Existem vários países com escassez hídrica que possuem o desafio de conservar e aumentar a disponibilidade de água e alavancar o seu desenvolvimento econômico. Show A água é um bem de vital importância para os seres humanos e também para a manutenção das atividades econômicas. Seria impossível pensar a constituição e desenvolvimento de qualquer povo, território ou nação sem a existência desse recurso. Entretanto, há vários países que sofrem com a escassez hídrica, tendo de adotar medidas para combater esse problema e livrar-se ao máximo dos impactos gerados por essa realidade. O país considerado “mais seco” do mundo, ou seja, que apresenta a menor disponibilidade de água doce, é o Kuwait, um pequeno país do Oriente Médio localizado no Golfo Pérsico, uma área predominantemente formada por desertos. Parte da água utilizada nesse país é importada e 75% dos recursos hídricos consumidos advêm do processo de dessalinização da água do mar. Outros países do Oriente Médio também vivem em situações críticas em termos de disponibilidade de água. Citam-se, nesse ínterim, a Jordânia, os territórios palestinos, o Iraque, os Emirados Árabes e muitos outros. Nesse contexto, vale destaque para o Estado de Israel, que desenvolveu várias técnicas de exploração e aproveitamento das águas subterrâneas e também do mar, embora existam críticas sob o ponto de vista político no que se refere à atuação de Israel no Oriente Médio. Além dessa região, o problema da escassez hídrica também afeta territórios africanos, sobretudo no norte da África, em razão do clima seco que é influenciado sobremaneira pelo Deserto do Saara. Os países ao sul do deserto, a África Subsaariana, também sofrem com a falta de água, principalmente pela ausência de recursos para o investimento em sistemas de captação e distribuição de água para a população. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) A Mauritânia – no noroeste africano – é apontada por várias entidades internacionais como o país mais vulnerável a uma crise hídrica no mundo. Em seu território corre apenas o Rio Senegal, que também é utilizado e disputado por outros quatro países e por diferentes povos e etnias. A poluição do rio também é um problema sério enfrentado pelo governo do país em questão, que depende, majoritariamente, de recursos hídricos advindos de abastecimentos externos. Existem países, por outro lado, que apresentam uma grande abundância de água em seus territórios, o que não impede, contudo, que algumas de suas regiões sofram com a carência desse recurso. No sudoeste dos Estados Unidos, algumas áreas sofrem constantemente com a seca; no Brasil, do mesmo modo, algumas áreas da região Nordeste e, mais recentemente, do Sudeste passam pelo mesmo problema. O acesso à água é um direito universal. Mesmo assim, mais de 1 bilhão de pessoas em todo mundo sofrem com a não disponibilidade imediata de água, o que revela a necessidade de ampliar os debates e os investimentos para combater esse grave problema humanitário. Por: Rodolfo F. Alves Pena
ÁREAS URBANAS E RURAIS SOFREM COM FALTA DE ÁGUA EM VÁRIAS REGIÕES DO PAÍS A ‘crise hídrica’ está afetando diretamente muitas regiões do país, deixando a torneira seca para milhões de brasileiros. A região mais atingida é a Bacia do Paraná, que se estende pelos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o Distrito Federal. A Região Metropolitana de Curitiba tem convivido com um intenso rodízio no abastecimento de água à população, com suspensão do fornecimento por 36 horas e, depois, liberação do fornecimento pelo mesmo período. Várias cidades do estado de São Paulo também já adotam rodízios. Por exemplos, em Bauru, são 24 horas de abastecimento e 48 sem água; e em Valinhos, o rodízio é de 24 por 24 horas. O município de Itu, um dos mais afetados na crise hídrica de 2014, já vive rodízio de água desde julho. Segundo notícias veiculadas na imprensa, os moradores reclamam que o abastecimento é feito a cada dois ou três dias e, quando a água chega, não fica disponível nas torneiras por muitas horas. Em 2014, os habitantes da cidade chegaram a ficar mais de 10 dias sem água, em um período de 11 meses de racionamento. Naquele ano, houve registros de roubos a caminhões-pipa na cidade. Em Goiânia, alguns bairros também devem entrar em sistemas de rodízio nos próximos dias. No Rio de Janeiro, abastecido pela Bacia do Paraíba do Sul, o principal reservatório (Paraibuna) tem apenas 21% do seu volume útil. Multas No Pantanal o socorro aos animais Prognóstico Climático Por trás do discurso da “crise hídrica”
Pela Lei 14.026/2020, as estatais terão que comprovar que têm capacidade para fazer os investimentos e o decreto regulamentador trouxe os critérios de avaliação para isso. As empresas que não atenderem aos requisitos terão que abrir mão de parte de seus contratos ou passar por privatização. As companhias estaduais, porém, reclamam que o prazo para o cumprimento das obrigações ficou exíguo, já que o próprio governo federal atrasou em meses a publicação do decreto regulamentador. A Lei 14.026/2020 determinava a edição do decreto até outubro de 2020, para que a comprovação econômico-financeira fosse concluída em março de 2022. Porém, o texto com os critérios saiu apenas em maio de 2021.
O Bloco 3 conta agora com 19 cidades já confirmadas: Bom Jardim, Bom Jesus do Itabapoana, Carapebus, Carmo, Itaguaí, Itaperuna, Macuco, Natividade, Paracambi, Pinheiral, Piraí, Rio Claro, Rio das Ostras, Rio de Janeiro (Zona Oeste/AP-5), São Fidélis, São José de Ubá, Seropédica, Trajano de Moraes e Vassouras. Segundo o
governo fluminense, foram convidados todos os municípios que não participaram e, até o lançamento do edital, novas cidades poderão aderir. ◼ Governo de SP dá mais um passo para a privatização da Sabesp ◼ BNDES assina contrato para IPO da Corsan(RS)
A Comissão decidiu enviar ao relator do projeto na Casa, deputado Elizandro Sabino (PTB), recomendações para que o governo adote critérios das bacias hidrográficas na definição das unidades regionais, assegure autonomia aos municípios, apresente um plano estadual de saneamento e a planilha de investimentos previstos em cada município. ◼ Maranhão ◼ Minas Gerais
Confira aqui a proposta.
7️⃣ O IBGE informou que a publicação Série Relatórios Metodológicos v.48 | Bacias e Divisões Hidrográficas do Brasil descreve detalhadamente os procedimentos adotados para a realização das bases. A DHN250 divide o território brasileiro em regiões hidrográficas, levando em consideração não somente o limite natural das bacias, mas outros aspectos do espaço, como a ocupação e a gestão de recursos hídricos. As regiões hidrográficas podem compreender uma ou mais bacias hidrográficas contíguas com características naturais, sociais e econômicas homogêneas. Já a inédita BHB250 disponibiliza ao público as principais bacias hidrográficas do Brasil, no sentido mais estrito do conceito, isto é, representando a área da superfície terrestre delimitada por divisores de águas que capta e escoa as águas das chuvas por rios e córregos para um único ponto de saída. O estudo apresenta informações para a caracterização geral de 5.353 bacias hidrográficas com mais de 100 km² que cortam o território nacional. Nelas, é possível verificar a estimativa de população residente, a disponibilidade hídrica e as estimativas do uso de água por diferentes setores. Leia mais 8️⃣ A avaliação é de Léo Heller, Relator Especial que antecedeu Arrojo, e consta do livro “Modelo Cádiz para a Garantia do Direito Humano à Água”. O atual relatou apresentou a publicação na quarta-feira (29/9), em Cádiz. 9️⃣ Acesse a plataforma de doação tenhosede.org.br e o clipe com a versão do cantor Gilberto Gil para o clássico de Dominguinhos e Anastácia, Tenho Sede, em apoio à construção de cisternas no Semiárido. 🔟 📃 LEIA TAMBÉM OS ARTIGOS PUBLICADOS NO SITE DO ONDAS ESTA SEMANA: CONFIRA TAMBÉM AS EDIÇÕES ANTERIORES DE A SEMANA – clique aqui 📝 INSCREVA-SE 👇 Por que algumas regiões do Brasil sofrem com a falta de água?O grande motivo da estiagem, segundo especialistas, é o desequilíbrio ambiental, aliado às mudanças climáticas, que têm influenciado no regime de chuvas. Além disso, fenômenos como o El Niño e La Niña — em que ocorre o aquecimento ou o resfriamento anormal das águas do Pacífico — são determinantes no regime de chuvas.
Qual é o país que mais sofre com a falta de água?A Moldávia e a Ucrânia, por exemplo, são definidas como países de baixo a médio nível de estresse hídrico, mas estão no topo do ranking de países expostos a riscos de seca. Em seguida, está Bangladesh, onde o nível de estresse hídrico é classificado como baixo.
Quais são as regiões mais afetadas pela falta de água?Ele mostra que, no Brasil, regiões da Bahia, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte sofrem com níveis “extremamente altos” de risco de crise hídrica, um nível semelhante ao dos países do Oriente Médio.
Quais são os lugares que não tem água?8 países com menor acesso a água potável. Eritreia. Continente: África. ... . Papua Nova Guiné Continente: Oceania. ... . Etiópia. Continente: África. ... . Uganda. Continente: África. ... . Somália. Continente: África. ... . Angola. Continente: África. ... . República Democrática do Congo. Continente: África. ... . Chade. Continente: África.. |