Porque antigamente as pessoas com deficiência não participavam de aulas de educação física?

Grátis

97 pág.

Porque antigamente as pessoas com deficiência não participavam de aulas de educação física?

Porque antigamente as pessoas com deficiência não participavam de aulas de educação física?

  • Denunciar


Pré-visualização | Página 20 de 30

Você poderá propiciar atividades diferenciadas para garantir a aprendizagem dos estudantes, revisitando de outras maneiras este percurso. Sugerimos o uso de vídeos, pesquisas com questões norteadoras, leitura de diferentes textos e novas práticas corporais que contemplem a Unidade Temática. Professor, nesta atividade sugerimos organizar os estudantes em grupo, para que eles realizem uma pesquisa. Professor, o texto do quadro a seguir traz informações solicitadas na pesquisa, que servirá de instrumento de apoio ao seu trabalho, mas outras fontes poderão ser utilizadas. Em seguida, os estudantes irão apresentar para a turma suas descobertas. Etapa 2- Apresentando as descobertas. Agora é hora de apresentar para a turma o que vocês descobriram sobre o Judô paralímpico. ATIVIDADE 2 – O ESPORTE COMO FATOR DE INCLUSÃO Professor, nesta atividade é proposto que os estudantes assistam ao vídeo “O caso de Educação Física Inclusiva”. Em seguida, os estudantes irão fazer uma reflexão tendo como base algumas questões. Etapa 1- Educação física inclusiva ou Educação Física Adaptada? Vamos assistir ao vídeo “O Caso de Educação Física Inclusiva”. Diversa. Educação Inclusiva na Prática. Disponível em: https://diversa.org.br/o-caso-de-educacao- fisica-inclusiva-brasil/. Acesso em: 20 jan. 2021. Judô Paralímpico O Judô foi a primeira modalidade de origem asiática inserida no programa paralímpico. Este esporte é praticado por atletas com alguma deficiência visual e estreou nos Jogos Paralímpicos na edição de Seul 1988, apenas com as disputas no masculino. As mulheres só entraram nos tatames a partir dos Jogos de Atenas, em 2004. No Brasil, a entidade que comanda a modalidade é a Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) e, no âmbito mundial, o Judô Paralímpico é administrado pela Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês), fundada em Paris, em 1981. No Judô Paralímpico as disputas são divididas por categorias de peso, da mesma forma que acontece no Judô Olímpico. A diferença é que, além da divisão por peso, há também uma classificação por grau de deficiência visual no Judô Paralímpico. Tanto no masculino, quanto no feminino, são três as classificações e todas começam com a letra B (de Blind, que é “cego” em inglês). Outra peculiaridade é que no Judô Paralímpico os atletas já iniciam a luta em contato com o quimono do oponente. F Fonte: Confederação Brasileira de Judô Etapa 1- Judo paralímpico. Agora, vamos fazer uma pesquisa sobre o Judô Paralímpico. Seu professor irá organizar as divisões dos temas. A história do Judô Paralímpico - Surgimento e principais competições. Tipos de disputa do Judô Paralímpico - Classificação por grau/tipo de deficiência ( B1 - B2 - Após assistir o vídeo, responda às questões: 1. Porque antigamente as pessoas com deficiência não participavam das aulas de Educação Física? Resposta: Espera-se que os estudantes consigam identificar os preconceitos e estereótipos relacionados às pessoas com deficiência. 2. Qual escola você quer para todos? Resposta: espera-se que o estudante identifique aspectos de uma escola democrática e inclusiva, onde todos possam ter as mesmas oportunidades. 3. Qual é a diferença entre "Educação Física Inclusiva” e “Educação Física Adaptada”? Resposta: espera-se que o estudante entenda que a Educação Física Inclusiva tem a proposta de promover a equiparação de oportunidades e respeito às diferenças, e a Educação Física Adaptada tem como objetivo a inclusão de pessoas com deficiência na prática de exercícios físicos. 4. Quais são as principais mudanças que podem ser feitas nas regras, materiais e espaços para que todos possam participar? Resposta: espera-se que o estudante compreenda que as regras, materiais e espaços podem ser adaptados. Por exemplo: pode-se diminuir o tempo de jogo ou aumentar o número de substituição, bolas podem ser aumentadas de tamanho e espaços podem ser diminuídos. Professor, durante a discussão em torno das respostas com os estudantes, explore aspectos relativos a preconceitos e estereótipos presentes no contexto do esporte paralímpico. Talvez seja necessário conceituar o que é estereótipo e preconceito. Para apoiar a discussão sugerimos que leia: SOCIENTIFICA. Preconceito, estereótipo e discriminação: diferenças e semelhanças. Disponível em: https://socientifica.com.br/preconceito-estereotipo-e- discriminacao-diferencas-e-semelhancas/. Acesso em: 20 jan. 2021. Professor, esta atividade é uma retomada da Situação de Aprendizagem 1, atividade 6, etapa . É importante que alguns procedimentos de segurança sejam respeitados: – Distância segura entre os praticantes dos movimentos; – Se possível, colocar os estudantes em dupla. Enquanto um orienta, o outro realiza os movimentos. Professor, neste momento os estudantes irão fazer uma reflexão sobre tudo que aprenderam. Eles irão escrever no caderno quais são as principais mudanças que podem ser Etapa 2 – A inclusão na prática. Vamos praticar! Estudante, esta atividade é uma adaptação das práticas já realizadas na Situação de Aprendizagem 1. Adaptando 1 - Com olhos vendados Na Situação de Aprendizagem 1, você teve a oportunidade de praticar golpes do Judô. O desafio nesta atividade é realizar os mesmos movimentos, só que agora com os olhos vendados. https://socientifica.com.br/preconceito-estereotipo-e-discriminacao-diferencas-e-semelhancas/ https://socientifica.com.br/preconceito-estereotipo-e-discriminacao-diferencas-e-semelhancas/ feitas nas atividades para que as pessoas com deficiência possam participar de diferentes práticas corporais. Em seguida, faça a socialização das respostas dos estudantes, fazendo complementações se necessário. Etapa 3 – REFLETINDO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NAS PRÁTICAS CORPORAIS. Estudantes, vocês aprenderam que o Judô Paralímpico é praticado por deficientes visuais divididos em três classificações. Agora é o momento de refletir e sintetizar os conhecimentos sobre essa atividade. Para isso, deverá registrar no seu caderno quais as principais mudanças que podem ser feitas nas atividades para que as pessoas com deficiência das diferentes práticas corporais. ATIVIDADE 3 – AMPLIANDO O CONHECIMENTO. Professor, nessa atividade serão apresentadas mais duas modalidades paralímpicas, peça para os estudantes realizarem a leitura dos textos. Você sabia... Toda atividade, jogo, esporte e prática esportiva pode ser adaptada para atender a necessidade do praticante. Porém, somente algumas modalidades esportivas participam dos Jogos Paralímpicos. Estudante, leia os textos a seguir: Halterofilismo Paralímpico - Os mais fortesNo halterofilismo, competem homens e mulheres que possuem deficiência nos membros inferiores (como amputação de membros inferiores e/ou com lesão medular) e/ou com paralisia cerebral. O halterofilismo estreou nos Jogos Paraolímpicos em 1964, em Tóquio. Somente a partir de 1996 as mulheres entraram para a disputa. A modalidade é praticada hoje por mais de cem países. O primeiro representante brasileiro foi Marcelo Motta, em Atlanta. Já em Sydney, o país contou com Alexander Whitaker, João Euzébio e Terezinha Mulato. Para a competição, essa é a única modalidade em que os atletas são categorizados por peso corporal, como no halterofilismo convencional. Os competidores precisam ter a habilidade de estender completamente os braços com não mais de 20 graus de perda em ambos cotovelos para realizar um movimento válido, de acordo com as regras. Os atletas executam um movimento chamado “supino”, deitados em um banco. Cada competidor tem três tentativas. O maior peso levantado é considerado como resultado final. Durante a disputa, três árbitros avaliam as tentativas de levantamento de peso. A bandeira branca

Porque antigamente as pessoas com deficiência não participar das aulas de educação física?

Na Antiguidade Clássica, o fenômeno típico presente era o de segregação. Nesse período, o corpo e a força física eram muito valorizados já que era uma época de apreciação das guerras, não sendo admitidas as deficiências, onde as pessoas deficientes eram sacrificadas - infanticídios -, visto como procedimento habitual.

Porque antigamente as pessoas com deficiência?

No início da idade média, os deficientes físicos e mentais eram frequentemente vistos como possuídos pelo demônio e eram queimados como as bruxas. A população ignorante encarava o nascimento de pessoas com deficiência como castigo de Deus. Os supersticiosos viam nelas poderes especiais de feiticeiros ou bruxos.

Qual a importância da inclusão das pessoas com deficiência nas aulas de educação física?

Melhora na autoestima; Redução do estresse; Prevenção de doenças do coração e respiratórias. Todos benefícios citados podem e ser estendidos aos estudantes que possuem qualquer tipo de deficiência, afinal esses são os efeitos esperados com a Educação Física Inclusiva.

Como é feita a inclusão dos alunos na educação física?

Sobre os requisitos necessários para auxiliar na inclusão do portador de deficiência nas aulas de Educação Física, os professores sugeriram cursos de capacitação e reciclagem sobre inclusão escolar; adaptação do espaço físico; material didático adequado; método adequado de ensino e apoio técnico-pedagógico ...