Quais são as atividades econômicas que se destacam na bacia do rio São Francisco?

O RIO SÃO FRANCISCO E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MUNICÍPIO MINEIROS LOCALIZADOS EM SUA BACIA


Resumo

A teoria dos polos de crescimento destaca o papel das atividades motrizes no desenvolvimento regional. Diante disso, este estudo procurou identificar os setores econômicos motrizes de alguns municípios mineiros localizados na bacia hidrográfica do rio São Francisco e avaliar se essas atividades estão relacionadas ao rio. Para tal, calculou-se o quociente locacional, o emprego básico e o multiplicador de emprego dos setores produtivos das localidades estudadas. Os resultados mostraram que o rio influencia a base de exportação de Bom Despacho (produção de barcos e canoas), Morada Nova de Minas (produção de eucalipto irrigado e aquicultura), Três Marias (produção de energia e turismo), Pirapora (indústria têxtil) e Januária (produção de frutos e madeira irrigados). Por outro lado, o rio tem pouco efeito sobre a base de exportação de Montes Claros.


Palavras-chave

Rio São Francisco; Desenvolvimento regional; Atividade motriz; Base de exportação


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Quais são as atividades econômicas que se destacam na bacia do rio São Francisco?

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Associada

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Quais são as atividades econômicas que se destacam na bacia do rio São Francisco?

RDE – Revista de Desenvolvimento Econômico. ISSN eletrônico 2178-8022 (números publicados a partir de 2010)

ISSN impresso 1516-1684

28/06/2013 - 17:30

A exploração dos recursos hídricos, minerais, vegetais e humanos de toda a bacia do Rio São Francisco durante 500 anos trouxeram danos, alguns irreparáveis, a toda a região. Assoreamento, desmatamento, erosão e poluição são problemas enfrentados pela população do vale há anos, e o tipo de impacto ambiental está diretamente ligado à atividade econômica desenvolvida em cada região.
O uso indiscriminado dos recursos naturais é, atualmente, o maior perigo à sobrevivência do rio. Certas análises apontam que esses abusos podem resultar em um desgaste e até mesmo esgotamento dessas fontes.
No Alto São Francisco, a concentração demográfica, as atividades econômicas do quadrilátero ferrífero e as indústrias de transformação da Grande Belo Horizonte respondem pela degradação ambiental daquele trecho. Além destes, o garimpo de diamantes desfigura o leito do rio com grandes dragas, lançando depois o material retirado em suas margens que voltam ao rio nas enxurradas.
Ainda no Alto São Francisco, mas já entrando no Médio e Sub-Médio, a principal fonte de poluição é a agricultura, praticada sem preocupações com a preservação dos recursos hídricos. Os projetos de irrigação e a agricultura provocam o desmatamento da mata ciliar e, conseqüentemente, carregam sedimentos para o leito do Rio. A vegetação nativa, que em 1970 cobria 85% dos 12 milhões de hectares do norte de Minas Gerais, em 1990 estava reduzida a 35%. E a cada ano, mais de 400 mil hectares de cerrado são desmatados na bacia, o equivalente a mais de mil hectares por dia.
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Fonte: Rota Brasil Oeste

Com 2.800 quilômetros de extensão, desde a sua nascente, em Minas Gerais, até foz, entre Alagoas e Sergipe, o Rio São Francisco banha cinco estados brasileiros: Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Chamado de Rio da Integração Nacional, sua importância vai além da sua condição histórica. É o que explica o professor de geografia Evandro Costa, no Projeto Educação desta segunda-feira (16). (Veja vídeo acima)

“O São Francisco foi um dos primeiros rios navegados e ocupados desde o início do processo de colonização. É chamado também de rio dos currais. No início da colonização, a produção pecuária começa a ser realizada em suas margens. Levando em consideração que o litoral nordestino era ocupado pela produção da cana de açúcar”, conta.

Com 640 mil quilômetros quadrados, a bacia hidrográfica do Rio São Francisco equivale ao território da França. O que faz com que uma grande área dependa das suas águas. De acordo com o professor, ele conta com uma variedade de ambientes naturais. “Presença de domínios como o bioma da caatinga, o serrado e, na sua área de foz, há a presença da floresta tropical”.

Ele ainda é uma grande fonte de energia com seis usinas hidroelétricas construídas ao longo do seu percurso. Edificada em Minas Gerais, a Três Maria é a única localizada fora da região Nordeste. As usinas Xingó, Moxotó, Paulo Afonso, Itaparica e Sobradinho estão distribuídas no território nordestino.

“A importância do Rio São Francisco vai além da produção de energia. A exemplo da fruticultura irrigada envolvida no Vale do São Francisco, entre as regiões de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), onde há a maior produção de frutas como manga e uva voltadas para a exportação”.

O rio ainda é carrega a responsabilidade de garantir desenvolvimento econômico na região. Por causa da sua localização no semiárido nordestino, ele é uma das poucas fontes de água potável para uma grande quantidade de pessoas.

“O que levou a construção do projeto da transposição do Rio São Francisco, que visa, a partir da criação de canais, levar a água do rio para outras áreas do interior do Nordeste que não têm acesso direto a essa água. Permitindo que pessoas dos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará também tenham possibilidade de desenvolver suas atividades com a água provenientes do rio”, completa Costa.

Segundo o professor, o imponente rio também sofre com sérios problemas ambientais. “A região passa por uma escassez de água muito forte em longos períodos do ano o que faz com que a retirada excessiva e o próprio processo de produção agrícola também acabem promovendo degradação das suas margens, da sua vegetação ribeirinha. Isso provoca um processo de assoreamento intenso. Ou seja, excesso de quantidade de terra, de sedimentos, que acabam entrando no rio e promovendo uma diminuição do seu volume”.

Evandro Costa chama a atenção para a necessidade de preservação do rio, que sofre devido a atividades que acontecem em suas margens. “É importante que ele permaneça saudável para que toda a população do Nordeste, toda a população brasileira, tenha a possibilidade de continuar usufruindo de seus benefícios”, finaliza.

Realizado em parceria entre o G1 e a TV Globo, o Projeto Educação chega, este ano, à 13ª edição. De segunda a sexta, um novo conteúdo especial por dia estará disponível no portal por meio de reportagens com temas que podem ser abordados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Qual é a atividade econômica desenvolvida no Vale de São Francisco?

A vitivinicultura é uma das principais atividades econômicas atualmente no Vale do São Francisco.

Qual é a importância econômica do rio São Francisco?

Importância econômica Hidrovia para transporte de produtos agrícolas da região de Pirapora de Minas Gerais, Juazeiro na Bahia e Petrolina em Pernambuco. Em Alagoas estão instaladas as Usinas Hidrelétricas Delmiro Gouveia, Moxotó e Xingó, responsáveis por fornecimento de energia elétrica para boa parte do nordeste.

Qual o principal uso da bacia hidrográfica do rio São Francisco?

O Bacia do Rio São Francisco tem uma enorme importância econômica, social e cultural para a região, uma vez que suas águas servem para abastecer e fornecer energia para grande parte da população circundante (cerca de 520 municípios), além de servir de transporte e comunicação entre as cidades.

Quais são as principais características da bacia do São Francisco?

Principais Características Com uma extensão 2.863 km e uma área de drenagem de mais de 639.219 km2, estende-se desde Minas Gerais, onde o rio nasce, na Serra da Canastra, até o Oceano Atlântico, onde deságua, na divisa dos estados de Alagoas e de Sergipe.