Quais as semelhanças e diferenças entre o Basquetebol e o handebol?

Introdu��o

    O Basquetebol e o Handebol s�o duas modalidades esportivas coletivas com v�rios aspectos em comum, a exemplo da utiliza��o das m�os para o desenrolar do jogo e o uso da bola, um equipamento esportivo que tem atra�do � aten��o da humanidade h� centenas de anos, al�m de se caracterizarem pela coletividade, pela oposi��o e a coopera��o, e por serem compostas por habilidades espec�ficas, quer sejam cont�nuas ou intermitentes, onde companheiros de equipe, advers�rios, limites de tempo e espa�o determinam uma imprevisibilidade, tornando-as dois dos esportes mais din�micos e variados do mundo (MORENO, 1998).

    Assim, partindo da perspectiva de discutir e analisar as duas modalidades, o presente texto prop�e faz�-lo a partir de uma perspectiva hist�rica da cria��o dos dois desportos, bem como de suas similaridades.

    Para tanto, inicia-se por uma das muitas similaridades, fazendo refer�ncia � classifica��o de ambas,baseada naproposta por Moreno (1998) que as qualifica como esportes coletivos, de oposi��o e coopera��o, envolvendo a��es simult�neas entre dois grupos (ataque e defesa), que disputam um espa�o/objetivo comum, proporcionando contato direto entre os competidores, tomando como objetivo principal: fazer pontos na equipe advers�ria e impedir que ela pontue.

    No que tange a hist�ria oficial do Basquetebol, de acordo com a CBB (2010),foi no ano de 1891, durante o rigoroso inverno do Estado Norte-americano de Massachussets, no condado de Springfield, que as adversidades clim�ticas inviabilizavam as aulas e Educa��o F�sica, onde Luther H. Gullick, diretor do Springfield College, incumbiu o professor canadense James Naismith de pensar numa solu��o, criando algum jogo que pudesse ser praticado em ambiente fechado, que fosse atrativo aos jovens, e sem a viol�ncia, t�pica, do Futebol Americano.

    Ap�s algumas reuni�es com seus assistentes e poucas evolu��es, j� exausto, o professor Naismith deparou-se com algo que serviu como inspira��o principal, pois, ap�s as tentativas de esbo�ar no papel algo que fosse novo, os rascunhos eram amassados na forma de bolinhas e atirados no cesto de lixo: algo simples, mas, que poderia ser adaptado a um jogo formal, coletivo e competitivo.

    Disto, surgiu a ideia de que o jogo deveria ter um alvo fixo, um cesto, uma bola e algum grau de dificuldade. Colocou-se, ent�o, duas cestas de p�ssegos (fruta t�pica naquela regi�o dos EUA), fixados por um poste de madeira a 3,00m de altura, imaginando que nenhum jogador fosse capaz de interceptar a bola, conferindo certo grau de dificuldade ao jogo, como Naismith desejava. Nasciam, portanto, as primeiras cestas de basquetebol da hist�ria.

    O professor Naismith tamb�m escreveu as primeiras regras, contendo 13 itens e comunicou a seus alunos que haveria um novo jogo a ser praticado, se pondo a explicar as instru��es e a conduzir as partidas.

    No primeiro jogo da hist�ria havia 18 alunos, onde Naismith selecionou dois capit�es (Eugene Libby e Duncan Patton) e pediu-lhes que escolhessem os lados da quadra e os companheiros de equipe. Nomeou dois dos jogadores mais altos e jogou a bola para o alto em 21 de dezembro de 1891.

    Como esperado, o primeiro jogo foi marcado por muitas faltas que eram punidas colocando-se o autor na linha lateral, at� que a pr�xima cesta fosse feita, sendo que cada vez que um arremesso era convertido, um auxiliar tinha que subir at� a cesta com uma escada, pegar a bola e reiniciar o jogo. A solu��o encontrada, alguns jogos mais tarde, ap�s uma das bolas romper o fundo de um dos cestos, foi tamb�m cortar o fundo do outro, permitindo a r�pida continua��o do jogo ap�s uma cesta convertida.

    A partir destes epis�dios, a primeira partida oficial foi realizada no gin�sio Armory Hill, em 11/03/1892, onde os alunos venceram os professores por 5 x 1, na presen�a de cerca de duzentas pessoas.

    Outra particularidade foi � primeira bola, confeccionada a partir de uma c�mara de ar de uma bola de futebol (soccer), que at� hoje inspira a cor da bola de basquete. Posteriormente, a primeira bola oficial foi feita pela A. C. Spalding & Brothers, ainda em 1892, com di�metro pouco maior do que o da primeira.

    As primeiras cestas, j� sem fundo, foram desenhadas por Lew Allen, de Connecticut, em 1892, e consistiam em cilindros de madeira com bordas de metal. No ano seguinte, a Narraganset Machine & Co. teve a ideia de fazer um anel met�lico com uma rede pendurada, aproximando-se do formato atual dos aros e das redinhas. Em 1895 as tabelas foram oficialmente introduzidas, evitando que os arremessos passassem direto pelas cestas.

    Naismith n�o imaginou que o esporte transcenderia as cercas do Springfiel College e que alcan�aria o mundo. Em 1936 veio o momento de gl�ria do basquete, ao ser inclu�do nos Jogos Ol�mpicos de Berlim, e quando ele lan�ou a bola ao alto para o primeiro jogo nas Olimp�adas. Atualmente, o esporte � praticado por mais de 300.000 milh�es de pessoas no mundo inteiro, nos mais de 170 pa�ses filiados � FIBA (CBB, 2010).

    A FIBA - Federa��o Internacional de Basquetebol� a entidade mundial que rege o Basquetebol ol�mpico, e foi criada no Congresso Anual em Haya (1926), atrav�s da Federa��o Internacional de Atletismo da Fran�a (IAAF), que na �poca integrava a gest�o do Basquete e do Handebol.

    Posteriormente, em 1929, foi criada a Liga de Basquetebol de Genebra/Su��a, que depois fora convertida na Liga Su��a de Basquetebol, utilizando-se das instala��es da ACM/Genebra.

    Faltava, no entanto, o reconhecimento da IAAF para que fosse legitimada a cria��o de uma entidade que pudesse responsabilizar-se, exclusivamente, pelo Basquetebol, onde os patronos dessa independ�ncia pretendiam algo superior � inclus�o do desporto nas Olimp�adas, e que pudesse resultar na independ�ncia da FIBA e o reconhecimento pelo Comit� Ol�mpico Internacional.

    Em 1932 os franceses resolvem criar sua pr�pria Federa��o de Basquetebol, desvinculando-a da Federa��o de Atletismo francesa e, em 1933 veio � consolida��o da independ�ncia da entidade. Fruto destes aspectos, em 1� de setembro de 1933 foi assinado um protocolo que conferiu, oficialmente, a autonomia � FIBA, por Tadeusz Kuchar e Karl Von Halt, William Jones (o primeiro presidente), o Conde da San Marzano e pela IAAF.

    Come�ava assim, a caminhada mundial da FIBA, onde desde sua funda��o j� teve tr�s sedes: Roma, a primeira em 1940; Berna/Su��a; sendo que em 1956 alocou-se, definitivamente, em Munique/Alemanha. Como curiosidade, j� fora gerida por um brasileiro - Ant�nio dos Reis Carneiro - de 1960 a 1968 (FIBA, 2012).

    A rela��o do basquetebol com oBrasil foi marcada pelo fato da na��o ter sido uma das primeiras a conhec�-lo, por m�rito de - Augusto Shaw - um norte-americano de Clayville/NY, formado na Universidade de Yale, que tomou contato com basquete em 1892.

    Em 1894, Shaw recebeu um convite para lecionar no Mackenzie College, em S�o Paulo, que na �poca era voltado ao ensino de americanos - M�rmons - que migravam para o Brasil pregando a religi�o. Junto com ele, o professor trouxe seus livros de hist�ria da arte,uma bola de basquetebol e o livro de regras. O novo desporto foi apresentado �s mulheres, o que atrapalhou a difus�o entre os homens, em raz�o do forte machismo da �poca e do futebol trazido em 1894 por Charles Miller.

    No entanto, com a inten��o em divulgar a cultura norte-americana no Brasil, Shaw foi convencendo seus alunos de que o Basquetebol poderia ser praticado por ambos os g�neros, montando a primeira equipe do Mackenzie College, ainda em 1896.

    A aceita��o nacional veio atrav�s do Professor Oscar Thompson, da Escola Nacional de S�o Paulo e Henry J. Sims, onde em 1912, no gin�sio da Rua da Quitanda n� 47, S�o Paulo, aconteceram �s primeiras partidas entre a ACM e o Mackenzie (CBB, 2010).

    Apesar de S�o Paulo ter sido o ber�o do Basquetebol, o Rio de Janeiro teve sua import�ncia, quando em 1913, durante a visita da sele��o chilena de futebol, seus integrantes, membros da ACM de Santiago convenceram os dirigentes do Am�rica a introduzir o Basquetebol no clube, como mais um dos esportes competitivos.

    O primeiro jogo no Rio de Janeiro foi contra os chilenos, oferecendo uma equipe da ACM, com o uniforme do Am�rica, que triunfou pelo placar de 5 x 4.

    As primeiras regras foram traduzidas em 1915. Nesse ano, a ACM realizou o primeiro torneio da Am�rica do Sul, com a participa��o de seis equipes, onde a Liga Metropolitana de Sports Athl�ticos, respons�vel pelos esportes terrestres no Rio de Janeiro, adotou o basquete em 1916. O primeiro campeonato oficial foi realizado em 1919, com a vit�ria do Flamengo.

    Em 1922, foi convocada a primeira sele��o brasileira, em comemora��o ao Centen�rio do Brasil nos Jogos Latino-Americanos, onde o Brasil sagrou-se campe�o sob a dire��o de Fred Brown.

    Em 1930, com a participa��o do Brasil, foi realizado em Montevid�u, o primeiro Campeonato Sul-Americano de Basquete. Em 1933 surgiu a FBB - Federa��o Brasileira de Basketball, fundada a 25 de dezembro, no Rio de Janeiro, e em 1941 passou ao nome atual - CBB - Confedera��o Brasileira de Basquetebol, que tem por fun��o coordenar o desporto em todo o territ�rio nacional, estando subordinada a Liga Sul-americana e � FIBA (CBB, 2010).

    Em n�veis regionais, cada Estado da federa��o tem sua pr�pria entidade, a exemplo da FPB � Federa��o Paulista de Basquetebol, que responde pelo basquetebol do Estado de S�o Paulo.

    A liga come�ou em 1946, ainda como BAA - Basketball Association of Am�rica, aonde em 1954 chegou a ter, apenas, oito equipes e duas divis�es, quando alguns super-craques come�aram a aparecer, contribuindo para que a NBA se tornasse uma das ligas mais poderosas, organizadas e uma refer�ncia mundial no Basquetebol, apesar de apresentar-se com algumas diferen�as, no que diz respeito a algumas regras, em compara��o ao Basquetebol da FIBA. Cita-se: o peso e tamanho da bola; tamanho da quadra; alguns crit�rios de arbitragem; tempo de jogo; os tr�s segundos de defesa; os limites de faltas pessoais e coletivas, os pedidos de tempo; entre outras.

    Foi nesse cen�rio que o Basquete - esporte favorito dos presos - teve suas regras alteradas e originou o Streetball, pois, quando os detentos se reuniam para os jogos, a aglomera��o de dez internos de alta periculosidade sempre geravam motins.

    A solu��o encontrada pela administra��o do pres�dio foi reduzir o n�mero de jogadores e adaptar as regras, vislumbrando diminuir os riscos e problemas com a viol�ncia. Dessa forma, o n�mero de jogadores foi reduzido de 5x5 para 1x1, o que acabou por criar uma competi��o onde um jogador enfrentava outro, numa competi��o direta entre ataque e defesa.

    Posteriormente, quando terminavam as senten�as, os prisioneiros levavam essa cultura do streetball para as ruas dos EUA, difundindo essa possibilidade de Basquete que at� hoje � praticada e que ganhou amplitude comercial e midi�tica com os eventos patrocinados pela AND1, em n�vel internacional, e pela CUFA (Central �nica das Favelas) no Brasil.

    Em rela��o ao Handebol, e de acordo com CBHb (2010), historicamente, as primeiras refer�ncias sobre o desporto s�o de um jogo praticado na antiga Gr�cia conhecido como Ur�nia, mencionado por Homero (poeta Grego, autor dos poemas Il�ada e Odiss�ia).

    Essas refer�ncias foram precedidas por outros povos, a exemplo dos romanos, que tamb�m citaram o �Hasparton�. Na Fran�a, Rabelais tamb�m citou outra esp�cie de handebol, o �Expr�s jouaient � balle, � la paume�, que se traduzido significa: jogar a bola com as palmas das m�os.

    Em meados de 1848, o professor dinamarqu�s Holger Nielsen criou, no Instituto de Ortrup, um jogo denominado �Haaddbold�. Na mesma �poca os tchecos conheciam outro jogo semelhante denominado �Hazena�. Fala-se, tamb�m, de um jogo similar na Irlanda, e no �Sallon�, do uruguaio Gualberto Valetta. Todos, como precursores do handebol.

    Todavia, o Handebol como se joga hoje foi introduzido na �ltima d�cada do s�culo XIX na Alemanha, como Raftball, posteriormente chamado de Torboll por Max Heiser, que idealizou criar um jogo ao ar livre para as oper�rias da F�brica Siemens.

    Nesse cen�rio, tendo como palco o per�odo da primeira Guerra Mundial, de 1915 a 1918, quando o Prof. Alem�o Karl Schelenz reformulou o Torball, alterando seu nome para Handball; tendo suas regras publicadas pela Federa��o Alem� de Gin�stica para o jogo com 11 jogadores, e no campo de grama, levando-o para a �ustria, Su��a e Alemanha.

    Fruto desses aspectos, em 1920, o Diretor da Escola de Educa��o F�sica da Alemanha tomou o jogo como desporto oficial, onde cinco anos mais tarde, Alemanha e �ustria fizeram o 1� jogo internacional, com vit�ria dos austr�acos por 6 x 3.

    Em 1927, o Comit� de Handebol da IAAF adotou as regras alem�s como oficiais, motivando que fosse pedida a sua inclus�o no programa ol�mpico. Como crescia o n�mero de pa�ses praticantes, o caminho foi � independ�ncia da IAAF, o que aconteceu em 4 de agosto de 1928, no Congresso de Amsterd�, quando onze pa�ses escolheram o americano Avery Brundage como membro da Presid�ncia da FIH (Federa��o Internacional de Handebol).

    O COI, ent�o, decidiu em 1934 que o handebol seria inclu�do nas olimp�adas de Berlim/1936, atrav�s da participa��o de 6, dos 26 pa�ses filiados, com a Alemanha vencendo a �ustria na final por 10 x 6, no Olympia Stadium de Berlim (CBHb, 2010).

    Dois anos mais tarde, tamb�m na Alemanha, foi disputado o primeiro campeonato mundial, tanto no campo, como no sal�o. Terminada a primeira Guerra, os dirigentes reuniram-se em Copenhague e fundaram a atual FIH - Federa��o Internacional de Handebol, com sede na Su�cia, onde 1950 mudou-se para Basil�ia/Su��a.

    Tamb�m por raz�es clim�ticas, aliadas a falta de espa�o, o Handebol de campo perdeu a prefer�ncia e a modalidade de sal�o se imp�s, a ponto de ser suspensa a realiza��o de campeonatos mundiais de campo em 1966.

    No Brasil, o Handebol foi trazido em 1912, ainda no campo, pelo alem�o Hirschmann, secret�rio da Federa��o Internacional de Futebol, ficando at� a d�cada de 60 restrito a S�o Paulo, tendo a Federa��o Paulista sido fundada em 1940.

    Na d�cada de 60, quando o Professor Augusto Listello (franc�s), no curso internacional de Santos, mostrou o Handebol a professores de outros Estados, o desporto foi introduzido em v�rios col�gios em todo o pa�s. Em 1971, o MEC, em face ao seu crescimento nas escolas inclui o Handebol de sete entre as modalidades dos Jogos Estudantis e Jogos Universit�rios Brasileiros (JEB�s e JUB�s), disseminado a modalidade em todo o territ�rio nacional.

    Em 1973, a antiga CBD - Confedera��o Brasileira de Desportos organizou, em Niter�i, o 1� Campeonato Brasileiro Juvenil para ambos os G�neros. No ano seguinte, em Fortaleza, iniciou-se a competi��o para adultos. Em 1980 foi disputada a 1� Ta�a Brasil de Clubes na cidade de S�o Paulo, ent�o sede da entidade.

    Outra varia��o do Handebol � a forma disputada chamada de Sand ball.Uma forma de Handebol em que duas equipes trocam passes numa quadra de areia, tentando marcar gols no advers�rio.

    Uma das diferen�as � que o jogo � realizado em dois tempos de dez minutos, e cada equipe possui quatro jogadores, incluindo o goleiro. O campo � um ret�ngulo, tendo em cada uma das extremidades do comprimento, uma �rea de 6 metros reservada aos goleiros.

    Hoje em dia, apenas o Handebol de quadra � jogado oficialmente, onde o de campo e o de areia s�o praticados de forma amadora, principalmente na Alemanha e na America do Sul.

    Por fim, na perspectiva de uma an�lise conclusiva, ao se discutir os processos hist�ricos de cria��o do Basquetebol e do Handebol, ficam claras as muitas similaridades entre as modalidades, a exemplo do fato de ambas serem concebidas para desenrolarem-se com o uso de uma bola e das m�os; bem como foram, inicialmente, subordinadas a mesma entidade, a IAAF; tornaram-se modalidades ol�mpicas em Berlin 1936 e tiveram sua inser��o nacional atrav�s do Estado de S�o Paulo, antes de disseminarem-se por todo o pa�s.

    Outras semelhan�as persistem no fato de que no Brasil, foram inicialmente aceitas entre o p�blico feminino. As diversidades clim�ticas (frio) contribu�ram para a idealiza��o do Basquetebol e para que Handebol de campo fosse adaptado para o sal�o.

    Em rela��o a algumas caracter�sticas t�cnicas e t�ticas, ambos s�o compostos por habilidades espec�ficas comuns (os fundamentos: passes, dribles, arremessos, progress�es e etc.) que, em sua maioria s�o intermitentes.

    Apesar da grande aceita��o das modalidades, particularmente no ambiente escolar, mesmo diante das aus�ncias de resultados expressivos em alto n�vel nas duas modalidades, resultando em baixo investimento da m�dia esportiva, que somente foram parcialmente enfrentadas com a atua��o de alguns empreendimentos das duas confedera��es, a exemplo da contrata��o de t�cnicos estrangeiros e a nacionaliza��o de jogadores, mas, que se n�o tiverem continuidade cair�o na paliatividade e n�o surtir�o efeitos em longo prazo.

    Pois, entre os �ltimos aspectos da historicidade das modalidades, o Handebol feminino confirmou a melhor campanha da hist�ria nas Olimp�adas brit�nicas de 2012, encerrando a participa��o em sexto lugar. Em 2011, no Mundial realizado em territ�rio brasileiro, a equipe conquistou a quinta coloca��o, ap�s v�rios resultados negativos internacionalmente. Entre os homens a mesma situa��o ainda n�o se repetiu, colocando em cheque a real reabilita��o da modalidade.

    No basquete a situa��o se inverteu, pois foi no masculino, e ap�s 16 nos de resultados p�fios que houve uma reabilita��o, fruto de uma excelente gera��o de jogadores, aliada a contrata��o de uma comiss�o t�cnica estrangeira, que levou a equipe, novamente, a ocupar o quinto lugar ol�mpico. O feminino, em contrapartida, decepcionou e na opini�o do texto � resultado de uma safra de jogadoras que n�o foram suficientes para competir em n�vel internacional.

    Portanto, ficam evidentes todas essas similaridades, estando nelas imbricadas a necessidade do fomento de uma cultura nacional de pr�tica desportiva de ambas, onde ent�o a responsabilidade recai sobre os profissionais de Educa��o F�sica e do Esporte, pois, estes devem ser capazes de entender estas e outras realidades e propor mudan�as, entendendo o esporte como fen�meno sociocultural, fomentando a pr�tica do Handebol e do Basquetebol nas diferentes esferas sociais, estimulando-os a partir da base, quer seja pela esteira do esporte de rendimento, do educacional e/ou do de participa��o.

• CONFEDERA��O BRASILEIRA DE BASQUETEBOL. Hist�rico do Basquetebol. Dispon�vel em http://www.cbb.com.br. 2010. Acesso em 24/06/2012.

• CONFEDERA��O BRASILEIRA DE HANDEBOL. Hist�rico do Handebol. Dispon�vel em http://www.cbhb.com.br>. 2010. Acesso em 24/06/2012.

• FEDERACAO INETRNACIONAL DE BASQUETEBOL. Hist�rico da institui��o. Dispon�vel em http://www.fiba.com/. 2012. Acesso em 29/10/2012.

• MORENO, J. H. Baloncesto. Iniciaci�n y entrenamiento. Barcelona, Paidotribo, 1998.

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