O que fazer com o café do Preto Velho?

Para os Pretos Velhos, em geral, as oferendas são feitas usando de bebidas e comidas que eles apareciam, como café sem açúcar, cachaça, arroz doce, pipoca sem sal, bolo de fubá e canjica.

Onde colocar oferenda para Preto Velho?

Dentro da “casinha branca de varanda” como narra a poesia, encontra-se um casal de Pretos-Velhos e a frente da Casa, as pessoas geralmente depositam suas oferendas. Seu dia de comemoração é 13 de maio, Dia da Abolição da Escravatura.

Como chamar um Preto Velho?

Geralmente, se apresentam como pais ou mães velhos, mas podem ser chamados de vovôs, quando optam por formas anciãs, ou ainda de tios, quando escolhem vir em formas mais jovens. Suas cores são o preto e branco e o dia consagrado a eles é a segunda-feira.

Como saudar Preto Velho?

Sarava! A saudação dos Pretos Velhos, quer dizer: salve sua força. Um equivalente ao Namastê – o deus que está em mim saúda o deus que vive em você.

Qual é a comida de Preto Velho?

Feijoada, Tutu de Feijão preto, Mingau, Papa de Pão, Couve Refougada, Torresmo, Amendoim, Bolo de Fuba, Bolo de Milho, Doce de abobora, Paçoca, Maria Mole, Mamão, Laranja, Maça e Banana etc.

O quê Preto Velho gosta de fumar?

Os Pretos Velhos não utilizam somente o cachimbo, mas também o cigarro de palha e até charuto (sendo o cachimbo o mais utilizado por esta linha de trabalho).

Como saber a entidade que me acompanha?

Através da numerologia dos Orixás você é capaz de descobrir qual é o seu guia. E mais, o signo dos Orixás, ou os Odus, podem ser definidos por intermédio da sua data de nascimento. Assim, relaciona-se a ciência dos números com esses signos de matriz africana. Odu significa destino, e também pode ser chamado de caminho.

O que o Preto Velho faz na vida da pessoa?

Preto velho ou Pretos-velhos são uma linha de trabalho de entidades de umbanda. São espíritos que se apresentam sob o arquétipo de idosos africanos que viveram nas senzalas, majoritariamente como escravos que morreram no tronco ou de velhice, e que adoram contar as histórias do tempo do cativeiro.

Qual é o dia da semana do Preto Velho?

Segunda-feira também é dia de Preto Velho, por Mariana Nassif.

Quanto tempo fica uma oferenda?

A oferenda é feita para alcançar o mundo espiritual, onde o tempo passa de maneira diferente daqui do plano terrestre. Assim, é importante compreender que terminar sua oferenda em sete dias, por exemplo, não significa que ela irá fazer efeito logo em seguida.

Quem é Preto Velho na Igreja Católica?

“O preto-velho é a entidade espiritual da umbanda que mais herdou e carrega elementos católicos, como a cruz, o rosário, os terços e suas orações”, afirma Dias.

Como saber qual é o meu Preto Velho?

Conheça o Preto Velho de cada signo
Áries – Pai Antônio de Angola.Touro – Vô Venâncio.Gêmeos – Vó Severina.Câncer – Tia Maria Redonda.Leão – Vô Augusto.Virgem – Vô Cipriano.Libra – Tia Pulquéria.Escorpião – Vó Sabina.

Como saldar Seu Zé Pilintra?

Saudação ao Zé Pilintra

” Salve Seu Zé Pilintra! Salve os Malandros! Salve a Malandragem!”

O que quer dizer adorei as almas?

Muitos costumam saldar a linha dos pretos velhos dessa forma, mas o quê isso quer dizer? Na verdade, o termo correto seria Adorê as Almas. Um termo francês utilizado pela maioria dos europeus que significa deixar dourado ou deixar brilhando.

O que fazer com o café do Preto Velho?

Vamos tentar entender uma historia de Um Preto Velho?

Conta uma lenda que ele jurou ao pé da cruz das almas, pois perdera muitos dos seus em doenças trazidas do ocidente, jurou que viveria seus últimos anos ao pé de uma cachoeira, embrenhada na mata seria ali sua morada, para encontra-lo somente os necessitados e aqueles que sabem seguir seu coração.

Mas vamos falar como tudo começou, ainda jovem nasceu em meio a uma guerra tribal na África, em 1820, tribos brigavam para ampliar seus domínios, não poupando sequer as mulheres e crianças, sua mãe já viúva de seu pai morreu em combate, concedeu-o em meio as matas, ao pé de uma cachoeira, qual foi ali banhado pela primeira vez, seu corpo frágil, mergulhado na águas frias por três vezes vês-lhe acordar para a vida, um preces a Obaluaê as amigas de sua mãe entoavam sua chegada, com um galho de arruda fora batizado no mesmo momento, para que não seguisse pagão, pois em meio da guerra travada, seria quase impossível qualquer sobrevivência, seu choro fora abafado rapidamente pela toalha roxa de Oxum, trazida na cabeça de velha rezadora que viera a convite de sua mãe, acenderam-se três velas em forma de um triangulo ao pé da cruz, para consagrar o mais novo filho aqui chegado, passara-se alguns anos deste dia, sua mãe muito velha e cansada retornou novamente a aquela cachoeira, pediu a Mamãe Oxum que guarda-se os dons e a vida daquele menino, voltou a aldeia e entregou-lhe a sua madrinha Sinhá benzedeira, disse-lhe que caso falta-se a ela as forças da caminhada nesta vida, cuida-se de seu filho como se fosse saída de seu ventre, concretizou-se o destino e sua mãe já não se encontrava entre nós no momento que sua madrinha começou a ensinar-lhe seu aprendizado, aprender a cuidar das mãos, como se fossem elas os transmissores da energia, aprendeu a plantar as ervas e também a colher-lhe o sumo da medicina, aprendeu a oferecer e praticar a gratidão sem receber nada em troca, caiu de joelhos aos Orixás da Cura e da condução das almas, montou seu consultório em uma casa de sape com paredes de barros e luz de lampião, sua maca era as folhas secas encontradas na mata, seu bisturi era os olhos dos animais sucumbidos pela velhice, em cada objeto depositara a energia aprendida com sua madrinha, de dia e de noite colhia as ervas, conforme a necessidade, nos filhos foi um agricultor, plantando o amor em seus corações, colhia os frutos desse amor todos os dias, pois não faltava-lhe comida e cobertor, doados por aqueles que receberam a cura através de suas mandingas, não faltava nada a ele, mas um certo dia, acontecera o pior dia em sua vida.

Invadida sua aldeia, feito escravo foram um a um conduzidos a um grande navio, valei-me meu Pai, esta foi sua ultima frase em terras africanas, nos dias que se seguiram foi trabalhando na cura dos amigos que lá se encontravam, muitas vezes seu suor servia de liquido na limpeza das feridas, morreram muitos, pois não tinha suas ervas a mão para produzir seus medicamentos, quando em terra, foi lhe dito para trabalhar na lavoura de café, café este que aprendeu a semear e cultivar, sementes que são colhidas e separadas, algumas viram a doce bebida e outras, voltam para a lida para semear a próxima colheita, dissera ele uma noite quando seus irmãos reunidos em volta da fogueira, o café que aqui plantamos percorrera anos a fio, a cada grão plantado será retirado um punhado para novamente ser plantado, estas sementes que plantamos agora seguira por muitos anos e talvez séculos a nossa frente, serão sempre sementes filhas daquelas que fertilizamos com nosso suor, quando beberem os cafés espalhados pelo mundo cultivadas nessa terra, ao qual será o maior distribuidor de café do mundo, sentiram nele o gosto da nossa liberdade, sentiram a fraquezas daqueles que lutaram ate o fim na lida, sentiras ao beber toda nossa dor e saudaras nossas almas com um copinho oferecido a nós quando virarmos Pretos velhos.

Será no café que levarei nossa energia, semente após semente com o prosseguimento da vida da mãe após filho será sempre a mesma semente plantada, do punhado retira-se algumas para plantar novamente formando assim o ciclo da vida do café que estes escravos plantaram um dia.

Quando acabou a escravidão já era muito velho nosso curandeiro, retirou-se e embrenhou-se na mata, levando consigo somente a roupa do corpo e um punhado de grãos de café nos bolso, construí uma cabana ao pé de uma cachoeira, viveu ali ainda por muitos anos, plantando e colhendo café, regava diariamente sua plantação com a água daquela cachoeira, distribuía o café feito e também seus grãos a todos que passavam por lá mas sempre era dado um punhado maior a todos que viajavam para longe, muitos não entendiam e alguns perguntavam o porque de receberem menos do que aqueles que viajavam, respondia com um grande sorriso intrigante, é que eles prometeram-me queimarem somente alguns grãos e o restante plantarem para assim semear o futuro.

Hoje este Preto Velho recebe um cafezinho nos terreiros, saúda Mamãe Oxum e sorri reconhecendo o sabor dos grãos aqui fecundados por ele.

Autor Emidio Campos

http://espadadeogum.blogspot.com.br/2009/08/o-cafezinho-do-preto-velho.html


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O que faço com o café que oferecer ao Preto Velho?

O café é um elemento de poder da linha dos pretos-velhos. Ao ofertar a bebida, deixe ao lado um copo de água mineral e uma vela branca. Geralmente este ritual deve ser feito as segundas-feiras, no horário que você quiser.

Onde colocar oferenda para Preto Velho?

A Casa dos Pretos-Velhos Dentro da “casinha branca de varanda” como narra a poesia, encontra-se um casal de Pretos-Velhos e a frente da Casa, as pessoas geralmente depositam suas oferendas. Seu dia de comemoração é 13 de maio, Dia da Abolição da Escravatura.

Tem que Adocar o café do Preto Velho?

Que adoça as dificuldades, o medo, angustia e tudo que atrapalha nossa vida . Certa vez pai Joaquim deixou um recado com sua cambone falando: Avisa meu filho para colocar meu cafezinho quente e doce porque de amargo já basta a vida de vocês cheias de problemas na terra. De frio já basta a maldade.

Como oferecer oferenda para Preto Velho?

Pegue uma vela palito branca, um galhinho de arruda, guiné e alecrim, um copo de água mineral, uma xícara de café. Acenda a vela branca e ofereça para os Pretos Velhos. Dentro do copo com água, coloque as ervas e, junto, ofereça a xícara de café.