RELATO DE PESQUISA Show Assistência ao surdo na área de saúde como fator de inclusão social Assistance to the deaf in the health area as a factor of social inclusion Asistencia al sordo en el área de salud como factor de inclusión social Neuma ChaveiroI; Maria Alves BarbosaII IFonoaudióloga especialista em linguagem pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia. Fonoaudióloga do Centro Estadual de Apoio ao Deficiente do Estado de Goiás (CEAD). Intérprete da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). IIProfessora Doutora da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás (UFG).Doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo - USP. Diretora e administradora da Faculdade de Enfermagem da UFG Correspondência RESUMO Este estudo objetivou discutir a assistência ao surdo na área de saúde como fator de inclusão social; investigar junto aos surdos como se estabelece o vínculo com os profissionais da saúde; verificar percepções dos surdos quanto à presença de intérpretes de língua de sinais, quando recebem assistência à saúde. Pesquisa descritivo-analítica, com abordagem qualitativa realizada em uma escola especial em Goiânia. A amostra constou de 20 alunos surdos e a entrevista semi-estruturada foi utilizada para coletar os dados. Constatou-se que o vínculo é estabelecido quando os profissionais conseguem comunicar-se com os surdos; a inclusão do surdo nos serviços de saúde evidencia dificuldades de comunicação. Concluiu-se que a relação profissional cliente precisa ser melhorada; que o vínculo ocorre quando o cliente se sente compreendido e que a presença do intérprete melhora, mas não contribui totalmente para a inclusão social do surdo. Descritores: Pessoas com insuficiência auditiva. Relações profissional-paciente. Linguagem de sinais. Prestação de cuidados de saúde. ABSTRACT The purposes of this article are to discuss the assistance to deaf people in the health area as a factor of social inclusion; to investigate with the deaf how the link with health workers is established; and to verify the deaf people's perception of the presence of sign language interpreters when they get health assistance. This is a descriptive and analytical survey with a qualitative approach carried out at a special school in Goiânia. The sample was comprised of 20 deaf students, and semi-structured interviews were used to collect the data. It was verified that the link is established when health workers are able to communicate with the deaf. The inclusion of the deaf in the health services is an evidence of difficulties in communication. It was concluded that the professional-client relationship must be improved, that the link occurs when the client feels himself/herself understood, and that the presence of an interpreter improves but is not enough to ensure the inclusion of the deaf. Key words: Hearing impaired persons. Professional-patient relations. Sign language. Delivery of health care. RESUMEN En este estudio se tuvo como objetivo discutir la asistencia al sordo en el área de salud como factor de inclusión social; investigar junto a los sordos, cómo se establece el vínculo con los profesionales de salud; verificar las percepciones de los sordos en cuanto a la presencia de intérpretes del idioma de señales cuando recibe asistencia a la salud. Investigación descriptivo-analítica, con abordaje cualitativo realizada en una escuela especial en Goiânia. La muestra constó de 20 alumnos sordos y la entrevista semi-estructurada se utilizó para recolectar los datos. Se constató que el vínculo se establece cuando los profesionales consiguen comunicarse con los sordos; la inclusión del sordo en los servicios de salud evidencia dificultades de comunicación. Se concluyó que la relación profesional-cliente requiere ser mejorada; que el vínculo ocurre cuando el cliente se siente comprendido y que la presencia del intérprete mejora, mas no contribuye totalmente a la inclusión del sordo. Descriptores: Personas con deficiencia auditiva. Relaciones profesional-paciente. Lenguaje de signos. Prestación de atención de salud. INTRODUÇÃO A inclusão social referente ao atendimento aos portadores de necessidades especiais, nos serviços da área de saúde, estabelece-se como fator essencial de qualidade dos serviços prestados, enquanto que a falta de comunicação inviabiliza um atendimento humanizado. A comunicação com os surdos surge como um desafio aos profissionais que lhes prestam assistência à saúde. Compreender o processo de inclusão social que é proposto hoje à sociedade exige conhecimento da história sobre como foram tratadas as pessoas com deficiências, explicitada em quatro momentos distintos, a saber: exclusão, segregação, integração e inclusão. No período compreendido entre o final do século XIX até a década de 1940, a sociedade vivenciou a política da exclusão e segregação. Na exclusão os deficientes eram considerados inválidos, inúteis, chegando, em algumas culturas, ao extermínio. Já no século XX a fase da segregação se instaura, criaram-se grandes instituições para abrigá-los, em regime de internato, um progresso da humanidade, visando apenas ao bem-estar da pessoa com deficiência, período eminentemente assistencial(1). O movimento da integração ocorreu nas décadas de 1950 a 1980 contra a política de segregação, induzindo as pessoas com deficiência ao máximo esforço para reverter o quadro e conseguir sua adaptação ao meio social. Em caso de êxito seriam integradas, ao contrário, continuariam à margem da sociedade(1). A fase de inclusão surgiu na década de 1980 e está em plena discussão nos dias atuais. Surge a concepção de que a família e a sociedade devem adaptar-se às necessidades de todas as pessoas, sejam elas deficientes ou não. A imagem da pessoa com deficiência é de alguém que possa desenvolver e exercer sua cidadania, com autonomia e liberdade, numa sociedade na qual ela tem direitos e sobre a qual ele tem deveres(2). Conviver no universo das pessoas com deficiência envolve uma mudança de paradigmas. Para os surdos, as mudanças acontecem quando são aceitos e respeitados em suas diferenças e contar com a presença de intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), no atendimento aos surdos é exemplo de valorização das diversidades. O valor fundamental da linguagem está na relação em que as pessoas se fazem entender umas às outras. Quando compartilha-se experiências de forma eficaz é possível reconhecer as percepções de dor ou prazer expressas pelo outro, por meio de aspectos verbais e não-verbais da comunicação(3-4). A comunicação não-verbal é de extrema importância no atendimento aos pacientes e permite a excelência do cuidar em saúde, o profissional que a reconhece adequadamente remete significado aos sinais não verbais potencializando suas interações(3). Como são compartilhadas as experiências de atendimento dos surdos? A sua linguagem não-verbal é compreendida pelos profissionais da saúde? O vínculo estabelecido é suficiente para garantir uma assistência humanizada? Necessário faz-se ouvir a comunidade surda sobre essas questões. Os surdos apresentam uma perda auditiva, problema de ordem sensorial, o que dificulta sua comunicação pelas línguas orais, determinando a necessidade de recorrer a um outro canal para se expressar, a língua de sinais(5). As línguas de sinais são de modalidade vísuo-espacial ou espaço-visual, pois o sistema de signos compartilhados é recebido pelos olhos e sua produção realizada pelas mãos. As línguas de sinais são reconhecidas enquanto línguas pela lingüística, que lhes atribui o conceito de línguas naturais ou como um sistema lingüístico legítimo e não as considera como problema do surdo ou como patologia da linguagem(6). As línguas de sinais estão presentes nos cinco continentes, mas não são universais, cada uma tem sua própria estrutura gramatical, sendo que com as línguas de sinais é possível expressar qualquer conceito complexo, sutil ou abstrato. Elas possuem estruturas próprias que independem das línguas orais-auditivas(7). As línguas de sinais são um sistema lingüístico altamente estruturado e tão complexo como as línguas faladas, estruturando-se neurologicamente nas mesmas áreas cerebrais das línguas orais(8). De acordo com o Ministério da Educação do Brasil:
Cabe agora às instituições públicas e à sociedade de modo geral proporcionar meios para que a inclusão social possa verdadeiramente acontecer. Ressalta-se, aqui, a importância do Art. 3º da Lei Federal nº 10.436/02, descrito a seguir:
A linguagem é um instrumento de poder e aos surdos não pode ser negado o direito de usufruir os benefícios de uma língua, portanto, aceitar a diferença do surdo e conviver com a diversidade humana é um desafio proposto à sociedade, incluindo o adequado atendimento na área da saúde para os surdos, diante de suas necessidades. A barreira de comunicação é verificada na interação entre surdos - profissionais de saúde, portanto, torna-se indispensável que ambos encontrem formas de interagirem-se para garantir uma assistência de melhor qualidade(4). A jornalista Claúdia Werneck ressalta que a violação dos direitos de pessoas com deficiência é maior do que podemos imaginar. Ao receber um grupo de alunos de medicina para entrevista sobre inclusão, um dos universitários relatou o seguinte fato:
Ser cidadão brasileiro, vivenciar a mesma cultura das pessoas ouvintes não garante aos surdos atendimento igualitário na área da saúde, uma barreira é imposta aos surdos e profissionais por não compartilharem uma mesma linguagem. Uma proposta de atendimento inclusivo na área da saúde envolve, portanto, um sistema que identifique-se com princípios humanistas e cujos profissionais tenham um perfil que seja compatível com esses princípios. OBJETIVOS - Discutir a assistência ao surdo na área de saúde como fator de inclusão social; - Investigar, junto aos surdos, como se estabelece o vínculo com os profissionais quando necessitam de atendimento na área de saúde; - Verificar percepções dos surdos quanto à presença de intérpretes de Língua de Sinais, quando recebe assistência à saúde. MÉTODO Este estudo de natureza descritivo-analítica, com abordagem qualitativa, foi desenvolvido na Escola Especial Elysio Campos, que mantêm convênio com a Associação de Surdos de Goiânia. A pesquisa foi desenvolvida no início de 2004. A amostra estudada constou de 20 alunos surdos, com idade acima de 18 anos. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi uma entrevista, contendo questões que abordavam aspectos do atendimento ao surdo na área de saúde, como: o vínculo estabelecido com profissionais; as dificuldades de comunicação; fatos positivos e negativos relativos à assistência à saúde; a presença do intérprete de LIBRAS no atendimento, explicitando suas dúvidas e percepções. As questões foram explicadas e traduzidas em LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais - a cada indivíduo, e no decorrer da coleta surgiram outros dados. Vale ressaltar que estes dados surgiram do próprio interesse dos surdos entrevistados, sem interferência das autoras. A técnica utilizada para análise de dados foi análise de conteúdos, tipo análise temática, que
O trabalho foi desenvolvido posteriormente à aprovação de seu projeto no Comitê de Ética em Pesquisa Médica Humana e Animal do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, atendendo à resolução 196/96 da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados obtidos pela pesquisa promoveram uma série de conhecimentos sobre a assistência ao surdo na área da saúde, na visão dos próprios surdos. No intuito de não alterar e desfigurar o discurso dos surdos optou-se por reproduzi-los na íntegra, traçando paralelamente análise e discussão dos resultados, estabelecendo comentários e considerações. Fala-se, cada vez mais, em inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. Percebeu-se que elas não precisam "preparar-se" para a escola, o trabalho ou o lazer, mas a sociedade deve adaptar-se para atender às suas necessidades, trazer para dentro do sistema os grupos de "excluídos" e, paralelamente, melhorar a qualidade de vida de todos. No presente estudo, em relação à assistência ao surdo na área de saúde como fator de inclusão social os resultados foram:
Temos hoje um grande desafio: como cada indivíduo e profissional pode contribuir para a implementação de uma sociedade inclusiva que saiba conviver com as diversidades? Não importa que atividade profissional uma pessoa irá exercer, em diferentes situações ela deverá lidar com pessoas que têm deficiência: pacientes, alunos, leitores, funcionários, amigos, professores(12). A necessidade dos surdos serem compreendidos pelos profissionais de saúde, torna-se visível nos seus relatos:
As pesquisas que abordam o uso da LIBRAS pelos profissionais da saúde são poucas. Observa-se que o comportamento não verbal impede um vínculo efetivo entre cliente e profissional, portanto, em sua formação é essencial o aprendizado da LIBRAS(4) como sugerem também os surdos neste estudo.
Por que, então, não se preparar? Para aceitarmos o surdo precisamos aceitar sua língua, sua forma de comunicar e entrosar-se com o mundo. Cabe aos profissionais da saúde, às faculdades o importantíssimo papel de prepararem-se para essa realidade. Não foram encontradas referências mostrando a existência, na grade curricular dos cursos superior de enfermagem, de disciplina que contemple as condições de saúde dos deficientes, seus direitos e necessidades, o que possibilitaria um atendimento humanizado aos surdos(13). Pelo fato dos surdos muitas vezes não terem problema visual, a escrita poderia ser uma alternativa, mas a realidade não é assim, para eles o português é a segunda língua, e como qualquer língua estrangeira, é difícil seu aprendizado. Deste modo, um dos grandes desafios na área de educação é a sua alfabetização. Portanto, a escrita como apontada por alguns surdos na pesquisa não é o caminho ideal para eficácia do atendimento.
O direito à saúde é um bem fundamental, no entanto, para os surdos, esse direito parece não estar sendo resguardado. Os depoimentos evidenciam dificuldades de comunicação com os profissionais da saúde, relatadas em 100% dos entrevistados (20 sujeitos). Em relação ao vínculo estabelecido com os profissionais da saúde os resultados foram:
O bloqueio de comunicação entre surdos e profissionais da saúde instaura-se como um dos grandes obstáculos da comunidade surda, quando procura serviços de saúde. O indivíduo surdo precisa ser assistido de forma global, respeitadas suas crenças, seus valores e diferenças(13). O profissional que norteia seu trabalho com uma práxis na assistência que valoriza a qualidade do cuidado em saúde, foi explicitado também nos depoimentos dos surdos.
As dificuldades de comunicação podem se tornar uma barreira ao sucesso do atendimento. Muitas vezes com grandes dificuldades, os surdos conseguem apenas descrever seus sintomas, caracterizados então como objeto da prática de saúde(4). Refletir sobre os entraves causados por um diálogo ineficiente poderá evitar desordens mais complexas como o fato ocorrido com um dos sujeitos.
Este relato mostra que ainda vivenciamos a exclusão na assistência à saúde oferecida aos surdos, uma "sociedade para todos" que valorize a diversidade, está a desejar. A força da legislação não tem sido suficiente para atingir a sociedade brasileira no que se refere à inclusão. Avançamos, mas ainda continuamos pensando e agindo no âmbito do conceito da integração, as pessoas precisam estar prontas para conviver nos sistemas sociais(1). A boa ou má interação é claramente percebida quando os surdos procuram atendimento à saúde, as imposições para adaptarem-se ao sistema são grandes, e, não conseguindo, estão absolutamente exclusos. As dificuldades têm início na sala de espera.
A falta de intérpretes de LIBRAS constitui-se uma barreira nas instituições de saúde do Brasil, o que torna ainda mais complicada a vida das pessoas com surdez que procuram atendimento ou que solicitam ajuda nestas instituições(12). Não se concebe instituições que não ofereçam ao surdo, intérpretes e profissionais capazes de comunicarem-se com eles, da mesma forma que não se concebe instituições que não tenham rampas ou elevadores. Não adaptar às necessidades dos grupos minoritários é um fator de exclusão social. Em relação a percepção dos surdos quanto a presença dos intérpretes de LIBRAS os resultados foram:
Na coleta de dados observou-se que os surdos valorizam a presença do intérprete, mas com algumas ressalvas: a confiança, o tempo disponível, o constrangimento de se expor frente ao intérprete, sentimentos de piedade, enfim...
Observamos a dificuldade de encontrar intérprete para uma assistência em saúde, ficando a responsabilidade sobre a família do surdo.
A presença do intérprete de LIBRAS para surdos é essencial, mas não prepara o profissional para uma inclusão efetiva. No dia em que o tradutor falta, não está disponível para acompanhar os surdos, ou mesmo até quando se faz presente, pode dificultar a interação: paciente-profissional da saúde, embora a contratação do profissional intérprete seja correta, ressente-se a ausência de uma reflexão mais aprofundada sobre a diversidade, porque reduz o seu alcance ao limite de providência pontual, descontextualizada de uma verdadeira perspectiva da inclusão(12). A comunicação é indicativo de qualidade de vida, portanto, quando os profissionais sabem comunicarem-se com os surdos, promovem uma assistência na área de saúde humanizada e focalizada no contexto de uma sociedade inclusiva. CONCLUSÃO Na sociedade atual preconiza-se a convivência com as diferenças. Várias medidas são adotadas nas instâncias Federal, Estaduais e Municipais, asseguradas pela Constituição Brasileira, tentando garantir a inclusão das pessoas com surdez no cotidiano familiar, coletivo e institucional. Aos profissionais da saúde torna-se indispensável buscar novos paradigmas que facilitem promover uma assistência à saúde de qualidade e humanizada. A relação profissional da saúde e cliente surdo precisa ser melhorada, porque para os surdos o atendimento digno é atingido quando são compreendidos em suas necessidades, efetivando assim a inclusão na saúde. A comunicação estabelecida com os surdos, instaura-se como um dos grandes obstáculos do cuidar em saúde. O bloqueio de comunicação prejudica o vinculo entre profissionais da saúde e surdos, comprometendo o atendimento. Imagina-se que a presença do intérprete solucionaria todos os problemas de comunicação, entretanto, verifica-se que nem sempre é assim que ocorre. A atuação do intérprete melhora, mas não contribui totalmente para a inclusão do surdo. Diante desse panorama a realização deste estudo foi importante e oportuna. As percepções dos surdos em relação aos atendimentos no sistema de saúde, constituem-se de dados imprescindíveis para sua inclusão social, respeitando e valorizando as diferenças, melhorando conseqüentemente a qualidade da assistência em saúde. A discussão da assistência à saúde, como fator de inclusão social, não se encerra neste estudo, mas sinaliza para a necessidade de novas pesquisas que sensibilizem e esclareçam os profissionais da saúde para bem atender à comunidade surda. Responder às dificuldades dos surdos quando procuram atendimento à saúde é dever de todos profissionais comprometidos em colaborar na construção de uma sociedade inclusiva. Correspondência:Neuma Chaveiro Av. K, esq. com 6-A, n. 138 - Ap. 101 Edif. Sândalo - Goiânia CEP -74075-200 - GO Recebido: 17/03/2005 Aprovado: 27/07/2005 Correspondência: Neuma Chaveiro Av. K, esq. com 6-A, n. 138 - Ap. 101 Edif. Sândalo - Goiânia CEP -74075-200 - GO Como a sociedade age com as pessoas surdas?Historicamente, os surdos, como parte das minorias nacionais, sempre foram vistos como “sujeitos dignos de pena” pela sociedade, uma vez que são considerados “menos capazes que os 'ouvintes'”. De acordo com Gomes e Ficagna (2017, p.
O que podemos fazer para incluir o surdo na nossa sociedade?E você, como pode ajudar a mudar este contexto?. Aprenda Libras! ... . Procure instituições especializadas. ... . Em escolas, universidades, palestras e eventos, solicite sempre a presença de um Tradutor e Intérprete da Língua de Sinais. ... . Estimule a participação da pessoa surda em grupos de surdos.. Qual a importância dos surdos em nossa sociedade?A forma de comunicação por sinais, além de qualificar a destreza e cognição de deficientes auditivos, abrange portas para um outro patamar de linguagem a ponto de proporcionar um acesso a vida num todo, assim como o conhecimento do seu próprio ser.
Como se relacionar com um surdo?1- Quando desejar falar com uma pessoa surda, sinalize com a mão em seu campo de visão, se ela estiver distante. Ou toque delicadamente no seu braço ou ombro, se estiver mais perto. Jamais atire um objeto em sua direção para chamar a atenção.
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