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Energia usadas para as diferentes atividades diárias, tanto esportivas quanto ocupacionais, tem fontes diferentes. Especialista explica cada uma delasCom o grande aumento do interesse pela prática de atividades físicas,
vários conceitos da fisiologia do exercício acabaram se popularizando e fazendo parte da linguagem de comunicação frequentemente utilizada. Os termos utilizados para definir a natureza do exercício exemplificam bem esta ideia. Tornou-se prática comum caracterizarmos os exercícios como aeróbicos ou anaeróbicos, termos que remetem aos conceitos das fontes de energia para os exercícios. O entendimento mais aprofundado deste tema, nos
leva a entender melhor como produzimos energia para as diferentes atividades, tanto esportivas quanto ocupacionais. Na verdade, existem três sistemas de produção de energia, definidos de acordo com as suas respectivas fontes: - Sistema Anaeróbico Aláctico ou ATP-CP: - Sistema Anaeróbico Láctico: saiba mais
- Sistema Aeróbico: Qualquer programa de exercícios que pretenda melhorar a aptidão
física deve contemplar a melhora dos três sistemas de produção de energia, certamente com ênfase maior naquele que esteja mais associado a objetivos específicos, quando a proposta for a melhora de desempenho esportivo. Você sabe qual o combustível do corpo? Quais os mecanismos utilizados para produção desse combustível? Em forma de analogia, pode-se enxergar o corpo como uma máquina (motor) cujo combustível utilizado para seu funcionamento é o ATP (adenosina trifosfato). Essa molécula (denominada moeda energética do organismo) armazena energia química de forma a possibilitar nosso trabalho mecânico. Guarde este conceito. O real aproveitamento de cada caloria ingerida até a utilização do ATP é de cerca de 25%. Essa é a eficiência do nosso “motor”. Grande parte dessa energia se perde na forma de calor durante o processo, desde a digestão do alimento, passando pela produção do ATP, armazenamento, até a posterior utilização do mesmo. Leia também: Cãibras associadas ao exercício: frequentes e imprevisíveis Mas de que forma o corpo transforma a energia ingerida em ATP? A pergunta correta seria no plural: de que formas. Após o processo digestivo, temos macronutrientes (carboidratos, aminoácidos e ácidos graxos) detentores de calorias (energia química) disponíveis para abastecer nossos sistemas de produção de ATP, os chamados sistemas de ressíntese de ATP. Eles são classificados, de acordo com a necessidade ou não de oxigênio, em aeróbio ou anaeróbio, e possuem características específicas:
Qual a importância de toda essa bioquímica?A energia é produzida através de uma interação entre as vias energéticas. A depender do tipo, intensidade e duração do exercício realizado, estes sistemas são ativados com diferentes parcelas de contribuição. A compreensão da interação entre as vias energéticas é de extrema importância para técnicos e treinadores planejarem programas de preparação física, treinos e ciclos de treinamento, por exemplo:
De forma simples: quanto mais curta e intensa for a atividade maior é a contribuição do sistema anaeróbio, portanto as atividades de longa duração e leve/moderada intensidade utilizam maior parte do ATP advindo do sistema aeróbio. Mais do autor: Lesões no ciclismo: como manejar? Resumo
Referências bibliográficas:
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O que é o sistema ATP PC?- Sistema Anaeróbico Aláctico ou ATP-CP: Produção de energia a partir da utilização dos estoques de um composto armazenado dentro das células musculares, a creatina-fosfato ou CP, que aumenta na proporção direta do aumento da massa muscular, e sustenta principalmente as atividades de alta intensidade e curta duração.
Por que os sistemas energéticos ATPSistema de Energia Anaeróbia
Devido a ambos, ATP e PC serem compostos de fosfato de alta energia, eles são referenciados como fosfagênios e sistemas metabólicos nos quais estes compostos são usados para a liberação de energia para a contração muscular, também referido como sistema do fosfagênio.
Quais atividades usam o sistema ATPPodendo se assumir que o sistema ATP-CP supriria a energia de no máximo 15-20 segundos para os exercícios de curta duração como sprints, lançamentos, chutes,etc… e de maior duração 30-45 segundos, como corridas de 100 e 200 m., provas de natação de 50 m. , saltos de grande amplitude e levantamento de peso.
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