Quais os espaços geográficos que formam o meio rural?

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O que é Zona rural:

Zona rural é o espaço compreendido no campo. É uma região não urbanizada, destinada a atividades da agricultura e pecuária, extrativismo, turismo rural, silvicultura ou conservação ambiental. É no espaço rural onde se produz grande parte dos alimentos consumidos no espaço urbano.

Muitas vezes as áreas rurais e urbanas não são facilmente identificáveis, em razão da grande integração que tem ocorrido entre elas. Entretanto algumas características sobressaem em cada paisagem.

Na zona rural há grandes áreas verdes, que podem ser naturais ou cultivadas. É nessa região que são desenvolvidas sobretudo as atividades do setor primário de produção: agricultura, pecuária e extrativismo.

Em geral nas zona rural há pouca concentração de pessoas e de construções, sendo marcante a presença de elementos naturais como rio e vegetação.

Êxodo rural

Êxodo rural é um fenómeno social que acontece quando há um deslocamento da população do campo (zona rural) para a cidade (zona urbana) normalmente em busca de melhores condições de vida. As causas do êxodo rural podem ser: falta de investimento no setor agrícola para proporcionar mais competitividade, necessidade de infra-estrutura (escolas, hospitais, estradas etc). Como consequência, o aumento descontrolado de população nas cidades provoca o desordenamento de habitações (surgimento de favelas), aumento do desemprego, da violência etc.

O meio rural compreende o espaço que não é urbano, portanto diferencia as suas atividades produtivas. Tradicionalmente as atividades rurais são basicamente Agricultura (cultivo de vegetais como: milho, arroz, feijão, trigo, soja, hortaliças, frutas e etc.) e Pecuária (Produção pastoril ou não, de bovinos, suínos, caprinos, ovinos etc.).

Embora atualmente outras atividades, principalmente no ramo turístico, hotéis fazenda, Spas, clínicas de recuperação entre outras, tem modificado a configuração da utilização do espaço agrário.

Hoje, no Brasil, a ocupação da terra na atividade agropecuária está dividida da seguinte forma: 71,1% terras ainda não aproveitadas economicamente, 21% pastagens e 5,9% lavoura.

O espaço agrário é dividido em glebas de terras, que seriam as propriedades rurais, e essas podem variar de tamanho, no Brasil existe a estrutura fundiária (forma como estão distribuídas as propriedades rurais conforme o tamanho).

Na configuração fundiária brasileira as propriedades rurais estão classificadas em:

Minifúndio: São pequenas propriedades rurais, inferior a 50 hectares.

Latifúndio: São grandes propriedades rurais, superior a 600 hectares.

As desigualdades na distribuição de terras é um problema extremamente polêmico, que apresenta constantemente a necessidade de reforma agrária.
Mas o que é reforma agrária? De maneira simplificada é a redistribuição mais justa da terra.

Relação de trabalho no campo

Pequenos proprietários: Trabalhadores de base familiar, com pouca ou nenhuma utilização de tecnologias.

Parceria: é uma espécie de “sociedade” onde um entra com o trabalho e o outro cede parte de sua terra, o lucro é dividido conforme acordo pré-estabelecido.

Arrendatários: São produtores rurais que pagam para utilizar a terra, como se fosse um “aluguel” da terra, nesse período ele poderá utilizá-la na agricultura ou pecuária.

Assalariado Permanente: São trabalhadores rurais que recebem salários permanentes, são amparados por todos direitos trabalhistas estipulados nas leis brasileiras.

Assalariado temporário ou sazonal: São trabalhadores que recebem salários, mas o seu trabalho é realizado em apenas uma parte do ano, um exemplo disso são os períodos de colheita.

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As relações entre o espaço rural e urbano, além dos aspectos geográficos, manifestam-se em termos econômicos e estruturais, havendo também certo grau de subordinação.

O espaço geográfico é constituído pelo rural e pelo urbano, ou seja, pelas áreas densamente habitadas das cidades de um lado e pelas áreas de atividades agropecuárias e também de produção extrativista ou de reservas naturais de outro. Sendo assim, cada uma dessas áreas possui suas próprias características socioespaciais, mas também possui suas múltiplas inter-relações.

O espaço rural é geralmente definido como o espaço não urbanizado — ou seja, que não apresenta a formação de cidades e nem as suas práticas em um sentido mais denso — e que não é urbanizável a curto e médio prazo. Assim, o meio rural costuma agregar as atividades agrárias, além de atividades econômicas que envolvem o extrativismo, a conservação ambiental, a pecuária, a silvicultura, o ecoturismo e outras.

Já o espaço urbano é a área constituída pela justaposição de ocupações populacionais que caracteriza a formação das cidades e suas atividades. Essas cidades são geralmente relacionadas com a prática industrial, o dinâmico comércio e os mais diversos serviços. A complexidade de tais atividades dependerá do nível de urbanização alcançado, bem como dos índices populacionais e do desenvolvimento econômico da região em si.

No entanto, é comum o equívoco de pensar essas regiões de forma separada, como excludentes entre si. Na verdade, o que existe é uma relação de complementaridade e até de dependência de um espaço para com o outro, de modo que suas relações geográficas e econômicas são, ao mesmo tempo, complexas e integradoras. Em outras palavras, podemos dizer que as atividades econômicas praticadas no campo dependem das práticas realizadas nas cidades e vice-versa.

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A agricultura, por exemplo, depende em grande escala dos maquinários e produtos agrícolas (insumos, fertilizantes, etc.) produzidos nas cidades, além dos conhecimentos em biotecnologia e produção agrária oferecidos por centros de pesquisa localizados geralmente nas cidades. Por outro lado, as atividades urbanas dependem do campo para o fornecimento de alimentos; as indústrias são altamente dependentes do recebimento de matérias-primas extraídas ou produzidas no meio rural e assim sucessivamente.

Apesar dessa relação de complementaridade entre um espaço e o outro, é importante observar que essa dependência não é igualitária entre ambos, ou seja, existe uma relação de subordinação aí presente. Anteriormente, dizia-se que as cidades eram subordinadas ao campo, uma vez que era, principalmente, a prática da agropecuária que determinava o ritmo e modo de vida nas cidades. Não obstante, com o surgimento e avanço da industrialização, as cidades tornaram-se o centro da matriz econômica, de modo que, hoje, é o campo quem se subordina às cidades, sendo por elas orientado.

Na verdade, o campo atualmente se organiza em função das demandas comerciais e industriais existentes nas cidades, sobretudo para atender as necessidades do mercado interno e externo e garantir o lucro para os seus produtores. Além disso, com a disseminação do êxodo rural, a maior parte da população mundial, atualmente, reside e realiza suas atividades no espaço das cidades.

Por: Rodolfo F. Alves Pena

Quais são os espaços geográficos que formam o meio rural?

O espaço rural é constituído pelas áreas não urbanas. São espaços não ocupados por cidades ou adensamentos populacionais. A maior parte das atividades produtivas típicas desse espaço está relacionada com a agricultura, pecuária e extrativismo.

Quais são os espaços rural e urbano?

O conceito de espaço urbano designa a área de elevado adensamento populacional com formação de habitações justapostas entre si, o que chamamos de cidade. Já o conceito de espaço rural refere-se ao conjunto de atividades primárias praticadas em áreas não ocupadas por cidades ou grandes adensamentos populacionais.

O que é espaço rural de exemplo?

Espaço Rural compreende a todas as áreas destinadas ao cultivo ou à pecuária. Fazem parte do espaço rural as chácaras, granjas, sítios e fazendas. As zonas rurais prestam serviço para abastecimento às cidades ou plantam e criam para subsistência. Espaço Rural é o espaço rural, fora da cidade.

Como é representado o espaço rural?

No ambiente rural, por exemplo, predominam áreas verdes, com bastante árvores e vegetações. A fauna é mais diversificada, incluindo animais silvestres e domesticados. Em geral, a aglomeração de pessoas é menor, assim como a interferência humana na paisagem.