Fala aí, nós somos o Responde Aí, e nossa missão é ajudar você a mandar bem na sua prova. Quando estudamos física aprendemos sobre a movimentação dos objetos e aprendemos sobre colisão entre duas partículas. Existem três tipos de colisões, elástica e inelástica, que são os dois extremos, e a parcialmente elástica ou parcialmente inelástica que são a mesma coisa. Hoje vamos estudar o extremo da colisão elástica. A colisão elástica é definida como a
colisão “perfeita”. Digo isso porque nesse tipo de colisão assume-se que existe tanto a Conservação do Momento Linear do Sistema, quanto a Conservação da Energia Cinética do Sistema. Isso significa que não existe nenhum tipo de perda no momento da colisão. Ela é chamada de elástica porque presume-se que os objetos envolvidos na colisão podem sofrer uma deformação momentânea, mas após o fim da colisão os objetos vão voltar a ter seu formato original. Dá uma olhada nessa imagem: Provavelmente um pouco dolorosa essa colisão, neh? Mas repare no formato da bola, repara como ela está deformada, te garanto que após o contato ela vai voltar a estar redondinha, assim como o rosto do jogador, que está amassado durante o impacto, mas após a colisão vai voltar ao normal (ta, talvez ele fique um pouco inchado). É isso que significa a colisão ser elástica, porque os objetos são elásticos o suficiente para sofrer a deformação durante o contato, mas voltar aos seus formatos iniciais após o impacto, dessa forma Conservando a Energia Cinética e Conservando o Momento Linear. Por eles não alterarem seus formatos por causa do impacto dizemos que é uma colisão sem deformação. Se ainda quer aprender mais sobre Física ou assistir resolução de exercícios em vídeos sobre esse conteúdo, dá uma olhada no nosso site! Tem tudo que você precisa para arrasar naquela matéria de exatas em que você encontrou uma dificuldade extra! Ver TeoriaVer Todos os Exercícios Conteúdos ComplementaresFórmulas de Sistemas de PartículasFórmula do ponto médio Fórmula do Centro de Massa Teorema do ImpulsoVer Também Ver tudo sobre FísicaVer tudo sobre Sistemas de PartículasLista de exercícios de Colisões ElásticasTeoriaFala aí! Seja muito bem vindo ao Responde Aí! Bora conversar sobre Colisão Elástica? O que é uma Colisão Elástica?Sempre que tivermos uma colisão elástica vai haver a conservação do momento linear e da energia cinéticaapós o choque entre dois corpos! Como Identificar Colisões Elásticas?Pra entendermos melhor como identificar colisões elásticas, vamos olhar esse caso super clássico: Colisão Elástica.Temos duas bolinhas, uma indo em direção da outra. Elas vão se chocar e depois cada uma vai seguir seu caminho com velocidades diferentes das iniciais. Podemos descrever a colisão elástica usando duas expressões, uma para conservação do momento linear e outra para a conservação da energia cinética! 📢 Clique para ver mais:
Quer aprender mais?! Nesse vídeozinho a gente fala mais sobre como identificar uma colisão elástica e como resolver problemas! 👇 Conservação do Momento LinearNa colisão elástica, temos então o momento linear inicial igual a final: Conservação do momento linearAbrindo essa expressão para o nosso exemplo, ficamos com: A massa das bolinhas vão se manter, mas as velocidades vão mudar! Do lado esquerdo, temos o Momento Linear Inicial do sistema e do lado direito o Momento Linear Final do sistema. Conservação da Energia CinéticaAgora, a conservação da energia cinética escrevemos como: Colisão Elástica: Conservação da energia cinéticaAbrindo a expressão: A mesma coisa aqui, do lado esquerdo, temos o Energia Cinética Inicial do sistema e do lado direito o Energia Cinética Final do sistema. Exemplo: Como Calcular a Velocidades após uma Colisão ElásticaPra tudo ficar mais claro, vamos fazer um exemplo juntinhos! Vamos supor uma bolinha 1 de massa a uma velocidade inicial igual a que se choca com outra bolinha 2 de massa que inicialmente está em repouso, ou seja, velocidade inicial igual a zero! Colisão elástica. Estado inicialDepois que ocorrer a colisão, as duas bolinhas terão velocidades finais diferentes das iniciais que desejamos saber: Colisão Elástica. Estado Final.Passo 1: Conservação do Momento LinearVamos começar pela equação da Conservação do Momento Linear: Substituindo os valores: Agora damos uma arrumadinha, e como estamos na mesma direção, podemos tirar as setinhas: Passo 2: Conservação da Energia CinéticaAgora chegou a vez da conservação da energia cinética: Substituindo os valores: Organizando: Passo 3: Calcular as velocidades finaisAté agora chegamos em: Agora chegou a hora de substituir! Substituindo em : Fazendo esse produto notável: Logo temos uma equação do segundo grau: Resolvendo a equação de segundo grau, chegamos em: Como sabemos que a bolinha 1 colidiu com outra bolinha, logo sua velocidade não pode continuar a mesma! Logo: Aweee! Agora, bora praticar com mais exercícios? Exemplo: Como Calcular a Velocidades após uma Colisão ElásticaExercícios ResolvidosExercício Resolvido #1UERJ – 2ª Lista Considere um choque frontal entre duas bolinhas, como esquematizado na figura abaixo ( m 1 = 1 kg; m 2 = 2 kg; v 1 = 4 m/s; v 2 = 2 m/s): a Supondo que a colisão seja elástica (a energia mecânica se conserva), calcule as velocidades após o choque. Passo 1a Para determinar a velocidade das bolinhas após a colisão, vamos utilizar do dado que a colisão é elástica logo conserva energia mecânica. E mec antes = E mec depois Antes da colisão temos somente as bolinhas se movimentando, portanto só temos energia cinética, temos então: E mec antes = m 1 v 1 2 2 + m 2 v 2 2 2 Substituindo os valores, temos: E mec antes = 1 ⋅ 4 2 2 + 2 ⋅ 2 2 2 E mec antes = 12 J Depois da colisão, também teremos somente energia cinética, temos então: E mec depois = m 1 v 1 ' 2 2 + m 2 v 2 ' 2 2 Onde v 1 ' e v 2 ' são as velocidades depois da colisão das bolinhas 1 e 2 respectivamente. Substituindo os valores, temos: E mec depois = 1 ⋅ v 1 ' 2 2 + 2 ⋅ v 2 ' 2 2 Igualando a energia antes com a energia depois, temos: E mec antes = E mec depois 12 = v 1 ' 2 2 + v 2 ' 2 Vishh, temos duas variáveis v 1 ' e v 2 ' e só uma equação, por isso, temos que utilizar outro artifício, devemos lembrar que em uma colisão em um sistema isolado (sem ação de outras forças), temos que o momento linear sempre se conserva! Vamos então utilizar a conservação do momento linear! Passo 2De acordo com a conservação do momento linear, temos: p → 1 antes + p → 2 antes = p → 1 depois + p → 2 depois m 1 v 1 + m 2 v 2 = m 1 v 1 ' + m 2 v 2 ' substituindo os valores, temos: 1 ⋅ 4 + 2 ⋅ 2 = 1 ⋅ v 1 ' + 2 ⋅ v 2 ' 8 = v 1 ' + 2 v 2 ' Pronto!! Agora temos duas equações e duas incógnitas. A primeira equação vem do “passo 1”, onde fizemos a conservação da energia mecânica e a segunda equação vem da conservação do momento linear: 12 = v 1 ' 2 2 + v 2 ' 2 8 = v 1 ' + 2 v 2 ' Agora é só resolver esse sistema! Substituindo o valor de v 1 ' = 8 - 2 v 2 ' na primeira equação, temos: 12 = 8 - 2 v 2 ' 2 2 + v 2 ' 2 12 = ( 64 - 32 v 2 ' + 4 v 2 ' 2 ) 2 + v 2 ' 2 12 = 32 - 16 v 2 ' + 2 v 2 ' 2 + v 2 ' 2 3 v 2 ' 2 - 16 v 2 ' + 20 = 0 Resolvendo essa equação do segundo grau, encontramos duas raízes, no entanto, temos que a única raiz possível é: v 2 ' = 10 3 m/s (a outra raiz é 2 m / s, que é a velocidade antes da colisão, por isso não é uma solução possível já que sabemos que a velocidade tem que mudar!) Dessa forma, a velocidade da bolinha 1 depois da colisão é: v 1 ' = 8 - 2 v 2 ' v 1 ' = 8 - 2 10 3 v 1 ' = 4 3 m/s Respostaa v 2 ' = 10 3 m/s ; v 1 ' = 4 3 m/s Exercício Resolvido #2USP – 2ª Prova – 2014 Dois pêndulos de comprimento L = 2,5 m estão suspensos juntos conforme a figura abaixo. O pêndulo 1 (de massa m 1 = 1,0 k g) é solto a partir do repouso de uma altura h = 80 c m enquanto que o pêndulo 2 (de massa m 2 = 3,0 k g) está em repouso na posição vertical. Considerando inicialmente que a colisão é elástica determine: a A velocidade do pêndulo 1 imediatamente antes do choque. b A velocidade de cada pêndulo imediatamente depois do choque. Dado: g = 10 m / s 2 . Passo 1a Por conservação de energia: E 0 = E f U 0 + K 0 = U f + K f Tomando o ponto mais baixo como referencial de energia potencial U nula, U f = 0 e lembrando que o pendulo 1 parte do repouso, portanto K 0 = 0 : m 1 . g . h = 1 2 m 1 v 1 2 v 1 = 2 . 10 . 0,8 v 1 = 4 m / s Passo 2b Visto que o enunciado informou para tratarmos como uma colisão elástica, ou seja, sem perdas de energia. Podemos utilizar conservação de energia cinética e conservação de momento linear. Por conservação de momento linear: m 1 . v 1 0 + m 2 . v 2 0 = m 1 . v 1 f + m 2 . v 2 f O Pendulo 2 estava em repouso antes da colisão, portanto v 2 0 = 0 . m 1 v 1 0 - v 1 f = m 2 . v 2 f Por conservação de energia cinética: 1 2 m 1 . v 1 0 2 + 1 2 m 2 . v 2 0 2 = 1 2 m 1 . v 1 f 2 + 1 2 m 2 . v 2 f 2 Novamente, lembremos que v 2 0 = 0 m 1 v 1 0 2 - v 1 f 2 = m 2 . v 2 f 2 m 1 v 1 0 - v 1 f v 1 0 + v 1 f = m 2 . v 2 f 2 Ficamos então com o sistema: m 1 v 1 i - v 1 f = m 2 . v 2 f m 1 v 1 i - v 1 f v 1 i + v 1 f = m 2 . v 2 f 2 Substituindo a primeira equação na segunda temos: m 2 . v 2 f v 1 0 + v 1 f = m 2 . v 2 f 2 v 2 f = v 1 0 + v 1 f Substituindo agora o v 2 f na primeira equação do sistema: m 1 v 1 0 - v 1 f = m 2 v 1 0 + v 1 f Substituindo agora que m 1 = 1 k g , m 2 = 3 k g e v 1 0 = 4 m / s . 1 4 - v 1 f = 3 4 + v 1 f v 1 f = - 2 m / s Lembrando que: v 2 f = v 1 0 + v 1 f v 2 f = 4 - 2 v 2 f = 2 m / s Respostaa ) v 1 = 4 m / s b ) v 1 f = - 2 m / s v 2 f = 2 m / s Exercício Resolvido #3UFRJ – 2ª Prova – 2015.1a Um bloco de massa M está em equilíbrio preso a uma mola ideal, de constante elástica k, inicialmente em sua posição relaxada, como mostra a figura. Uma bala de massa m com velocidade horizontal de módulo v 0 colide com esse bloco de modo que a bala retorna após a colisão no sentido oposto com velocidade de módulo v 0 / 2. Considere que: a colisão é instantânea; que a mola é ideal; que a resistência do ar é desprezível; e que a gravidade tem módulo g conhecido. Determine, em função dos dados do problema: c A razão m / M para que a colisão seja elástica. Passo 1c Para a colisão ser elástica, a energia cinética deve se conservar! Antes da colisão, o bloco está parado, então a energia cinética total do sistema bala+bloco é a energia cinética da bala K S i s t e m a 0 = 1 2 m v 0 2 Depois da colisão, a velocidade da bala é v 0 2 e a do bloco é V . Então a energia cinética final do sistema é K s i s t e m a f = 1 2 m v 0 2 2 + 1 2 M V 2 Logo, a equação de conservação da energia cinética é: 1 2 m v 0 2 = 1 2 m v 0 2 2 + 1 2 M V 2 Passo 2Bom, temos as massas as quais queremos saber a razão entre elas, mas ainda temos a velocidade do bloco V como incógnita, então temos que descobri-la e faremos isso por conservação de momento linear. Como estamos estudando uma colisão, e o enunciado ainda fez questão de enfatizar ser instantânea, vamos usar a relação que na colisão há conservação de momento linear, então p a n t e s = p d e p o i s Vamos analisar o momento linear antes do impacto: A bala tem massa m e velocidade inicial de módulo v 0 , enquanto o bloco tem massa M , mas está parado. Vamos definir o sentido de v → 0 (pra direita) como positivo. Então o momento linear total do sistema bala+bloco logo antes da colisão, em módulo, é: p 0 = m v 0 + M ⋅ 0 = m v 0 Passo 3Agora o momento linear depois da colisão: Logo após a colisão, a bala volta com velocidade de módulo v 0 / 2 no sentido oposto, então sua velocidade agora é negativa. E o bloco M vai ter a velocidade V , que é justamente o que a gente quer achar! Então o módulo do momento linear total do sistema logo após a colisão é: p f = m - v 0 2 + M V = M V - m v 0 2 Voltando pra equação da conservação do momento linear: p 0 = p f ⇒ m v 0 = M V - m v 0 2 ⇒ 3 2 m v 0 = M V ⇒ V = 3 m v 0 2 M Passo 4Agora que temos V , podemos resolver a equação que achamos pela conservação de energia, basta multiplicar tudo por 2 e substituir V = 3 m v 0 2 M : m v 0 2 = m v 0 2 2 + M 3 m v 0 2 M 2 ⇒ m v 0 2 = m v 0 2 4 + M ⋅ 9 m 2 v 0 2 4 M 2 Podemos dividir tudo por m v 0 2 , aí sobra: 1 = 1 4 + 9 m M 4 M 2 = 1 4 + 9 m 4 M ⇒ 9 m 4 M = 3 4 ⇒ m M = 4 9 ∙ 3 4 = 3 9 = 1 3 Então pra colisão ser elástica, devemos ter m M = 1 3 RespostaExercício Resolvido #4UERJ – 2ª Lista Uma bolinha de massa m e velocidade 13 m/s colide com outra bolinha de massa m (inicialmente em repouso) como mostra a figura abaixo. Considere que o choque é elástico (a energia mecânica se conserva) e que cos θ = 12 13 . a Escreva as equações de conservação de E M e de Q. b Calcule as velocidades finais. Passo 1a Quando temos uma colisão elástica, temos que a energia mecânica total do sistema se conserva. No caso do nosso sistema, onde temos duas bolinhas, a equação da conservação da energia mecânica será: m 1 v 1 0 2 2 + m 2 v 2 0 2 2 = m 1 v 1 f 2 2 + m 2 v 2 f 2 2 Sabendo que as massas são iguais, v 1 0 = 13 m/s e que v 2 0 = 0, temos: m ⋅ 13 2 + m ⋅ 0 2 = m ⋅ v 1 f 2 + m ⋅ v 2 f 2 13 2 = v 1 f 2 + v 2 f 2 Passo 2Pela figura, podemos perceber que se trata de uma colisão em duas dimensões, quando isso ocorre, podemos tratar cada coordenada separadamente. Para o momento linear, ou quantidade de movimento, temos: No eixo x: m 1 v 1 x 0 + m 2 v 2 x 0 = m 1 v 1 x f + m 2 v 2 x f sabendo que as massas são iguais, v 1 x 0 = 13 m/s e v 2 x 0 = 0, temos: m ⋅ 13 + m ⋅ 0 = m ⋅ v 1 x f + m ⋅ v 2 x f 13 = v 1 x f + v 2 x f No eixo y: m 1 v 1 y 0 + m 2 v 2 y 0 = m 1 v 1 y f + m 2 v 2 y f sabendo que as massas são iguais, e que v 1 y 0 = v 2 y 0 = 0, temos: m ⋅ 0 + m ⋅ 0 = m v 1 y f + m v 2 y f 0 = v 1 y f + v 2 y f Agora que temos todas as equações, vamos para a letra b! Passo 3b Para determinar a velocidade final das bolinhas temos que lembrar da relação entre o módulo das velocidades e suas componentes, pela regra do “COlado/SEparado” v 1 f cos θ = v 1 x f v 1 f ⋅ 12 13 = v 1 x f sabendo da relação v 2 = v x 2 + v y 2 , temos: v 1 f 2 = v 1 x f 2 + v 1 y f 2 v 1 f 2 = v 1 f ⋅ 12 13 2 + v 1 y f 2 v 1 y f 2 = v 1 f ⋅ 5 13 2 v 1 y f = v 1 f ⋅ 5 13 Agora que temos as componentes da velocidade final da bolinha 1 em função do módulo da velocidade, podemos agora achar a mesma relação só que para a bolinha 2! Passo 4Pela conservação do momento linear no eixo y, temos: v 1 y f = - v 2 y f ou seja: v 2 y f = - v 1 f ⋅ 5 13 Pela conservação do momento linear no eixo x, temos: 13 = v 1 x f + v 2 x f Substituindo v 1 f ⋅ 12 13 = v 1 x f , temos: 13 = v 1 f ⋅ 12 13 + v 2 x f v 2 x f = 13 - v 1 f ⋅ 12 13 Agora que temos todas as componentes em função do módulo da velocidade final da bolinha 1, é só substituir na equação da conservação da energia mecânica, se liga no próximo passo! Passo 5Pela equação da conservação da energia mecânica, temos: 13 2 = v 1 f 2 + v 2 f 2 13 2 = v 1 f 2 + ( v 2 x f 2 + v 2 y f 2 ) substituindo os valores em função de v 1 f : 13 2 = v 1 f 2 + 13 - v 1 f ⋅ 12 13 2 + - v 1 f ⋅ 5 13 2 13 2 = v 1 f 2 + 13 2 - 24 v 1 f + v 1 f 2 ⋅ 12 2 13 2 + v 1 f 2 ⋅ 25 13 2 24 v 1 f = 2 v 1 f 2 v 1 f = 12 m/s Substituindo na equação na energia mecânica, podemos determinar a velocidade da bolinha 2! 13 2 = v 1 f 2 + v 2 f 2 13 2 = 12 2 + v 2 f 2 v 2 f = 5 m/s Respostaa Conservação da Energia Mecânica: 13 2 = v 1 f 2 + v 2 f 2 Conservação do Momento Linear: e i x o x → 13 = v 1 x f + v 2 x f e i x o y → v 1 y f = - v 2 y f b v 1 f = 12 m/s ; v 2 f = 5 m/s Exercício Resolvido #5PUC-RIO – 2ª Prova – 2013.1 Uma bola de massa m, com velocidade de 24 m / s que faz um ângulo de 60 ° com a horizontal, atinge o centro de uma placa, também de massa m, que se encontra inicialmente em repouso. Durante a colisão não há atrito e, devido à colisão, podemos considerar que a placa se move apenas verticalmente. Considerando esta colisão elástica, determine: a Que grandezas são conservadas nesta colisão. Justifique. b A direção e sentido dos vetores impulso atuando sobre a placa e sobre a bola. c O vetor velocidade final de ambas as massas, bola e placa, logo após o impacto. d O vetor força média que atuou na bola sabendo que o tempo da colisão foi de 10 - 5 s. Passo 1a Em uma colisão, temos que o momento linear se conserva, pois não atuam forças externas ao sistema. Por se tratar de uma colisão elástica, temos que a energia cinética também se conserva. Passo 2b Para determinar o vetor impulso, vamos relembrar sua definição: I → = Δ p → = m . ( v → f - v → 0 ) No caso da placa, como não há movimento no eixo x nem antes nem depois da colisão temos que o impulso I x é zero. Já no eixo y, pela equação de momento temos I y = p y f - p y o Como o momento inicial da placa é zero, pois ela estava em repouso, descobrimos que haverá impulso na direção y I y = p y f Agora só precisamos descobrir o sentido desse vetor. Para isso vamos abrir a equação de momento I y = m . v p Onde v p é a velocidade da placa depois da colisão, olhando a imagem vemos que a bola vai colidir com a placa e empurrá-la para baixo, assim o único sentido possível para o movimento da placa é para baixo (sentido negativo do eixo y). Sendo assim definimos o sentido da velocidade da placa que será negativa, implicando que o impulso em y será no sentido negativo também. Assim o vetor impulso na placa é dado por I → = - m . v p . j ^ Agora vamos estudar o caso da bola, Como no item a dissemos que o momento linear se conserva, devido a isso sabemos que o impulso resultante no sistema deve ser zero. O nosso sistema é composto por bola e placa, terminamos de dizer a direção e sentido do impulso na placa, para que a resultante do impulso no sistema seja zero, temos que o impulso na bola é na mesma direção e módulo do impulso na placa, porém com o sentido oposto. O impulso na bola pode ser dado por I → = m . v p . j ^ Passo 3c Para descobrirmos a velocidade final da bola, vamos aplicar conservação de momento em cada eixo do sistema. Começando pelo eixo x, pois apenas a bola consegue se movimentar nesse eixo. Sendo assim temos que p x 0 = p x f m . v 0 . cos 60 ° = m . v . cos θ Cortando a massa e isolando v, chegamos na primeira equação 1 ª e q �� v = 1 2 . v 0 cos θ Agora, vamos analisar o eixo y, onde por conservação de momento temos p x 0 = p x f No momento antes da colisão só a bola se movimentava e depois da colisão a bola continua a se movimentar, mas a placa começa a se movimentar também, então podemos reescrever a fórmula acima - m . v 0 . s e n 60 ° = m . v . s e n θ + m . v p Como já vimos v p é negativa, e podemos cortar a massa, chegamos na nossa segunda equação 2 ª e q → - v 0 . 3 2 = v . s e n θ - v p Podemos agora substituir a primeira equação na segunda e obtemos - v 0 . 3 2 = 1 2 . v 0 cos θ . s e n θ - v p Lembrando que seno dividido por cosseno é tangente e isolando v p , chegamos na nossa terceira equação 3 ª e q → v p = 1 2 . v 0 t g θ + 3 Passo 4Precisamos de mais uma equação para resolver o problema, já usamos conservação de momento linear, então agora vamos usar o fato que a energia cinética também se conserva. K 0 = K f Então vamos ter 1 2 . m . v 0 2 = 1 2 . m . v 2 + 1 2 . m . v p 2 Cortando tudo que se repete nos três termos da equação chegamos na nossa quarta equação 4 ª e q → v 0 2 = v 2 + v p 2 Agora, substituindo a primeira e a terceira equação na quarta temos v 0 2 = 1 2 . v 0 cos θ 2 + 1 2 . v 0 t g θ + 3 2 Passo 5Precisamos resolver essa equação agora, podemos cortar v 0 4 = 1 cos 2 θ + t g 2 θ + 2 . 3 . t g θ + 3 Tirando o cos 2 θ do denominador e abrindo a tangente em seno e cosseno 4 . cos 2 θ = 1 + s e n 2 θ + 2 . 3 . s e n θ . cos θ + 3 . cos 2 θ cos 2 θ = 1 + 2 . 3 . s e n θ . cos θ + s e n 2 ( θ ) Lembrando da relação fundamental, onde cos 2 θ + s e n 2 θ = 1 Assim, chegamos na equação cos 2 θ = cos 2 θ + s e n 2 θ + 2 . 3 . s e n θ . cos θ + s e n 2 ( θ ) 0 = + 2 . 3 . s e n θ . cos θ + 2 . s e n 2 ( θ ) s e n 2 θ = - 3 . s e n θ . cos θ Temos a solução onde θ = 0, e a solução onde s e n θ = - 3 . cos θ t g θ = - 3 Assim, a outra solução é θ = - 60 ° Essa solução não serve para gente, pois iria violar uma das conservações, basta substituir nas fórmulas para conferir. Vamos então usar a solução θ = 0 °, assim substituindo na primeira equação temos que a velocidade da bola depois da colisão é v = 1 2 . v 0 cos 0 v = 1 2 . v 0 v = 12 m / s Agora, para achar a velocidade da placa depois da colisão é só substituir θ = 0 na equação 3 v p = 1 2 . v 0 t g 0 + 3 v p = + 20,78 m / s Passo 6d Para calcularmos a força média aplicada na bola, vamos usar a fórmula I → = F → m e d . Δ t No “passo 2” vimos que o impulso aplicado na bola é igual I → = m . v p Assim, m . v p = F → m e d . Δ t Substituindo o valor de m, v p e Δ t F → m e d = m . 20,78 10 - 5 . j ^ Respostaa P e K b Bola: Direção y sentido positivo Placa: Direção y sentido negativo c v = 12 m / s v p = + 20,78 m / s d F → m e d = m . 20,78 10 - 5 . j ^ Exercícios de Livros RelacionadosUma bola de 8,0k g , suspensa do teto por um fio leve de 135 Ver Mais Uma bola de massa M que se move horizontalmente a 5,0m / s c Ver Mais Na Fig. 9-69, o disco 1, de massa m 1=0,20k g , desliza sem Ver Mais Uma pequena esfera de massa m está verticalmente acima de um Ver Mais Ver Também Ver tudo sobre Sistemas de PartículasMovimento de FoguetesColisões InelásticasLista de exercícios de Colisões ElásticasPorque na colisão elástica há conservação da energia cinética e do momento linear?Colisão elástica.
Neste tipo de colisão, a energia cinética total é conservada. Por conta da conservação da energia cinética, não há a deformação dos corpos (é preciso gastar energia para deformar um corpo!).
O que acontece com a energia cinética na colisão elástica?Uma colisão elástica é uma colisão em que não há nenhuma perda líquida em energia cinética do sistema como resultado da colisão. A quantidade de movimento e a energia cinética são grandezas conservadas em colisões elásticas.
O que é momento linear colisões?O momento linear é uma grandeza essencial para o estudo da transferência de movimento em sistemas com dois ou mais corpos onde ocorrem colisões ou quaisquer formas de interação entre os corpos.
Quando não há conservação do momento linear?De acordo com a segunda lei de Newton, a variação do seu momento linear é nula à medida que o tempo decorre. Se o sistema for constituído por duas ou mais partículas interatuando entre si, as forças interiores que atuam nas partículas não alteram o momento linear do sistema.
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