Qual a importância das atividades e exercícios físicos quando se trata de grupos especiais?

O Dia Mundial da Atividade Física está no calendário para nos lembrar de uma verdade: movimento é vida! Nosso corpo não foi feito para ficar parado. Por isso o sedentarismo, tão comum nos dias de hoje, traz uma série de consequências. As dores e desconfortos são apenas a ponta de um iceberg que envolve também transtornos mentais e doenças mais sérias. O remédio para todos esses problemas é a prática de exercícios físicos.

Todo mundo tem uma atividade física preferida. Se você ainda não encontrou nenhuma, é porque ainda não experimentou todas as possibilidades. Então, nada de se conformar com o sofá. Teste inúmeras aulas e propostas até encontrar algo que ame realizar.

Mas mesmo para quem já pratica atividades físicas, será que o seu treino é completo? Ele envolve exercícios com objetivos diferentes, que desenvolvem capacidades importantes para o dia a dia e promovem a saúde de forma ampla? É sobre isso que vamos falar neste artigo. Não perca!

Qual é a diferença entre exercício físico e atividade física?

Antes de falarmos dos tipos de exercícios físicos, é importante estabelecer esta distinção. O exercício é uma atividade definida, realizada em um tempo determinado e com objetivos específicos. Você entenderá um pouco melhor no próximo tópico.

Já a atividade física é todo movimento que realizamos no dia a dia. Pode ser a limpeza da casa, andar entre a estação de metrô e o trabalho, subir as escadas do prédio em vez de utilizar o elevador, e assim por diante.

Os dois são importantes para a saúde. Mesmo quem pratica exercícios todos os dias indo a uma academia, por exemplo, deve incluir outras atividades físicas em sua rotina. O motivo é que, quando passamos muito tempo sentados, nossos riscos de desenvolver câncer e doenças cardiovasculares aumenta.

Por isso, mesmo que você frequente a academia diariamente, não passe o restante do dia sentado. A cada duas ou três horas, levante-se e programe alguns movimentos como corrida estática, polichinelos, burpees ou visite o outro andar do seu trabalho recorrendo às escadas.

Quais são os tipos de exercícios físicos?

Agora já podemos falar sobre os tipos de exercícios físicos. Você perceberá como cada um deles pode contribuir para que as atividades do dia a dia sejam realizadas com mais agilidade, menos cansaço e também para ajudá-lo a ter muito mais saúde. Confira!

1. Exercícios de resistência aeróbia

Esse grupo de exercícios também é conhecido como exercícios aeróbicos. Tratam-se daqueles movimentos rápidos e cansativos, que forçam o coração e os pulmões a realizarem um grande esforço. Dessa forma, eles fortalecem o músculo cardíaco, além de garantir outros benefícios, como a redução da gordura corporal e consequente emagrecimento.

Quem não pratica exercícios aeróbicos não deixa o coração resistente ao esforço. Assim, movimentos simples como subir alguns lances de escada são suficientes para gerar a sensação de fadiga.

Entre os exercícios aeróbicos, podemos destacar as caminhadas rápidas, corridas leves, natação, ciclismo, aulas como jump, step e assim por diante.

2. Exercícios de resistência muscular localizada

Talvez os exercícios de resistência muscular localizada sejam os menos conhecidos. Trata-se da capacidade de fazer um esforço repetitivo de intensidade média baixa sem se cansar. No dia a dia, nós usamos muito essa capacidade. 

A pessoa que vai limpar um vidro, por exemplo, costuma manter o braço levantado e fazer movimentos circulares. Ou seja, é um movimento repetitivo e de intensidade média baixa. Do mesmo jeito, nós poderíamos citar uma série de atividades da nossa rotina que exigem essa resistência.

Para desenvolver a resistência muscular localizada, é preciso trabalhar cada parte dos grupos musculares. Para isso, existem exercícios que no passado eram chamados de ginástica. Eles são feitos sem uma carga pesada, de preferência usando o peso do próprio corpo, mas com um volume maior de treino.

Um bom exemplo de exercício de resistência muscular localizada é o abdominal, que desenvolve essa resistência na região da barriga. A orientação do educador físico é muito importante para trabalhar esses diferentes grupos musculares.

3. Exercícios de flexibilidade

Os exercícios de alongamento ensinam os músculos a se esticarem e depois voltarem ao formato inicial. Dessa forma, quando acontece qualquer situação no dia a dia que exige esse estiramento, o músculo está preparado para fazer esse movimento sem sofrer. Isso é flexibilidade.

Já se os músculos não são flexíveis, eles ficam mais encurtados e rígidos. Assim, se aparece uma situação comum como esticar o braço para pegar um objeto lá no alto ou estender a perna para pular uma poça de água, aqueles músculos rígidos, que não estão acostumados a se esticarem, ficam mais sujeitos a lesões. 

A falta de flexibilidade também prejudica a postura, causa dores, impede a pessoa de realizar movimentos mais amplos, e assim por diante.

4. Exercícios de força

Ao contrário do que muitas pessoas ainda pensam, os exercícios de força não são apenas para quem quer ficar com um corpo todo musculoso. Todos nós precisamos da força para realizar uma série de atividades.

O treino de força nada mais é que um estímulo para levar o músculo à sua capacidade máxima para peso ou carga. Além disso, ele traz outros benefícios, como a solução dos problemas relacionados a dores articulares.

Funciona assim: se o músculo é forte e você quer levantar o braço, por exemplo, os movimentos de contração são suficientes para produzir esse resultado.

Já se os músculos estão fracos, a articulação tem que fazer um esforço muito maior para produzir o resultado que a pessoa deseja, que é o movimento. É lógico que não existe uma causa única para as dores articulares, mas a falta de fortalecimento dos músculos é um dos fatores que contribui para esse problema.

Além disso, os músculos ajudam as pessoas a perderem peso. Se o corpo tem a massa muscular desenvolvida, esse tecido vai consumir mais energia ou a gordura acumulada. Por isso, até mesmo quando o indivíduo está em repouso, seu organismo consome calorias em um ritmo acentuado.

E ainda poderíamos citar outros benefícios, como o aumento da densidade dos ossos, melhora na tonificação ou firmeza dos músculos, redução no risco de diabetes, e assim por diante.

A principal forma de desenvolver a força é por meio do treino de musculação. Nesse caso, a pessoa utilizar o levantamento de peso para aumentar o volume das fibras musculares e, consequentemente, a capacidade desse tecido para suportar uma carga ou esforço.

Vale a pena lembrar que a musculação é benéfica em qualquer etapa da vida adulta. Ela é recomendada especialmente em uma faixa etária em que nem todas as pessoas realizam esse tipo de exercício — a terceira idade. Dessa forma, é possível preservar a massa muscular e evitar uma série de problemas causados pela perda de músculos e também favorecer a mobilidade.

Vale a pena destacar que é possível fortalecer os músculos com atividades que usam apenas o peso do corpo. Mas para isso, é importante conhecer bem os exercícios e buscar a orientação de um profissional.

5. Exercícios de velocidade 

Em primeiro lugar, é importante destacar que a velocidade não é necessária apenas para esportistas. Ela envolve a capacidade de reação ou contração do músculo, fazendo com que a pessoa consiga reagir a um estímulo prontamente. Isso pode ajudar, inclusive, em uma situação de perigo, como atravessar uma rua rapidamente e evitar um atropelamento. 

Uma boa forma de desenvolver a velocidade sem sair da sala de casa é com a corrida no lugar ou estátia. Para isso, a pessoa precisa aplicar o máximo de velocidade nesse movimento. 

Já se a pessoa gosta de praticar essa atividade na rua, ela pode correr na velocidade normal a maior parte do tempo. Porém, em determinados intervalos, ela deve acelerar forte por 10, 15 ou 20 metros, que é o que chamamos de tiros de corrida.

Para quem corre na esteira, a recomendação é dar um pique desses por 10, 15 ou 20 segundos e voltar ao ritmo normal do exercício, repetindo esse procedimento várias vezes.

A prática de exercícios físicos só promove benefícios. Eles ajudam a evitar a obesidade, depressão, síndromes metabólicas, combatem doenças crônicas e contribuem até mesmo para reduzir os riscos de câncer. Então, vamos sair do sofá e tirar do Brasil a posição de campeão mundial do sedentarismo?

E então, como está o seu treino? Ele envolve todos esses tipos de exercícios físicos? Lembre-se que, embora todos possam fazer atividades simples como caminhadas, é sempre muito importante buscar um educador físico para que ele oriente um trabalho mais completo, que atenda todas as suas necessidades.

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Qual a importância da atividade física para grupos especiais?

Ajudam no controle do peso. Reduzem o risco de pressão alta (hipertensão arterial). Mantêm ossos, articulações e músculos saudáveis. Promovem bem-estar físico e mental.

Qual a importância de um educador físico na prescrição de exercícios para grupos especiais?

A prescrição do exercício físico prescrito e orientado por estes profissionais podem trazer benefícios tanto na saúde física como a mental. Se torna notável a importância de educador físico a pratica do exercício físico e no que se diz respeito a melhora no condicionamento físico e na saúde.

O que é atividade física para grupos especiais?

São considerados grupos especiais os cardiopatas, hipertensos, idosos, obesos e portadores de lesões musculares e/ou articulares.

Quais são os benefícios do exercício físico resistido para grupos especiais?

Nesse sentido, o exercício resistido é eficiente para aumentar a força muscular, a densidade óssea e a flexibilidade de idosos, mesmo naqueles mais longevos ou portadores comorbidades, adaptando-os aos limites de amplitude que eventuais processos degenerativos possam determinar (JACOB FILHO, 2006).