribeiro, professor do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental da USP. Elisabeth Meirelles e Wagner Ribeiro – Foto: Marcos Santos / USP ImagensFoi na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento em 1992, também conhecida como Rio 92 em razão de sua sede, que as discussões sobre o clima começaram a se firmar. Ribeiro explica que, na época, todos os países envolvidos concordaram em reduzir a emissão de gases de efeito estufa, o que não tinham como certeza era quando e quem seria responsável por isso. Anos mais tarde, em 1997, foi assinado o Protocolo de Kyoto, que conseguiu fazer com que 37 países somados à União Europeia (UE) estabelecessem metas de redução dos gases. Finalmente, em 2015, com o Acordo de Paris, os países passaram a apresentar metas voluntárias com um valor fixo de redução; todavia, vê-se hoje que o número ainda é insuficiente para reduzir o aquecimento global de maneira ideal. Elisabeth Meirelles acredita que, mesmo com tantas convenções e acordos, o que tem sido observado é uma distorção da situação, a qual transforma a questão em uma bandeira para defender certa posição política. Há uma manipulação ideológica, os líderes mundiais se apropriaram da questão de uma forma que se sentem livres para ignorar a ciência. Ribeiro traz à tona a questão do aquecimento global: alguns creem que há uma mudança natural do clima, outros justificam com a ação humana e muitos sustentam o discurso de que tudo isso é uma invenção. Todavia, os dados são objetivos e as variações climáticas, perceptíveis. É preciso analisar a forma em que se está vivendo e modificar o estilo de vida, as matrizes energéticas, entre outros fatores cruciais para a solução do problema. No âmbito econômico mundial, Elisabeth exemplifica o descaso do governo com as mudanças climáticas, usando as grandes empresas. O que seria mais cômodo, aumentar seus gastos em prol de uma causa ou se manter no discurso de que o aquecimento global é uma invenção? O dinheiro será priorizado através da apropriação de um discurso. Olhando para o Brasil, nota-se um retrocesso da sua posição e um encolhimento do mesmo em discussões fundamentais, fator prejudicial no campo econômico. Política
de uso Read more articlesComo minimizar os impactos ambientais causados pela globalização?É preciso unir forças para evitá-los tendo atitudes bem-intencionadas como:. Economizar água.. Evite o consumo exagerado de energia.. Separar os lixos orgânicos e recicláveis.. Diminuir o uso de automóveis.. Consumir apenas o necessário e evitar compras compulsivas.. Utilizar produtos ecológicos e biodegradáveis.. Como podemos minimizar os impactos ambientais negativos?Para diminuir esses impactos é necessário implantarem as políticas de proteção ambiental.. elaboração de uma legislação que protege o meio ambiente e fiscalização por parte do governo;. reflorestamento de áreas devastadas;. despoluição de corpos hídricos;. Como a globalização pode ajudar o meio ambiente?Outro efeito positivo da Globalização no meio ambiente é que já existem empresas especializadas na produção de equipamentos de controle de poluição, sistemas de coleta, tratamento e reciclagem de resíduos, inclusive lixo urbano.
Quais são as possíveis soluções para os problemas ambientais?→ Soluções para os problemas ambientais no Brasil. Reflorestar;. Preservar a vegetação nativa;. Não realizar queimadas;. Não alterar cursos d'água;. Aumentar a utilização de energias renováveis;. Reduzir o uso de combustíveis fósseis;. Manter veículos regulados e, sempre que possível, andar a pé;. Economizar energia elétrica;. |