O que é melhor para garganta inflamada azitromicina ou amoxicilina?

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Incluímos 29 ensaios com 15.337 casos de dor de garganta. A maioria dos estudos incluídos foram realizados nos anos 50, período em que taxas de complicações graves (especialmente febre reumática aguda) eram muito mais altas do que hoje. Embora os ensaios clínicos de antibióticos para dor de garganta e sintomas respiratórios ainda estejam sendo conduzidos, eles incluem placebo ou grupos de controle "sem tratamento", o que é um requisito para inclusão na revisão.

A idade dos participantes variou de menos de um ano a mais de 50 anos, mas a maioria dos participantes em todos os estudos eram adultos. Embora todos os estudos tenham recrutado pacientes com sintomas de dor de garganta, poucos deles distinguiram entre a etiologia bacteriana e a etiologia viral. O viés pode ter sido introduzido pela falta de clareza nos procedimentos de alocação de tratamento e da falta de cegamento em alguns estudos. Os efeitos nocivos causados por antibióticos foram relatados de forma insuficiente ou inconsistente e, portanto, não foram quantificados para esta revisão.

1. Sintomas

A dor de garganta e a dor de cabeça no terceiro dia foram reduzidas com o uso de antibióticos, embora 82% dos participantes do grupo de placebo ou nenhum grupo de tratamento estivessem livres de sintomas em uma semana. A redução dos sintomas de dor de garganta no terceiro dia (risco relativo (RR) 0,70, intervalo de confiança 95% (IC) 0,60 a 0,80; 16 estudos, 3730 participantes; moderada certeza da evidência) foi maior do que em uma semana em números absolutos (RR 0,50, IC 95% 0,34 a 0,75; 14 estudos, 3083 participantes; moderada certeza da evidência) porque muitos casos em ambos os grupos de tratamento foram resolvidos até este momento. O número necessário para tratar para um desfecho benéfico adicional (NNTB) prevenir uma dor de garganta no terceiro dia foi inferior a seis; na primeira semana foi 18. Em comparação com placebo ou nenhum tratamento, os antibióticos não reduziram significativamente a febre no terceiro dia (RR 0,75, 95% IC 0,53 a 1,07; 8 estudos, 1443 participantes; alta certeza da evidência), mas reduziram a dor de cabeça no terceiro dia (RR 0,49, 95% IC 0,34 a 0,70; 4 estudos, 1020 participantes; alta certeza da evidência).

2. Complicações supurativas

Embora a prevalência de complicações supurativas fosse baixa, os antibióticos reduziram a incidência de otite média aguda em 14 dias (razão de chance de Peto(OR) 0,21, 95% CI 0,11 a 0,40; 10 estudos, 3646 participantes; alta certeza da evidência) e amidalite em dois meses (OR Peto 0.16, 95% IC 0,07 a 0,35; 8 estudos, 2433 participantes; alta certeza da evidência) em comparação aos que recebem placebo ou nenhum tratamento, mas sem sinusite aguda dentro de 14 dias (OR Peto 0,46, 95% IC 0,10 a 2,05; 8 estudos, 2387 participantes; alta certeza da evidência).

3. Complicações não supurativas

Houve muito poucos casos de glomerulonefrite aguda para determinar se havia um efeito protetor dos antibióticos em comparação com placebo contra essa complicação (Peto OR 0,07, 95% IC 0,00 a 1,32; 10 estudos, 5147 participantes; baixa certeza da evidência). Os antibióticos reduziram a febre reumática aguda em dois meses quando comparados ao grupo controle (OR Peto 0,36, 95% IC 0,26 a 0,50; 18 estudos, 12.249 participantes; moderada certeza da evidência) Deve-se notar que a prevalência geral de febre reumática aguda foi muito baixa, particularmente nos estudos posteriores.

A azitromicina é um antibiótico que serve para o tratamento e prevenção de infecções causadas por um grupo específico de bactérias. A forma de uso depende muito da doença a ser tratada e do perfil do paciente, e demanda prescrição do médico. O remédio foi testado no combate a sintomas e casos graves de Covid-19, mas não se mostrou eficaz.

Diferentes farmacêuticas produzem a azitromicina. Ela pode ser encontrada como Zitromax ou Azi, entre outros nomes comerciais. Ou mesmo como azitromicina, na forma genérica. Saiba mais.

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Trata-se de um antibiótico utilizado contra infecções causadas por alguns tipos de bactérias, principalmente as respiratórias e as sexualmente transmissíveis (ISTs).

“O medicamento se liga à estrutura das bactérias e interfere na produção de proteínas essenciais à vida desses micro-organismos”, explica a farmacêutica Carolina Xaubet, do Centro Brasileiro de Informação sobre Medicamentos do Conselho Federal de Farmácia (Cebrim/CFF).

De acordo com a bula, o medicamento é eficaz no tratamento de infecções respiratórias no trato inferior (pulmões), como bronquite e pneumonia, e no superior (nariz e garganta), como sinusite, faringite e otite.

Combate também a febre reumática, que surge quando a bactéria streptococcus pyogenes ataca a garganta e, em algumas pessoas, leva a uma reação exagerada do sistema imune. A azitromicina age ainda contra certas ISTs, como clamídia, cancro mole e gonorreia.

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Posologia da azitromicina: como usar?

É fundamental seguir a receita médica. Em geral, a azitromicina é administrada em dose única diária, com o tempo de tratamento direcionado pelo profissional de acordo com cada diagnóstico. A maioria das indicações, no entanto, se restringe a alguns dias.

Em relação aos comprimidos, eles estão à venda em farmácias apenas com apresentação de receita de médico ou dentista, em duas vias. As doses injetáveis são ministradas em ambiente hospitalar. A maior diferença entre essas formas de uso é o tempo de efeito do remédio.

Enquanto a versão injetável começa a agir em até duas horas depois da picada, o comprimido leva até três horas para ser absorvido pelo organismo.

“É o médico quem determina qual a dose, a duração do tratamento e a via de administração mais adequadas para cada caso”, reforça Carolina.

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Reações adversas

A lista relatada na bula oficial do medicamento é extensa. Porém, os efeitos colaterais mais comuns são os transtornos gastrointestinais, como enjoo, vômito, diarreia, dor de estômago e cólica. Entretanto, essas encrencas costumam desaparecer com o tempo, sem repercussões preocupantes.

“Pode haver ainda deficiência auditiva, zumbido, tontura, reação alérgica (coceira e bolhas na pele) e inflamação da vagina”, relata a farmacêutica do CFF.

“Com a administração de azitromicina pela via intravenosa, podem ocorrer inflamação ou dor no local da aplicação, além de efeitos tóxicos ao coração”, alerta Carolina.

E cuidado com a interação medicamentosa! Dependendo de outros remédios utilizados, a eficácia cai e reações adversas dão as caras. Informe o médico sobre eventuais tratamentos que esteja fazendo.

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Cuidados ao usar azitromicina e riscos da automedicação

“A automedicação é um tiro no escuro. A pessoa pode errar o alvo e ainda retardar a identificação e resolução do problema”, lembra Carolina, do CFF. Sem contar as despesas com remédios errados.

A necessidade de prescrição médica reduz a possibilidade de consumir a azitromicina de forma inadequada, mas isso pode ocorrer. Se for o caso, há risco de intoxicação severa devido à dose errada ou interação com outros medicamentos e até alimentos. Além disso, há probabilidade de sobrecarga no fígado, o que pode terminar em consequências sérias.

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Do ponto de vista de saúde pública, o uso indiscriminado de antibióticos contribui para a resistência bacteriana. Isso culmina no surgimento de superbactérias, que não respondem aos medicamentos convencionais. Essa é uma preocupação global.

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Uso em crianças

O remédio só deve ser ministrado em crianças com mais de 45  quilos. A dose muda conforme, o tamanho da criança e a necessidade médica.

De novo: converse com o médico.

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Idosos e grupos de risco

Pacientes mais velhos exigem uma dose adicional de cautela, pois tendem a tomar outros medicamentos que não raro interagem mal ou anulam o efeito da azitromicina.

Essa interação com outros remédios ou até alimentos tem potencial para deflagrar inclusive danos cardíacos. Daí porque a azitromicina deve ser ministrada com cautela em indivíduos com arritmia cardíaca ou insuficiência cardíaca clinicamente relevante.

Por conter açúcar, a medicação também pode ser danosa a quem possui diabetes, dependendo do paciente, da dose e do tempo de uso.

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Gravidez e amamentação

Como não há estudos suficientes da medicação com mulheres grávidas, a indicação é que a azitromicina só seja utilizada por gestantes se houver extrema necessidade. O uso durante a amamentação deve ser avaliado pelo médico.

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Por que a azitomicina tentou ser utilizada no tratamento da Covid e falhou?

Há duas situações diferentes. A primeira: com início da pandemia do coronavírus, muitos profissionais começaram a testar diferentes fármacos na tentativa de conter a Covid-19. Como a azitromicina exerce um anti-inflamatório, imaginou-se que ela poderia ser benéfica no combate aos sintomas da doença.

Aí surgiu um estudo francês afirmando que o uso combinado da hidroxicloroquina com a azitromicina trazia efeitos excelentes contra a Covid-19. No entanto, uma análise mais cautelosa mostrou erros graves e possibilidade de fraude no trabalho. O problema é que, aí, o uso da medicação já havia sido politizado.

Pesquisas subsequentes comprovaram que a azitromicina não funciona no combate direto ao Sars-CoV-2, seja em fases mais precoces ou avançadas da doença. Aliás, um amplo estudo brasileiro publicado há dois anos se juntou aos outros trabalhos que revelam a ineficácia em pacientes com Covid-19.

A própria Organização Mundial de Saúde (OMS), que havia desenvolvido um protocolo de pesquisa com a droga, desistiu do medicamento por causa dos resultados fracos.

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O Instituto Nacional de Excelência Clínica (Nice), do Reino Unido, publicou uma diretriz para o tratamento da Covid-19 em 6 em maio de 2022, na qual afirma que a azitromicina não deve ser utilizada para o tratamento de pessoas com a doença. Sociedades médicas do Brasil e de fora tomaram decicões parecidas.

“As evidências científicas apontam que a azitromicina não reduz o risco de hospitalização ou morte em pessoas com Covid”, corrobora Carolina.

Mas há um segundo ponto: antibióticos em geral – e a azitromicina entre eles – às vezes são receitados em casos de Covid-19 para evitar infecções bacterianas oportunistas, que se aproveitam do estado fragilizado do paciente para provocarem estragos. Essa é uma prática relativamente comum em diferentes doenças infecciosas, e com diferentes antibióticos.

Ou seja, a azitromicina não tem nada de especial contra a Covid-19.

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Qual é melhor para dor de garganta azitromicina ou amoxicilina?

Uma metanálise de catorze estudos randomizados que compararam azitromicina e amoxicilina mostrou que a azitromicina apresenta eficácia comparável à da amoxicilina, esta última com ou sem o ácido clavulânico, mas com menor incidência de eventos adversos.

Qual o melhor antibiótico para dor de garganta?

Os principais antibióticos que podem ser recomendados para o tratamento da garganta inflamada são:.
Amoxicilina. A amoxicilina é um antibiótico geralmente indicado para tratar infecções que são causadas pela bactéria Streptococcus A., como a faringite e a amigdalite. ... .
Azitromicina. ... .
Eritromicina. ... .
Clindamicina. ... .
Cefalexina..

Quantos dias tomando azitromicina para garganta inflamada?

Em geral, o remédio começa a fazer efeito já a partir de 2 a 3 horas de seu uso. A depender da gravidade ou do tipo da infecção, o médico deverá indicar a dose e o tempo necessários para o tratamento, que pode durar de 3 a 10 dias.

Pode tomar azitromicina para dor de garganta?

A Azitromicina é um antibiótico que pode ser usado quando há sinais e sintomas sugestivos de uma infecção bacteriana. Se a sua garganta estiver só inflamada, sem sinais de infecção, não há indicação do uso, a princípio. Não se automedique. Consulte seu médico para receber o tratamento mais adequado!