Qual a diferença entre luneta e telescopio

Em filmes que simulam os tempos antigos da navega��o, � comum vermos um tripulante com uma luneta gritando "terra � vista" antes mesmo que os seus companheiros se dessem conta de estarem chegando em algum lugar. � que esse instrumento, criado no in�cio do s�culo XVII, serve para observar objetos terrestres long�nquos.

Claro, esta ferramenta dos filmes n�o � a �nica do tipo e, assim como as outras, tamb�m tem suas limita��es. Talvez a maior delas seja que uma luneta terrestre -- como o nome j� sugere -- serve para enxergar aquilo que est� na superf�cie da Terra. Isso significa que, se voc� quiser ver corpos celestes, precisar� de uma luneta astron�mica, tamb�m chamada de telesc�pio refrator, ou ainda de um telesc�pio refletor (ou newtoniano) - os dois tipos n�o s�o a mesma coisa e t�m objetivos diferentes.

Por causa dos nomes muito parecidos, � de se imaginar que haja confus�o para quem � leigo no assunto.

O que � uma luneta?

A luneta astron�mica, tamb�m chamada de telesc�pio refrator, � um instrumento de observa��o que tem duas lentes em um mesmo eixo, sendo uma objetiva e outra ocular. Enquanto a primeira capta a luz, a segunda atua como uma lupa que aumenta e inverte a imagem.

A quest�o � que, na capta��o, a primeira lente decomp�e a luz. Como cada cor sofre um desvio diferente, h� uma aberra��o crom�tica. Isso significa que pode haver algumas manchas coloridas ao redor do astro observado.

Luneta: Substantivo

O que � Luneta:
1. �culos que se seguram apenas no nariz.
2. Mon�culo.
3. Telesc�pio.
4. Fresta circular ou oval em parede.
5. Instrumento para medir o calibre das balas.
6. Parte da guilhotina em que � apoiado o pesco�o do paciente.
7. [Fortifica��o] [Fortifica��o] Redente flanqueado.
8. Parte da cust�dia em que se mete a h�sti

Exemplo de uso da palavra Luneta:

Eu comprei uma luneta para ver as estrelas do c�u.

Clique aqui para mais defini��es de Luneta

Telesc�pio: Substantivo

O que � Telesc�pio:
S. m. aparelho �tico para observa��o a grande dist�ncia, sobretudo dos astros.
Segundo parece, foi inventado na Holanda, por volta do ano 1608, pelo oculista Lippershey. Galileu aperfei�oou o modelo holand�s e em 1610 descobriu com o seu telesc�pio os sat�lites de J�piter, os an�is de Saturno, as montanhas da Lua e as manchas do Sol. No aperfei�oamento posterior e difus�o do instrumento, intervieram j� numerosos homens de ci�ncia, entre eles Kepler e os Roget, estes �ltimos em Espanha e contempor�neos de Galileu.
Classes. O telesc�pio refrator � constitu�do por uma lente objetiva positiva (convexa) e por uma ocular que, se for convexa, produz imagens invertidas e, no caso de ser c�ncava, estas s�o direitas (telesc�pio de Galileu). As objetivas constitu�das por uma lente simples t�m poder convergente diferente para as v�rias cores do espetro e as imagens resultantes aparecem rodeadas de halos coloridos. Se a objetiva for composta de duas lentes, uma convexa dum vidro leve (crownglass) e outra c�ncava dum vidro pesado (flint-glass), essas cores desaparecem e a objetiva torna-se acrom�tica, assim como o telesc�pio. O telesc�pio refletor utiliza como objetiva um espelho c�ncavo em vez dum sistema de lentes. N�o apresenta defeitos crom�ticos e a imagem que se forma em frente do espelho pode ser dirigida para um flanco (modelo de Newton) ou para tr�s, mediante um pequeno espelho hiperb�lico (modelo Cassegrain) para que a sua observa��o se fa�a atrav�s da ocular.
Telesc�pios fotogr�ficos. Na realidade, os telesc�pios cl�ssicos (tanto os refratores como os refletores) convertiam-se em �fotogr�ficos� aplicando uma c�mara fotogr�fica � ocular ou fazendo a substitui��o desta. Mas a partir de 1932 passaram a construir-se instrumentos que, embora impropriamente chamados telesc�pios fo-togr�ficos, na realidade s�o instrumentos diferentes, n�o s� pela sua estrutura, mas tamb�m pelo aperfei�oamento t�cnico que representam. A constru��o dum grande espelho parab�lico � dif�cil, dispendiosa e mais ou menos imperfeita. A dum espelho esf�rico � f�cil e exata, mas ent�o incorre-se na aberra��o de esfericidade. Em 1932, foi ultrapassada esta dificuldade (Schmidt) imaginando-se que o feixe luminoso, ao atravessar uma chapa de forma complexa, adquire uma aberra��o exatamente contr�ria � que � proveniente do espelho: assim, anulam-se as duas e obt�m-se uma imagem satisfat�ria com um espelho barato e de f�cil constru��o. Em 1941, Maksutov imaginou uma variante ainda mais simples. A c�mara de Schmidt, assim chamada porque esse telesc�pio s� se usa para fotografar, apresenta a vantagem de abranger um campo muito mais extenso do que o dos telesc�pios de espelho parab�lico, uma solu��o �til para muitas atividades: busca de cometas, aster�ides, novas, etc.
O telesc�pio eletr�nico � um dispositivo �tico eletr�nico que se aplica ao porta-oculares de qualquer telesc�pio existente. Baseia-se no uso dum multiplicador eletr�nico, no qual cada fot�o proveniente dum objeto celeste pouco luminoso gera um grande n�mero de eletr�es. Assim, os pontos da imagem formada s�o muit�ssimo mais luminosos do que com a �tica ordin�ria. Este dispositivo aumenta, por conseguinte, a pot�ncia dos instrumentos e reduz o tempo de exposi��o necess�rio para obter as fotografias.
Do grego telesk�pos, �que observa ao longe� + -io

Exemplo de uso da palavra Telesc�pio:

Telesc�pio significa literalmente "que observa ao longe".

Clique aqui para mais defini��es de Telesc�pio

Qual a diferença da luneta para o telescópio?

Qual é a função de uma luneta?

Qual a diferença entre luneta e microscópio?

O que podemos ver no céu com uma luneta?