Quais são os países que se destacam como os principais centros e regiões industriais?

Indústrias

alemanha – É um dos países mais indústriazados do mundo. Os maiores setores indústriais se localizam principalmente na Bacia do Rio Reno, região do Ruhr, onde está localizada uma enorme região siderúrgica alemã, que se detaca pela facilidade do transporte fluvial(RENO), pelo mercado consumidor(CEE), e reserva de carvão.

Reino Unido – A evolução industrial da Alemanha está relacionada às grandes reservas de carvão, a boa localização, abundância de mão-de obra, e pelo sucesso como o maior centro economico durante o século XIX. Ultimamente, o setor industrial do Reino Unido está passando por crises, que resultam numa decadência da produção. As principais indústrias são: siderúrgica, contrução naval, automobilistica, aeronáutica e têxtil.

França – O processo de industrialização se tornou forte somente com o fim da Segunda guerra Mundial, hoje é considerado um dos países mais indutrializados do mundo. A indústria é uma das principais atividades do país, concentradas, sobretudo, em Paris.

itália – No norte da Itália está localizado o maior centro industrial e também o centro financeiro do país. Destacando-se sua tradição artesanal, o forte comércio, a considerável quantidade de mão-de-obra, o investimento estrangeiro, e a facilidade de comunição com a Europa Ocidental.

Rússia – É considerada uma grande potência industrial. Estão em evidencias as indústrias siderúrgicas, mêcanica pesada e química. Os centros industriais se concentram nas regiões de Moscou, São Petersburgo.

Países nórdicos – É composta pela Noruega, Suécia, Finlândia, Dinamarca e Islândia. O acesso aos recursos naturais e o aproveitamento da energia hidrelétrica possibilitam uma grande diversidade industrial nesses países. Destacando-se indústrias nas aréas siderúrgicas e mecânica e pesqueira.

Nações que realizaram o desenvolvimento industrial após a década de 1950 ficaram conhecidas como NIC (Novos Países Industrializados). Esse setor da economia se concentrava em países europeus (em especial França, Alemanha, Reino Unido e Itália), no Japão, Estados Unidos e Canadá. Entretanto, a partir da década de 1950, o processo de industrialização se expandiu para várias partes do mundo.

Um dos maiores responsáveis por esse fenômeno foi a difusão de filiais de empresas transnacionais para diversos países. Os principais destinos dessas empresas foram, primeiramente, o Brasil, Argentina, México e África do Sul, pois havia um grande mercado consumidor, além de matéria-prima e, em alguns casos, benefícios fiscais e doações de terrenos nessas nações.

Posteriormente, o setor industrial se intensificou em diversas regiões do planeta e, em 1960, quatro países asiáticos se destacaram (Coreia do Sul, Taiwan, Hong Kong e Cingapura), ficando conhecidos como os “Tigres Asiáticos”. Essas nações apresentaram uma expansão industrial extraordinária, recebendo filiais de transnacionais, com exceção da Coreia do Sul, que desenvolveu empresas nacionais.

Na década de 1980, outros países se industrializaram, com destaque para as nações asiáticas: Índia, Malásia, Tailândia, Indonésia e China, que, atualmente, é uma das maiores potências econômicas do planeta, com seu Produto Interno Bruto (PIB) sendo o terceiro maior do mundo (3,2 trilhões de dólares), atrás somente dos Estados Unidos e do Japão.

Além da difusão das transnacionais, a necessidade de reduzir os gastos com importações impulsionou o desenvolvimento industrial, ou seja, passou-se a produzir para abastecer o mercado interno. Esse processo ocorreu nos países latino-americanos, como por exemplo, o Brasil, a Argentina e o México.

Os Novos Países Industrializados têm apresentado grande destaque no cenário econômico global, aumentando a representatividade política nos organismos internacionais, além de expandirem suas empresas para vários países, inclusive instalando filiais em nações industrializadas. O Brasil, por exemplo, possui mais de 300 empresas atuando no mercado internacional.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

A Europa é constituída por 50 países, sendo o segundo menor continente do mundo, maior apenas que a Oceania. Ao longo dos séculos, sofreu várias transformações em seu espaço geográfico. Esse continente abriga vários países bem pequenos, como o Vaticano (menor do mundo), Mônaco, Andorra e Luxemburgo, e países altamente industrializados, como o Reino Unido, Alemanha e França. Geograficamente, seu território é recortado por golfos, ilhas, penínsulas, estreitos e mares.

Possui atividades econômicas distintas e dinâmicas, com alto emprego de tecnologia, do campo às indústrias. Apresenta também os mais sofisticados sistemas de transportes do mundo, além de ser alvo das migrações internacionais. Conta com uma área urbana bem desenvolvida, densa e preocupada em dar à sua população qualidade de vida. Por esse motivo, a questão ambiental emerge como discurso, prática e uma obrigação dos governantes europeus.

Desenvolvimento industrial

O desenvolvimento industrial da Europa iniciou-se com a Primeira Revolução Industrial no século XVIII, por volta de 1750. Países como Reino Unido e França foram pioneiros nesse processo, seguidos por Itália, Alemanha, Bélgica, Países Baixos, Noruega, entre outros. A indústria passou a se desenvolver de maneira a atingir todos os países do continente.

Atualmente a atividade industrial corresponde a cerca de 30% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) europeu. Em alguns países, isso representa maior quantidade de pessoas no setor, como na Itália, França e Polônia. O setor industrial também apresenta maior nível de desenvolvimento produtivo, pois representa, em muitos casos, a importação e a exportação europeia no cenário mundial. A Europa tem cerca de 45% das suas exportações, a nível global, ligadas à atividade industrial. Isso significa que a participação europeia é a maior entre os continentes quando se consideram os produtos industrializados.

As atividades da indústria concentram-se na Europa Ocidental. Em geral, são indústrias com grande emprego de tecnologia de ponta e mão de obra bastante qualificada. Há também uma preocupação ambiental muito forte, com indústrias e leis ligadas à proteção do meio ambiente. A legislação ambiental prevê altíssimas multas às indústrias que poluem ou causam danos ambientais, portanto as empresas acompanham essas demandas e buscam diminuir impactos ambientais por meio da produção de energia limpa, controle de emissão de poluentes e uso de tecnologias ligadas à informática, robótica e telecomunicação para gerar menores impactos ao meio ambiente.

Leia também: Países da Europa – quais são e suas características

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

Urbanização na Europa

Em 2017 a população da Europa era de 742 milhões de habitantes, e a densidade demográfica do continente era de aproximadamente 34 habitantes/km². Sua população encontra-se distribuída de maneira irregular, com as maiores concentrações de pessoas em regiões urbano-industriais, como na Alemanha, Itália, Reino Unido e França. Cerca de 75% da população do continente vive em cidades.

Em países como San Marino, Luxemburgo, Países Baixos e Mônaco, o índice de população habitando áreas urbanas supera os 90%. Os países que apresentam pouca taxa de urbanização, em torno de 40%, são Áustria, Bósnia e Herzegovina, Croácia, Eslováquia, Moldávia, Montenegro e Romênia.

A urbanização europeia ganhou impulso a partir de 1750 com a Revolução Industrial, fato que se explica devido às cidades concentrarem a geração de emprego e renda da maior parte da população economicamente ativa (PEA), que estava empregada até então na indústria. Esse crescimento ocorreu até meados do século XX, quando a população urbana começou a declinar, e estabilizou-se entre 1990 e 2005.

Migração e xenofobia

O continente europeu sempre foi alvo de processos migratórios, tanto para receber pessoas quanto para enviá-las a outras localidades. Esses fenômenos populacionais foram impulsionados por alguns fatores históricos, como a Primeira e Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria.

Do final do século XIX e início do século XX, cerca de 50 milhões de europeus migraram para países americanos, como Estados Unidos, Canadá, Argentina e Brasil, na busca por melhores condições de vida, emprego, promessas por terras baratas (principalmente no pós-abolição da escravatura), além da fuga de conflitos e guerras, crises agrícolas e perseguições políticas ou religiosas enfrentadas em seus países.

Com o aumento dos processos migratórios mundiais no final do século XX, essa situação inverteu-se e os países da Europa passaram a ganhar mais populações de migrantes a cada ano. Países como Alemanha, Itália, Reino Unido, França e Espanha estão entre os que mais recebem migrantes. Com o aumento de migrantes, outro problema emergiu no continente: a xenofobia.

A xenofobia é a aversão a pessoas estrangeiras, de outras nacionalidades, e é um dos grandes problemas sociais da atualidade. Muitas pessoas dirigem-se para o continente europeu em busca de novas oportunidades, emprego, moradia digna, melhor renda e serviços de qualidade, mas acabam sofrendo grande discriminação. Essa questão é pauta política das autoridades, que criam barreiras e estabelecem cotas de imigração para controle populacional. Para saber mais, leia: xenofobia na Europa.

Atividades econômicas europeias

O continente europeu é um dos mais produtivos e dinâmicos do mundo, é altamente industrializado e emprega bastante tecnologia no campo para o desenvolvimento da agricultura e pecuária.

• Agricultura na Europa

O espaço agrário europeu caracteriza-se por pequenas e médias propriedades, as quais utilizam maquinário agrícola sofisticado, seleção de sementes e sistemas de irrigação, o que garante alta produtividade. Apesar de possuir um clima frio no norte, a produção agrícola europeia é significativa, destacando-se produtos como beterraba, batata, cereais e madeira. No Sul destaca-se a produção de tomates, azeitonas e frutas (uva, limão, cidra, tangerina e laranja).

• Pecuária na Europa

A pecuária também ocorre com equipamentos e técnicas modernas e com rigoroso controle de qualidade. Os países do Oeste Europeu destacam-se na produção de bovinos, suínos, ovinos e aves. A produção da carne não é suficiente para atender ao mercado interno, sendo necessária a importação de produtos de outros países, como Brasil e Argentina.

• Indústria na Europa

A atividade industrial na Europa está concentrada na Europa Ocidental, com destaques para o Reino Unido, França, Bélgica e Países Baixos. Esses países concentram indústrias de base (petroquímicas e metalúrgicas), de bens de consumo (automobilísticas, farmacêuticas, têxteis e alimentos) e de ponta, com emprego de alta tecnologia (informática, biotecnologia, telecomunicações e robótica.)

Transportes na Europa

A Europa possui uma rede de transportes rápida, eficiente e integrada, apresentando o mais alto grau de desenvolvimento do mundo, assim como na Ásia. Os modais de transportes (aéreo, hidroviário e terrestre ) são interligados.

O transporte aéreo conta com aeroportos novos, modernos e eficientes, além de naves que apresentam o mais alto padrão de qualidade no transporte de pessoas e cargas. As hidrovias interligam os principais portos e cidades do continente. Rotterdã (Holanda) tem o maior porto europeu e recebe cargas do mundo todo, fazendo o processo de distribuição, na maioria dos casos, aos demais países. Vários rios foram adaptados à navegabilidade, com construção de canais, permitindo a comunicação entre diferentes bacias hidrográficas.

O modal terrestre é o mais utilizado pela população, principalmente as ferrovias e rodovias. O continente conta com modernas ferrovias, além de trens e metrôs de grande velocidade, bastante conservados e que garantem transporte de qualidade.

Leia também: Países desenvolvidos – quais são, características

Questão ambiental na Europa

As questões ambientais na Europa, desde a virada do século, tornaram-se agenda para vários países, com planos de metas e ações práticas. Dentre essas ações, podemos destacar a diminuição da emissão de gases tóxicos na atmosfera, que está sendo feita por meio de leis e projetos ambientais com grupos industriais, uso cada vez menor de combustíveis fósseis, diminuição do desmatamento e incentivo ao reflorestamento.

Para diminuir o uso dos combustíveis fósseis, estão sendo realizadas substituições de modais de energia considerados “sujos”pelas chamadas energias renováveis. Há reflexo disso até mesmo na indústria, com a criação de automóveis elétricos e produção com energia limpa pelas grandes empresas.

Um dos grandes desafios dos países é uma política eficiente de controle e descarte de resíduos sólidos. Existem poucas ações a nível global eficientes quando se trata de tal assunto. A reciclagem até agora é a mais eficiente, projeto que precisa ser visto e estudado por muitos países.

Exercícios resolvidos

1- (Udesc) O eurotúnel inaugurado em 1994 consumiu bilhões de dólares e oito anos de trabalho para ser construído por dois países europeus, que são:

a) França e Reino Unido.

b) Espanha e Portugal.

c) Alemanha e Reino Unido.

d) Bélgica e Espanha.

e) França e Alemanha.

Resolução:

Alternativa A. Considerado umas das principais obras de transportes do mundo, o Eurotúnel interliga o Reino Unido e o norte da França.

2- (UFT) O movimento de independência da Catalunha é um movimento político que ocorre em um país da Europa Ocidental. É CORRETO afirmar que esse movimento ocorre na

a) Áustria.

b) Bélgica.

c) Espanha.

d) Romênia.

Resolução:

Alternativa C. A Catalunha é uma região bastante conhecida no nordeste da Espanha e abriga a cidade de Barcelona.

Quais os principais centros e regiões industriais?

Quais são os países que se destacam no setor industrial?

Que países são considerados os principais centros e regiões industriais do continente europeu?