O que o nervosismo pode causar na pessoa

O estresse é um grande vilão na sociedade moderna. Esse estado emocional é delicado e acionado por uma série de situações. Alguns exemplos são: falta de dinheiro, brigas, insegurança, demissão, cobranças, insatisfações e quebras de expectativa.

Por mais que esse seja um comportamento comum e de ocorrência possível para todos nós, a exposição excessiva ao estresse gera uma série de problemas psicológicos, biológicos e sociais que devem ser considerados.

Caso tenha interesse nesse tema, continue a leitura!

Qual é o impacto do estresse no cérebro?

Quando ouvimos a palavra “estresse”, alguns de nós já começa a lembrar das situações em que sentiu. Mas poucos pensam nos impactos que ele tem no cérebro.

Durante uma situação estressante, o indivíduo tem uma ativação mais intensa do seu Sistema Nervoso Autônomo Simpático. Essa área, além de ser responsável pelas mudanças corporais iniciais (taquicardia, peristaltismo do esôfago, contração de vasos sanguíneos etc), também afeta a fisiologia do cérebro.

Os primeiros sinais são percebidos devido à liberação da acetilcolina. Em seguida, inicia-se grande produção de norepinefrina e epinefrina — ambas responsáveis por ativar os receptores adrenérgicos.

Como resultado de toda a reação de defesa do organismo, existe, ainda, a liberação de cortisol e adrenalina.

Em períodos prolongados de estresse é possível que o indivíduo também venha a apresentar uma elevação do nível basal de testosterona.

Sistema Nervoso Autônomo Simpático

Como falamos, o grande responsável pela reação de estresse é o Sistema Nervoso Autônomo Simpático. Isso significa que o comportamento adaptativo não afeta apenas o cérebro, mas também todo o corpo por meio de uma reação em cadeia.

Os impactos mais diretos da reação ao estresse por meio de mensagens eferentes (que são enviadas do cérebro para o corpo) são:

  • aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia);
  • dilatação da passagem dos brônquios (facilita a hiperventilação);
  • redução da movimentação do intestino grosso;
  • compressão dos vasos sanguíneos e aumento da pressão;
  • aumento da contração do esôfago;
  • dilatação da pupila (aumento de entrada de luz e visão acinzentada);
  • sudorese.

Já com relação às mensagens aferentes (que são enviadas do corpo para o cérebro) é possível que a pessoa seja acometida por sensações de:

  • dor;
  • frio (palmas das mãos tendem a ficar suando e geladas);
  • calor (a temperatura do peito e da face aumenta em relação ao resto do corpo).

Doenças que podem aparecer em situação de estresse

O estresse é um mecanismo evolutivo de defesa que permitiu ao ser humano se preparar para se situações de confronto com predadores. Essa ferramenta ainda é útil no dia a dia social. O nosso corpo foi feito para suportar essa descarga de hormônios em momentos pontuais.

Entretanto, a exposição constante ao estresse, de maneira crônica, pode levar a uma série de complicações e, até mesmo, comorbidades, como:

  • síndrome do pânico;
  • depressão;
  • hipertensão;
  • dependência a substâncias depressoras do Sistema Nervoso (tabaco, álcool e canábis, por exemplo);
  • burnout;
  • diversas doenças causadas pela queda da imunidade, como alergias e infecções.

Como podemos ver ao longo deste texto, o estresse é um mecanismo de defesa importante, mas ele exige muito consumo de recursos do nosso corpo.

Assim, estados prolongados podem favorecer o surgimento de doenças, além de alterarem as análises clínicas em função da liberação hormonal que acontece.

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O estresse provoca várias alterações no sistema hormonal que levam ao aumento da produção de hormônios como adrenalina e cortisol, que são importantes para estimular o corpo e deixá-lo preparado para enfrentar desafios.

Embora estas alterações sejam boas durante curtos períodos e ajudem a enfrentar diversos problemas que surgem no dia-a-dia, quando acontecem constantemente, como nos casos de estresse crônico, podem provocar problemas de saúde sérios. Isto porque as alterações hormonais causam outras modificações no organismo como aumento da tensão muscular, modificação da flora intestinal, diminuição do sistema imune, por exemplo.

Veja algumas dicas práticas de como combater o estresse e evitar estes problemas.

1. Insônia

O estresse pode causar ou agravar a insônia, pois, além das situações estressantes como problemas familiares ou no trabalho poderem criar dificuldade para pegar no sono, as alterações hormonais também causam interrupção do sono durante a noite, diminuindo muito a qualidade do descanso.

O que fazer: algumas estratégias que podem ajudar incluem beber um copo de leite antes de dormir, evitar a cafeína até 3 horas antes de dormir, manter o quarto fresco, pouco iluminado e confortável e, principalmente, não pensar sobre os problemas relacionados com o estresse. Veja outras dicas simples para dormir melhor.

2. Transtornos alimentares

A compulsão alimentar ou a anorexia são exemplos muito comuns de transtornos alimentares causados pelo excesso de estresse, pois quando o corpo está sobrecarregado ou fora de controle, tenta encontrar maneiras de lidar com esses sentimentos desagradáveis através da alimentação.

O que fazer: consultar um nutricionista e um psicólogo, pois o tratamento deve ser adequado de acordo com o transtorno alimentar, peso, idade, autoestima e força de vontade, por exemplo.

3. Depressão

O aumento prolongado do cortisol, que é a hormônio do estresse, e a redução de serotonina e dopamina causada pelo estresse estão fortemente associadas à depressão. Desta forma, quando não se consegue gerir ou lidar com situações de estresse, os níveis hormonais ficam alterados por muito tempo, podendo causar depressão.

O que fazer: adotar comportamentos que diminuem o estresse, como evitar pensamentos negativos, expor-se ao sol pelo menos 15 minutos por dia, dormir entre 6 a 8 horas por dia, praticar exercício físico regularmente, evitar ficar isolado e passear ao ar livre. Se necessário, consultar um psicólogo para orientar o tratamento adequado.

Além disso, alguns alimentos como a banana ou o arroz, também podem ajudar a combater a depressão. Veja uma lista mais completa dos alimentos recomendados.

4. Problemas cardiovasculares

O estresse pode fazer com que as artérias e as veias se comprimam, resultando em uma diminuição do fluxo de sangue, batimentos cardíacos irregulares e até endurecimento das artérias. Isto aumenta o risco de formação de coágulos, má circulação, AVC, aumento da pressão arterial e até infarto.

O que fazer: fazer uma alimentação saudável, dando preferência para legumes, verduras e frutas, assim como praticar exercício físico regular, experimentar técnicas de relaxamento e massagem, por exemplo.

5. Síndrome do intestino irritável e prisão de ventre

O estresse pode provocar contrações anormais no intestino, deixando-o mais sensível a estímulos e causando sintomas como flatulência, diarreia e distensão abdominal. Assim, quando o estresse é constante, o intestino pode ficar com estas alterações permanentemente, resultando em síndrome do cólon irritável.

Porém, em alguns casos, o estresse pode provocar o oposto devido à alteração da flora intestinal que leva a pessoa a ir com menos frequência ao banheiro, contribuindo para o surgimento ou agravamento da prisão de ventre.

O que fazer: fazer uma dieta balanceada e mais rica em fibras, além de ingerir cerca de 2 litros de água por dia. No caso do intestino irritável podem também ser utilizados remédios analgésicos para aliviar os sintomas e, sobretudo, fazer uma dieta pobre em gorduras, cafeína, açúcares e álcool, pois estes alimentos pioram os sintomas.

Saiba mais sobre como aliviar os sintomas da síndrome do cólon irritável ou da prisão de ventre.

Quais são os sintomas de um nervosismo?

O que é nervosismo e algumas causas.
Mãos tremendo;.
Suor excessivo em locais específicos, como as mãos, ou em todo o corpo;.
Aceleração dos batimentos cardíacos;.
Vermelhidão facial, como se estivesse com vergonha;.
Alteração na respiração, causando inclusive falta de ar;.
Tontura, vertigem, dor de cabeça e náuseas;.

O que muito nervosismo pode causar?

Veja a seguir as 7 principais doenças causadas pelo estresse:.
Insônia. As alterações hormonais provocadas pelo estresse excessivo podem atrapalhar a qualidade do sono. ... .
Depressão. ... .
Problemas do coração. ... .
Prisão de ventre. ... .
Alzheimer. ... .
Câncer. ... .
Doenças de pele..

O que fazer para aliviar o nervosismo?

Aliviar o estresse: 7 maneiras de conseguir agora mesmo.
Faça pelo menos uma caminhada curta. ... .
Aprenda exercícios de respiração. ... .
Coloque uma música relaxante. ... .
Tenha prioridades para aliviar estresse. ... .
Pratique a regra dos dois minutos. ... .
Aceite o que não se pode mudar. ... .
Tenha bons hábitos..