A queda em idosos representa um risco alto para a saúde das pessoas da terceira idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado (Sbait), no mundo, a cada segundo, pelo menos um idoso sofre uma queda, seja em casa ou na rua. Show Embora cada vez mais a terceira idade esteja se afastando daquela imagem de um idoso doente, debilitado e dependente, isso não quer dizer que essa fase da vida não requer cuidados especiais. Quando o assunto é queda em idosos, entender a gravidade desses acidentes, conhecer suas causas mais comuns e, além disso, saber como evitar tais situações é fundamental. De acordo com a Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado (Sbait), um em cada quatro idosos já sofreu uma queda. Após os 60 anos, é natural que o corpo humano apresente falta de equilíbrio, fraqueza muscular e redução da capacidade funcional. Fatores que facilitam a ocorrência de quedas. 9 motivos pelos quais os idosos devem fazer Pilates Principais causas de quedas na terceira idadeNo entanto, não é apenas a própria idade que acaba facilitando com que esses acidentes ocorram. Há sim, fatores de risco, hábitos, descuidos e situações que atuam como as mais comuns causas de quedas nos idosos. Por exemplo, aproximadamente 54% de queda em idosos são causadas por ambiente inadequado. Nesse caso, o principal vilão é também o mais fácil de ser evitado: o piso escorregadio. Outro fator atua em conjunto nessa situação são os objetos deixados no chão. As demais causas estão associadas à riscos ligados a hábitos e rotinas do idoso. Como consumo incorreto de medicamentos, problemas de visão, Parkinson, dores crônicas (fibromialgia, lombalgia, osteoartrite etc.), entre outros. Consequências de queda em idososOs dados comprovam como a queda na terceira idade é algo grave. As quedas de própria altura são a principal causa de morte acidental em pessoas com idade acima de 65 anos. Além de fatais, esses acidentes podem também gerar outras consequências, como:
Outros reflexos podem ser sentidos muito além das lesões geradas sobre o acidente em si. Isso porque a falta de mobilidade e a dependência, características de um período pós-queda, podem acarretar em acúmulo de secreções nos pulmões, pneumonia, distúrbios gastrointestinais, infecção do trato urinário, diminuição do fluxo sanguíneo, osteoporose, AVC e até demência. Os reflexos psicológicos também se encontram ligados a esse tipo de acidente – doméstico ou não. A Síndrome Pós Queda e a Ptofobia (medo de assumir postura de pé ou de andar) podem surgir em conjunto em idosos acidentados. A Síndrome do Pós Queda é caracterizada por um pavor descontrolado de andar novamente. Quem vivencia uma queda acaba prejudicando a autoconfiança. Sendo assim, desenvolve um sentimento de culpa que gera o medo de andar e cair novamente. E caso outra queda realmente acontecer, a Síndrome tende a se agravar severamente. Nestes casos, é comum que o idoso possua mudanças no caminhar, no equilíbrio e reduza suas atividades do cotidiano, acarretando na falta de condicionamento físico. Consequentemente, na maior propensão à queda; assim se inicia um ciclo vicioso. Além disso, o medo de caminhar faz com que quem sofre da Síndrome Pós Queda. O idoso acaba se isolando, o que pode desenvolver a depressão. Como evitar quedas em idosos e agir caso elas ocorramEmbora as quedas apresentam grande perigo para quem está na terceira idade, alguns hábitos simples e pequenas dicas podem evitar acidentes e garantir a segurança do idoso. Veja alguns exemplos:
No entanto, se mesmo com todos esses cuidados o idoso ainda assim sofrer uma queda, é fundamental saber como agir em tal situação. Nesse caso, é essencial realizar o socorro de forma ágil – já que, quando o acidentado é atendido dentro de até uma hora, as chances de ele ter sequelas é muito menor. Durante o período de recuperação do acidente, a família deve ficar atenta para não reforçar o medo da queda. É comum que os familiares, na tentativa de proteger o idoso, acabem contribuindo para a fobia. Restringindo o idoso de atividades que ele costumava praticar, o lembrando sempre da possibilidade de novas quedas e interferindo na sua autonomia. É preciso que os riscos sejam diminuídos para que novos acidentes sejam evitados. Mas, deve se ter cuidado, também, em não restringir a pessoa de sua vida social, impactando na qualidade de vida. Quais são os tipos de quedas mais frequentes em idosos?As quedas entre os moradores de asilos e casas de repouso são em decorrência de distúrbios de marcha, equilíbrio, vertigem e confusão mental, enquanto que pessoas não institucionalizadas tendem a cair por problemas ambientais, seguidos de fraqueza/distúrbios do equilíbrio e marcha, "síncope de pernas", tontura/vertigem ...
O que pode causar uma queda?Causas de quedas
As quedas podem ser causadas por problemas físicos que comprometem a mobilidade ou o equilíbrio, perigos no entorno, ou situações potencialmente perigosas. A maior parte das quedas ocorre quando várias causas interagem. Por exemplo, pessoas com doença de Parkinson.
Quais são as consequências das quedas em idosos?Foram identificadas as seguintes consequências: fraturas, imobilização, lesões de tecidos moles, contusões, entorses, feridas e abrasões, lesões musculares e neurológicas, surgimento de outras doenças, dor, declínio funcional e da atividade física, atendimento médico, hospitalização, reabilitação, medo de cair, ...
Como evitar o risco de quedas em idosos?Utilize um sofá/poltrona com altura adequada e que não afunde. Utilize o apoio de braços para ajudar a se sentar e levantar. Instale um interruptor de luz próximo a sua cama. Se preferir, utilize um abajur ou lanterna para você se locomover com segurança.
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