Na maioria dos animais e dos vegetais a armazenagem de carboidratos

Na maioria dos animais e dos vegetais a armazenagem de carboidratos

Quais as funções dos carboidratos sua ocorrência e armazenamento em animais e plantas?

A função dos carboidratos As funções dos carboidratos são: 1- Armazenamento energético – o amido e o glicogênio são os carboidratos responsáveis pelo armazenamento de energia dos animais e vegetais. 2- Produção de energia – os carboidratos são as principais fontes de energia.

Qual é a forma de armazenamento dos carboidratos nos tecidos animais e vegetais?

nos animais é armazenado em locais específicos , como o músculos e figado , sob a forma de glicogênios. Nos vegetais é armazenado sob a forma de amido nos parênquimas amilífero , sobretudo em raízes tuberosas .

Quais são as principais funções dos carboidratos?

Os carboidratos são macromoléculas importantes para os seres vivos e apresentam, entre outras funções, a função energética e estrutural, além de funcionarem como reserva.

Quais as principais funções dos carboidratos no organismo animal?

Os carboidratos apresentam como principal função a função energética. Entretanto, os carboidratos possuem funções que vão além de garantir a energia para as células, estando eles relacionados também com a estrutura dos ácidos nucleicos e funções estruturais, por exemplo.

Qual a função energética dos carboidratos?

  • Função energética: Os carboidratos são utilizados pelas células para a produção de ATP, fornecendo, portanto, energia para a realização das atividades celulares. A glicose é o principal carboidrato utilizado pelas células para produzir energia; Função estrutural: Alguns carboidratos destacam-se por seu carácter estrutural.

Quais são os carboidratos em nossa dieta?

  • Os carboidratos são alimentos que devem estar presentes em nossa dieta, uma vez que são importantes para o fornecimento de energia para nosso corpo. O recomendado é que cerca de 45% a 65% das calorias diárias sejam provenientes desse grupo de alimentos, entretanto, deve-se ficar atento à necessidade metabólica de cada pessoa.

Quais são as necessidades diárias de carboidratos?

  • Todos os produtos de origem vegetal possuem carboidratos, sendo assim, frutas, verduras e legumes são fontes desse nutriente. Vale destacar também que o mel, apesar de ter origem animal, é um exemplo de carboidrato. Curiosidade: As necessidades diárias de carboidratos ficam em torno de 6 g a 7 g por quilo.

Quais são os alimentos que possuem carboidratos simples?

  • São exemplos de alimentos que possuem carboidratos simples o mel, a rapadura, balas e doces em geral. Como exemplo de alimentos que possuem carboidratos complexos, podemos citar pães, massas ...

14 Apr 2021

Os carboidratos presentes nos alimentos de origem vegetal podem ser classificados em dois grupos: Estrutural & Não estrutural Carboidratos não […] (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});

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Os carboidratos presentes nos alimentos de origem vegetal podem ser classificados em dois grupos:


Estrutural & Não estrutural


Carboidratos não estruturais

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Na maioria dos animais e dos vegetais a armazenagem de carboidratos
São aqueles que não estão incluídos na matriz da parede celular e não são recuperados na fibra em detergente neutro (FDN). Por essa definição, os carboidratos não estruturais são compostos de açúcares, amidos, ácidos orgânicos e outros carboidratos de reserva, como os frutanos. Estes, por sua vez, podem ser classificados como:

  • Solúvel em água: inclui monossacarídeos, dissacarídeos, oligossacarídeos e alguns polissacarídeos.
  • Insolúvel em água: inclui grandes polissacarídeos.

Carboidratos não estruturais solúveis em água, como dissacarídeos (sacarose e lactose) e açúcares (glicose e frutose) são de rápida fermentação no rúmen e representam uma fração significativa de certos alimentos ( grãos de cereais com alto teor de açúcar, soro, beterraba  e melaço).

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O conteúdo de açúcar de gramíneas e leguminosas frescas é variável e pode ultrapassar 10% da matéria seca (MS), mas o feno e a silagem apresentam concentrações mais baixas devido às perdas pela fermentação e respiração.

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As gramíneas de clima temperado armazenam frutanos nas folhas e caules. O frutano aumenta com o clima frio e pode atingir até 30% da MS para o azevém perene de estação fria.

Embora os carboidratos solúveis em água possam estar em altas concentrações em forragens, as concentrações são geralmente baixas em dietas para ruminantes.

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Os galactanos são os carboidratos de armazenamento das leguminosas e as gomas β-glucanas são encontradas na cevada, aveia, farelo de centeio e na parede celular das gramíneas.

As pectinas estão associadas à parede celular da planta, mas não estão covalentemente ligadas às porções lignificadas e são quase completamente digeridas (90-100%) no rúmen. As concentrações de pectina à base de MS são altas em polpas cítricas e de beterraba, em cascas de soja (veja mais em Casca de soja: um subproduto mais do que interessante) e forrageiras dicotiledôneas, mas são baixas em gramíneas ( Allen y Knowlton, 1995).

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Amido

O amido é o principal carboidrato de armazenamento na maioria dos grãos de cereais. É composto por duas moléculas principais: amilose e amilopectina. A amilose é um polímero linear de unidades de D-glicose ligadas por ligações α1-4, enquanto a amilopectina é um polímero ramificado com cadeias lineares de D-glicose que tem um ponto de ramificação a cada 20 a 25 unidades de glicose (French, 1973).

  • A maioria das forragens contém pouco amido, com exceção das silagens de sorgo (25 a 35%) e milho (25 a 35% MS). Esses valores variam dependendo da maturidade da planta e da proporção do grão na safra.
  • Entre os grãos, o trigo é geralmente aquele com o maior teor de amido (66 a 82% da MS), seguido pelo milho e sorgo (65 a 80%) e depois pela cevada (entre 55 e 75%) e aveia (faixa de 45 a 69%).

A degradação ruminal do amido varia de 40% até mais de 90% dependendo do tipo de grão, do processamento, do tipo de dieta e de outros fatores como categoria e idade do animal.

Fibra em detergente neutro

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A precisão dos dados de composição da alimentação para fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido (FDA) é comprometida pela falta de métodos padronizados. A fração de detergente neutro inclui celulose, hemicelulose e lignina como componentes principais.

Existem três modificações principais no método FDN, cada uma das quais gera valores diferentes dependendo do alimento que está sendo analisado. O método FDN original (Van Soest e Wine, 1967, Goering e Van Soest, 1970) usava sulfito de sódio para remover proteínas contaminantes da fibra, clivando ligações dissulfeto e dissolvendo muitas proteínas reticuladas.

  • Na maioria dos animais e dos vegetais a armazenagem de carboidratos
    O método original revelou não remover adequadamente o amido dos grãos de milho e da silagem. Portanto, uma modificação do FDN tratado com amilase (FDNa) foi desenvolvida para medir o FDN em todos os tipos de alimentos. Este método usa amilase estável ao calor e sulfito de sódio para obter FDN com contaminação mínima de amido ou proteína.
  • O uso de sulfito de sódio é fundamental para a remoção do nitrogênio dos alimentos (Hintz et al., 1996). Também melhora a filtração de resíduos de fibras durante o procedimento e permite que o método seja usado em todos os tipos de alimentos e misturas, incluindo rações aquecidas e suplementos proteicos.
  • Quando o FDN é medido sem o uso de sulfito de sódio, deve ser corrigido para contaminação proteica.

Nitrogênio insolúvel em detergente neutro

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O nitrogênio associado à FDN vem principalmente da proteína da parede celular mais outros compostos nitrogenados e inclui o nitrogênio indigestível encontrado no resíduo de detergente ácido. Uma das principais proteínas associadas à parede celular é a extensina, que se liga covalentemente aos carboidratos hemicelulósicos (Fry, 1988).

O nitrogênio insolúvel em solução de detergente neutro (NIDN), mas solúvel em detergente ácido, é digerível e consiste em uma proteína que se degrada lentamente (Licitra et al., 1996).

  • Krishnamoorthy et al. (1982) mostraram que mais de 30% do nitrogênio total em forragens e grãos fermentados era NIDN (nenhum sulfito foi usado).
  • Para certos alimentos concentrados, como grãos de destilaria, a contaminação com proteína bruta pode inflar muito os valores de FDN.

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Fibra em detergente ácido

A fração da FDA de ração animal inclui celulose e lignina como componentes primários. O resíduo também contém quantidades variáveis ​​de cinzas e compostos nitrogenados.

Nitrogênio insolúvel em detergente ácido

A concentração de nitrogênio insolúvel em detergente ácido (NIDA) é usada para determinar a disponibilidade de proteínas alimentares. Os taninos, se presentes, podem aumentar o conteúdo de proteína insolúvel associada à parede celular da planta. O nitrogênio nessas frações tem baixa disponibilidade biológica e tende a ser encontrado no FDA (Van Soest e Mason, 1991).

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Além disso, a secagem por calor de forragens em temperaturas acima de 60°C resulta em aumentos significativos no teor de lignina e fibra. Esse aumento pode ser explicado em grande parte pela reação de Maillard.

  • O NIDA pode ser um teste sensível para determinar essa reação devido ao superaquecimento de certos alimentos (Van Soest e Mason, 1991).

A concentração de NIDA em forragens tem forte correlação negativa com a digestibilidade aparente de proteínas (Thomas et al., 1982). Nakamura et al. (1994), entretanto, demonstrou uma correlação fraca entre as concentrações de NIDA e a digestibilidade do nitrogênio em oito diferentes fontes de fibra não forrageiras. Seus resultados indicaram que os valores de NIDA nessas fontes de proteína previram mais danos às proteínas do que os medidos pela digestibilidade do nitrogênio in vivo.

  • A composição química do NIDA (Weiss et al., 1986) e a relação entre as concentrações de NIDA e a digestibilidade são diferentes entre concentrados e forragens, portanto, o uso de uma única equação para relacionar o NIDA com a digestibilidade do nitrogênio para todos os alimentos não é correto.

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Lignina

A lignina é um composto não carboidrato de alto peso molecular que constitui uma classe diversa de compostos fenólicos. A lignina não pode ser degradada pelas próprias enzimas dos animais ou por microrganismos encontrados em seu trato digestivo.

Fontes: NRC, 2001 e Prof. Dr. Júlio César Teixeira 

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Como é feita a armazenagem de carboidratos nos animais e nos vegetais?

Função de reserva energética: Além de fornecer energia de maneira imediata, os carboidratos podem ser armazenados de diferentes formas. Nos vegetais, o carboidrato de reserva é o amido; nos animais, o carboidrato de reserva é o glicogênio.

Como os animais armazenam os carboidratos?

Glicogênio: Carboidrato de reserva encontrado em animais. O glicogênio está armazenado no fígado e músculos e, quando o corpo necessita de energia, ele é quebrado em moléculas de glicose. Assim como o amido e a celulose, o glicogênio é resultado da união de várias moléculas de glicose.

Quais as formas de armazenamento de energia nos animais e nos vegetais?

A glicose é o monossacarídeo mais utilizado como fonte de energia pelos seres vivos. Ela é fabricada pelos vegetais por meio da fotossíntese e também é armazenada em forma de glicogênio pelos animais.

Qual é a forma de armazenamento dos carboidratos nos seres humanos e nos animais encontrado no fígado e nos músculos?

O glicogênio é a principal reserva energética nas células animais, sendo encontrado principalmente no fígado e músculo esquelético dos animais. Glicogênio.