Um estilo de vida Hygge influencia no bem-estar nos países nórdicos – Pixabay Eles passam por longos períodos de inverno rigoroso, noites mais longas, dias mais curtos e todos os anos são apontados como as nações mais felizes do mundo. Esse foi o caso da Finlândia, que pelo segundo ano consecutivo foi eleito o país mais feliz do mundo em 2019. Show Países com características parecidas como Dinamarca, Noruega, Islândia e Suécia também alcançaram pontuações altas no ranking Wold Happiness Report, um relatório realizado por institutos de pesquisas internacionais, que avalia o bem-estar da população. O que torna essas pessoas tão felizes e satisfeitas? Países nórdicos sempre lideram o topo dos rankings que avaliam a satisfação do povo e se destacam em aspectos como: apoio social, expectativa de vida, liberdade, renda, corrupção e vida saudável. A qualidade de vida e o sistema com maiores oportunidades garantem segurança, além disso, a educação de alto nível gratuita, saúde pública de qualidade, baixo índice de violência e amparo durante desemprego e licença-maternidade e paternidade são alguns dos aspectos que influenciam no bem-estar dos Dinamarqueses, por exemplo. Além do apoio social recebido pelo governo, grande parte da população destes países nórdicos conhecem bem a filosofia de vida Hygge. O termo foi criado na Dinamarca e significa algo semelhante a “bem-estar”. + VEJA TAMBÉM: Estilo de vida ‘hygge’ é o segredo do bem-estar dos dinamarqueses, um dos povos mais felizes do mundo O termo está relacionado a valorização de experiências aconchegantes e acolhedoras e a criação de vínculos afetivos como cozinhar para os amigos, acariciar um cachorro
na rua ou se reunir em volta de uma fogueira com a família em uma noite fria. Para estes povos, momentos como os citados acima são mais extraordinários do que a obtenção de bens materiais. Os países da Europa, mais especificamente os países nórdicos, estão no topo do ranking mundial da felicidade. A Finlândia é o país mais feliz do mundo, seguido pela Islândia e Dinamarca, em segunda e terceira posição, respectivamente. É o que revela um estudo da plataforma CupomValido.com.br que reuniu dados do World Happiness Report, Nature e Harvard, sobre o nível de felicidade ao redor do globo. Foram considerados 6 fatores para medir o nível de felicidade: apoio social, ausência de corrupção, expectativa de vida, generosidade, liberdade para escolhas na vida, PIB per capita, e vida saudável. Ao somar cada um dos fatores, foi dada uma pontuação para cada país, onde a Finlândia atingiu a nota máxima de 7.80, e o Afeganistão a menor nota, de 2.56. De um total de 153 países do estudo, o Brasil ficou na 41ª posição, com a nota 6.11. Longe do topo, mas acima da média mundial (5.5) e bem afastado das piores posições, como o Afeganistão, Sudão do Sul e Zimbábue. Por que os países nórdicos sempre estão no topo do ranking? A Finlândia é considerada o país mais feliz do mundo pelo quarto ano consecutivo. O motivo dos países nórdicos estarem no topo do ranking, não pode ser explicado por um único fator, mas sim por um conjunto deles. Nestes países, tanto a saúde quanto a educação são totalmente gratuitos, além de se ter um baixo nível de criminalidade em comparação com a média mundial. No caso da Suécia, por exemplo, os pais de recém-nascido têm direito a 480 dias de licença trabalhista, com 80% do salário garantido. Os países nórdicos parecem ter encontrado o balanço entre o trabalho e a vida pessoal, que tem contribuído para estarem continuamente entre os países mais felizes do mundo. Quanto mais dinheiro, maior o nível de felicidade? Após uma análise com mais de 1.7 milhão de pessoas em 164 países, os pesquisadores descobriram a resposta para esta pergunta. A conclusão é o dinheiro influencia sim no nível de felicidade. Porém, após se conseguir os itens básicos, como alimentação, saúde e moradia, a quantidade de dinheiro tende a ser cada vez menos relevante. Segundo a pesquisa, o valor anual para se atingir o ápice de satisfação é de U$95 mil dólares por ano (R$494 mil por ano, ou aproximadamente R$41 mil por mês). Já para se obter o bem-estar emocional, o valor é menor, varia de U$60 mil e U$75 mil ao ano (R$312 mil e R$390 mil por ano, ou R$26 mil e R$32 mil por mês). O valor de U$95 mil é uma média mundial, ao levar em consideração os países da América Latina, o valor é ainda menor, U$35 mil ao ano (R$ 182 mil por ano, ou R$ 15 mil por mês). Lembrando que o estudo mostra o valor máximo, e não o valor necessário para ser feliz. Portanto, por mais que no Brasil o salário mínimo é de R$1.100, e a renda domiciliar per capita é de R$ 1.380 – valor muito abaixo dos U$95 mil anuais – o país se encontra numa posição acima da média ao compararmos o nível de felicidade com outros países do globo. Ao considerarmos somente os países da América Latina por exemplo, o Brasil fica atrás somente do Uruguai. Não é sobre o dinheiro Numa pesquisa realizada com millenials (geração nascida entre 1981 e 1996) mais de 80% responderam que a meta número um de vida era ser rico, e 50% responderam que a segunda meta era ser famoso. Dinheiro e fama dão a impressão de que são itens necessários para uma vida feliz. Porém, pesquisadores de Harvard discordam desta afirmação. Harvard está realizando o estudo mais longínquo já existente sobre a felicidade. Com início no ano de 1938, o estudo com mais de 8 décadas está analisando 700 homens durante toda a sua vida para descobrir lições sobre a felicidade. Segundo o atual diretor do estudo Robert Waldinger, apesar da pesquisa ainda estar em andamento, já existem algumas lições a ser retirada. “A solidão mata. É tão forte quanto o vício em cigarros ou álcool”, afirma o pesquisador. O inverso também é verdade. Existe uma correlação muito alta entre as pessoas que tem relações próximas e o nível de felicidade. Segundo o estudo, o fator principal relacionado a um alto nível de felicidade, são as conexões com os amigos, família e a comunidade ao redor. “É tudo uma questão de relacionamento. A mensagem resumida é que os relacionamentos nos tornam mais felizes. No entanto, a mensagem mais longa é sobre como é preciso trabalho – e trabalho constante – para cuidar dos relacionamentos. Nunca estamos em um lugar onde podemos dizer: ‘Ok, meus relacionamentos são bons, é isso, terminei’. As pessoas estão sempre mudando, nós estamos sempre mudando, então os relacionamentos estão sempre mudando. Cuidar de nossos relacionamentos é um projeto contínuo, mas vale a pena. Vale a pena o investimento.” afirma o pesquisador. Fonte: Harvard, Nature, Cupom Válido, World Happiness Report O que torna os países nórdicos tão felizes?O motivo dos países nórdicos estarem no topo do ranking, não pode ser explicado por um único fator, mas sim por um conjunto deles. Nestes países, tanto a saúde quanto a educação são totalmente gratuitos, além de se ter um baixo nível de criminalidade em comparação com a média mundial.
Qual é o povo mais feliz do mundo?Finlândia é o país mais feliz do mundo
Pelo quinto ano consecutivo, a Finlândia conquistou o primeiro lugar no ranking de países mais felizes do mundo. Dinamarca, Islândia e Suíça estão na sequência, mostrando bom desempenho nas medidas utilizadas pelo relatório. O Brasil aparece em 38ª posição.
Porque a Noruega é o país mais feliz do mundo?Noruega. A Noruega é o oitavo país mais feliz do mundo, de acordo com relatório da felicidade, com uma pontuação de 7,365. Os noruegueses acreditam que são bem cuidados por seu governo, com direito à saúde universal e universidades gratuitas.
Qual o país onde as pessoas são mais felizes?Pelo quinto ano consecutivo, a Finlândia é o país mais feliz do mundo, de acordo com os rankings do World Happiness Report, baseados principalmente em avaliações de vida da Gallup World Poll.
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