Quais as principais alterações fisiológicas durante a prática da atividade física?

Quais as principais alterações fisiológicas durante a prática da atividade física?
Quais as principais alterações fisiológicas durante a prática da atividade física?

Altera��es fisiol�gicas advindas da pr�tica da atividade f�sica no 

processo de envelhecimento para a melhoria da qualidade de vida

Los cambios fisiol�gicos derivados de la actividad f�sica en el proceso de envejecimiento para mejorar la calidad de vida

Physiological changes arising from the practice of physical activity in aging process for improving the quality of life

Quais as principais alterações fisiológicas durante a prática da atividade física?

 

*

Pesquisadores do Laborat�rio de Neuromotricidade Humana

do Centro Universit�rio Luterano de Ji-Paran�-CEULJI-ULBRA

Ji-Paran�, Rond�nia

**

Professores do Curso de Educa��o F�sica

do Centro Universit�rio Augusto Motta (UNISUAM)

Rio de Janeiro, Rio de Janeiro

(Brasil)

Alisson Padilha De Lima*

Dean Marcel da Silva Bianchi*

Glauber Bedini De Jesus*

Talita Ad�o Perini**

Glauber Lameira de Oliveira**

Fabr�cio Bruno Cardoso*

 

Resumo

          A popula��o idosa vem crescendo significativamente, aumento esse proporcionado pela maior expectativa de vida entre os indiv�duos da terceira idade, essa expectativa aumenta cada vez mais devido aos melhores h�bitos de vida adotados por esses indiv�duos, dentre eles est� � atividade f�sica considerada uma das mais importantes nesse contexto de preven��o ou retardamento dos efeitos degenerativos normais decorrentes do envelhecimento. Dessa forma o presente estudo de car�ter explorat�rio, desenvolvido atrav�s da t�cnica de pesquisa bibliogr�fica, tem por finalidade apresentar os in�meros benef�cios proporcionados atrav�s da atividade f�sica na popula��o idosa e mostrar as altera��es fisiol�gicas ocorridas no processo de envelhecimento por h�bitos inadequados de vida e inatividade f�sica. Pode-se constatar o quanto a atividade f�sica tem import�ncia no contexto da preven��o da sa�de desses indiv�duos, e o quanto a mesma influ�ncia na qualidade de vida num processo de envelhecimento saud�vel.

          Unitermos:

Altera��es fisiol�gicas. Atividade f�sica. Envelhecimento.

Abstract

          The elderly population has grown significantly, an increase from a greater life expectancy among the elderly subjects, the expectancy is steadily increasing due to better lifestyle habits adopted by these individuals, among them physical activity is considered one of the most important in the context of prevention of these changes of aging. This study aims, through a literature review, verify and assess the main physiological changes caused by the deleterious effects of aging, and identify the importance of physical activity in the aging process active, in order to prevent these negative effects of aging caused by inadequate lifestyle, showing the importance of physical activity in the context of age in good health, and noted its importance in quality of life of elderly individuals.

          Keywords:

Physiological changes. Physical activity. Aging.  
Quais as principais alterações fisiológicas durante a prática da atividade física?
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, A�o 15, N� 153, Febrero de 2011. http://www.efdeportes.com/

Quais as principais alterações fisiológicas durante a prática da atividade física?

1 / 1

Introdu��o

    O processo de envelhecimento � caracterizado por diversas altera��es, dentre elas a intera��o dos fatores que interferem no processo de senesc�ncia est�o os aspectos ambientais, sa�de f�sica e mental o que leva a efeitos delet�rios na qualidade de vida, levando a obter uma desestrutura��o org�nica mais r�pida afetando assim a aptid�o funcional do idoso e a diminui��o de algumas capacidades f�sicas inerentes na pr�tica de suas atividades da vida di�ria (LIMA e DELGADO, 2010).

    O envelhecimento � um processo que vai acontecendo ao longo do tempo, as diferentes c�lulas que comp�em o organismo humano v�o envelhecendo, algumas se renovam, outras diminuem em n�mero, outras se tornam menos efetivas, e outras n�o se renovam, como � o caso dos neur�nios. O envelhecimento deve ser avaliado n�o s� sob ponto de vista cronol�gico, mas tamb�m biol�gico, ps�quico, social e funcional (VONO, 2007).

    O processo de envelhecimento pode ser compreendido como um processo natural, de diminui��o progressiva da reserva funcional dos indiv�duos (senesc�ncia) o que, em condi��es normais, n�o costuma provocar qualquer problema. No entanto, em condi��es de sobrecarga como, por exemplo, doen�as, acidentes e estresse emocional, podem ocasionar uma condi��o patol�gica que requeira assist�ncia - senilidade. Cabe ressaltar que certas altera��es decorrentes do processo de senesc�ncia podem ter seus efeitos minimizados pela assimila��o de um estilo de vida mais ativo (BRASIL, 2006).

    Envelhecimento � freq�entemente empregado para descrever as mudan�as morfofuncionais ao longo da vida que ocorrem ap�s a matura��o sexual e que, progressivamente, compromete a capacidade de resposta dos indiv�duos ao estresse ambiental e � manuten��o da homeostasia. Pode ser definido tamb�m como o que acontece com o organismo com o passar do tempo (FREITAS et. al, 2006).

    Assim a atividade f�sica tem um papel de extrema relev�ncia na vida dessa popula��o, n�o s� como causa de preven��o, mas por proporcionar a melhora na qualidade de vida que � o fator mais procurado entre os praticantes de atividade f�sica na terceira idade. Por essas imensas causas o exerc�cio f�sico regular v�m sendo priorizado como uma das estrat�gias priorizadas para aumentar a expectativa de vida e diminuir os anos de depend�ncia funcional e incapacidade. A vida sedent�ria � prejudicial � sa�de e, pelo contr�rio, a atividade f�sica regular, como parte de uma vida ativa, pode melhorar a qualidade de vida dos idosos (MAZO, 2008).

    Dessa forma o presente estudo de car�ter explorat�rio, desenvolvido atrav�s da t�cnica de pesquisa bibliogr�fica, tem por finalidade apresentar os in�meros benef�cios proporcionados atrav�s da atividade f�sica na popula��o idosa e mostrar as altera��es fisiol�gicas ocorridas no processo de envelhecimento por h�bitos inadequados de vida e inatividade f�sica. E constatar o quanto a atividade f�sica t�m import�ncia no contexto da preven��o da sa�de desses indiv�duos, e o quanto a mesma influ�ncia na qualidade de vida num processo de envelhecimento saud�vel.

Qualidade de vida e atividade f�sica

    A qualidade de vida � definida como o bem estar do indiv�duo que n�o se liga unicamente ao fator sa�de/aus�ncia de doen�a, embora se ligue ao pr�prio corpo. Uma boa sa�de f�sica leva ao bem estar. De modo que, um indiv�duo inativo fisicamente, certamente influir� em v�rias �reas da vida do ser humano (PASCOAL et. al, 2006).

    Segundo Spirduso (2005) h� onze fatores que afetam a qualidade de vida dos idosos: fun��o emocional, sensa��o de bem-estar, fun��o cognitiva, satisfa��o pessoal, condi��o financeira, atividade recreativa, fun��o social, fun��o sexual, fun��o f�sica, condi��o de sa�de e energia e vitalidade.

    Para se ter uma melhor qualidade de vida deve-se ter a��es preventivas no processo de envelhecimento. As a��es, preventivas, no contexto do envelhecimento, procuram tamb�m retardar ou evitar a progress�o das doen�as para eventos clinicamente significativos, aqui inclu�dos a tentativa que deve ser feita de procurar identificar o maior n�mero poss�vel de fatores tanto de ordem funcional, como cognitiva, social ou psicol�gica (LIMA e DELGADO, 2010). Deve-se ter em mente que n�o dever� existir uma solu��o f�cil, uma vez que as a��es preventivas das incapacidades ou da morbidade cumulativa durante o processo de envelhecimento s�o causadas por m�ltiplos e complexos fatores. Tal fato pode ser observado pelo impacto que o estado de sa�de f�sica das pessoas exerce sobre os fatores de risco (LITCOV e BRITO, 2004).

    De fato os efeitos das medidas de sa�de preventiva sobre a qualidade de vida podem exercer seus efeitos sobre a quantidade de vida. A sa�de e o condicionamento nos idosos com 70 anos proporcionam-lhes vitalidade para caminhar, esquiar, nadar, fazer excurs�es a p� e atender as exig�ncias f�sicas (SPIRDUSO, 2005).

    Conforme Ferreira e Figueiredo (2007) afirmam que a qualidade de vida t�m se tornado um dos principais crit�rios na avalia��o da sa�de e na efic�cia dos tratamentos, devendo qualquer interven��o ser revertidas em benef�cios e bem estar para as pessoas idosas. As avalia��es dos servi�os dirigidos aos idosos devem considerar indicadores f�sicos, sociais, intelectuais, mentais e emocionais e a repercuss�o nos sistemas apresentados, al�m da sensa��o e percep��o do ind�viduo em tratamento sobre seu bem estar.

    A longevidade tem implica��es importantes para a qualidade de vida, podendo trazer problemas, como conseq��ncias s�rias nas diferentes dimens�es da vida humana, f�sica, ps�quica e social. De fato, o avan�o da idade aumenta � chance de ocorr�ncia de doen�as e de preju�zos a funcionalidade f�sica, ps�quica e social, assim a atividade f�sica tem um importante papel na preven��o dessas doen�as causadas pelos efeitos do envelhecimento e uma tend�ncia na melhora da qualidade de vida na terceira idade (FREITAS et. al, 2006).

    A pr�tica em programas de exerc�cios f�sicos regulares proporciona um n�mero de respostas ao organismo favor�veis, que colaboram para um envelhecimento saud�vel, melhorando a qualidade de vida, pois � uma modalidade de interven��o efetiva para reduzir e prevenir in�meros decl�nios psicol�gicos e funcionais associados ao envelhecimento (PACHECO et. al, 2005).

    Assim, N�brega et al. (1999) afirmam que a atividade f�sica regular melhora a qualidade e expectativa de vida do idoso, evitando que ocorra o decl�nio de todos os processos fisiol�gicos, mantendo-se um estilo de vida ativo e saud�vel podendo retardar as altera��es morfofuncionais que ocorrem com a idade.

Atividade f�sica e envelhecimento

    A atividade f�sica est� extremamente ligada ao processo de envelhecimento ativo, devido aos seus benef�cios proporcionados a sa�de do idoso, as interven��es com vista a um estilo de vida ativo para um envelhecimento bem sucedido podem ser m�ltiplas. A atividade f�sica pode ser uma das estrat�gias eficazes para aumentar a expectativa de vida e diminuir os anos de depend�ncia funcional e incapacidade, a vida sedent�ria � prejudicial � sa�de e, pelo contr�rio, a atividade f�sica regular pode melhorar a qualidade de vida dos idosos (MAZO, 2008).

    O envelhecimento ativo, segundo OMS citado por Rosa Neto (2009), � o processo de facilita��o das oportunidades para a sa�de, a participa��o e a seguran�a, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida � medida que as pessoas envelhecem. Este processo permite que as pessoas percebam seu potencial para o bem estar f�sico, social e mental ao longo da vida, e permite que essas pessoas participem da sociedade de acordo com suas necessidades, desejos e capacidades, protegendo-as e providenciando seguran�a e cuidados quando necess�rios.

    O envelhecimento bem sucedido pode ser caracterizado pela presen�a de tr�s situa��es essenciais que interagem dentro de uma rela��o din�mica, a saber: baixa probabilidade de doen�as e de incapacidades associada a elas, boa capacidade funcional, tanto f�sica quanto cognitiva, e participa��o ativa na sua comunidade. N�o basta somente a aus�ncia das doen�as e de incapacidades, mas tamb�m a presen�a ou a gravidade de fatores de risco como obesidade, fumo, intoler�ncia � glicose e outros (LITCOV e BRITO 2004).

    Envelhecimento saud�vel passa a ser a resultante da intera��o multidimensional entre sa�de f�sica, sa�de mental, independ�ncia na vida di�ria, integra��o social, suporte familiar e independ�ncia econ�mica. A perda de um ente querido, a fal�ncia econ�mica, uma doen�a incapacitante, um dist�rbio mental, um acidente, s�o eventos cotidianos que podem juntos ou isoladamente, comprometer a capacidade funcional de um indiv�duo. O bem-estar na velhice, ou sa�de num sentido amplo, seria o resultado do equil�brio entre as v�rias dimens�es da capacidade funcional do idoso, sem necessariamente significar aus�ncia de problemas em todas as dimens�es (RAMOS, 2003).

    A rela��o entre atividade f�sica e envelhecimento tem promovido muitas discuss�es cientificas atrav�s da preven��o da sa�de, segundo Freitas et al. (2006) atualmente � um consenso entre os profissionais da �rea da sa�de que a atividade f�sica � um fator determinante no sucesso do processo do envelhecimento. Assim a atividade f�sica � definida como qualquer movimento corporal produzido em conseq��ncia da contra��o muscular e que resulte em gasto cal�rico.

    Conforme Litcov e Brito (2004) grande parte das evid�ncias epidemiol�gicas sustenta um efeito positivo do estilo de vida ativo ou do envolvimento dos indiv�duos em programas de atividade f�sica e exerc�cio na preven��o e minimiza��o dos efeitos delet�rios do envelhecimento, os cientistas enfatizam cada vez mais a necessidade de que a atividade f�sica seja parte fundamental dos programas mundiais de promo��o da sa�de. N�o se pode pensar, hoje em dia, em garantir um envelhecimento bem-sucedido sem que, al�m das medidas gerais de sa�de, inclua-se a atividade f�sica.

    No processo de envelhecimento a necessidade de exerc�cios f�sicos est� mais do que provada pelos cardiologistas, reumatologistas ou profissionais de outras especialidades na �rea da sa�de. O exerc�cio f�sico melhora as condi��es articulares, musculares e respirat�rias, contribuindo para retardar o decl�nio dos sistemas fisiol�gicos. A estimula��o faz com que as pessoas vivam mais a vida, que vivam o hoje, que usem mais a mem�ria e a criatividade para criar situa��es, atividades, alegria e felicidade (ZIMERMAN, 2000).

    A atividade f�sica regular produz melhorias fisiol�gicas, independentemente da idade. Evidentemente, a magnitude das altera��es depende de v�rios fatores, incluindo estado de aptid�o inicial, idade, e o tipo especifico de treinamento. Com rela��o ao fator idade os indiv�duos mais idosos n�o conseguem aprimorar sua for�a e sua capacidade de endurance no mesmo grau que as pessoas mais jovens devido ao decl�nio geral na fun��o neuromuscular assim como de uma deteriora��o relacionada com a idade na capacidade das c�lulas para s�ntese prot�ica e regula��o qu�mica (MCARDLE et. al, 2008).

    Os exerc�cios ajudam a manter a capacidade f�sica, � medida que o tempo envelhece a todos, aumentando a qualidade de vida, diminuindo o risco de quedas e mantendo ou melhorando a funcionalidade (SANGLARD et. al, 2004).

    Os cientistas enfatizam cada vez mais a necessidade de que a atividade f�sica seja parte fundamental dos programas mundiais de promo��o da sa�de. N�o se pode pensar hoje em dia em prevenir ou minimizar os efeitos do envelhecimento sem que al�m das medidas gerais de sa�de, inclua-se a atividade f�sica (MATSUDO et. al, 2000).

    Segundo Rebelatto Junior et al. (2006) a pratica de exerc�cios f�sicos � uma forma preventiva prim�ria, atrativa e eficaz para manter e melhorar o estado de sa�de f�sica e ps�quica em qualquer idade, tendo efeitos ben�ficos diretos e indiretos para prevenir e retardar as perdas funcionais do envelhecimento, reduzindo os riscos de enfermidades e transtornos freq�entes da terceira idade tais como as coronariopatias, a hipertens�o, diabetes, a osteoporose, a desnutri��o, a ansiedade, a depress�o e a ins�nia.

    J� Pascoal et. al (2006) diz que a atividade f�sica contribui para que as pessoas se libertem de pr�-conceitos estabelecidos culturalmente, atua na manuten��o da sa�de, melhora as fun��es org�nicas, na parte social facilitar a conviv�ncia, e na parte psicol�gica atua na melhora da auto-estima consci�ntizando o idoso de que pode participar de muitas atividades e a��es, e que envelhecer faz parte de um fen�meno de corporeidade, que � natural.

    A avalia��o do idoso deve ser um instrumento auxiliar no planejamento e no processo de ensino aprendizagem de um programa de atividade f�sica, que deve estar comprometido com a mudan�a de atitude para um estilo de vida ativo, que avance em propostas de interven��es sociais, pol�ticas e econ�micas para um envelhecimento ativo e saud�vel (ROSA NETO, 2009).

    A classifica��o do n�vel de atividade f�sica, conforme Rocha et. al (2008) classifica os indiv�duos em ativos (os que acumulam mais de 150 minutos de atividades moderadas ou intensas por semana) e insuficientemente ativos (os que acumulam menos de 150 minutos de atividades moderadas ou intensas por semana). O conhecimento do n�vel de atividade f�sica habitual da popula��o � uma informa��o importante no sentido de prevenir poss�veis acometimentos decorrentes de um estilo de vida sedent�rio.

    S�o v�rios os efeitos ben�ficos da atividade f�sica na sa�de e na qualidade de vida durante o processo de envelhecimento, sendo benef�cios fisiol�gicos como: controle de peso corporal, aumento da densidade �ssea, melhora na for�a muscular, diminui a press�o arterial, benef�cios psicol�gicos como: aumento da auto-estima, aumento do bem-estar, alivia estresse, entre outros (LITCOV e BRITO 2004).

O envelhecimento do homem e as altera��es funcionais causadas em seu corpo

    A capacidade funcional no processo de envelhecimento � um dos principais fatores de depend�ncia das pessoas idosas, devido suas altera��es no decorrer da vida desses indiv�duos. Essas altera��es s�o influenciadas principalmente pelo estilo de vida como fumar, beber, comer excessivamente, fazer exerc�cios, padecer de estresse psicossocial agudo ou cr�nico, ter senso de auto-efic�cia e controle, manter rela��es sociais e de apoio como pot�nciais fatores explicativos da capacidade funcional (ROSA et. al, 2003).

    A avalia��o da incapacidade funcional do idoso permite uma analise de sua depend�ncia para executar tarefas di�rias, constituindo um dos principais componentes a ser considerados na sa�de do idoso, pois � um forte preditor de mortalidade nessa popula��o, levando em considera��o os fatores de riscos como: tabagismo consumo de �lcool e a pr�tica insuficiente de atividade f�sica (DEL DUCA et. al, 2009).

    A melhora da qualidade de vida na terceira idade � um dos principais fatores de se manter a capacidade funcional ativa no decorrer da vida, as pessoas idosas podem se manter ativas por muito tempo desde que sejam proporcionado apoio adequado. Essa capacidade de se manter independentemente funcionalmente, isto � a capacidade de realizar atividades sem a interfer�ncia ou influ�ncia de outras pessoas � uma das quest�es mais significativas da velhice (RIBEIRO et. al, 2002).

    A incapacidade funcional � resultado de decr�scimo na capacidade funcional do idoso, essas altera��es freq�entemente � avaliada por auto-declara��o ou necessidade de ajuda em tarefas b�sicas de cuidados pessoais, atividades da vida di�ria (AVD), e em tarefas mais complexas, necess�rias para viver de forma independente na comunidade, atividades instrumentais da vida di�ria (AIVD), (PARAHYBA et. al, 2005).

    A pr�tica de atividade f�sica regularmente possibilita controlar os n�veis de algumas patologias decorrentes do envelhecimento, al�m de interferir positivamente na aptid�o funcional do idoso que � definida como a capacidade de desempenhar as demandas ordin�rias e inesperadas da vida di�ria de forma segura e eficaz (BENEDETTI et. al, 2007).

    Segundo Cardoso et al. (2008) o conceito de aptid�o funcional t�m sido designado como capacidade fisiol�gica para a realiza��o das atividades da vida di�ria (AVD) de forma independente, ou seja, pode ser considerada um conjunto de aptid�o f�sica relacionada a sa�de, neste sentido a atividade f�sica tem forte rela��o na melhora da aptid�o funcional.

    J� Lacourt e Marini (2006) retratam que o envelhecimento � acompanhado por diversas altera��es que causam danos aos diferentes sistemas do organismo. Dentre as principais altera��es decorrentes da idade est� o decr�scimo da fun��o muscular, que afeta diretamente a capacidade de realizar tarefas do dia-a-dia, diminuindo a independ�ncia funcional e, desse modo, refletindo negativamente na qualidade de vida do idoso.

    As altera��es na capacidade funcional do idoso podem acarretar v�rios danos � sa�de, um deles � a maior probabilidade de quedas que indiv�duos idosos t�m. Principalmente idosos de 75 � 84 anos que necessitam de ajuda para realizar atividades da sua vida di�ria (comer, tomar banho, higiene intima, vestir-se, sair da cama, incontin�ncia urinaria e fecal) t�m uma probabilidade 14 vezes mais do que pessoas da mesma idade que s�o independentes. Essas quedas muitas vezes resultam em fraturas graves devido aos efeitos delet�rios do envelhecimento, necessitando de grande cuidado m�dico (SILVA et. al, 2008).

Altera��es na composi��o corporal decorrentes do envelhecimento

    As altera��es antropom�tricas decorrentes do envelhecimento s�o inevit�veis, sendo a perda de massa �ssea e muscular as principais a serem alteradas durante o processo de envelhecimento. A disfun��o �ssea decorrente do envelhecimento n�o se faz de forma homog�nea, pois antes dos 50 anos perde-se, sobretudo, osso trabecular (principalmente as trab�culas de menor import�ncia estrutural) e, ap�s essa idade, principalmente o osso cortical (tamb�m aqui lamelas de menor import�ncia estrutural). A perda de massa �ssea por involu��o ocorre principalmente na mulher p�s-menopausa (quando a falta do freio estrog�nico libera a voracidade dos osteoclastos) e no idoso. Os idosos ficam mais vulner�veis a osteopenia e osteoporose devido ao balan�o c�lcico negativo em decorr�ncia da hipovitaminose D (ROSSI, 2008).

    Com o envelhecimento a composi��o corporal vai gradualmente mudando, com um decl�nio da massa magra que � basicamente constitu�da pelos m�sculos esquel�ticos e aumento da massa gorda basicamente tecido adiposo (CAMERON e MACHADO, 2004).

    Conforme Matsudo et al. (2000), uma das mais evidentes altera��es que acontecem com o aumento da idade cronol�gica � a mudan�a das dimens�es corporais. Com o processo de envelhecimento existem mudan�as principalmente na estatura, no peso e na composi��o corporal. Outros fatores como a dieta, a atividade f�sica, fatores psico-sociais e doen�as, dentre outros, est�o envolvidos na altera��o desses dois componentes, durante o envelhecimento. Existe uma diminui��o na estatura com o passar dos anos, por causa da compreens�o vertebral, o estreitamento dos discos e a cifose.

    O processo de envelhecimento acarreta altera��es corporais, as quais s�o importantes de serem avaliados. O peso e a estatura sofrem altera��es que acompanham o envelhecimento, os quais tendem a diminuir. H� diminui��o da massa magra e a modifica��o do padr�o de gordura corporal, onde o tecido gorduroso dos bra�os e pernas diminuiu, mas aumenta no tronco. Em conseq��ncia disso as vari�veis antropom�tricas sofrem modifica��es, como a dobra cut�nea tricipital (DCT) e o per�metro do bra�o (PB) que diminuem e o per�metro abdominal (PA) aumenta (MENEZES e MARUCCI, 2005).

    Uma das principais altera��es na composi��o corporal � o peso corporal magro que tende a diminuir com a idade, isso � devida em grande parte tamb�m ao envelhecimento do esqueleto, que se torna desmineralizado e poroso, concomitantemente, a quantidade de massa muscular se reduz (MCARDLE et. al, 2008).

    Conforme Wilmore e Costill (2010) um fator principal na altera��o antropom�trica, � a quantidade de gordura que o nosso corpo acumula � medida que envelhecemos, depende de nossos h�bitos alimentares e de exerc�cio individuais, al�m de nossa hereditariedade. A quantidade de gordura corporal relativa aumenta com a idade ap�s a maturidade f�sica, isso se deve, em grande parte, aos tr�s fatores presentes no envelhecimento: aumento da ingest�o alimentar, diminui��o da atividade f�sica e redu��o da capacidade de mobilizar gordura.

    Um fator de extrema relev�ncia no processo de envelhecimento s�o as altera��es no �ndice de massa corporal (IMC), que em homens atingem seu m�ximo valor entre os 45 e 49 anos, apresentando em seguida ligeiro decl�nio, j� em mulheres atingem o seu pico entre os 60 � 70 anos o que significa que elas continuam ganhando peso em rela��o � estatura por 20 anos mais do que os homens terem estabilizado o seu valor. O �ndice de import�ncia do IMC no processo de envelhecimento se deve ao fato de que valores acima das anormalidades (26-27) est�o relacionados aos incrementos de mortalidade por doen�as cardiovasculares e diabetes, enquanto �ndices abaixo desses valores t�m rela��o com o aumento da mortalidade por c�ncer, doen�as respirat�rias e infecciosas (MATSUDO et. al, 2002).

    Um programa de exerc�cios f�sico bem elaborado e planejado pode ajudar a combater essas altera��es antropom�tricas causadas pelo envelhecimento, principalmente na composi��o corporal. Atrav�s do fortalecimento da musculatura procura o incremento da massa muscular e, por conseguinte, a for�a muscular, evitando assim uma das principais causas de inabilidade e de quedas. Al�m disso, a massa muscular � o principal estimulo para se aumentar a densidade �ssea (MATSUDO et. al, 2001).

Altera��es na for�a muscular humana causada pelo envelhecimento

    O envelhecimento tem sido associado � redu��o da for�a em ambos os sexos, essas altera��es parecem ser mais evidentes na for�a exc�ntrica. A for�a muscular atinge seu pico por volta dos trinta anos e � satisfatoriamente preservada at� os cinq�enta anos, contudo um decl�nio da for�a ocorre entre os cinq�enta e sessenta anos de idade, com um grau bem mais r�pido de decl�nio ap�s os sessenta anos. A massa muscular diminui cerca de 50% entre os vinte e sessenta anos e o n�mero de fibras musculares no idoso � em torno de 20% menor que no adulto (LACOURT e MARINI, 2006).

    A redu��o da massa e da for�a muscular s�o um dos aspectos mais freq�entes do envelhecimento, esta fraqueza e atrofia muscular, particularmente dos membros inferiores t�m sido associados ao maior n�mero de quedas, a diminui��o da densidade mineral �ssea (DMO) � a maior probabilidade de fraturas, bem como, a outras altera��es adversas, tais como, intoler�ncia a glicose, altera��es no metabolismo energ�tico e na capacidade aer�bia (CARVALHO, et. al, 2004).

    A terceira idade caracteriza-se entre outros aspectos, por um decr�scimo do sistema neuromuscular, verificando uma perda da massa muscular, debilidade do sistema muscular, diminui��o da flexibilidade, da for�a, da resist�ncia e da mobilidade articular, fatores que por decorr�ncia, determinam limita��o da capacidade de coordena��o e de controle do equil�brio corporal est�tico e din�mico. (REBELATTO et. al, 2006).

    Segundo Pont Geis (2003) com a idade observa-se uma diminui��o na velocidade de contra��o muscular e uma atrofia das fibras que comp�em esses m�sculos, h� ent�o uma perda de massa muscular total, com isso tanto a for�a f�sica quanto a capacidade de gerar trabalho s�o menores em idosos.

    A redu��o na massa muscular associado � idade, chamada de sarcopenia � constatado apartir de um decr�scimo de idade que come�a a ser aparente aos 30 anos, mas � mais pronunciado a partir dos 50 anos de idade. O decl�nio na massa muscular parece decorrer da redu��o das fibras musculares individuais, ou de ambos, outro fator a ser considerado � a morte das c�lulas musculares ou da perda de contato com o sistema nervoso, resultando em um processo de denerva��o (FLECK E KRAEMER, 2006, JANSSEN et. al, 2000).

    Conforme Gallo et. al (2001), uma diminui��o da for�a muscular e quedas recorrentes est�o associadas a um decl�nio bem documentado da for�a muscular que ocorre nos idosos. Essa fraqueza muscular que ocorre nos idosos pode estar relacionada com a inatividade (s�ndrome do desuso), uma dieta inadequada e de baixo valor nutritivo, comorbidades, e o pr�prio processo biol�gico do envelhecimento.

    A combina��o de uma alimenta��o fraca e inatividade f�sica podem iniciar um ciclo de degenera��o muscular. A perda de massa muscular n�o apenas reduz a quantidade de for�a e capacidade funcional do individuo, mas tamb�m responde por algumas das diminui��es da capacidade de condicionamento aer�bio que ocorrem com o envelhecimento. Perdas significativas de massa muscular podem resultar em uma perda da fun��o f�sica, das reservas de aptid�o e com o tempo, da mobilidade, que � essencial para uma vida independente (SPIRDUSO, 2005).

    O processo de decad�ncia de for�a muscular � observado a partir dos 30 anos de idade, �poca em que a �rea muscular em corte transversal costuma ser m�xima. Da� por diante observa-se um decl�nio progressivo na for�a para a maioria dos grupos musculares. Isso � devido principalmente a uma menor massa muscular, que reflete uma perda de prote�na muscular total gerada pela inatividade, pelo envelhecimento, ou por ambos. Evid�ncias indiretas indicam que o treinamento f�sico habitual facilita a manuten��o dos n�veis de prote�na corporais, e dessa forma, retarda a redu��o de for�a observada com o envelhecimento (MCARDLE et. al, 2008).

    Segundo Wilmore e Costill (2010) o n�vel de for�a necess�rio para satisfazer �s demandas di�rias do cotidiano permanece inalterado durante a vida. No entanto, a for�a m�xima de uma pessoa, geralmente bem acima das demandas di�rias no inicio da vida, diminui de forma constante com o envelhecimento. Um exemplo � a capacidade de mudar da posi��o sentada para a posi��o em p�, essa � comprometida em torno dos 50 anos e, por volta dos 80 anos, essa tarefa torna-se imposs�vel para algumas pessoas. As perdas de for�a muscular relacionada � idade s�o resultantes, sobretudo da perda substancial de massa muscular que acompanha o envelhecimento ou da diminui��o da atividade f�sica.

Altera��es cardiovasculares decorrentes do processo de envelhecimento humano

    A fun��o cardiovascular tamb�m altera � medida que envelhecemos uma das altera��es mais not�veis que acompanham o envelhecimento � a diminui��o da freq��ncia card�aca m�xima (FCM). Enquanto os valores de crian�as frequentemente ultrapassam 200 batimentos por minuto, a m�dia para os indiv�duos com 60 anos � de aproximadamente 160 batimentos por minuto. Estima-se que a diminui��o da (FCM) diminui pouco mais de um batimento por minuto por ano, � medida que envelhecemos (WILMORE e COSTILL, 2010).

    De fato Mcardle et. al (2008) afirma que em conseq��ncia de uma menor freq��ncia card�aca m�xima, o d�bito card�aco m�ximo se reduz com a idade. Tamb�m contribui para essa menor capacidade de fluxo card�aco uma redu��o do volume de eje��o card�aca, que pode resultar de altera��es da contratibilidade mioc�rdica. Outras altera��es relacionadas com a idade no sistema cardiovascular incluem uma redu��o na capacidade de perfus�o sangu�nea perif�rica, isso pode ser devido a uma redu��o na rela��o capilar para fibra muscular e uma redu��o na se��o transversa arterial.

    Al�m das altera��es sofridas no decorrer da vida, as doen�as cardiovasculares s�o multifatoriais, portanto, s�o v�rios os fatores de risco predisponentes. Estes podem ser divididos em dois grupos: fatores imodific�veis e fatores potencialmente modific�veis. Os fatores de risco imodific�veis s�o: idade, sexo, carga gen�tica ou predisposi��o familiar, e os fatores potencialmente modific�veis s�o: tabagismo, diabetes, hipertens�o arterial, dislipidemias ou colesterol elevado, obesidade, sedentarismo e estresse. Alguns fatores de menor relev�ncia, tamb�m neste grupo, s�o a eleva��o dos n�veis sangu�neos de homociste�na, fibrinog�nio, lipoprote�nas, inflama��o e infec��es (OLIVEIRA, 2005).

    Com o envelhecimento � necess�ria uma aten��o maior em avaliar periodicamente os idosos, no intuito de detectar problemas de sa�de e fatores de risco relacionados com as altera��es cardiovasculares. Entre esses fatores sobressaem � idade, o sexo, a ra�a, os antecedentes familiares, a hipertens�o arterial, a obesidade, o estresse, a vida sedent�ria o �lcool, o tabaco, os anticoncepcionais, a alimenta��o rica em s�dio e gordura. Apesar de esses fatores serem comprometedores eles podem ser prevenidos por h�bitos adequados de vida, por isso � de extrema relev�ncia a maior aten��o com indiv�duos da terceira idade (CAETANO et. al, 2008).

    As altera��es vasculares, que ocorrem com o passar dos anos, traduzem-se pelo enrijecimento vascular e pela disfun��o endotelial. O enrijecimento da parede arterial decorre do rompimento de suas fibras el�sticas com substitui��o por tecido col�geno, bem menos complacente. Isso resulta em um aumento de press�o de pulso, que promove hipertrofia ventricular e conseq�ente hipertens�o arterial sist�mica, que � um importante fator de risco para a insufici�ncia card�aca e acidente vascular cerebral (AVC), (DUARTE, 2007).

    Conforme Pont Geis (2003) uma das altera��es que ocorrem na terceira idade no cora��o � a diminui��o da contratibilidade da musculatura card�aca. No idoso, s�o freq�entes tamb�m os dist�rbios el�tricos card�acos com diferentes graus de bloqueio e de arritmia, as v�lvulas que comunicam as distintas cavidades card�acas podem calcificar-se, produzindo estenose ou insufici�ncia valvular.

    As altera��es cardiovasculares � um dos principais fatores de mortalidade entre indiv�duos idosos, pelo fato de que o envelhecimento biol�gico apresenta uma enorme heterogeneidade que pode dificultar na detec��o de preditores reais e reproduz�veis de risco de mortalidade em indiv�duos idosos longevos. Pode-se supor que fatores de risco cardiovasculares cl�ssicos atuem de forma diferenciada na popula��o com idade acima de 80 anos (MARAFON et. al, 2003).

    Altera��es pr�prias do envelhecimento t�m ainda como resultado o aumento da vulnerabilidade ao desenvolvimento da insufici�ncia card�aca. A diminui��o da complac�ncia vascular e do relaxamento mioc�rdio, a reduzida resposta a estimula��o B-andren�rgica, a menor capacidade mitocondrial na produ��o de ATP e a diminui��o da fun��o das c�lulas do n� sinusal t�m como, resultado final, a queda da reserva mioc�rdica, culminando com a insufici�ncia card�aca (DUARTE, 2007).

Conclus�o

    As altera��es fisiol�gicas no processo de envelhecimento s�o inevit�veis, com o decorrer dos anos v�rias altera��es acontecem no organismo do idoso, altera��o essas que podem ser minimizadas com um estilo de vida saud�vel e principalmente com � pratica de atividade f�sica regular. A import�ncia da atividade f�sica no contexto de preven��o � eficiente nessas altera��es advindas do envelhecimento.

    Portanto, a atividade f�sica pode promover ao idoso envelhecer ativamente, como forma de preven��o nas altera��es fisiol�gicas decorrentes dos efeitos delet�rios do envelhecimento. Atrav�s dessa revis�o conclui-se que a atividade f�sica � o principal fator de preven��o do processo de envelhecimento, promovendo sa�de aos indiv�duos da terceira idade, e aumentando sua expectativa e qualidade de vida, atrav�s de h�bitos adequados e cont�nuos de atividade f�sica, e pode proporcionar a melhora dessas altera��es fisiol�gicas decorrentes do processo de envelhecimento advindas da pr�tica de atividade f�sica atrav�s de suas adapta��es.

    Recomenda-se estudos mais detalhados atrav�s de pesquisas de campo com a terceira idade para se obter um resultado ainda mais eficaz da import�ncia da atividade f�sica como preven��o e melhoras dessas altera��es fisiol�gicas advindas do envelhecimento.

Refer�ncias

  • BENEDETTI, T. R. B., MAZO, G. Z., GOBBI, S., AMORIM, M., GOBBI, L. T. B., FERREIRA, F., HOEFELMANN, C. P. Valores normativos de aptid�o funcional em mulheres de 70-79 anos. Revista Brasileira de cineantropometria e desempenho humano, v. 9, n. 1, p. 28-36, 2007.

  • BRASIL, MINIST�RIO DA SA�DE. Envelhecimento e sa�de da pessoa idosa. Bras�lia: Minist�rio da sa�de, 2006.

  • CAETANO, J. A., COSTA, A. C., SANTOS, Z. M. S. A., SOARES, E. Descri��o dos fatores de risco para altera��es cardiovasculares em um grupo de idosos. Revista texto e contexto enfermagem, Florian�polis, v. 17, n. 2, 2008.

  • CAMERON, L. C., MACHADO, M. T�picos avan�ados em bioqu�mica do exerc�cio. Rio de Janeiro, Shape, 2004.

  • CARDOSO, A. S., MAZO, G. Z., JAPIASS�, A. T. Rela��es entre aptid�o funcional e n�veis de atividade f�sica em idosas ativas. Revista Brasileira de Atividade F�sica e Sa�de, v. 13, n. 2, 2008.

  • CARVALHO, J., OLIVEIRA, J., MAGALH�ES, J., ASCENS�O, A., MOTA, J., SOARES, J. M. C. For�a muscular em idosos II: efeitos de um programa complementar de treino na for�a muscular de idosos de ambos os sexos. Revista portuguesa de ci�ncias do desporto, v. 4, n. 1, p. 58-65, 2004.

  • DEL DUCA, G.F, HALLAL, P. C., NAHAS, M. V., SILVA, M. C., SILVA, K. S. Aspectos comportamentais e de sa�de associado � incapacidade funcional em idosos: estudo de base populacional. Revista da Educa��o f�sica/UEM, Maring�, v. 20, n. 4, p. 577-585, 2009.

  • DUARTE, E. R. A mulher e o envelhecimento: altera��es cardiovasculares na mulher geri�trica. Revista da sociedade de cardiologia do Rio Grande do Sul, v. 16, n. 12, 2007.

  • FERREIRA, C.; FIGUEIREDO, M. A. C. Condicionamento f�sico: ativa��o e sa�de para mulheres idosas. Revista Brasileira de Ci�ncia do Envelhecimento Humano, Passo Fundo, v. 4, n. 2, p. 9-22, 2007.

  • FLECK, S. J. KRAEMER. W. J. Fundamentos do treinamento de for�a muscular. 3� ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

  • FREITAS, E. V., PY, L., CAN�ADO, F. A. X., DOLL, J., GORZONI, M. L. Tratado de geriatria e gerontologia. 2� ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

  • GALLO, J. J., WHITEHEAD, J. B., RABINS, P. V., SILLIMAN, R. A., MURPHY, J. B. Assist�ncia ao idoso: aspectos cl�nicos do envelhecimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

  • JANSSEN, I., HEYMSFIELD, S. B., WANG, Z., ROSS, R. Skeletal muscle mass and distribution in 468 men and women aged 18-80 yr. Journal of applied physiology, 89, p. 81-88, 2000.

  • LACOURT, M. X., MARINI, L. L. Decr�scimo da fun��o muscular decorrente do envelhecimento e a influencia na qualidade de vida do idoso: uma revis�o de literatura. Revista brasileira de ci�ncias do envelhecimento humano, Passo Fundo, p.114-121, 2006.

  • LIMA, A. P., DELGADO, E. I. A melhor idade do Brasil: aspectos biopsicossociais decorrentes do processo de envelhecimento. Ulbra e Movimento (REFUM), v. 1, n. 2, p. 76-91, 2010.

  • LITCOV, J., BRITO, F. C. Envelhecimento: Preven��o e promo��o da sa�de. S�o Paulo: Atheneu, 2004.

  • MARAFON, L. P., CRUZ, I. B. M., SCHWANKE, C. H. A., MORIGUCHI, E. H. Preditores cardiovasculares da mortalidade em idosos longevos. Caderno de sa�de p�blica, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p. 799-808, 2003.

  • MATSUDO, S. M. M. Envelhecimento e atividade f�sica. Londrina: Midiograf, 2001.

  • MATSUDO, S. M. Envelhecimento, atividade f�sica e sa�de. Revista mineira Educa��o f�sica, v. 10, n. 1, p. 195-209, 2002.

  • MATSUDO, S. M., MATSUDO, V. K. R., NETO, T. L. B. Atividade f�sica e envelhecimento: aspectos epidemiol�gicos. Revista brasileira de medicina do esporte, v. 7, n. 1, 2001.

  • MATSUDO, S. M., MATSUDO, V. K. R., NETO, T. L. B. Impacto do envelhecimento nas vari�veis, antropom�tricas, neuromotoras e metab�licas da aptid�o f�sica. Revista Brasileira de ci�ncia e movimento, v. 8, n. 4, p. 21-32, 2000.

  • MAZO, G. Z. Atividade f�sica, qualidade de vida e envelhecimento. Porto Alegre: Sulina, 2008.

  • MCARDLE, W. D., KATCH, F. I., KATCH, V. L. Fisiologia do exerc�cio: energia, nutri��o e desempenho humano. 6� ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

  • MENEZES, T. N., MARUCCI, M. F. N. Antropometria de idosos residentes em institui��es geri�tricas, Fortaleza, CE. Revista sa�de p�blica, v. 39, n. 2, 2005.

  • N�BREGA, A. C. L., FREITAS, E. V., OLIVEIRA, M. A. B., LEIT�O, M. B., LAZZOLI, J. K., NAHAS, R. M., BAPTISTA, C. A. S., DRUMMOND, F. A., REZENDE, L., PEREIRA, J., PINTO, M., RADOMINSKI, R. B., LEITE, N., THIELE, E. S., HERNANDEZ, A. J., ARAUJO, C. G. S., TEIXEIRA, J. A. C., CARVALHO, T., BORGES, S. F., DE ROSE, E. H. Posionamento oficial da sociedade brasileira de medicina do esporte e da sociedade brasileira de geriatria e gerontologia: atividade f�sica e sa�de no idoso. Revista Brasileira de medicina do esporte, v. 5, n. 6, 1999.

  • OLIVEIRA, R. J. Sa�de e atividade f�sica. Rio de Janeiro: Shape, 2005.

  • PACHECO, M. D. A., C�SAR, M. C., JUNIOR, A. V. O., STORER, I. A. Qualidade de vida e performance em idosos: estudo comparativo. Revista Sa�de e Atividade f�sica, v. 7, n. 17, p. 47-52, 2005.

  • PARAHYBA. M. I., VERAS, R., MELZER, D. Incapacidade funcional entre as mulheres idosas no Brasil. Revista sa�de p�blica, S�o Paulo, v. 39, n. 3, 2005.

  • PASCOAL, M.; SANTOS, D. S. A. dos; BROEK, V. V. D. Qualidade de vida, terceira idade e atividades f�sicas. Revista Motriz, Rio Claro, v. 12, n. 3, p. 217-228, 2006.

  • PONT GEIS, P. Atividade f�sica e sa�de na terceira idade: teoria e pr�tica. 5� Ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.

  • RAMOS, L. R. Fatores determinantes do envelhecimento saud�vel em idosos residentes em centro urbano: projeto epidoso. S�o Paulo. Caderno de sa�de p�blica, v. 19, n. 3, 2003.

  • REBELATTO JUNIOR, C. J. I., OREJUELA JUNIOR, P. J.C. Influ�ncia de um programa de atividade f�sica de longa dura��o sobre a for�a muscular manual e a flexibilidade corporal de mulheres idosas. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 10, n. 1, p. 127-132, 2006.

  • RIBEIRO, R. C. L., SILVA, A. I. O., MODENA, C. M., FONSECA, M. C. Capacidade funcional e qualidade de vida de idosos. Revista estudos interdisciplinares sobre envelhecimento, v. 4, n. 1, p. 85-96, 2002.

  • ROSA NETO, F.; CARVALHO, A. C. Manual de avalia��o motora para terceira idade. Porto alegre: Artmed, 2009.

  • ROSA, T. E. C., BEN�CIO, M. H. D., LATORRE, M. R. D. O., RAMOS, L. R. Fatores determinantes na capacidade funcional entre idosos. Revista sa�de p�blica, S�o Paulo, v. 1, n. 8, p. 37-40, 2003.

  • ROSSI, E. Envelhecimento do sistema osteoarticular. Revista Einstein, v. 6, n. 1, p. 7-12, 2008.

  • VONO, Z. E. Enfermagem gerontol�gica: aten��o � pessoa idosa. S�o Paulo: Senac, 2007.

  • WEINECK, J. Biologia do esporte. 7� ed. Barueri: Manole, 2005.

  • WILMORE, J. H., COSTILL, D. L. Fisiologia do esporte e do exerc�cio. 4� ed. Barueri: Manole, 2010.

  • ZIMERMAN, G. I. Velhice: aspectos biopsicossociais. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Outros artigos em Portugu�s

 
Quais as principais alterações fisiológicas durante a prática da atividade física?

Quais as principais alterações fisiológicas durante a prática da atividade física?

Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital � A�o 15 � N� 153 | Buenos Aires,Febrero de 2011
© 1997-2011 Derechos reservados

Quais são as alterações fisiológicas durante a prática de exercícios físicos?

Ao se exercitar, o cérebro começa a trabalhar, produzindo milhares de reações químicas. A atividade produz não apenas queima de gordura e aumento da musculatura, mas também ajuda todo o processo de atenção e concentração, que se prolonga além do tempo em que estamos treinando.

Quais são as principais alterações fisiológicas?

As mudanças associadas aos fatores intrínsecos incluem alterações neuromusculares, no sistema cardiorrespiratório, na composição corporal, entre outros (MATSUDO, MATSUDO 2000). Os fatores extrínsecos incluem dieta, lesões, exercício, e estilo de vida sedentário (CARMELI, COLEMAN et al.

O que são alteracoes fisiológicas?

É o nome utilizado para descrever o envelhecimento fisiológico, ou seja, as alterações que todo ser humano passará durante o envelhecimento. Esse processo é marcado pela diminuição gradativa das funções sistêmicas, mas não há a originação de incapacidades no indivíduo.

O que acontece no corpo durante a prática de atividade física?

A prática regular de atividade física garante o aumento da oxigenação do cérebro, assim como exercícios mais complexos e direcionados geram novas conexões neurais, melhoram as funções cerebrais. Esse fator, aliado a outras mudanças no corpo, ajuda a evitar graves doenças neurológicas.