A Síndrome do Intestino Irritável (SII) afeta milhões de pessoas no mundo, sendo caracterizada por dor, desconforto abdominal e alteração das evacuações (BHATARAI, 2017). Evidências da relação entre a microbiota e a SII foram publicadas recentemente na revista Gastroenterology (2018), mostrando que cerca de 10% dos casos agudos de enterite levam ao desenvolvimento da SII. Quer saber como? Continue lendo o post e saiba mais! Show O que é?A Síndrome do Intestino
Irritável (SII) é definida como um distúrbio gastrointestinal crônico e de origem multifatorial (genética, fisiológica e ambiental) que atinge cerca de 11% da população mundial, conforme Canavan (2014). Além disso, é caracterizada pela ocorrência de dor abdominal, por no mínimo uma vez na semana nos últimos três meses, relacionada à alteração da frequência ou consistência das fezes (BHATARAI, 2017). Microbiota IntestinalA chamada microbiota intestinal se refere à população de bactérias presentes no intestino. Já a disbiose é definida como a desregulação da microbiota que ocorre quando há um desequilíbrio entre a população de bactérias benéficas e patogênicas (MAKKI, 2018). Esse desequilíbrio pode ocorrer devido à alguma infecção intestinal, diarreia
excessiva ou uso abusivo de antibióticos (TAMMA, 2017). A disbiose tem impacto sobre as doenças intestinais, influenciando o desenvolvimento da Síndrome do Intestino Irritável, diverticulite, diabetes tipo 2, obesidade, aterosclerose – segundo Strecher (2013). Em relação à SII, estima-se que cerca de 10% dos casos começam a partir de uma gastroenterite, conforme dados publicados na revista Gut Microbes (2015). ProbióticosConforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), probiótico são “micro-organismos vivos que, quando administrados em quantidades corretas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro”. Além disso, eles inibem o crescimento de bactérias patogênicas, evitando sua invasão através da melhora da barreira intestinal – conforme Cremon (2018). Os probióticos auxiliam na manutenção da saúde intestinal, ao
passo que contribuem com a composição da microbiota. Qual é o mecanismo?Dados publicados na revista Gastroenterology (2016), defendem que os probióticos agem por mecanismos como: Modulação da motilidade gastrointestinal, regulação da ativação imunológica da mucosa, melhora da permeabilidade epitelial, aprimoramento da comunicação intestinal e restauração da disbiose. Gostou do artigo? Quer saber mais? Clique aqui. Quer conhecer os produtos da Megalabs? Clique aqui. Quem tem prisão de ventre pode tomar probióticos?O tratamento da prisão de ventre pode ser feito por meio de probióticos, por exemplo, kefir e kombucha, que são naturais. Também é possível tê-los liofilizados, que são feitos normalmente em farmácias de manipulação. O kefir pode ser adicionado a vitaminas, sucos e sopas.
Qual o melhor probiótico para prisão de ventre?Além de uma dieta rica em fibras e beber bastante àgua, você pode tomar Enterogermina ou ProbioTop sachê; são os melhores probióticos do mercado.
O que o probiótico faz no intestino?Os probióticos servem para regular a microbiota intestinal, equilibrar distúrbios gastrointestinais, prevenir e tratar doenças, e, também, atuam como imunomoduladores. Contudo, o nosso corpo pode ser “abastecido” de probióticos através de suplementos ou manipulados.
Quais os efeitos colaterais do probiótico?De acordo com uma pesquisa do Clinical Infectious Diseases, apesar de secundários, em alguns casos, os probióticos podem causar sintomas gastrointestinais menores, como cólicas abdominais, náuseas, fezes moles, flatulência e distúrbios do paladar.
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