Qual a importância de um profissional de educação física no controle e na prescrição de atividades para um paciente de diabetes?

Qual a importância de um profissional de educação física no controle e na prescrição de atividades para um paciente de diabetes?
Qual a importância de um profissional de educação física no controle e na prescrição de atividades para um paciente de diabetes?

A import�ncia da atividade f�sica para diab�ticos tipo II

La importancia de la actividad f�sica para diab�ticos tipo II

Qual a importância de um profissional de educação física no controle e na prescrição de atividades para um paciente de diabetes?

 

*Graduado em Educa��o F�sica

Especialista em Educa��o F�sica Escolar

P�s graduando em Educa��o F�sica Especial

**

Doutorando em Ci�ncia da Educa��o F�sica e Esporte, UCCFD

Professor de cursos de gradua��o

e p�s gradua��o em Educa��o F�sica

Alex Muller*

Ivan Carlos Bagnara**

(Brasil)

 

Resumo

          Diabetes Mellitus (DM) � uma patologia extremamente prevalente na popula��o. A atividade f�sica orientada � parte essencial do tratamento dessa doen�a e traz in�meros benef�cios ao individuo praticante da atividade. Contudo, deve ser realizada com o apoio de um profissional de Educa��o F�sica qualificado na �rea, com conhecimento da doen�a, seus efeitos e conseq��ncias sobre o organismo. Isso se torna necess�rio para que seja poss�vel prescrever de forma eficaz exerc�cios f�sicos e atividades. As avalia��es f�sica e m�dica s�o essenciais para direcionar o inicio do treinamento em indiv�duos com a DM. Praticando exerc�cios f�sicos com boas orienta��es o indiv�duo com a diabete ser� o principal beneficiado, principalmente com a melhora na qualidade de vida proporcionado entre outros fatores pelo controle da glicose no sangue.

          Unitermos:

Educa��o F�sica. Diabetes. Atividade f�sica.  
Qual a importância de um profissional de educação física no controle e na prescrição de atividades para um paciente de diabetes?
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, A�o 15, N� 153, Febrero de 2011. http://www.efdeportes.com/

Qual a importância de um profissional de educação física no controle e na prescrição de atividades para um paciente de diabetes?

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Introdu��o

    Diabetes � uma doen�a metab�lica que tem por principal caracteristica o aumento anormal do a��car (glicose) no sangue. A glicose nada mais � do que umas das principais fontes de energia do organismo, mas quando em excesso, pode trazer complica��es e doen�as � sa�de humana.

    A doen�a causada pelo excesso de glicose no sangue � conhecida como Diabete Mellitus (DM). Uma doen�a cr�nica que est� afetando a popula��o de forma cada vez mais crescente, tornando-se um s�rio problema de Sa�de P�blica em todo o mundo, que se n�o tratada e controlada de forma eficaz pode acarretar em s�rias doen�as como infarto do cora��o, problemas renais, dificuldade na cicatriza��o de ferimentos dentre outras.

    No Brasil, o Diabetes Mellitus est� sendo reconhecido atualmente como um importante problema de sa�de p�blica. Nos pa�ses desenvolvidos e tamb�m em alguns dos que est�o em desenvolvimento, o DM tem ocupado um percentual de 30 a 40% das causas de morbidade entre indiv�duos adultos. Realmente � um dado preocupante e que requer a interven��o do sistema de sa�de do pa�s.

    Segundo dados da Organiza��o Mundial de Sa�de, a popula��o de doentes diab�ticos no mundo vai aumentar cada mais. At� 2025 a estimativa � que aumente em mais de 50%, passando para o assusador n�mero de 380 milh�es de pessoas a sofrerem com os problemas desta doen�a cr�nica.

    Existem dois tipos de Diabetes Mellitus: tipo I e tipo II. A que mais afeta a popula��o no mundo todo e alvo deste trabalho � o DM do tipo II, que al�m de todos os problemas provocados pela pr�pria doen�a em si, normalmente � acompanhada pelo agravante da obesidade.

Fisiopatologia do diabetes

    Os sintomas que podem caracterizar o DM tipo II podem ser espec�ficos, como poli�ria (urinar muito), polidipsia (beber muita �gua), polifagia (comer muito), hiperglicemia, glicos�ria (glicose na urina), infec��es cut�neas e genitais redicivantes, impot�ncia sexual, altera��es visuais, renais ou neurol�gicas. Ainda, os sintomas podem ser inespec�ficos, como sonol�ncia, cansa�o f�sico e mental, dores generalizadas, des�nimo, perda de peso, c�ibras e sensa��es de adormecimento nas extremidades.

    Segundo GARCIA (1989) o cuidado com o corpo, muitas vezes � dado somente quando h� sintomas que dificultam a execu��o das tarefas di�rias. Analisando a afirma��o anterior ent�o pode-se entender que o �ndice de indiv�duos com diabetes � elevado pois a doen�a � silenciosa e como n�o apresenta sintomas em sua fase inicial evita muitas vezes o tratamento precoce e procedimentos preventivos diminuindo seu efeito negativo no organismo.

    A Insulina � utilizada como um meio de controlar a glicose no ser humano. A mesma � um horm�nio produzido pelas C�lulas Beta do P�ncreas e sua fun��o � facilitar e permitir o transporte de glicose do sangue para as c�lulas a fim de gerarem energia.

    O DM tipo II tamb�m chamado n�o-insulino-dependente, caracteriza-se por aparecer no inicio da maturidade, est� associado a uma resist�ncia �s a��es da insulina, a secre��o de insulina anormal e a n�veis de insulina plasm�tica anormais e elevados. Os pacientes do diabetes tipo II s�o portadores de dois defeitos fisiol�gicos: secre��o anormal de insulina e resist�ncia � a��o do horm�nio nos tecidos.

    O diabetes tipo II � definido como o tipo de diabetes habitualmente n�o cet�tico, que responde ao regime alimentar e ao exerc�cio f�sico, sendo desnecess�ria normalmente a administra��o de insulina, pois a mesma � produzida pelo organismo, por�m sua a��o � diminu�da por algum motivo.

    As principais causas do diabetes tipo II s�o:

  • Hereditariedade;

  • Obesidade;

  • Efeitos da dieta;

  • Sedentarismo;

  • Stress;

  • Idade avan�ada;

  • Utiliza��o de f�rmacos.

    Uma de suas peculiaridades � a cont�nua produ��o de insulina pelo p�ncreas. O problema est� na incapacidade de absor��o das c�lulas musculares e adiposas. Por muitas raz�es, suas c�lulas n�o conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sang��nea. Esta � uma anomalia chamada de "resist�ncia insul�nica".

    O DM tipo II � cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo I e pode responder ao tratamento com dieta e exerc�cio f�sico. Outras vezes vai necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combina��o destes com a insulina.

    Alguns fatores s�o mais vis�veis nas pessoas que possuem DM, como o caso de sentir fome em excesso. Isso ocorre devido � tentativa de fornecer ao corpo mais energia para que este n�o acabe por vez as reservas da mesma. A sede tamb�m ocorre nesse caso, justamente para repor as quantidades de �gua eliminada.

    O Diabete Mellitus tipo II pode ocorrer em crian�as e adolescentes, mas geralmente aparece a partir dos 30 anos de idade e se torna cada vez mais comum no decorrer da idade avan�ada.

Tratamento do diabetes

    Segundo as modernas tend�ncias, o tratamento se fundamenta em cinco aspectos essenciais que devem ser especificamente individualizados (DULLIUS, 2003):

  1. Alimenta��o saud�vel e equilibrada com baixo consumo de carboidratos de alto �ndice glic�mico;

  2. Atividade f�sica e terap�utica orientada e prescrita a partir de avalia��o f�sica para detectar as necessidades, capacidades e interesses desse diab�tico;

  3. Autocuidados, incluindo especialmente automonitoriza��o da glicemia, a fim de acompanhar poss�veis altera��es nas condi��es de sa�de;

  4. Medica��o quando necess�ria;

  5. Educa��o em sa�de do diab�tico, para que seja poss�vel administrar o tratamento com conhecimento e adequa��o, desenvolvendo-se a capacidade de observa��o e automanejo.

Prescri��o de exerc�cios f�sicos para diab�ticos

    A pr�tica de exerc�cios f�sicos proporciona in�meros benef�cios para qualquer ser humano, visando qualidade de vida e bem estar da popula��o em geral. Particularmente no DM tipo II, os exerc�cios possuem qualidades marcantes tanto na preven��o quanto no tratamento (CANCELLI�RI, 1999).

    Os efeitos diretos e indiretos da atividade f�sica ocorrem porque o exerc�cio normaliza a glicose sangu�nea, diminuindo a resist�ncia de insulina e melhorando a sensibilidade a ela.

    A atividade f�sica � sempre um assunto bastante questionado quando se trata de pessoas com DM, por ser uma doen�a delicada e se n�o bem tratada pode ocasionar diversos outros problemas a sa�de do individuo.

    A falta ou o excesso de exerc�cios podem ser prejudiciais ao organismo do individuo, principalmente em se tratando de pessoas com problemas metab�licos, como a DM. Devido a isso, aconselha-se que qualquer tipo de atividade f�sica, esporte ou exerc�cio f�sico sempre seja orientado e prescrito por um profissional de Educa��o F�sica com conhecimento a respeito da doen�a.

    Segundo DINIZ (2001) que, t�o importante quanto � conscientiza��o do pr�prio diab�tico � "a conscientiza��o dos profissionais da �rea de sa�de acerca da realidade do diabetes como um problema de sa�de individual e coletiva. Da� a necessidade da educa��o para o autocuidado. [...]�.

    Antes de iniciar um programa de exerc�cios f�sicos, indiv�duos diab�ticos, devem passar por uma avalia��o m�dica detalhada com m�todos diagn�sticos adequados. A seguir, uma avalia��o f�sica completa para informar as reais condi��es de f�sicas do indiv�duo.

    O programa de exerc�cios f�sicos para diab�ticos � extremamente complexo, e necessita ser complementado e interpretado por uma s�rie de exames cl�nicos e laboratoriais, que ajudam a equipe do programa (m�dico, nutricionista e professor de educa��o f�sica) a concretizar e adaptar as exig�ncias espec�ficas de cada diab�tico as suas reais condi��es de sa�de (NUNES, 1997).

    O individuo diab�tico tipo II deve se exercitar de 5 a 7 dias por semana, com a dura��o entre 30 e 40 minutos e a intensidade variando entre 60 � 70% da freq��ncia card�aca m�xima ou 50 � 60% do VO2 m�ximo. A atividade predominante deve ser a aer�bia. Entretanto atividades neuromusculares como for�a e flexibilidade tendem a ajudar nos resultados positivos no controle da doen�a.

    A pr�tica de exerc�cios f�sicos somente poder� ser realizada quando os n�veis de glicose no sangue do aluno estiverem dentro dos padr�es normais, evitando uma hipoglicemia, que no portador de diab�tico tem conseq��ncias mais s�rias que em pessoas sem a doen�a.

    O profissional que estiver trabalhando com essa popula��o deve sempre levar controlado o n�vel de a��car no sangue, e principalmente tomar cuidado com a hipoglicemia que pode ocorrer antes, durante, logo ap�s atividade ou ate mesmo nas 24 horas seguintes ao t�rmino da atividade f�sica, pois o n�vel de glicose continuar� a cair.

    Outras atividades como caminhadas, corridas, esportes e jogos recreativos tamb�m s�o ben�ficos ao portador dessa doen�a. O importante � a conscientiza��o desses indiv�duos em rela��o � melhora e controle da doen�a, bem como na qualidade de vida atrav�s das atividades f�sicas oferecidas e dirigidas especificamente para este grupo e pro profissionais qualificados.

Benef�cios dos exerc�cios f�sicos para DM tipo II

    A seguir, ser�o apontados diversos benef�cios proporcionados pela pr�tica regular, sistem�tica, direcionada e orientada de exerc�cios f�sicos para indiv�duos com DM tipo II. Tais benef�cios s�o apontados por diversos autores e pesquisadores e possuem de certa forma grande aceita��o na literatura pertinente.
  • Aumento da a��o da insulina;

  • Reduzem a quantidade di�ria de insulina ex�gena;

  • Aumento da capta��o e queima de glicose pelo m�sculo;

  • Capta��o de glicose em per�odos p�s-exerc�cio;

  • Aumentam a a��o da insulina de hipoglicemiantes orais;

  • Aumento da sensibilidade celular � insulina, inclusive tecidos e c�lulas perif�ricas;

  • Incremento das fun��es c�rdio-respirat�rias;

  • Aumentam a circula��o perif�rica e diminuem o risco de aterosclerose;

  • Diminui��o da gordura corporal;

  • Diminui��o da incid�ncia de doen�as cardiovasculares;

  • Diminui��o da incid�ncia de doen�as m�sculo-esquel�ticas;

  • Redu��o dos fatores de risco de doen�as coronarianas;

  • Auxiliam na redu��o da press�o arterial;

  • Diminuem a concentra��o de colesterol e triglicer�deos no sangue, principalmente logo ap�s as refei��es;

  • Reduz a perda de massa �ssea;

  • Decr�scimo da ansiedade e da depress�o;

  • Melhoram a sensa��o de bem estar e a disposi��o geral. Podemos afirmar com seguran�a que o grande benef�cio dos exerc�cios f�sicos para indiv�duos com DM tipo II est� relacionado com a sensibilidade � insulina.

Considera��es finais

    De certa forma j� se tornou algo corriqueiro assistir a televis�o, ler jornais, revistas e outros informes e se deparar com textos apontando a import�ncia da pr�tica regular e sistem�tica de exerc�cios f�sicos. Mas, para indiv�duos portadores de DM tipo II, muitas vezes esta pr�tica regular, sistem�tica, orientada, direcionada e individualizada pode significar alguns anos a mais de vida e uma vida com qualidade, alegria e sem limita��es consider�veis.

    Como descrito anteriormente o DM � devastador e � uma doen�a com morbidade impressionante, pois al�m de danificar o sistema cardiocirculat�rio, pode conduzir para amputa��es em casos de ferimentos n�o curados e tamb�m � cegueira. Situa��es preocupantes e que necessariamente diminuem consideravelmente a qualidade de vida de pessoas diab�ticas, quando n�o conduzem � morte.

    Pesquisas apontam resultados animadores para o tratamento de diversas patologias atrav�s da utiliza��o do exerc�cio f�sico, e com o DM n�o poderia ser diferente. Por�m, o exerc�cio f�sico deve ser algo individualizado e respons�vel, pois caso contr�rio ao inv�s de produzir benef�cio poder� acelerar o processo devastador provocado pelo DM.

Refer�ncias

  • BRITO, C.J.; VOLP, A. C. T. Nutri��o, atividade f�sica e diabetes. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Volume 119, abril de 2008. http://www.efdeportes.com/efd119/nutricao-atividades-fisica-y-diabetes.htm

  • CANCELLI�RI, C. Diabetes e Atividade F�sica. S�o Paulo, SP: Fontoura, 87P, 1999

  • DINIZ, M. I. C. Educa��o para o Autocuidado do Paciente Diab�tico. Cl�nica M�dica: Diabetes Mellitus, vol. 1, N� 3. Rio de Janeiro: MEDSI. P. 395-404, 2001.

  • DULLIUS, J. Educa��o em Diabetes atrav�s de Programa Orientado de Atividades F�sicas (PROAFIDI). Diabetes Cl�nica: Maio-junho. 2003.

  • GARCIA, R. W. D. Representa��es da obesidade nas classes sociais: Alimentos Nutritivos. 1989;

  • NUNES, V. G. S. Prescri��o de Exerc�cios F�sicos para Pessoas com Diabetes Mellitus. Revista Brasileira de Atividade F�sica e Sa�de. v.2, n.4, p. 76 � 86, 1997.

  • PERTENCE, L. C. et al. Exerc�cio F�sico no controle do Diabetes Mellitus. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Volume 138, novembro de 2009. http://www.efdeportes.com/efd138/exercicio-fisico-no-controle-do-diabetes-mellitus.htm

  • POLLOCK, M. L; WILMORE, J. H. Exerc�cios na sa�de e na doen�a: avalia��o e prescri��o para preven��o e reabilita��o. 2� Ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1993.

  • RODRIGUES, B. M. et al. Exerc�cios f�sicos para diab�ticos: uma revis�o de literatura. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Volume 141, fevereiro de 2010. http://www.efdeportes.com/efd141/exercicios-fisicos-para-diabeticos.htm

  • SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES (SBD). Diagn�stico e classifica��o do diabetes mellitus. Dispon�vel em http://diabetes.org.br.

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EFDeportes.com, Revista Digital � A�o 15 � N� 153 | Buenos Aires,Febrero de 2011
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Qual a importância da atividade física no controle da diabetes?

A atividade física tem um papel importante no tratamento e controle do Diabetes. A prática faz com que se consuma a insulina no sangue, independente de glicose, auxiliando assim no controle glicêmico, diminuindo a circunferência abdominal e proporcionando melhora da composição corporal e no perfil lipídico.

Qual a importância do professor de Educação Física na prescrição e orientação dos exercícios físicos?

As lesões são o maior risco para quem se exercita sem a supervisão de um profissional. E isso acontece porque quem pratica atividade física sem orientação acaba fazendo exercícios de maneira inapropriada. Há também casos de pessoas que optam por atividades que estão além dos seus limites físicos.

Qual a importância do profissional de educação física no acompanhamento e orientação de exercícios físicos para diabéticos?

Os exercícios físicos promoverão as adaptações do organismo e com isso a melhoria da qualidade de vida do diabético com redução dos níveis hiperglicêmicos com consequente diminuição da viscosidade sanguínea e redução da hipertensão arterial, sendo aconselhados para os diabetes do tipo 1 e do tipo 2.

Qual a importância do profissional de educação física na prática de atividades físicas?

O profissional de educação física promove a saúde das pessoas por meio da prática de atividades físicas, mas suas funções vão além disso. Esse profissional também é responsável por coordenar, planejar e supervisionar programas esportivos e recreativos que visam ao desenvolvimento social dos indivíduos.